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ANL I e II VIGILÂNCIA

PATRIMONIAL
César Vaz
ESPUMA
GASES ESPARGIDORES SEGURANÇA

NÃO LETAIS 1
NÃO LETAIS 1 GEL
PESSOAL
SPARK PRIVADA
ARMA ELÉTRICA
TASER
TRANSPORTE

NÃO LETAIS 2
ELASTÔMERO DE VALORES
MUNIÇÕES CAL.12
JATO DIRETO

NÃO LETAIS 2 MÁSCARA ANTIGASES


ESCOLTA
LACRIMOGÊNEAS ARMADA

GRANADAS FUMÍGENAS
SINALIZAÇÃO

César Vaz
1
César Vaz
UDF

NOMECLATURA

IMPO

César Vaz
2
LANÇADORES

ARMAS ARMA ELÉTRICA

LASER/SOM
César Vaz

GRANADAS
INSTRUMENTOS DE
MENOR POTENCIAL MUNIÇÕES NT, 40MM
OFENSIVO (IMPO)
CAL.12

TONFA
EQUIPAMENTOS MÁSCARA

ESCUDO

Qual o conceito de armas de menor potencial ofensivo?


Armas projetadas e/ou empregadas, especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar
3
temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade.
Nova Iguaçu/RJ Último degrau Choque e Elastômero
1.000.000,00
metros quadrados

29 anos de existência. Presente em 45 países.

Aproximadamente 130 produtos.

César Vaz
“Lembre-se que a resposta de ontem pode não ter nada a ver com o problema de hoje” SLIDE - 34
César Vaz
1-EXPERIMENTO DA PRISÃO
César
César VazVaz
DE STANFORD
LOCAL? REALIZADO NO VERÃO DE 1971 NO PORÃO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE
DE STANFORD, EM PALO ALTO, ONDE FOI FIELMENTE REPRODUZIDO O AMBIENTE DE UMA PRISÃO.
O QUE FOI? FOI UMA EXPERIÊNCIA PSICOLÓGICA DESTINADA A INVESTIGAR O COMPORTAMENTO
HUMANO EM UMA SOCIEDADE NA QUAL OS INDIVÍDUOS SÃO DEFINIDOS APENAS PELO GRUPO. EM
1971, O ESTUDO COORDENADO PELO PROFESSOR DE PSICOLOGIA PHIL ZIMBARDO TORTUROU 10
ALUNOS VOLUNTÁRIOS EM NOME DA CIÊNCIA..
QUAL O OBJETIVO? O EXPERIMENTO ENVOLVEU A ATRIBUIÇÃO, DOS VOLUNTÁRIOS QUE
CONCORDARAM EM PARTICIPAR, A PAPÉIS DE GUARDAS E PRISIONEIROS EM UMA PRISÃO SIMULADA.
O OBJETIVO DE ZIMBARDO ERA CONSTATAR “COMO INDIVÍDUOS SE ADAPTAM A SITUAÇÕES EM QUE
ESTÃO RELATIVAMENTE IMPOTENTES”.
E OS ESTUDANTES? 21 ESTUDANTES FORAM ESCOLHIDOS A PARTIR DE UMA LISTA DE 70 ALUNOS
VOLUNTÁRIOS, E CADA UM DELES DEVERIA PAGAR U$ 15 DÓLARES POR DIA PARA PARTICIPAR – ALGO
EQUIVALENTE A APROXIMADAMENTE U$ 84 HOJE (R$ 192). O GRUPO SELECIONADO FOI, ENTÃO,
DIVIDIDO ALEATORIAMENTE EM DOIS GRUPOS: 11 FARIAM O PAPEL DE GUARDAS E 10 DE
PRISIONEIROS.
QUAL O RESULTADO? OS RESULTADOS INESPERADOS FORAM TÃO DRAMÁTICOS QUE O
EXPERIMENTO TEVE QUE SER INTERROMPIDO ANTES DE SUA CONCLUSÃO. DUROU 5 DIAS.

