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CONDOMÍNIO ECL - XANGRI-LÁ

RODOVIA ESTRADA DO MAR – ERS 389 XANGRI-LÁ – RS

XANGRI-LÁ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA

PROJETO DE MICRODRENAGEM

MEMORIAL DESCRITIVO E PEÇAS GRÁFICAS

R00 MAR/2024 EMISSÃO INICIAL PGOMES ROGER LEONEL

REV DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV


CONTRATANTE: XANGRI-LÁ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA
OBRA: ECL CONDOMÍNIO DE LOTES PRIVADOS
TÍTULO: SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL
DATA: ABR/2024
ELABORAÇÃO: PGOMES VERIF.: ROGER APROV.: LEONEL
EQUIPE TÉCNICA

Coordenador | Arq. Roger R. Carvalho

Responsável Técnico | Eng. Paulo Roberto Gomes

______________________________________
ENG. Paulo Roberto Gomes | CREA 57178
Responsável Técnico

______________________________________
XANGRI-LÁ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA
Empreendedor
ÍNDICE

PROJETO DE MICRODRENAGEM

EQUIPE TÉCNICA................................................................................................. 3

APRESENTAÇÃO..................................................................................................6

1 PROJETO DO SISTEMA DE DRENAGEM........................................................7

1.1 Concepção do Sistema de Drenagem......................................................7

1.2 Estudos Hidrológicos................................................................................7

1.2.1 Chuvas de Projeto...............................................................................7

1.2.2 Método Racional.................................................................................8

1.2.3 Período de Retorno e Tempo de Concentração.................................8

1.3 Critérios de Dimensionamento..................................................................9

1.4 Capacidade de Condução de Escoamento das Sarjetas..........................9

1.4.1 Sarjetas do Sistema Viários................................................................9

1.5 Poços de Visita e Bocas de Lobo...........................................................11

1.6 Dimensionamento Hidráulico das Redes de Drenagem.........................12

1.6.1 Critérios de Projeto...........................................................................12

2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS....................................................................13

2.1 Referencias Normativa............................................................................13

2.2 Materiais................................................................................................. 13

2.2.1 Redes de Drenagem.........................................................................13

2.2.2 Órgãos Acessórios............................................................................14

2.3 Serviços....................................................................................................15

2.3.1 Execução dos Sistema de Drenagem...............................................15

2.4 Manutenção do Sistema de Drenagem..........................................................22


3 ANEXOS........................................................................................................23

3.1 Dimensionamento Hidráulica das Galerias de Drenagem...............................24

3.2 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.............................................25

3.3 Peças Gráficas...........................................................................................26


APRESENTAÇÃO

O presente relatório tem como finalidade descrever os parâmetros e


características executivas a serem empregadas no sistema de drenagem superficial do
ECL Condomínio de Lotes Privados, localizado na Rodovia Estrada do Mar – ERS 389
– KM28 Trevo com a Rua Jacuí – Xangri-lá/RS.

A figura a seguir apresenta a localização do empreendimento supracitado.

Figura 1 - Localização do condomínio

Substituir essa figura

No presente documento constam informações referentes ao projeto do sistema


drenagem pluvial e ao final deste relatório serão apresentadas as peças gráficas e registro de
responsabilidade técnica referente aos projetos aqui apresentados.
1 PROJETO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Este projeto foi desenvolvido com base na superficie acabada do projeto geométrico do
sistema viário e quadras, visando coletar as águas pluviais de forma a proporcionar uma
drenagem segura e rápida.

1.1 CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM

O Sistema de drenagem foi concebido através da adoção sarjetas no sistema viário que
serão responsáveis pela coleta, transporte até as galerias (sistema tubular) que fazem o
lançamento nos lagos projetados. Nos trechos pavimentados estão previstas bocas de lobo de
máxima eficiência juntos ao meio-fio e recebem as águas que são acumuladas nas sarjetas.

As águas precipitadas serão conduzidas até os lagos projetados e de lá reaproveitadas


para irrigação e lavagem de vias e calçadas.

1.2 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

1.2.1 Chuvas de Projeto

Foi adotada a curva IDF utilizada pela CORSAN para o litoral gaúcho, cuja a equação
pode ser representada graficamente ou por uma equação:
0,183
934 , 03 ×Tr
im á x = 0,729 , onde:
(td+10)

Imáx = intensidade máxima em mm/h (CORSAN);


Tr = tempo de recorrência em anos;
td = tempo de duração da precipitação que deve ser igual ao tempo de concentração em
minutos;

7
Gráfico 1 – Curva IDF para TR=5, 10, 25, 50 e 100 anos.

1.2.2 Método Racional

O cálculo da vazão pelo método racional é efetuado pela seguinte fórmula:

Q = C . i . A / 360 , onde:

Q = Vazão, em m3/s;
C = Coeficiente de escoamento superficial (adimensional);
i = Intensidade pluviométrica, em mm/h;
A = Área de drenagem, em ha.

A vazão calculada compreende a contribuição atual da área com o coeficiente de


escoamento ponderado de C=0,60 para as bacias de contribuição das galerias e 0,80 para a
verificação de escoamento das sarjetas.

1.2.3 Período de Retorno e Tempo de Concentração

Para o Projeto de Drenagem em pauta, foram utilizados os Períodos de Recorrência de 10


anos para proceder à avaliação das chuvas de projeto e quantificar as vazões que serão utilizadas
no projeto do sistema de drenagem para Drenagem.

O tempo de concentração referente às contribuições externas a via, se houverem, é


calculado pela fórmula de KIRPICH, cuja expressão é:

L0 ,77
tc=0 , 01947 .
i 0, 385 , onde:

8
Tc = tempo de concentração em minutos;
L = comprimento do talvegue em metros;
i = declividade média do talvegue em metros por metros.
No caso de cabeceiras de rede, quando não existirem contribuições externas, o tempo de
concentração inicial adotado foi de 10 minutos.

