Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: MIC
Ano de Frequência: 1º
1
Folha de Feedbacks
Categorias Indicadores Padrões Classificação
Pontuação nota do subtotal
máxima tutor
E As Capa 0
strutura pectos .5
organizaci Índice 0
onais .5
Introdução 0
.5
Discussão 0
.5
Conclusão 0
.5
Bibliografia 0
.5
C Int Contextualização 1
onteúdo rodução .0
Descrição dos 1
objectivos .0
Metodologia adequada 2
ao objecto do trabalho .0
An Articulação e domínio 2
álise e do discurso académico .0
discussão
Revisão bibliográfica 2
nacional e internacionais .0
relevantes na área de estudo
2
Recomendações de Melhoria:
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
__________________
3
Índice
1.Introdução ............................................................................................................... 3
1.1. Objectivos……………………...……………...………………………………..3
1.1.1. Geral………………………………………………………………………….3
1.1.2. Específicos……………………………...……..……………………………..3
1.2. Metodologia……………………………………………….…………………..3
2.Conceito………………………………………………………………………….5
3.Conclusão ............................................................................................................. 15
4.Referencias Bibliográficas……………………………………………………..16
4
1. Introdução
Factores históricos e culturais têm uma influência muito relevante no que diz
respeito à
maneira como as instituições públicas lidam com os direitos humanos dos seus cidadãos.
Novas políticas de governação, novos quadros no aparelho do estado, novas legislações.
Tudo isso e muito mais tem contribuindo para as diferentes alterações na constituição dos
direitos humanos do moçambicanos. Pretende-se aqui fazer um levantamento aprofundado
sobre a evolução dos direitos humanos em Moçambique, desde a sua primeira criação em
1975 até os dias actuais. Para tal, falaremos sobre os aspectos inerentes a sua alteração
apresentados dados a favor e contra algumas mudanças feitas no seio dos direitos dos
cidadãos moçambicanos. Um dos objectivos principais deste trabalho não é apenas
apresentar as mudanças feitas nas diferentes versões da constituição dos direitos humanos,
mas também mostrar até que ponto tais alterações são benéficas na vida de todo o cidadão
moçambicano.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Discutir sobre os direitos Humanos
1.1.2. Específicos
Conceitualizar os direitos humanos;
Falar sobre a evolução dos direitos humanos;
Falar sobre os direitos humanos em Moçambique;
1.2. Metodologia
3
2. Evolução dos Direitos Humanos
4
seu artigo 17 n.º2, preconizar que ”a República de Moçambique aceita, observa e aplica os
princípios da Carta da Organização das Nações Unidas e da Carta da União Africana” e
que os tratados e os acordos internacionais, uma vez aprovados, rectificados e publicados,
oficialmente, vigoram na ordem jurídica moçambicana, ostentando o mesmo valor que
possuem os actos normativos infraconstitucionais (leis ordinárias) emanados da
Assembleia da República e do Governo (vida art.º 18 da CRM).
2.1. Conceito
5
2.2. Direitos Humanos em Moçambique desde 1975 à 2004
O fato de o Estado, nas suas diferentes ramificações, constituir uma das entidades
que mais viola os direitos humanos encontra, como seu pano de fundo, por um lado uma
história secular baseada na violência por parte do colonizador diante das populações
inermes, juntamente com a violência de uma guerra civil brutal de 16 anos que fez mais de
um milhão de mortos, associada a práticas legais de total desrespeito dos direitos humanos
por parte do Estado
6
e expansão da consagração e protecção dos Direitos Humanos dos moçambicanos, no
plano nacional.
Foi a partir deste novo texto constitucional que os direitos e garantias fundamentais
vincaram raízes no sistema jurídico moçambicano, com a consequente ratificação da maior
parte dos instrumentos internacionais e regionais na área dos Direitos Humanos.
7
Desde o Art.º 1, diz-se que Moçambique é um “Estado soberano, independente e
democrático”, preferindo esta última palavra ao adjectivo “socialista”. O modelo
ideológico e institucional escolhido é a democracia “popular”, que está nas mãos da
Frelimo, o partido dos camponeses aliados com a classe operária. O Estado tem deveres de
planificação económica, sem por isso deter o monopólio da propriedade privada, salvo os
grandes recursos naturais como, terra e água.
Com efeito, a propriedade privada é reconhecida formalmente (art.º 12), embora esteja
subordinada, em termos de interesses, à propriedade estatal (art.º 13), e o próprio capital
estrangeiro tem direito de se instalar em Moçambique, levando a cabo investimentos
favoráveis aos interesses do povo (art.º 14).
Entre os direitos civis, portanto, além da propriedade privada (art.º 12), é garantida
a liberdade de culto religioso (art.º 19): Moçambique declara-se Estado laico, com uma
nítida separação com as instituições religiosas, permitindo a todos de praticar o seu credo,
ou de não praticar nenhum credo (art.º 33).