QUAL A CONCLUSÃO? COMPORTAMENTO SOCIAL, EM PARTICULAR A TEORIA DA


DESINDIVIDUALIZAÇÃO, QUE ARGUMENTA QUE OS INDIVÍDUOS DE UM GRUPO COESO,
CONSTITUINDO UMA MULTIDÃO, TENDEM A PERDER A SUA IDENTIDADE PESSOAL,
CONSCIÊNCIA, SENSO DE RESPONSABILIDADE , ALIMENTANDO O SURGIMENTO DE
IMPULSOS ANTI-SOCIAIS.
2-TEORIA DAS JANELAS
César
César VazVaz
QUEBRADAS
O QUE FOI? CONSIDERE UM EDIFÍCIO COM ALGUMAS JANELAS QUEBRADAS. SE AS JANELAS NÃO
FOREM REPARADAS, A TENDÊNCIA É QUE VÂNDALOS QUEBREM MAIS JANELAS. APÓS ALGUM TEMPO,
PODERÃO ENTRAR NO EDIFÍCIO E, SE ELE ESTIVER DESOCUPADO, TORNA-SE UMA "OCUPAÇÃO" OU
ATÉ INCENDEIAM O EDIFÍCIO.
CONSIDERE UMA CALÇADA OU PASSEIO NO QUAL ALGUM LIXO ESTÁ ACUMULADO. AO LONGO DO
TEMPO, MAIS LIXO É ACUMULADO. NO FINAL DAS CONTAS, AS PESSOAS COMEÇAM A DEIXAR LÁ SEUS
SACOS DE LIXO.
QUAL O OBJETIVO? UMA ESTRATÉGIA DE ÊXITO PARA PREVENIR O VANDALISMO, DIZEM OS AUTORES
DO ESTUDO, É RESOLVER OS PROBLEMAS QUANDO ELES SÃO PEQUENOS. REPARAR AS JANELAS
QUEBRADAS EM POUCO TEMPO, DIZEM OS AUTORES, E VER-SE-Á QUE OS VÂNDALOS TERÃO MENOS
PROBABILIDADE DE ESTRAGAR MAIS. LIMPAR OS PASSEIOS E A TENDÊNCIA SERÁ DE O LIXO NÃO
ACUMULAR.
QUAL O RESULTADO? A TEORIA FAZ DUAS AFIRMAÇÕES PRINCIPAIS: QUE O CRIME DE PEQUENA
ESCALA OU COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL É DIMINUÍDO, E QUE O CRIME DE GRANDE ESCALA É,
COMO RESULTADO, PREVENIDO. A PRINCIPAL CRÍTICA DESTA TEORIA FOCA SOBRETUDO ESTA ÚLTIMA
AFIRMAÇÃO, QUE CONSIDERA NÃO PROVADA.

EXPERIMENTO PRINCIPAL? CARRO EM BAIRROS DISTINTOS. TOLERÂNCIA ZERO. RESSOCIALIZAÇÃO.

QUAL A CONCLUSÃO? A DESORDEM GERA DESORDEM, QUE UM COMPORTAMENTO


ANTI-SOCIAL PODE DAR ORIGEM A VÁRIOS DELITOS. POR ISSO, QUALQUER ATO
DESORDEIRO, POR MAIS QUE PAREÇA INSIGNIFICANTE, DEVE SER REPRIMIDO. DO
CONTRÁRIO, PODE SER DIFUSOR DE INÚMEROS OUTROS CRIMES MAIS GRAVES.
3-TEORIA DAS ATIVIDADES
César
César VazVaz
(Triangulo do Crime)
O QUE É A TORIA DAS ATIVIDADES ROTINEIRAS?

NO QUE CONSISTE O TRIANGULO DO CRIME? ADVEM DA TEORIA DAS ATIVIDADES ROTINEIRAS E


PRESSUPOE QUE PARA HAVER UM ATO CRIMINOSOS SÃO NECESSÁRIOS TRES ELEMENTOS:
INDIVIDUO MOTIVADO, A TÉCNICA E A OPORTUNIDADE.

QUAL A CONCLUSÃO? A TEORIA DO TRIANGULO DO CRIME EVIDENCIA QUE É


POSSÍVEL EVITAR UMA AÇÃO CRIMINOSA ATUANDO EM UM OU MAIS FATORES QUE
CONTRIBUEM PARA A EXISTÊNCIA DO CRIME. QUANDO A SEGURANÇA TEM QUE AGIR
PARA CONTER UMA AÇÃO CRIMINOSA, ELE JÁ FALHOU OU POR NÃO TER SIDO CAPAZ
DE EVITAR O SEU INÍCIO.
4-REGRA DE TUELLER
César
César VazVaz
Ou 21 PÉS- 6,4 METROS
É A DISTÂNCIA MÍNIMA PARA TER POSSIBILIDADES DE SE DEFENDER COM UMA ARMA DE FOGO,
DIANTE DE UMA AGRESSÃO COM ARMA BRANCA.