1.3 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

Para o dimensionamento da rede, foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:


2 1
1
V = . Rh 3 . I 2
n , onde:

V = Velocidade em m/s
I = declividade em m/m
Rh = raio hidráulico em m
n = coeficiente de Manning,

( )
8
nQ
D min= 1
3

2
I , onde:

Dmin = diâmetro mínimo


Q = vazão em m³/s
I = declividade em m/m
n = coeficiente de Manning,

1.4 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE ESCOAMENTO DAS SARJETAS

1.4.1 Sarjetas do Sistema Viários

As águas ao caírem no sistema viário serão conduzidas pelas sarjetas de pista, formadas
pelo abaulamento das ruas (declividade transversal) e meio-fio, como ilustrado na Figura 2.

Figura 2 – Sarjeta de Pista

9
A capacidade de condução da rua ou da sarjeta serão determinadas a partir da seguinte
hipótese, a água escoa somente pelas sarjetas com largura alagada de máximo 3,5 m. Com estes
dados, a verificação da vazão máxima escoada para o dimensionamento hidráulico pode ser
calculada utilizando a equação de Manning:

( )
3/8
Q
8 /3 Z 1 /2 y 0=
Q0=0,375× y 0 × ×i e 1/ 2 Z onde:
n 0,375 ×i ×
n

Q0 = vazão escoada (m3/s);


y0 = lâmina d’água;
w0= largura da sarjeta; (m);
i = declividade longitudinal da rua (m/m);
n = coeficiente de Manning (Pav-S), adota-se o valor de 0,016.
Z= 16
As dimensões adotadas para verificação da capacidade de escoamento das vias serão
apresentadas a seguir:

Profundidade máxima h = 15 cm
Lâmina d'água máxima maximorum y = 15 cm
Lâmina d'água máxima para evitar transbordamento y0= 13 cm
Largura W = 60 cm
Declividade longitudinal média do sistema viário I = 0,003 m/m
Velocidade mínima do escoamento Vmín = 0,75 m/s
Velocidade máxima do escoamento Vmáx = 3,50 m/s

Com o objetivo de otimizar a verificação das sarjetas e considerando que a declividade


média do sistema viário é de 0,3%, para verificação das sarjetas foi adotado o método do
Cumprimento Crítico para determinar o local das bocas de lobo ou caixa de coletas das sarjetas,
a seguir, dados da verificação hidráulica do dispositivo de drenagem.

Seção de Referência Sarjeta das Ruas


Manning n 0,016 Pav-S
Área Molhada A 0,3121 m2
Perím. Molhado P 4,685 m
Raio Hidráulico R 0,06662 m
Velocidade V 10,27 *RAIZ (i) m/s
Vazão q 3,21 *RAIZ (i) m3/s
Intensidade I 198 mm/h

10
I 19,8 cm/h
Tempo Concentração tc 5 min
Período de Recorrência TR 10 anos
Faixa drenada, ponderada pelo Runoff Fx*C 11,05 m
Comprimento Crítico (Lc) i= 0,3% 260,00 m
Nota: Em área pavimentadas C=08, mas demais C=0,5.

1.5 POÇOS DE VISITA E BOCAS DE LOBO

As operações de desobstrução e limpeza deverão ocorrer nas bocas de lobo, caixas de


coleta, caixas de inspeção, sarjetas e valas de drenagem.

As bocas de lobo serão simples, máxima eficiência e com depressão no pavimento para
favorecer o engolimento. Quanto à localização as bocas de lobo podem ser classificadas como:

 Intermediárias - são situadas em pontos ao longo das sarjetas onde atinge o limite
máximo admissível. O escoamento se dá em uma única direção e declividade
uniforme. Nestes locais a entrada da água se faz por uma das extremidades da
boca de lobo.
 De cruzamento - situam-se nas seções das sarjetas imediatamente a montante das
esquinas dos quarteirões, em virtude da necessidade de evitar o escoamento pelo
leito dos cruzamentos.
 Em pontos baixos - localizadas em mudanças de declividade da sarjeta (ponto
baixo de acumulação de água). Diferentemente do que ocorre em pontos
intermediários, a entrada da água se faz pelas duas extremidades da boca de lobo.

Todas as bocas de lobo de cruzamento serão executadas a montante de faixas de


pedestres evitando transtornos aos transeuntes. Considerando que as bocas de lobo estão em
locais onde a vazão máxima da sarjeta resultar um uma lâmina (y) com altura menor do que a
abertura da guia (meio-fio vazado), a boca de lobo se comporta com um vertedor, cuja a
capacidade de engolimento é obtida pela equação a seguir.
2/ 3
Q=1,703 × L× y × E , onde:

Q = vazão de engolimento (máx. 48 l/s);


y = altura de água próxima à abertura na guia (m);
L = comprimento da soleira (m);
E= eficiência de 80% devido a declividade da pista.

11
1.6 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS REDES DE DRENAGEM

1.6.1 Critérios de Projeto

A seguir, serão apresentados dos critérios adotados para o dimensionamento do sistema


de drenagem proposto que tiveram como respaldo as normas contidas no Caderno de Encargos
CE/05 do DEP (Departamento de Esgotos Pluviais da Prefeitura Municipal de Porto Alegre).

- Diâmetro mínimo:....................................................................300 mm
- Material (até DN 600)..............................................................PEAD ADS
- Material (>DN600)..................................................................Concreto
- Velocidade:..............................................................................0,60 ≤ V (m/s) ≥ 5,00
- h/D ( máx );..............................................................................0,90
- Recobrimento mínimo:............................................................0,60 passeio, 0,90 via de tráfego
- Profundidade:...........................................................................0,90 ≤ Profund (m) ≥ 4,50
- Profundidade em casos especiais.............................................Rede envelopada
- Altura máxima de BL:..............................................................4,50m
- Distância máxima entre BL:....................................................60,0 m
- Coeficiente de escoamento superficial (áreas pav.):................C=0,80
- Coeficiente de escoamento superficial (áreas n/ pav.):............C=0,50
- Coeficiente de escoamento ponderado para bacia:..................C=0,60
- Coeficiente de Manning (concreto / PEAD):...........................0,013 / 0,010

Os coletores serão projetados para funcionarem como condutos livres, para o cálculo de
capacidade máxima adotou-se a vazão que corresponde a seção plena do coletor. Em mudanças
de diâmetro deverão ser observados a necessidade de rebaixamento na tubulação de maior
diâmetro, igualando as geratrizes superiores.