8
No final de 1978, quando a Constituição de Moçambique foi completada, o
posicionamento ideológico e normativo do País continuava bastante ambíguo. Por um lado,
a palavra “socialismo” é finalmente introduzida, quase a piscar o olho ao grande aliado
soviético e cubano, mas o gozo das liberdades fundamentais individuais mantinha-se,
designando as Assembleias do Povo como órgãos centrais pela difusão dos princípios do
novo Estado.
As violações dos direitos humanos que o regime perpetrou alegando como motivo
principal a guerra civil e a sabotagem económica, foram levadas a cabo apesar do ditado
constitucional, mediante a aprovação de leis e programas (como os citados acima)
especialmente destinados à repressão da dissidência interna, mas que depois se alastraram,
duma forma bastante arbitrária, a uma larga fatia de cidadãos, principalmente os mais
vulneráveis, tais como desempregados, mulheres e jovens. Segundo o ponto de vista de
uma afamada historiadora, “grandes abusos e arbitrariedades, como o acantonamento
compulsivo da população em aldeias em tempo de guerra, os «campos de reeducação» e
outras formas de deslocação forçada de populações” denunciam violações graves e
contínuas dos direitos humanos no Moçambique socialista, que o regime multipartidário e
democrático dos anos Noventa procurará rapidamente esquecer e fazer esquecer aos novos
aliados e parceiros internacionais, assim como às populações locais (Dinerman, 2007,
p.104).
9
partido, é na composição da Assembleia Popular (art.º 37). Aqui, apenas membros da
Frelimo ou do Governo nacional ou provincial expressão também da Frelimo podem ser
eleitos, inclusive os “dez cidadãos idóneos” supostamente independentes, que devem ser
escolhidos pelo Comité Central da Frelimo” (art.º 37).
O quadro acima esboçado deixa claro que Moçambique adoptou, na sua primeira
Constituição, um sistema “misto”: de cunho socialista no que respeita às dimensões
políticas e económicas, mas reconhecendo e protegendo a propriedade privada e as demais
liberdades fundamentais do indivíduo.
Reformulação do papel da polícia não foi tão radical como o novo sistema de
valores e princípios adoptados impunha. Este importante corpo do Estado manteve, na
essência, as características do
passado, moldando-se no princípio de autoridade e de falta de diálogo para com os
cidadãos, continuando a actuar da mesma forma que no passado, ignorando os direitos
humanos ora
estabelecidos pelos novos princípios constitucionais de que todos os cidadãos eram
portadores.
10
Em todo o mundo, inclusive em estados democráticos, a polícia actua de frequente
mediante
comportamentos violentos. Em estados autoritários ou sema autoritários como
Moçambique (Freedom House, 2019), as forças policiais desempenham geralmente
funções próximas
ao do exército, acentuando o controlo das “perigosas” populações.
11
doutrina reconhece outros direitos decorrentes da interacção entre o direito de investigar e
tomar parte na gestão de assuntos públicos, que é o direito a ter acesso as informações,
arquivos estatais e instituições públicas.
O artigo 19, nº 1, prevê que todas as pessoas tem o direito de ser pronunciar sem
inércia. Ninguém pode ser forcado a pensar de maneira particular. A Carta Africana Dos
Direitos Humanos e dos povos no nº 2 do artigo 9 afirma que toda a pessoa tem direito de
exprimir e de difundir as suas opiniões no quadro das leis e dos regulamentos. Ninguém
deve sofrer preconceito, descriminação ou repressão por causa de suas opiniões. A
liberdade de opinião não pode ser restringida. Nas palavras do Comité de Direitos
Humanos: “é um direito ao qual a Convenção não admite nenhuma restrição”. Em outras
palavras, as pessoas podem pensar o que quiserem.
12
2.2.3. A Constituição de 2004
O Direito à vida;
O Direito à assistência na incapacidade e na velhice;
O Direito à educação;
O direito à protecção especial e aos cuidados do seu bem-estar da Criança;
O Direito à saúde;
O Direito ao trabalho, à retribuição e segurança no emprego;
O Direito de propriedade;
13
Mas isto ainda está só no papel, isto é, no texto da Constituição. Pois na prática,
assiste-se um verdadeiro campo de luta entre animais selvagens numa era bem primitiva,
muito longe de se pensar num Estado de Direito. Lamento com vergonha e mágoa informar
que hoje vive-se, no meu país o perverso do que está previsto na Constituição. Aqui reina o
ditado popular “cada um por si, Deus para todos”. Não se pode esperar do Estado para
nada, logo, nem se pode pensar num tribunal que possa acudir a violação de algum direito
fundamenta.
14
3. Conclusão
15
4. Referencias Bibliográficas
Galtung, J. Direitos Humanos, Uma Nova Perspectiva. Lisboa: Instituto Piajet, 1994
Referencias Legislativas
16