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5.1 Transporte Nas Plantas
5.1 Transporte Nas Plantas
― A colonização do meio terreste pelas plantas permitiu captar mais energia luminosa, mas colocou problemas no
acesso à água.
― As plantas mais primitivas como os musgos apresentam junto ao substrato, tecidos sem cloroplastos que são
capazes de fixar e absorver a água.
― Estas plantas designam-se avasculares por não possuírem tecidos especializados no transporte de substâncias.
― Na sequência do processo evolutivo surgiram plantas de maiores dimensões com tecidos especializados.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Seiva xilémica
Seiva Constituída por água (99%)
xilémica Seiva xilémica com sais minerais dissolvidos.
e Seiva floémica Circula no xilema.
seiva
floémica
Seiva floémica
Solução aquosa açucarada
com outras moléculas
orgânicas.
É translocada no floema.
Fibras
Células de
floema
Células de
xilema
Células
parenquimatosas
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Tecidos vasculares
A solução do solo
― A raiz tem de se apresentar hipertónica em relação ao meio tem menor
que a envolve. concentração de
iões.
― Os sais minerais, na sua maioria, entram na raiz por
transporte ativo, garantindo a manutenção do gradiente
osmótico.
Via apoplástica
Via simplástica
Via transmembranar
Membrana
Via apoplástica plasmática
Via apoplástica
Via simplástica
Plasmodesmos
Vasos de xilema
Fig. 9 – Vias de absorção de água e sais minerais na raiz, até ao cilindro central.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Transporte de seiva xilémica
― Para explicar o transporte existem dois modelos: modelo da pressão radicular e modelo da adesão-coesão-tensão.
― Na raiz, acumulam-se sais minerais no cilindro central, que cria um gradiente de concentração, que permite a
entrada de água nos vasos xilémicos.
― Como não há saída de água, esta vai entrando e subindo no xilema em direção ao caule.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Modelo da pressão radicular
― Existem 2 fenómenos que podem ser explicados pelo modelo da pressão radicular:
― Esta características permite que as moléculas de água estabeleçam ligações ou pontes de hidrogénio entre si,
gerando forças de coesão que agregam as moléculas de água, formando uma coluna de água contínua.
A B C
― Esta mesma propriedade permite que as moléculas de água se liguem com a celulose presente nos vasos
xilémicos num fenómeno denominado por adesão.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Modelo da adesão-coesão-tensão
― Este modelo pressupõe que o transporte de água a longas distâncias no xilema é impulsionado por gradientes de
tensão (pressão negativa) gerados pela transpiração foliar.
― Esta tensão é transmitida desde as folhas até à raízes através da coluna de água contínua existente no xilema.
― A saída de agua do mesófilo foliar torna-o hipertónico relativamente ao xilema, levando à saída de água do
xilema para o mesófilo.
❸ Como as células do
❶ Transpiração
mesófilo ficam com elevada
O vapor de água (pontos
pressão osmótica (e
azuis da figura) difunde-se a
potencial hídrico inferior)
partir dos espaços húmidos
devido à transpiração, a água
da folha para o ar
atmosférico mais seco, ❷ ❸
do mesófilo foliar vai ser
reposta por água do xilema,
através dos estomas.
por osmose. A tensão criada
faz ascender toda a coluna
❷ A transpiração obriga à hídrica no xilema, por causa
saída de água das células do das forças de coesão e
mesófilo. ❶ adesão das moléculas de
Fig. 13 – Transpiração foliar e a consequente tensão que retira água do xilema. água.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas
Modelo da adesão-coesão-tensão
― É necessário que essas substâncias sejam disponibilizadas a todos os tecidos, o que é possível através da
translocação da seiva elaborada através do floema.
― Este transporte é feito desde as fontes, órgãos fotossintéticos, até aos sumidouros, células em crescimento ou
órgãos de reserva.
― O mecanismo para explicar esta translocação foi proposto por Ernst Münch.
― Segundo este modelo o movimento da seiva elaborada resulta de um gradiente de pressão entre a fonte e o
sumidouro.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas Transporte da seiva floémica – modelo do fluxo de massa sob pressão
❶ Carga do floema
Os açúcares produzidos na fotossíntese
(sacarose) passam para o tubo crivoso,
por transporte ativo. O aumento da
pressão osmótica leva à passagem da
água do xilema para o floema.
❷ Fluxo de massa
Junto à fonte, aumenta a pressão de
turgescência, o que força a deslocação da
seiva para locais com menor pressão
osmótica.
❸ Descarga do floema
Ocorre a saída de sacarose para o
sumidouro (um fruto em formação, por
exemplo), por transporte ativo.
Fig. 15 – Transporte da seiva floémica, desde a fonte (folha) até ao sumidouro (neste caso, um fruto em ❹ Com a diminuição da pressão
desenvolvimento), segundo o modelo do fluxo de massa sob pressão. osmótica, a água regressa ao xilema.
Distribuição da matéria
Distribuição de matéria nas plantas Transporte da seiva floémica – modelo do fluxo de massa sob pressão
― Ainda assim existem alguns fenómenos que este modelo não consegue explicar tais como:
― A formação da pressão e energia necessária para que o fluxo ultrapasse os poros das placas
crivosas em plantas altas;
Distribuição da matéria