Para o cálculo da vazão de cada trecho de galeria foi identificada as áreas contribuintes
que drenagem para cada boca de lobo e sendo acumulado conforme o traçado da rede.

Em anexo será apresentado as planilhas de dimensionamento hidráulico do sistema de


drenagem.

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2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

As especificações a seguir têm como objetivo a fixação de diretrizes técnicas e métodos


para avaliação quantitativa e qualitativa dos serviços necessários para a implantação de Redes de
Esgotos Pluviais em loteamentos.

2.1 REFERENCIAS NORMATIVA

 DNIT 094/2014- EM - Os tubos fabricados segundo esta especificação devem ter


uma secção completamente circular, com uma parede interior lisa, corrugas
externas anulares e devem cumprir os procedimentos de testes, dimensões e
marcas encontradas nas nomeações DNIT;

 ISO 9969 - Desempenho para determinação da classe de rigidez de placas


paralelas, quando o tubo é testado de acordo com a norma ISO 9969, são os
apresentados na tabela abaixo;

 EN 1277 / ASTM D3212 - Desempenho da estanqueidade da junta com anel de


vedação elastomérico, com deflexão da junta e desalinhamento angular;

 Especificações SMOP – Xangri-lá;

2.2 MATERIAIS

2.2.1 Redes de Drenagem

2.2.1.1 Tubos de PEAD ADS

Esta especificação aplica-se à tubulação corrugada de polietileno de alta


densidade com interior liso para aplicações de condução gravitacional herméticas. Os
diâmetros nominais que são aceitáveis para esta especificação variam de 100 a 1500
mm.

O tubo deverá ser unido mediante um sistema integrado de união ponta e bolsa
que cumpra com os requisitos de hermeticidade da norma de ensaio EN 1277. A
hermeticidade da união se realiza mediante ao uso de anéis elastômeros que cumpram
com a norma ASTM F477/EN 681 montados pelo fabricante na bolsa dos tubos. A

13
ponta conta com um anel elastômero (DN 100mm - 375mm), ou dois anéis elastômeros
(DN 400mm - 1500mm).

Os anéis elastômeros são cobertos com um revestimento plástico removível


para assegurar que os anéis estarão livres de sujeira. Para a montagem dos tubos
deverá utilizar-se o lubrificante recomendado pelo fabricante sobre os anéis e o interior
da bolsa.

A seguir, tabela de diâmetro e dimensões dos tubos.

Tabela 1 – Dimensões dos Tubos PEAD ADS Drenpro

DN Tubo Bolsa Rigidez


(mm) d1 D1 L1 L2 d2 D2 C1 Mínima
(mm) (mm) (m) (m) (mm) (mm) (mm) (ISSO
9969)
300 303 359 6,02 5,83 349 355 190 SN4
400 408 460 6,07 5,9 449 457 170 SN4
600 603 717 5,96 5,73 675 686 230 SN4
800 809 919 6,08 5,81 893 907 270 SN4
1000 1052 1216 6,16 5,81 1177 1192 350 SN4
1200 1218 1374 6,22 5,87 1316 1330 350 SN2/SN4
1500 1521 1699 6,24 5,89 1625 1642 350 SN2

2.2.2 Órgãos Acessórios

2.2.2.1 Boca de Lobo e Poços de Visita

As bocas de lobo serão retangulares, conforme dimensões de projeto. Sobre um contra-


piso de cascalho ou equivalente, será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em
direção ao coletor pluvial no qual será conectado através de tubos de 30 cm de diâmetro nominal.

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As paredes serão construídas em alvenaria de ½ tijolo, rejuntados com argamassa de
cimento e areia 1:3 e revestidos internamente com argamassa 1:4. As bocas de lobo serão
executadas da seguinte forma:

 em continuidade ao meio-fio, será executada a boca- de-lobo dotada meio-fio


vazado tipo vertedouro para o embocamento pluvial;

 em frente à boca de lobo o pavimento deverá ser rebaixado para orientar as águas
pluviais;

 sobre as paredes será colocado laje de concreto no mesmo plano da via, devendo
ficar uma fenda de 1 cm entre o chassis e o passeio, para facilitar a remoção.

 no interior das caixas serão construídas calhas de concordância de fundo, com


definição dos fluxos de escoamento e eliminação de cantos vivos, para possibilitar
perfeito fluxo hidráulico.

Os Poços de Visita serão executados da mesma forma, mas com dimensões e


posicionamentos indicados nas peças gráficas e sem o emprego de meio-fio vazado.

2.2.2.2 Muros de Ala

Serão executados em concreto armado, nas dimensões previstas nas peças


gráficas.

2.3 SERVIÇOS

Nos itens subsequentes abordamos as diferentes etapas que serão desenvolvidas na


implantação do sistema da rede de esgotos pluviais.

2.3.1 Execução dos Sistema de Drenagem

2.3.1.1 Locação

A locação dos elementos de drenagem deverá ser executada pelo seu eixo principal, pelo
seu ponto central (poços de visita) ou com base no dispositivo hidráulico. Deverão ser

15
demarcados no terreno os limites previstos na escavação para implantação das obras. Juntamente
com referências topográficas ao longo das obras.

As cotas de fundo das valas deverão ser verificadas de 10 em 10 metros, antes do


assentamento da tubulação, para que sejam obedecidas as cotas de projeto, quer sejam nos
trechos planos com em aclives ou declives.