– UMA PESSOA DEMORA CERCA DE 1,5 SEGUNDOS


PARA COBRIR ESSA DISTÂNCIA E CHEGAR ATÉ NÓS;

– UM ATIRADOR TREINADO PODE SACAR UMA ARMA


DE FOGO E EFETUAR UM DISPARO, EM UM TEMPO DE
ENTRE 1 E 1,1 SEGUNDOS;

– O SEGUNDO TIRO LEVARIA 0,2 SEGUNDOS


ADICIONAIS E O TERCEIRO TIRO OUTROS 0,2
SEGUNDOS;

– O TEMPO DE REAÇÃO DE UM ATIRADOR, DESDE QUE


A COBRANÇA A AMEAÇA, ATÉ QUE TOMA A DECISÃO DE
CONTRA-ATACAR, VARIA ENTRE 0,16 E 0,5 SEGUNDOS.

– A ÚNICA FORMA DE INCAPACITAR INSTANTANEAMENTE A UM AGRESSOR, É CHOCAR


COM UM TIRO EM UM PONTO VITAL DA CABEÇA.

– SE NÃO TEMOS UM BOM TREINO OU TRAZEMOS O ARMA ESCONDIDA,


PROVAVELMENTE DEMORAR 0,2 SEGUNDOS ADICIONAIS EM EFETUAR O PRIMEIRO
TIRO.
5-CCEAL e PBUFAF
César Vaz CCEAL:
• É O CÓDIGO DE CONDUTA PARA ENCARREGADOS DA APLICAÇÃO DA LEI.
• ADOTADO ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO Nº34/169 DA ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU EM 17/12/1979.
• TEM A FUNÇÃO DE ORIENTAR À CONDUTA DOS AGENTES DE SEGURANÇA.
• NÃO TEM FORÇA DE TRATADO.
• É UM CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E SE BASEIA NO EXERCÍCIO DO POLICIAMENTO ÉTICO E LEGAL.
• CONSISTE EM OITO ARTIGOS, CADA UM ACOMPANHADO DE COMENTÁRIOS EXPLICATIVOS.

RESUMIDAMENTE OS ARTIGOS DIZEM QUE OS AGENTES DE SEGURANÇA DEVEM:


1°- Cumprir sempre o dever que a lei lhes impõe;
2º- Demonstrar respeito e proteção à dignidade humana, mantendo e defendendo os direitos humanos;
3º- Limitar o emprego da força;
4º- Tratar com informações confidenciais;
5º- Reiterar a proibição da tortura ou outro tratamento ou pena cruel, desumano ou degradante;
6º- Cuidar e proteger a saúde das pessoas privadas de sua liberdade;
7º- Proibir o cometimento de qualquer ato de corrupção. Também deve opor-se e combater rigorosamente esses
atos; e
8º- Respeito as leis e ao CCEAL e convoca a prevenir e se opor a quaisquer violações destes instrumentos.

UM SEGURANÇA QUE EXCEDE NO USO DA FORÇA OU QUE SEJA CORRUPTO,


PODE FAZER COM QUE TODOS OS SEGURANÇAS SEJAM VISTOS COMO
VIOLENTOS E CORRUPTOS, PORQUE O ATO INDIVIDUAL REFLETE COMO ATO
COLETIVO DA ORGANIZAÇÃO. LESÃO CORPORAL ART.129 CPB.
GRAU DE CONFIANÇA - IMPRENSA
CCEAL e PBUFAF
César Vaz PBUFAF:

• SÃO OS PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE O USO DA FORÇA E ARMA DE FOGO.


• SEGUNDO INSTRUMENTO MAIS IMPORTANTE.
• ADOTADO NO 8º CONGRESSO DA ONU EM HAVANA, CUBA, EM 27/08 A 07/09/1990.
• TRATA SOMENTE DA FORÇA POLICIAL COM RELAÇÃO AO USO DA FORÇA.
• NÃO TEM FORÇA DE TRATADO.

