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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRO-

REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE DIREITO, NEGÓCIOS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE TRABALHO DE CURSO I

A DEMOCRACIA NO BRASIL
O VOTO E A FUNÇÃO SOCIAL

ORIENTANDA : NATHÁLYA CARDOSO TRINDADE


ORIENTADORA: Profª. Ms. Silvia Maria Gonçalves Santos de Lacerda
Santana Curvo

GOIÂNIA-GO
2022

NATHALYA CARDOSO TRINDADE


A DEMOCRACIA NO BRASIL
O VOTO E A FUNÇÃO SOCIAL

Projeto de Artigo apresentado à disciplina Trabalho de


Curso I, da Escola de Direito, Negócios e Comunicação
da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(PUCGOIÁS).
Orientadora: Profª. Mrs. Silvia Maria Gonçalves
Santos de Lacerda Santana Curvo

GOIÂNIA-GO
2022

SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA...............................................................................................03
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..............................................................................
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4 PROBLEMAS
5 HIPÓTESES
6 METODOLOGIA
7 CRONOGRAMA
8 ESTRUTURA PROVÁVEL
9 REFERÊNCIAS
1 JUSTIFICATIVA
Diante do cenário político atual do Brasil, o tema do presente trabalho, será
apresentado a seguir. A participação política da população sempre foi algo que era
discutido e questionado, um exemplo claro disso são as diretas já, de acordo com o
artigo 14 da Constituição Federal de 1988; “A soberania popular será exercida pelo
sufrágio universal pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, no termo
lei.”
Em ano de eleição, o debate sobre a importância do voto é sempre colocado
em pauta assim como a obrigatoriedade dele. A população sempre questiona o
dever de ir as urnas. Conforme pesquisa realizada (site), durante as eleições de
2018, os votos validos de um turno para outro apresentaram uma redução de
2.211.920 de eleitores, um percentual de 0,78% a menos, já no primeiro turno das
eleições de 2022, mais de 36,6 milhões de brasileiros deixaram de votar; a
abstenção chegou 20,9% do total de 156 milhões de eleitores aptos para exercer
seu direito de voto.
Infelizmente, para maioria da população o voto ainda é visto como uma
obrigatoriedade e por razão disso uma discussão sobre ele ser facultativo é levada
em pauta. As pessoas não conseguem ver o voto como uma forma de mudança
para um futuro próximo ou distante, elas levam como obrigação pois a educação do
país em relação a questões tão importantes como a política ainda é escassa. Ir até
as urnas para exercer seu poder é um direito que não deveria ser tratado como um
dever ruim e sim como um direito de um futuro melhor.
No Brasil, o voto obrigatório foi dado como regra juntamente com a
Constituição de 1824, sendo renovado juntamente com a Carta Magna promulgada
com a Constituição de 1988, sendo facultativo somente para os analfabetos, os
menores de 16 e 17 anos e maiores de 70 anos.
Apesar de ser uma conquista, o voto ainda é levado como um dever sem
importância. Viver no período eleitoral, é uma grande função para um eleitor, pois
durante cada eleição, a população é chamada para participar de novas escolhas.
Nossa democracia continua avançando, com processos eleitorais livres. Temos
O presente trabalho exibe um estudo sobre a história e importância do voto
na sociedade antiga e atual, direitos políticos, cidadanias e sufrágio, apresentando
argumentos que mostrem como o voto é a maior e melhor forma de mudança de
uma sociedade.
2 REFERENCIAL TEORICO

O referencial teórico desse trabalho, se dá ao resultado de diversas


pesquisas sobre o tema: A IMPORTANCIA DE VOTAR: EXERCENDO FUNÇÃO
SOCIAL. O código eleitoral diz que todo poder emana do povo e ele escolherá seus
futuros mandatários por eleição indireta nos casos previstos na Constituição Federal.
(artigo 2º do Código Eleitoral Brasileiro). Marcos Ramayana (Marcos Ramayana,
Resumo do Direito Eleitoral, 2010, p. 15, capítulo 3) afirma que a democracia pode
ser conceituada como governo em que o povo exerce, de fato e de direito, a
soberania popular, dignificando uma sociedade livre, em que o fator preponderante é
a influência popular no governo do Estado. Com base nisso, pode se concluir que a
escolha do futuro eleitoral do país só se deve a população que não acreditam ser
possível mudar a história do país e insistem na ideia de que a corrupção é inerente à
política brasileira.
Essa questão foi levantada por Barreiros Neto (ano, p.):
Buscando compreender o conteúdo da democracia, para
além do conhecido consagrado, em 1863, pelo
presidente Abraham Lincoln, em seu famoso discurso de
Gettysburg, segundo o qual a democracia seria “o
governo do povo, pelo povo, e para o povo”, o cientista
político Robert Dahl, (Sobre a Democracia, p. 49-50),
indica cinco critérios fundamentais, sua visão, para a
caracterização de um regime democrático: a participação
efetiva de todos os membros da comunidade, que devem
ter oportunidades iguais e efetivas para expressar suas
opiniões; a igualdade de voto, seguindo a logica de que
todas as pessoas devem ter o mesmo valor e
importância em um processo democrático; o
entendimento esclarecido, a partir do qual a consciência
cidadã deverá ser despertada;