Quando, a critério da Fiscalização, for determinado o uso de cruzetas, a ordem de serviço


conterá a numeração das estacas correspondentes ao trecho, com a indicação para cada estaca, de
todos os elementos necessários à execução dos serviços ou sejam:

 cota do terreno (piquete) (CT)


 cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo (CP)
 cota do coletor (geratriz superior externa do tubo (CC)
 cota do bordo superior da régua (CR)
 declividade (i)
 diâmetro interno mais espessura do tubo (ø + e)
 altura da cruzeta a ser utilizada (C)
 altura do recobrimento (P)
 altura do bordo superior da régua em relação ao piquete (H)

Quando, a critério da Fiscalização, for determinado o uso de gabarito, as réguas deverão


ser colocadas no máximo a 10m uma da outra e a ordem de serviço conterá a numeração das
estacas correspondentes ao trecho e a indicação para cada estaca, de todos os elementos
necessários à execução dos serviços, como sejam:

 cota do terreno (piquete) (CT)


 cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo (CP)
 cota do bordo superior da régua (CP)
 declividade ( i )
 diâmetro (ø)
 altura do gabarito a ser utilizado (G)
 profundidade da geratriz inferior interna do coletor (P)
 altura do bordo superior da régua em relação ao piquete (H)

A Contratada deverá colocar no mínimo 4(quatro) réguas de cada vez, a fim de


possibilitar uma imediata verificação por meio de uma linha de visada. Todas as obras
subterrâneas encontradas e que não constam dos cadastros ou desenhos fornecidos a Contratada,
serão locadas e cadastradas.

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Os trabalhos topográficos efetuados pela Contratada, serão verificados pela Fiscalização e
aqueles encontrados fora das tolerâncias estabelecidas serão obrigatoriamente refeitos. Antes de
iniciar a escavação, a Empreiteira fará a pesquisa de interferências no local juntamente com o
pessoal das concessionárias, a fim de confirmar o posicionamento correto das utilidades
mostradas nos desenhos de projeto.

Uma vez locado e nivelado o eixo da tubulação e colocadas estacas de amarração e RN


fora da área de trabalho, será iniciada a escavação para o assentamento dos tubos, a ser efetuada
de acordo com as dimensões e detalhes indicados no projeto. Logo após o assentamento da
tubulação, deverá ser feita verificação da cota da geratriz superior da tubulação, particularmente,
nas tubulações de grande diâmetro.

A verificação dessas cotas indicará possíveis recalques da tubulação, possibilitando


assim, quando for o caso, as correções necessárias. A seguir será apresentado o método do
gabarito para assentamento das tubulações.

Figura 3 – Operação de assentamento.

2.3.1.2 Escavações

As valas deverão ser escavadas segundo a linha de eixo, respeitando o alinhamento e


cotas indicadas no projeto. A escavação compreenderá a remoção de qualquer material abaixo da

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superfície natural do terreno até as linhas e cotas especificadas no projeto e ainda a carga,
transporte e descarga do material nas áreas e depósitos previamente aprovados pela Fiscalização.

A escavação poderá ser manual ou mecânica em função das interferências existentes, a


critério da Fiscalização. A extensão máxima de abertura de vala deverá observar as limitações do
local de trabalho, condições de produção da Empreiteira nas operações de assentamento,
reaterro, etc.

Visto que as obras são usualmente localizadas em áreas de passagem pública, deverão ser
observados os aspectos de segurança dos transeuntes e veículos. Os locais de trabalho deverão
ser sinalizados, de modo a preservar a integridade tanto do público em geral, como dos operários
e equipamentos utilizados.

Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se a total obstrução da


passagem de pedestres e/ou veículos.

Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no


projeto, deverá ser feita a regularização e limpeza do fundo da vala. Caso ocorra a presença de
água, a Empreiteira deverá executar sistemas de controle e captação de águas superficiais e
subterrâneas convergentes às valas abertas, para que:

 A vala permaneça seca, durante a escavação e assentamento dos tubos.

 As juntas dos tubos possam ser mantidas limpas antes da sua ligação.

 A segurança e a estabilidade das paredes da vala sejam garantidas durante a


realização dos trabalhos.

O material retirado da abertura das valas será depositado à distância de 50 cm da borda da


vala, quando de boa qualidade de boa qualidade será utilizado no reaterro da canalização, desde
que aprovado pela fiscalização.

Em princípio, as dimensões das valas obedecerão ao critério a seguir exposto:

 para diâmetros nominais de até 60 cm, a largura da vala será igual ao diâmetro
externo do tubo, acrescido de 70 cm.

 para diâmetros nominais superiores a 80 cm, a largura da vala será igual ao


diâmetro externo do tubo, acrescido de 80 cm.

Quando houver escoramento, a espessura deste será acrescida à largura da vala. A


profundidade das escavações será a medida resultante do ponto de interseção do plano vertical

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que contém o eixo da tubulação com a linha que une os pontos superiores das margens da vala ao
fundo da mesma.

2.3.1.3 Aterro, Reaterro e Remoção

O aterro, assim como o reaterro, de uma maneira geral, deverão ser executados em
camadas não superiores a 20cm, compactados mecanicamente, utilizando – se para isto, material
da vala, ou transportado especialmente escolhido para este fim.

2.3.1.4 Reaterro de Valas

O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo, até 30 cm


acima deste, deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpo
estranhos, como pedras, torrões, materiais duros, etc. e adequadamente apiloado em camadas não
superiores a 20 cm de cada vez.

O restante do reaterro será compactado mecanicamente (com sapo), até a altura do greide
de projeto. Junto à canalização e em valas de pequenas larguras a compactação será executada
manualmente.

2.3.1.5 Transporte do Material Excedente

Quando de acordo com as normas vigentes, o material escavado não for adequado para o
reenchimento dos valos, será considerado como excedente, devendo ser transportado e
depositado em lugar afastado do local das obras.

2.3.1.6 Escoramento

O uso de escoramento de valas ou cavas é indicado quando constatada a sua necessidade,


em função do perigo de desmoronamento, face à natureza do solo ou de construções no terreno
adjacente. As valas para implantação da rede de águas pluviais deverão ser executadas atendendo
as determinações de projeto:

 Com taludes laterais estáveis;

 Com taludes verticais.