EM SUMA, O PRESENTE INSTRUMENTO DESTACA OS SEGUINTES PONTOS:


• O Estado deve dotar seus agentes com vários tipos de armas e munições para um correto uso da força;
• Para reduzir mortes ou ferimentos deve ser desenvolvidas armas incapacitantes não-letais para as ações;
• O uso da arma de fogo deve ser tido como uma medida extrema;
• O uso de arma de fogo exclusivamente para legítima defesa, para crime particularmente grave que envolva
séria ameaça a vida, para efetuar prisão de alguém que resista a autoridade ou para impedir a fuga de
alguém que represente risco a vida.
• Para usar a arma de fogo é necessária a identificação e o aviso prévio do uso da arma;
• O uso arbitrário ou abusivo da arma de fogo ou da força deve ser punido como crime de acordo a legislação;
• O uso indevido da força é responsabilidade do governo, superiores e do próprio agente de segurança.

ALÉM DESTE INSTRUMENTOS INTERNACIONAIS EXISTEM OS INSTRUMENTOS


NACIONAIS QUE CORROBORAM COM ESSES E DEVEM SER DE CONHECIMENTO
DE TODOS OS AGENTES DE SEGURANÇA.
6-INSTRUMENTOS NACIONAIS
César Vaz

• CÓDIGO PENAL – Art.23 CPB e art.42 CPMB


• CÓDIGO DE PROCESSO PENAL:
 ARTS. 240 a 250 - BUSCA DOMICILIAR E PESSOAL;
 ART.284 - O EMPREGO DA FORÇA (RESISTÊNCIA OU TENTATIVA DE FUGA);
 ART.293 - MANDADO DE BUSCA, CRITÉRIOS PARA INVASÃO DE DOMICÍLIO;
• CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR:
 ART.231 - CAPTURA EM DOMICÍLIO;
 ART.232 - CASO DE BUSCA (ART293 CPP);
 ART.234 - EMPREGO DE FORÇA (DESOBEDIÊNCIA + 284 do CPP);
• LEI 9.455/1997 – LEI DE TORTURA;
• LEI 13869/2019 – LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE;
• PORTARIA 4226/2010 – Procedimentos de uso da força – EAL.
• LEI 13060/2014 – Nacionaliza a Portaria 4226/2010.
• RESOLUÇÃO 06/2013 - Dispõe sobre a garantia de direitos humanos e
aplicação do princípio da não violência no contexto de manifestações e
eventos públicos, bem como na execução de mandados judiciais de
manutenção e reintegração de posse.
LEI Nº 13.060, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

César Vaz

Disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território nacional.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de
segurança pública em todo o território nacional.

Art. 2º Os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização dos instrumentos de menor
potencial ofensivo, desde que o seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica dos
policiais, e deverão obedecer aos seguintes princípios:

I - legalidade; II - necessidade; III - razoabilidade e proporcionalidade.

Parágrafo único. Não é legítimo o uso de arma de fogo:

I - contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que não represente risco imediato de morte ou de
lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros; e

II - contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato represente risco
de morte ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros.

Art. 3º Os cursos de formação e capacitação dos agentes de segurança pública


deverão incluir conteúdo programático que os habilite ao uso dos instrumentos
não letais.
LEI Nº 13.060, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

César Vaz

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles
projetados especificamente para, com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes,
conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas.

Art. 5º O poder público tem o dever de fornecer a todo agente de segurança pública instrumentos de
menor potencial ofensivo para o uso racional da força.

Art. 6º Sempre que do uso da força praticada pelos agentes de segurança pública decorrerem ferimentos
em pessoas, deverá ser assegurada a imediata prestação de assistência e socorro médico aos feridos,
bem como a comunicação do ocorrido à família ou à pessoa por eles indicada.

Art. 7º O Poder Executivo editará regulamento classificando e disciplinando a utilização dos


instrumentos não letais.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 22 de dezembro de 2014; 193º da Independência e 126º da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo

Claudinei do Nascimento
7-ALGEMAS Cesar Vaz
 O PORTE de algemas é plenamente possível, tendo em
vista que não há qualquer vedação legal quanto à
comercialização e porte de referido artefato.

 Art. Algema, palavra que vem do árabe al-djamia, que significa "a pulseira“;

 Art. 199. O emprego de algemas será disciplinado por decreto federal. LEP/1984

 Os artigos 284 e 292 do Código de Processo Penal

 Lei nº 11.689/08, reforma CPP- Artigos 474 e 478 – Algema no acusado no plenário.

 Art.178 - Quanto ao emprego de algemas em crianças e/ou adolescentes

 O STJ Informativo jurisprudencial nº9 e STF – Súmula Vinculante nº11



 As Leis da Segurança da Água e do Ar - Lei n°7.565/86 e a Lei nº9.537/97.