o controle do programa de planejamento, segundo o qual


os membros da comunidade devem ter a oportunidade
de decidir as prioridades politicas e ter acesso, de forma
transparente, a informações a cerca do orçamento
público; e a inclusão de adultos, fundamentada na
concepção de sufrágio universal, de forma a evitar
exclusões despropositadas de pessoas no processo
político

Como foi mostrado o sentido da democracia está no fato de o cidadão


poder exercer a soberania popular, que se concretiza pelo sufrágio universal e pelo
voto secreto e direto na escolha de seus governantes, mas nem sempre foi assim.
Houve momentos em nossa história de grandes restrições ao direito de participação
popular no processo de escolha dos governantes: as mulheres não tinham direito de
votar; o voto era definido pela renda e, ainda, controlado por coronéis. Nesse modo,
os dias que são definidos para acontecer as eleições, é um dos momentos em toda
população se iguala, pois não há diferença entre cor, raça, sexo condição financeira,
classe social, pois todos devem exercer o mesmo direito e dever.
3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

O objetivo geral dessa monografia é o estudo da importância do voto e seu


impacto na sociedade atual e o exercício da mesma

3.2 ESPECÍFICOS

Como objetivos específicos, destacam-se os seguintes:


Discorrer a origem histórica do voto e o estudo da importância de exercer
função de sufrágio;
Analisar a respeito do voto obrigatório e seu valor para sociedade.
Levantar dados referente a participação da população nas eleições;
Analisar e pontuar função da Justiça Eleitoral quanto ao respectivo sufrágio
e o exercício da democracia;
Pesquisar as convenções partidárias e registro de candidaturas e condições
de elegibilidade e causas de inelegibilidade.
4 PROBLEMAS

Diante da relevância do tema e novidades trazidas da Constituição Federal de


1988 e do Código Eleitoral Brasileiro, a partir da democracia exercida por toda
sociedade desde as diretas já, é possível observar os seguintes problemas.

A) A ameaça a democracia nos tempos atuais; tanto por pessoas que não
acreditam no poder do voto tanto por pessoas ameaças a regimes
ditatoriais.
B) As vantagens e desvantagens do voto obrigatório e do facultativo, além de
o sufrágio ser um dever/poder.
5.HIPÓTESES

Conforme os problemas apresentados já indicados algumas respostas podem


ser consideradas:

A) A democracia sempre foi uma exceção quando se trata de um contexto


global, porém, nos últimos anos, essa forma de governo passou também a
ser ameaçada, mesmo em países considerados fortes. Para melhorar essa
ameaça devem se realizar projetos sociais com intuito de diminuir a violência
e a desigualdade social, além de criar formas para melhorar estudos e
pesquisas sobre fake News e fortalecer as redes para filtrar informações
falsas.

B) O voto é um poder-dever de todo cidadão e a maioria dos eleitores participa


desse projeto eleitoral. O exercício do voto é um fator de educação política do
eleitor, e por isso, o atual estágio da democracia brasileira não permite a
adoção do voto facultativo. a obrigatoriedade do voto não constitui ônus para
o País, e o constrangimento ao eleitor é mínimo, comparado aos benefícios
que oferece ao processo político-eleitoral.
6.METODOLOGIA