Será obrigatório, no mínimo, o escoramento de valas e cavas de talude vertical com


profundidade superior a 1,30 m. O de escoramento a ser utilizado será metálico tipo blindado
leve instalado em sub-valas conforme ilustrado na figura a seguir.

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Figura 4 – Instalação em sub-vala e vala secundária

Construção de uma sub-vala é o meio mais eficaz para movimentação do


escoramento sobre as bordas da sub-vala.

2.3.1.7 Embasamento das Tubulações

Completado o serviço de escavação, deverá ser inspecionada a superfície de escavação


para verificar sua adequabilidade conforme as diretrizes de projeto. Nos locais em que o solo de
fundação não apresente condições satisfatórias, deverá ser promovida a sua substituição,
conforme especificações de projeto e/ou da Fiscalização.

O fundo da vala deve ser apiloado para eliminar a existência de materiais soltos. Este
deverá se apresentar uniforme nas cotas e declividades especificadas em projeto, desprovido de
quaisquer saliências ou reentrâncias. Não é admitida a instalação dos tubos diretamente sobre o
fundo da vala, deverão ser sempre construídos em material granular ou concreto, berços de
apoio, salvo em situações onde seja comprovada a boa capacidade de suporte do terreno natural.

A superfície dos berços, sobre o qual se apoiará a tubulação, deverá ser lisa, uniforme e
retilínea, sem pontos altos e baixos.

2.3.1.8 Esgotamento

As águas de infiltração, de rompimento de canalizações existentes ou de chuvas que se


acumulam nas valas, deverão ser retiradas por bombeamento, para que, a Executora deverá ter,
no local da obra, equipamento adequado. A água retirada deverá ser encaminhada às galerias
pluviais ou valas mais próximas, por meio de calhas ou condutores, a fim de evitar o alagamento
das superfícies vizinhas ao local de trabalho.

20
2.3.1.9 Assentamento de tubos de PEAD

Os tubos serão assentados sobre a superfície da vala regularizada, para que a geratriz
inferior fique perfeitamente alinhada, tanto no greide quanto em planta.

Conforme condições do terreno, a vala poderá ter a seguinte regularização:

 nos trechos rochosos, as valas deverão ter de 10 a 15 cm de profundidade a mais


de que a indicada no projeto, a fim de assentar os tubos sobre areia ou terra
desprovida de corpos duros.

 quando o terreno se mostrar lodoso, poderá ser executado um lastro de areia, de


10 a 30 cm. O enrocamento poderá também ser regularizado com uma camada de
concreto magro de 150 kg/m3, com 10 a 15 cm.

 no caso de o solo apresentar poder de suporte muito baixo, poderá ser executado
um radier de concreto armado, de 10 a 15 cm de espessura e largura igual ao
diâmetro do tubo. Este radier será apoiado sobre uma camada de enrocamento.

2.3.1.10 Plano de assentamento

 Antes de iniciar o assentamento dos tubos, o fundo da vala deve estar regularizado
e com a declividade prevista em projeto;

 Transportar o tubo para dentro da vala, com cuidado para não danificar a peça
(deve-se impedir o arrasto dos tubos no chão);

 Limpar a ponta e a bolsa dos tubos;

 Aplicar a pasta lubrificante na ponta do tubo e na parte aparente do anel;

 Após o posicionamento correto da ponta do tubo junto à bolsa do tubo já


assentado, realizar o encaixe empurrando o tubo;

 Deve-se verificar o alinhamento da tubulação;

 O sentido de montagem dos trechos deve ser, de preferência, caminhando-se das


pontas dos tubos para as bolsas, ou seja, cada tubo assentado deve ter como
extremidade livre uma bolsa, onde deve ser acoplada a ponta do tubo subsequente.

21
2.3.1.11 Transporte do Material

O Transporte dos tubos até o local da obra correrá por conta do fabricante, devendo ele
ficar responsável pelos danos que venham a ocorrer.

2.3.1.12 Prevenção da Flutuação

Visando prevenir a flutuação dos tubos devido ao nível do lençol freático, a


tabela a seguir indicar profundidades mínimas que devem ser observados já que a
composição solo + peso próprio do tubo são os elementos que devem garantir a
estabilidade das redes assentadas.

Tabela 2 - Recobrimento Mínimo Recomendado para Prevenir a Flutuação

DN (mm) Recobrimento Mínimo (mm)


300 322
400 480
600 637
800 944
1000 1027
1200 1227
1500 1542

2.4 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM

O Condomínio deverá após o recebimento da infraestrutura, promover o monitoramento,


a manutenção e a limpeza das caixas de inspeção e boca-de-lobo, removendo as partículas soltas
acumuladas em todo o sistema. Em caso de entupimento, as redes deverão ser desobstruídas por
sistemas de hidrojateamento.

22
3 ANEXOS

23
3.1 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS GALERIAS DE DRENAGEM
PLANILHA DE CÁLCULO - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL
Empreendimento: Condomínio Residencial ECL Posto: Litoral
Cidade: Xangri-lá TR (anos): 10 Tempo de Recorrência
Tempo de Concentração
10
tc (min): Inicial
0,9
0,30 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,50 Total 0,60
DN (m) 0 C: Run-off
2.306, 0,01
400,0 59,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2.765,0
L (m) 0 n PEAD: 0 Coeficiente de Manning
0,01
40
Bocas de Lobo n Concreto: 3 Coeficiente de Manning

Cotas da
Áreas Lâmina Cotas do Terreno Profundidade
Comp. TC I Vazão Diâmetro Declividade Velocidade Te Canalização
PV Mon PV Jus C D´Água H/d
(m) (min) (mm/h) (l/s) (m) (m/m) (m/s) (min)
Trecho Acum. (m) Mon Jus Mon Jus Mon Jus