 LEI DE TORTURA e LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE - Posição para algemar

 ART. 234 CPPM - Proibido nos dos art. 242.

 Art.114, §1º da Lei nº 3233/2012 – Livro de Ocorrência.


A LEI DE ALGEMAS Cesar Vaz
DECRETO Nº 8.858, DE 26 DE SETEMBRO DE 2016
Regulamenta o disposto no art. 199 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de
Execução Penal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 199 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de
1984 - Lei de Execução Penal, DECRETA:

Art. 1º O emprego de algemas observará o disposto neste Decreto e terá como diretrizes:
I - o inciso III do caput do art. 1º e o inciso III do caput do art. 5º da Constituição, que dispõem sobre
a proteção e a promoção da dignidade da pessoa humana e sobre a proibição de submissão ao
tratamento desumano e degradante;
II - a Resolução no 2010/16, de 22 de julho de 2010, das Nações Unidas sobre o tratamento de
mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras (Regras de
Bangkok); e
III - o Pacto de San José da Costa Rica, que determina o tratamento humanitário dos presos e, em
especial, das mulheres em condição de vulnerabilidade.
Art. 2º É permitido o emprego de algemas apenas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros,
justificada a sua excepcionalidade por escrito.
Art. 3º É vedado emprego de algemas em mulheres presas em qualquer unidade do sistema
penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional
e a unidade hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de setembro de 2016; 195º da Independência e 128º da República.


MICHEL TEMER
8-NÍVEIS E TRIANGULO
César Vaz NÍVEIS DA FORÇA
NÍVEL 1 – PRESENÇA FÍSICA
NÍVEL 2 – VERBALIZAÇÃO • A aplicação progressiva da força
NÍVEL 3 – CONTROLE DE CONTATO (MÃOS LIVRES) compreende três elementos
NÍVEL 4 – CONTROLE FÍSICO (TÉC. DE SUBMISSÃO)
principais de ação:
NÍVEL 5 – TÁTICAS DEFENSIVAS NÃO-LETAIS
NÍVEL 6 – FORÇA LETAL (ARMA DE FOGO) INSTRUMENTOS, TÁTICAS e USO
DO TEMPO.
TRIANGULO DA FORÇA LETAL
O triangulo da força letal é um modelo de tomada de
decisão designado para desenvolver sua habilidade para
responder a encontro de forças, permanecendo dentro da
legalidade e de parâmetros aceitáveis.
O TRIANGULO TRATA DA CAPACIDADE DO SUSPEITO.

HABILIDADE – Arma ou Capacidade Física;


OPORTUNIDADE – Nível de habilidade (arma ou física);
RISCO – Vantagem de sua habilidade e oportunidade.
9-MODELO BÁSICO DO USO
César Vaz
PERCEPÇÃO RESPOSTA

Ameaça Mortal Ameaça a vida própria ou de 3ºs

Ameaça Danosa A lei chocou-se com a resistência ativa e hostil

Limiar de Ameaça Atitude física visando, por exemplo, fuga

Tática NÃO Obedece aos comandos de voz

profissional Obedece aos comandos de voz

O uso progressivo da força consiste na avaliação de três


situações diferentes: Percepção do agente em relação ao
suspeito, Alternativas do uso da força e Resposta do agente.
10-USO DA FORÇA:
QUESTÕES ANTECEDENTES
Quais as indagações um agente deve-se fazer antes
César Vaz de aplicar o uso da força?

1- O EMPREGO DA FORÇA É LEGAL?


2- A APLICAÇÃO DA FORÇA É NECESSÁRIA?
3- O NÍVEL DA FORÇA A SER UTILIZADA É PROPORCIONAL AO NÍVEL DE
RESISTÊNCIA OFERECIDA?
4- O USO DA FORÇA É CONVENIENTE?