Em primeiro momento, quanto ao método a ser utilizado para o embasamento


do trabalho, este será o logico-dedutivo, através do estudo de doutrinas, normas e
jurisprudências. A pesquisa bibliográfica será o principal meio para que a atividade
possua um conteúdo considerável e se permita chegar ao resultado pretendido.
Para chegar ao seu possível resultado, este trabalho terá a pesquisa
bibliográfica como principal meio para que a atividade possua um conteúdo
considerável e se permita chegar ao resultado pretendido.
Serão realizados estudos através de publicações de materiais impressos como
doutrinas, revistas, artigos científicos, artigos de páginas jurídicas, sites e
jurisprudências de artigos e dos Tribunais Superiores, com o intuito de realizar
comparativos entre os meios e os mais relevantes doutrinadores acerca das
mudanças trazidas pelo novo entendimento adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral
e a Constituição Federal de 1988.
A pesquisa bibliográfica se dá em virtude de e imprescindibilidade de estudo
e leituras dos principais pensadores, operadores do direito e da vasta produção
literária produzida por estes. Nesta etapa do projeto o estudo será feito de algumas
obras levantadas sobre o presente tema que possibilitará obtenção de conceitos a
serem sustentados.
Assim, será constituído um estudo aprofundado ao discernimento
constitucional no sentido que todos tem o direito e dever contribuir com o
recolhimento de contribuições sociais, para consentimento do provento,
empenhando - se na busca do entendimento sobre a temática em pauta.
7. CRONOGRAMA

ATIVIDADES AGO OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
X
1 Leituras para escolha
do tema.
Levantamento da X X
literatura do tema
Pesquisa de Campo
2 Elaboração do
Projeto de trabalho X X
de Curso
3 Elaboração Final do
Projeto de Trabalho X X
de Curso – N1
4 Entrevistas X X X
Relatórios de
pesquisa
5 Leituras e X X X
fichamentos
6 Redação do esboço X X X
do trabalho
7 Esboço do trabalho - X X
1.ª Versão
8 Revisão do texto e X X
redação final
9 Entrega da 1ª. parte X X
trabalho – N2
1 Continuação das X X X
0 leituras
Escolha do Professor
da Banca
Examinadora
1 Redação das seções X X X X
1
1 Entrega da 1.ª X X X
2 versão do trabalho
1 Exame de X X
3 qualificação – N1

8.ESTRUTURA PROVÁVEL
CAPÍTULO I
ORIGEM HISTÓRICA
1.1 A HISTÓRIA DA DEMOCRACIA NO BRASIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS
1.1.1 0 Direito Eleitoral no Brasil
1.2 HISTORICO DO VOTO NO BRASIL E COMO O SUFRAGIO FOI
IMPLEMENTADO NO PAÍS

CAPÍTULO II
A IMPORTANCIA DO VOTO E SUA VISÃO SOCIAL
2.1 A IMPORTANCIA DO VOTO E A SUA FUNÇÃO SOCIAL NO PAÍS
2.2 VOTO FACULTATIVO E OBRIGATÓRIO, DIREITO OU DEVER

CAPITÚLO III
FUNÇÃO SOCIAL DO VOTO E SEU IMPACTO NA DEMOCRACIA ATUAL

3.1 A AMEAÇA DA DEMOCRACIA NA HISTÓRIA DO BRASIL


3.2 O INÍCIO DA DEMOCRACIA E SUA IMPORTANCIA

9 REFERÊNCIAS

NETO, Jaime Barreiros. Direito Eleitoral. 2ª ed. São Paulo – editora jusPODIVM,
2012.
RAMAYANA, Marcos; Resumo de Direito Eleitoral. 4ª ed. São Paulo – editora
Impetus, 2010.

..........
https://monografias.faculdadebaianadedireito.com.br/tcc/o-voto-como-importante-
instrumento-de-fortalecimento-da-democracia-e-a-discussao-em-torno-da-sua-
obrigatoriedade/

https://monografias.faculdadebaianadedireito.com.br/tcc/o-voto-como-importante-
instrumento-de-fortalecimento-da-democracia-e-a-discussao-em-torno-da-sua-
obrigatoriedade/

https://monografias.faculdadebaianadedireito.com.br/tcc/o-voto-como-importante-
instrumento-de-fortalecimento-da-democracia-e-a-discussao-em-torno-da-sua-
obrigatoriedade/

https://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/
artigos/revista-eletronica-ano-ii-no-5/voto-consciente-um-forte-instrumento-de-
mudanca-politica-e-social

https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2018/Outubro/eleicoes-2018-justica-
eleitoral-conclui-totalizacao-dos-votos-do-segundo-turno

https://www.camara.leg.br/noticias/122465-conheca-a-historia-do-voto-no-brasil/

NETO, Jaime Barreiros; Direito Eleitoral. 2ª ed. São Paulo – editora jusPODIVM,
2012.

RAMAYANA, Marcos; Resumo de Direito Eleitoral. 4ª ed. São Paulo – editora


Impetus, 2010.

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