PV01 PV03 56,00 0,7180 0,7180 10,0 0,60 160,29 192,0 0,40 0,0045 0,357 1,62 0,6 0,892 8,750 8,750 7,450 7,200 1,30 1,55

PV02 PV03 36,00 0,2785 0,2785 10,0 0,60 160,29 74,5 0,40 0,0014 0,256 0,88 0,7 0,639 8,750 8,750 7,450 7,400 1,30 1,35
PV03 PV04 58,00 0,0000 0,9965 10,6 0,60 157,01 261,0 0,40 0,0112 0,300 2,58 0,4 0,749 8,750 7,850 7,200 6,550 1,55 1,30
PV04 PV13 16,00 0,3201 1,3166 10,9 0,60 154,96 340,3 0,40 0,0144 0,349 2,93 0,1 0,872 7,850 7,850 6,550 6,320 1,30 1,53

PV05 PV06 60,00 0,3104 0,3104 10,0 0,60 160,29 83,0 0,40 0,0030 0,214 1,21 0,8 0,535 8,340 8,160 6,940 6,760 1,40 1,40
PV06 PV07 51,00 0,2891 0,5995 10,8 0,60 155,64 155,6 0,40 0,0037 0,309 1,50 0,6 0,772 8,160 7,970 6,760 6,570 1,40 1,40
PV07 PV08 22,00 0,2491 0,8486 11,4 0,60 152,61 216,0 0,40 0,0059 0,344 1,88 0,2 0,859 7,970 7,910 6,570 6,440 1,40 1,47
PV08 PV13 27,00 0,1226 0,9712 11,6 0,60 151,61 245,6 0,60 0,0037 0,355 1,41 0,3 0,592 7,910 7,850 6,240 6,140 1,67 1,71

PV09 PV10 38,00 0,2831 0,2831 10,0 0,60 160,29 75,7 0,40 0,0026 0,211 1,13 0,6 0,526 8,130 8,030 6,730 6,630 1,40 1,40
PV10 PV11 26,00 0,2996 0,5827 10,6 0,60 157,09 152,7 0,40 0,0035 0,314 1,44 0,3 0,785 8,030 7,940 6,630 6,540 1,40 1,40
PV11 PV12 54,00 0,0923 0,6750 10,9 0,60 155,44 175,0 0,40 0,0037 0,358 1,48 0,6 0,894 7,940 7,790 6,540 6,340 1,40 1,45
PV12 PV13 27,00 0,1933 0,8683 11,5 0,60 152,21 220,4 0,40 0,0059 0,355 1,87 0,2 0,887 7,790 7,850 6,340 6,180 1,45 1,67

24
Cotas da
Áreas Lâmina Cotas do Terreno Profundidade
Comp. TC I Vazão Diâmetro Declividade Velocidade Te Canalização
PV Mon PV Jus C D´Água H/d
(m) (min) (mm/h) (l/s) (m) (m/m) (m/s) (min)
Trecho Acum. (m) Mon Jus Mon Jus Mon Jus

PV13 AL01 32,00 0,1350 3,2911 11,9 0,60 150,00 823,4 0,60 0,0213 0,454 3,59 0,1 0,756 7,850 7,250 6,180 5,500 1,67 1,75

PV14 PV15 48,00 0,0854 0,0854 10,0 0,60 160,29 22,8 0,40 0,0048 0,094 1,01 0,8 0,235 7,760 7,530 6,360 6,130 1,40 1,40
PV15 PV16 37,00 0,1075 0,1929 10,8 0,60 155,82 50,1 0,40 0,0038 0,150 1,16 0,5 0,376 7,530 7,390 6,130 5,990 1,40 1,40
PV16 PV21 23,00 0,0914 0,2843 11,3 0,60 152,98 72,5 0,40 0,0039 0,183 1,30 0,3 0,457 7,390 7,300 5,990 5,900 1,40 1,40

PV17 PV18 55,00 0,2220 0,2220 10,0 0,60 160,29 59,4 0,40 0,0056 0,148 1,40 0,7 0,370 7,990 7,680 6,590 6,280 1,40 1,40
PV18 PV19 23,00 0,2608 0,4828 10,7 0,60 156,58 126,1 0,40 0,0078 0,206 1,93 0,2 0,516 7,680 7,500 6,280 6,100 1,40 1,40
PV19 PV20 25,00 0,0899 0,5727 10,9 0,60 155,49 148,5 0,40 0,0052 0,261 1,71 0,2 0,653 7,500 7,370 6,100 5,970 1,40 1,40
PV20 PV21 23,00 0,0870 0,6597 11,1 0,60 154,18 169,7 0,40 0,0035 0,358 1,43 0,3 0,895 7,370 7,300 5,970 5,890 1,40 1,41
PV21 AL02 36,00 0,1392 1,0832 11,4 0,60 152,77 276,0 0,40 0,0108 0,321 2,56 0,2 0,802 7,300 7,000 5,890 5,500 1,41 1,50

PV22 PV23 45,00 0,2501 0,2501 10,0 0,60 160,29 66,9 0,40 0,0033 0,183 1,20 0,6 0,457 7,490 7,340 6,090 5,940 1,40 1,40
PV23 PV29 23,00 0,1558 0,4059 10,6 0,60 156,72 106,1 0,40 0,0022 0,281 1,13 0,3 0,702 7,340 7,290 5,940 5,890 1,40 1,40

PV24 PV25 28,00 0,0745 0,0745 10,0 0,60 160,29 19,9 0,40 0,0004 0,173 0,38 1,2 0,433 7,880 7,800 6,480 6,470 1,40 1,33
PV25 PV26 28,00 0,0346 0,1091 11,2 0,60 153,51 27,9 0,40 0,0057 0,100 1,14 0,4 0,250 7,800 7,710 6,470 6,310 1,33 1,40
PV26 PV27 18,00 0,0417 0,1508 11,6 0,60 151,38 38,1 0,40 0,0006 0,223 0,53 0,6 0,556 7,710 7,660 6,310 6,300 1,40 1,36
PV27 PV28 7,00 0,0846 0,2354 12,2 0,60 148,56 58,3 0,40 0,0271 0,098 2,46 0,0 0,244 7,660 7,510 6,300 6,110 1,36 1,40
PV28 PV29 55,00 0,1737 0,4091 12,2 0,60 148,33 101,2 0,40 0,0013 0,349 0,87 1,1 0,872 7,510 7,290 6,110 6,040 1,40 1,25
PV29 AL03 9,00 0,2851 1,1001 13,3 0,60 143,41 263,2 0,40 0,0433 0,192 4,41 0,0 0,480 7,290 7,250 5,890 5,500 1,40 1,75