PRINCÍPIOS ESSENCIAIS
1- LEGALIDADE 2- NECESSIDADE
3- PROPORCIONALIDADE 4- CONVENIÊNCIA
(Moderação) (Ética)

O NÃO ATENDIMENTO A QUALQUER DESSES PRINCÍPIOS


CARACTERIZA USO INDEVIDO DA FORÇA PELA POLÍCIA. NÃO
ESQUEÇA DISTO, POLICIAL!
11-USO DA ARMA DE FOGO
César Vaz DISPARO DE ADVERTÊNCIA
 A REGRA É NÃO DISPARAR;
 Nos disparos feitos para cima o projétil retorna ao solo com força suficiente
para provocar lesões ou morte.
 Nos disparos feitos contra o solo ou contra paredes ele pode ricochetear e
também provocar lesões ou morte;
 Esses disparos podem fazer com que outros Agentes de Segurança pensem,
de maneira equivocada, que estão sendo alvos de tiros de agressores;
 Os disparos efetuados pelos Agentes de Segurança podem provocar revide
por parte dos agressores;
• TIRO INTIMIDATIVO - Quando um segurança DISPARA sua arma como recurso operacional
simplesmente para intimidar ou advertir o infrator acaba causando na sociedade sensação de medo e
insegurança.
Portaria nº 4226, Princípio nº 6
(...) 6. Os chamados "disparos de advertência" não são
considerados prática aceitável, por não atenderem aos
princípios elencados na Diretriz n.º 2 e em razão da
imprevisibilidade de seus efeitos. (...)
USO DA ARMA DE FOGO
César Vaz
Os verbos USAR ou EMPREGAR arma de fogo devem ser entendidos como empunhar ou
apontar sua arma na direção da pessoa abordada, com efeito dissuasivo, sem contudo
dispará-la. Os verbos ATIRAR ou DISPARAR arma de fogo devem ser entendidos como
sinônimos e correspondem ao efetivo disparo feito pelo Agente de Segurança na direção da
pessoa abordada.
PARA USAR OU EMPREGAR (Sacar)
1º– EM SITUAÇÕES DE AMEAÇA IMINENTE DE MORTE OU FERIMENTO GRAVE;
2º– PARA IMPEDIR CRIME GRAVE QUE ENVOLVA SÉRIA AMEAÇA A VIDA;
3º– EFETUAR PRISÃO OU IMPEDIR A FUGA DE QUEM REPRESENTE RISCO;
Estes casos dizem respeito à utilização das armas de fogo, contudo, sem dispará-las com fins letais (sacar,
apontar disparos de proteção, fixação pelo fogo para evacuação). ATENÇÃO! ALGUNS DOCUMENTOS
PROIBEM: Tiro de advertência e Contra elemento em fuga.

PARA ATIRAR OU DISPARAR


1º– IDENTIFICAR-SE COMO SEGURANÇA;
2º - AVISAR CLARA E PREVIAMENTE A INTENÇÃO DE USO COM TEMPO PARA QUE AJA
DESISTÊNCIA:
 A não ser que tal procedimento represente risco indevido (risco de dano grave ou morte).
 Seja totalmente inadequado ou inútil, dadas as circunstâncias da ocorrência.
3º - TIPO DE MUNIÇÃO E ALCANCE DO ARMAMENTO;
César Vaz

SLIDE - 22
César Vaz
12-RESUMO
3-RESPOSTA
PRINCÍPIOS ESSENCIAIS 2-ALTERNATIVAS
1- LEGALIDADE 2- NECESSIDADE MODELO BÁSICO DE UDF
3- PROPORCIONALIDADE 4- CONVENIÊNCIA
(Moderação) (Ética)

1-PERCEPÇÃO
TRIANGULO DA FORÇA LETAL
O triangulo da força letal é um
modelo de tomada de decisão
designado para desenvolver
sua habilidade para responder
a encontro de forças,
permanecendo dentro da
legalidade e de parâmetros
aceitáveis.
O TRIANGULO TRATA DA
CAPACIDADE DO SUSPEITO.
César Vaz
RESUMO

3-RESPOSTA
PRINCÍPIOS ESSENCIAIS 2-ALTERNATIVAS
1- LEGALIDADE 2- NECESSIDADE MODELO BÁSICO DE UDF
3- PROPORCIONALIDADE 4- CONVENIÊNCIA
(Moderação) (Ética)

1-PERCEPÇÃO
TRIANGULO DA FORÇA LETAL
O triangulo da força letal é um
modelo de tomada de decisão
designado para desenvolver
sua habilidade para responder
a encontro de forças,
permanecendo dentro da
legalidade e de parâmetros
aceitáveis.
O TRIANGULO TRATA DA
CAPACIDADE DO SUSPEITO.
Quando você está preparado,
não deve ter nada a temer.
César Vaz

A TRADIÇÃO CONTINUA!

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