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TCC 2023-2
TCC 2023-2
RECIFE
DEZEMBRO - 2023
Diogo Magnus de Lima Barbosa
RECIFE
DEZEMBRO - 2023
Resumo
ABSTRACT
This work addresses the application of artificial intelligence (AI) in the area of physical
education, examining the use of AI systems for prescribing physical exercises and
improving the services provided by professionals in the field. Through a literature review,
concepts such as exercise prescription, artificial intelligence and the relationship between
AI and physical education were explored.
However, it is important to highlight that the presence of AI does not seek to completely
replace professionals, but rather to expand their performance, providing an auxiliary
memory for prescribing physical activities. Adequate supervision is necessary to ensure
the safety and effectiveness of prescribed training.
In conclusion, AI can be an important ally in physical education, providing improvements
in the services provided, personalization of training and efficiency in the work of
professionals. However, it is essential to balance the use of technology with human
expertise and skills to ensure effective and safe results.
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos foi desenvolvido uma ferramenta que vem chocando e
impressionando o mundo, são as inteligências artificiais, a “IA” é um campo da ciência
da computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de máquinas e
programas computacionais capazes de reproduzir o comportamento humano na
tomada de decisões e na realização de tarefas, desde as mais simples até as mais
complexas "É comumente referida pela sigla IA ou AI (em inglês, artificial intelligence)
(MATSUURA 2013).
Dessa forma, podemos dizer que a Inteligência Artificial permite que os sistemas
tomem decisões de forma independente, precisa e apoiada em dados digitais assim,
aos poucos, o sistema absorve, analisa e organiza os dados entendendo e
identificando objetos, pessoas, padrões e reações e na medida em que o banco de
dados cresce, essa máquina aprende, o que torna as decisões cada vez mais
complexas. São duas as áreas pertencentes a “IA” Inteligência Artificial Simbólica,
ligada à forma como os seres humanos racionam e Inteligência Artificial Conexionista,
ligada à simulação de componentes do cérebro. Ou seja, redes neurais (PUCRS 2023).
Não se pode dizer que se trata de algo propriamente novo, já que Delpizzo (1997)
estudou a prescrição de atividades físicas através de inteligência artificial ainda na
década de 1990, em dissertação defendida no Programa de Pós-graduação em
Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Tampouco que abrange somente a área da Educação Física, já que, dentre diversas
áreas, o futuro da Medicina e da Educação Médica também se encontra em debate
como decorrência da capilarização da inteligência artificial (LOBO, 2018).
Há aproximadamente 50 anos, dez cientistas pensavam que o computador seria
capaz defazer todo o trabalho para os homens, e que estes ficariam apenas envolvidos
com atividades recreativas. Este pensamento assumia que o comportamento
inteligente era baseado primariamente em técnicas de raciocínio insignificantes e que
pessoas inteligentes poderiam facilmente imaginar técnicas para produzir programas
inteligentes para computadores (GEVARTER, 1984).
Nos anos 60, a Inteligência Artificial passou por várias fases: 1) tentativas de
traduções com a máquina; 2) programas heurísticos (Slagle - 1961); 3) compreensão
de linguagem natural que simulava uma psicoterapia não diretiva (Weizebaum - 1966);
4) resolução de quebra- cabeça/reconhecimento de padrões; 5) lógica computacional
(Green 1966); 6) resolvedor de problemas genéricos - General Problem Solving - GPS
(NEWELL - 1960).
Por volta de 1970, a inteligência artificial tinha alcançado somente sucessos
limitados. Em 1971, o relatório de Lighthill descobriu que “em nenhuma parte do campo
da inteligência artificial as descobertas feitas são realmente rápidas para produzirem o
impacto que foi prometido”.
Mais tarde, grandes avanços foram sendo conquistados, vários sistemas
surgiram, trazendo atividades como: processamento de linguagem, compreensão de
discursos, técnicas de busca. Na década de 80 houve uma proliferação de sistemas
especialistas e a entrada da inteligência artificial no âmbito comercial. Mais de 130
empresas (American Express, Apple Computer, British Airways, Microsoft, Xerox Corp.,
entre outras), já utilizavam Raciocínio Baseado em Casos (GEVARTER, 1984).
Além de automatizar a tarefa de prescrever atividades físicas, a utilização de
técnicas de Inteligência Artificial, em geral, proporciona benefícios muito importantes:
um deles é o de captar para dentro de um sistema, o “know-how” de vários
especialistas. O especialista adquire conhecimento partindo de um aprendizado formal
teórico e, agregado à esta experiência, modela o conhecimento até se tomar um
especialista, baseado nas limitações com o passar dos anos, tem sido crescente o
interesse pela interdisciplinaridade em aplicações de Inteligência Artificial (IA).
Periódicos, livros, artigos e conferências têm surgido em grande número, além de
aplicações comerciais projetadas para alcançar milhões de dólares até o ano 2000
(TURBAN,1995).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos Quatros artigos analisados pois é um tema ainda muito pouco explorado e
escasso de conteúdo e informações, todos são estudos brasileiros realizados com
programas de pós- graduação do Brasil como por exemplo Programa de Pós-
Graduação em Ciências do Movimento Humano,Campus Universitário Darcy Ribeiro,
Faculdade de Educação Física, Programa de pós graduação em engenharia de
produção da universidade federal de Santa Catarina Campus Universitário Darcy
Ribeiro, Faculdade de Educação Física, os Artigos escolhidos foram prescrição de
exercícios por inteligência artificial: a educação física vai acabar?, prescrição de
atividades físicas do usa da inteligência artificial, Deveriam robôs substituir os
professores de educação física, A prescrição por meio de inteligência artificial articula
um conjunto de variáveis para a elaboração do treinamento, aproximando-se do que
denominamos de “protocolização das práticas corporais”. Considerando as
características da tecnologia em questão, elencamos três pontos de reflexão aos
profissionais de Educação Física: não restringir o sujeito a variáveis; não se subordinar
a padrões preestabelecidos; e, por fim, reconhecer a potência do encontro. Logo, à
máquina cabe articular um conjunto de variáveis; aos profissionais, desenvolver
competências eminentemente “humanas”.
5. CONCLUSÃO