PV30 PV31 60,00 0,0623 0,0623 10,0 0,60 160,29 16,7 0,40 0,0040 0,084 0,87 1,2 0,210 7,520 7,280 6,120 5,880 1,40 1,40
PV31 PV32 14,00 0,1003 0,1626 11,2 0,60 153,87 41,7 0,40 0,0021 0,159 0,90 0,3 0,397 7,280 7,250 5,880 5,850 1,40 1,40
PV32 AL04 30,00 0,0177 0,1803 11,4 0,60 152,50 45,9 0,40 0,0117 0,107 1,70 0,3 0,268 7,250 7,000 5,850 5,500 1,40 1,50

PV33 PV34 34,00 0,0702 0,0702 10,0 0,60 160,29 18,8 0,40 0,0041 0,089 0,91 0,6 0,222 7,540 7,400 6,140 6,000 1,40 1,40
PV34 PV35 27,00 0,0602 0,1304 10,6 0,60 156,73 34,1 0,40 0,0033 0,127 1,00 0,5 0,317 7,400 7,310 6,000 5,910 1,40 1,40
PV35 PV36 7,00 0,0442 0,1746 11,1 0,60 154,27 44,9 0,40 0,0014 0,185 0,79 0,1 0,464 7,310 7,310 5,910 5,900 1,40 1,41
PV36 PV37 21,00 0,0296 0,2042 11,2 0,60 153,49 52,3 0,40 0,0024 0,175 0,99 0,4 0,437 7,310 7,250 5,900 5,850 1,41 1,40

25
Cotas da
Áreas Lâmina Cotas do Terreno Profundidade
Comp. TC I Vazão Diâmetro Declividade Velocidade Te Canalização
PV Mon PV Jus C D´Água H/d
(m) (min) (mm/h) (l/s) (m) (m/m) (m/s) (min)
Trecho Acum. (m) Mon Jus Mon Jus Mon Jus

PV37 AL05 31,00 0,0180 0,2222 11,6 0,60 151,65 56,2 0,40 0,0113 0,120 1,78 0,3 0,300 7,250 7,000 5,850 5,500 1,40 1,50

PV38 PV44 56,00 0,1407 0,1407 10,0 0,60 160,29 37,6 0,40 0,0025 0,144 0,92 1,0 0,360 7,420 7,280 6,020 5,880 1,40 1,40

PV39 PV40 30,00 0,1858 0,1858 10,0 0,60 160,29 49,7 0,40 0,0037 0,151 1,14 0,4 0,378 7,680 7,570 6,280 6,170 1,40 1,40
PV40 PV41 28,00 0,1051 0,2909 10,4 0,60 157,78 76,6 0,40 0,0039 0,188 1,32 0,4 0,471 7,570 7,460 6,170 6,060 1,40 1,40
PV41 PV42 22,00 0,1176 0,4085 10,8 0,60 155,82 106,2 0,40 0,0036 0,235 1,38 0,3 0,587 7,460 7,380 6,060 5,980 1,40 1,40
PV42 PV43 22,00 0,0994 0,5079 11,1 0,60 154,39 130,8 0,40 0,0032 0,285 1,37 0,3 0,713 7,380 7,310 5,980 5,910 1,40 1,40
PV43 PV44 18,00 0,1059 0,6138 11,3 0,60 152,97 156,6 0,40 0,0033 0,329 1,42 0,2 0,822 7,310 7,280 5,910 5,850 1,40 1,43
PV44 AL06 31,00 0,3304 1,0849 11,5 0,60 151,87 274,8 0,40 0,0113 0,313 2,61 0,2 0,782 7,280 7,000 5,850 5,500 1,43 1,50

PV45 PV46 18,00 0,0582 0,0582 10,0 0,60 160,29 15,6 0,40 0,0006 0,134 0,42 0,7 0,336 7,330 7,300 5,930 5,920 1,40 1,38
PV46 PV50 13,00 0,0383 0,0965 10,7 0,60 156,24 25,1 0,40 0,0015 0,132 0,69 0,3 0,331 7,300 7,300 5,920 5,900 1,38 1,40

PV47 PV48 46,00 0,0408 0,0408 10,0 0,60 160,29 10,9 0,40 0,0004 0,119 0,35 2,2 0,298 7,520 7,430 6,120 6,100 1,40 1,33
PV48 PV49 14,00 0,0552 0,0960 12,2 0,60 148,52 23,8 0,40 0,0143 0,073 1,51 0,2 0,183 7,430 7,300 6,100 5,900 1,33 1,40
PV49 PV50 22,00 0,0167 0,1127 12,4 0,60 147,77 27,8 0,40 0,0005 0,196 0,45 0,8 0,489 7,300 7,300 5,900 5,890 1,40 1,41
PV50 PV51 12,00 0,0751 0,2843 13,2 0,60 144,00 68,3 0,40 0,0008 0,290 0,70 0,3 0,724 7,300 7,340 5,890 5,880 1,41 1,46
PV51 PV60 24,00 0,0092 0,2935 13,5 0,60 142,72 69,9 0,40 0,0008 0,295 0,70 0,6 0,738 7,340 7,280 5,880 5,860 1,46 1,42

PV52 PV53 35,00 0,2008 0,2008 10,0 0,60 160,29 53,7 0,40 0,0006 0,278 0,58 1,0 0,695 7,560 7,470 6,160 6,140 1,40 1,33
PV53 PV59 32,00 0,1258 0,3266 11,0 0,60 154,62 84,2 0,40 0,0062 0,174 1,60 0,3 0,436 7,470 7,340 6,140 5,940 1,33 1,40

PV54 PV55 46,00 0,0466 0,0466 10,0 0,60 160,29 12,5 0,40 0,0028 0,080 0,70 1,1 0,199 7,810 7,680 6,410 6,280 1,40 1,40
PV55 PV56 26,00 0,0571 0,1037 11,1 0,60 154,20 26,7 0,40 0,0004 0,201 0,42 1,0 0,501 7,680 7,590 6,280 6,270 1,40 1,32
PV56 PV57 24,00 0,0428 0,1465 12,1 0,60 148,96 36,4 0,40 0,0067 0,110 1,30 0,3 0,274 7,590 7,510 6,270 6,110 1,32 1,40
PV57 PV58 20,00 0,0531 0,1996 12,4 0,60 147,47 49,1 0,40 0,0005 0,273 0,54 0,6 0,684 7,510 7,450 6,110 6,100 1,40 1,35
PV58 PV59 14,00 0,0641 0,2637 13,0 0,60 144,56 63,6 0,40 0,0114 0,127 1,85 0,1 0,318 7,450 7,340 6,100 5,940 1,35 1,40
PV59 PV60 33,00 0,1612 0,7515 13,2 0,60 143,98 180,5 0,40 0,0039 0,358 1,52 0,4 0,894 7,340 7,280 5,940 5,810 1,40 1,47
PV60 AL07 4,00 0,0664 1,1114 13,5 0,60 142,37 263,9 0,40 0,0775 0,163 5,47 0,0 0,408 7,280 7,250 5,810 5,500 1,47 1,75

26
Cotas da
Áreas Lâmina Cotas do Terreno Profundidade
Comp. TC I Vazão Diâmetro Declividade Velocidade Te Canalização
PV Mon PV Jus C D´Água H/d
(m) (min) (mm/h) (l/s) (m) (m/m) (m/s) (min)
Trecho Acum. (m) Mon Jus Mon Jus Mon Jus

PV61 PV62 60,00 0,0520 0,0520 10,0 0,60 160,29 13,9 0,40 0,0035 0,080 0,78 1,3 0,199 7,710 7,500 6,310 6,100 1,40 1,40
PV62 PV63 31,00 0,1440 0,1960 11,3 0,60 153,21 50,1 0,40 0,0035 0,153 1,13 0,5 0,383 7,500 7,390 6,100 5,990 1,40 1,40
PV63 PV68 44,00 0,0791 0,2751 11,7 0,60 150,86 69,2 0,40 0,0025 0,203 1,08 0,7 0,507 7,390 7,280 5,990 5,880 1,40 1,40

PV64 PV65 45,00 0,1980 0,1980 10,0 0,60 160,29 52,9 0,40 0,0044 0,148 1,25 0,6 0,371 7,810 7,610 6,410 6,210 1,40 1,40
PV65 PV66 55,00 0,2214 0,4194 10,6 0,60 156,87 109,7 0,40 0,0024 0,279 1,17 0,8 0,698 7,610 7,480 6,210 6,080 1,40 1,40
PV66 PV67 33,00 0,2709 0,6903 11,4 0,60 152,67 175,8 0,40 0,0039 0,342 1,54 0,4 0,855 7,480 7,350 6,080 5,950 1,40 1,40
PV67 PV68 26,00 0,1656 0,8559 11,7 0,60 150,83 215,3 0,40 0,0058 0,348 1,85 0,2 0,871 7,350 7,280 5,950 5,800 1,40 1,48
PV68 AL08 15,00 0,2802 1,4112 12,0 0,60 149,66 352,3 0,40 0,0200 0,302 3,46 0,1 0,756 7,280 7,000 5,800 5,500 1,48 1,50

PV69 AL09 31,00 0,1329 0,1329 10,0 0,60 160,29 35,5 0,40 0,0113 0,095 1,56 0,3 0,237 7,250 7,000 5,850 5,500 1,40 1,50

PV70 PV76 14,00 0,1983 0,1983 10,0 0,60 160,29 53,0 0,40 0,0014 0,204 0,82 0,3 0,511 7,520 7,600 6,120 6,100 1,40 1,50

PV71 PV72 21,00 0,2736 0,2736 10,0 0,60 160,29 73,2 0,40 0,0057 0,165 1,49 0,2 0,413 7,790 7,670 6,390 6,270 1,40 1,40
PV72 PV73 20,00 0,0401 0,3137 10,2 0,60 158,94 83,2 0,40 0,0060 0,175 1,57 0,2 0,438 7,670 7,550 6,270 6,150 1,40 1,40
PV73 PV78 45,00 0,0309 0,3446 10,4 0,60 157,73 90,7 0,40 0,0053 0,190 1,54 0,5 0,475 7,550 7,310 6,150 5,910 1,40 1,40

PV74 PV75 19,00 0,1112 0,1112 10,0 0,60 160,29 29,7 0,40 0,0053 0,105 1,13 0,3 0,263 7,770 7,670 6,370 6,270 1,40 1,40
PV75 PV76 19,00 0,0211 0,1323 10,3 0,60 158,67 35,0 0,40 0,0037 0,125 1,04 0,3 0,313 7,670 7,600 6,270 6,200 1,40 1,40
PV76 PV77 21,00 0,0628 0,3934 10,6 0,60 156,96 103,0 0,40 0,0081 0,182 1,86 0,2 0,454 7,600 7,430 6,200 6,030 1,40 1,40
PV77 PV78 34,00 0,0765 0,4699 10,8 0,60 155,92 122,2 0,40 0,0035 0,261 1,41 0,4 0,652 7,430 7,310 6,030 5,910 1,40 1,40
PV78 AL10 32,00 0,2802 1,0947 11,2 0,60 153,75 280,7 0,40 0,0128 0,301 2,77 0,2 0,753 7,310 7,000 5,910 5,500 1,40 1,50

27
3.2 ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

28
3.3 PEÇAS GRÁFICAS

29

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