Você está na página 1de 15

CENTRO UNIVERSO RECIFE

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Diogo Magnus de Lima Barbosa


Emanuel Meneses Braga
Vanderson Gomes Pessoa

CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA A MUSCULAÇÃO.

RECIFE
DEZEMBRO - 2023
Diogo Magnus de Lima Barbosa

Emanuel Meneses Braga

Vanderson Gomes Pessoa

CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA A MUSCULAÇÃO

Trabalho de conclusão de curso de graduação


apresentado à Universidade Centro Universo
Recife como requisito final para a obtenção do
título de Bacharel(a) em Educação Física.

Orientador: Fagner Barros

RECIFE
DEZEMBRO - 2023
Resumo

O presente trabalho aborda a aplicação da inteligência artificial (IA) na área da


educação física, examinando o uso de sistemas de IA para a prescrição de exercícios
físicos e a melhoria dos serviços prestados pelos profissionais da área. Por meio de
uma revisão bibliográfica, foram explorados conceitos como prescrição de exercícios,
inteligência artificial e a relação entre IA e educação física.

No entanto, é importante destacar que a presença da IA não busca substituir


completamente os profissionais, mas sim ampliar sua atuação, disponibilizando uma
memória auxiliar para a prescrição de atividades físicas. É necessária uma supervisão
adequada para garantir a segurançae eficácia dos treinos prescritos.

Em conclusão, a IA pode ser uma aliada importante na educação física,


proporcionando melhorias nos serviços prestados, a personalização dos treinos e a
eficiência no trabalho dos profissionais. Porém, é fundamental equilibrar o uso da
tecnologia com a expertise e habilidades humanas para garantir resultados eficazes e
seguros.

Palavras-chave: Atividade física; Inteligência artificial; Prescrição de exercícios.

ABSTRACT

This work addresses the application of artificial intelligence (AI) in the area of physical
education, examining the use of AI systems for prescribing physical exercises and
improving the services provided by professionals in the field. Through a literature review,
concepts such as exercise prescription, artificial intelligence and the relationship between
AI and physical education were explored.
However, it is important to highlight that the presence of AI does not seek to completely
replace professionals, but rather to expand their performance, providing an auxiliary
memory for prescribing physical activities. Adequate supervision is necessary to ensure
the safety and effectiveness of prescribed training.
In conclusion, AI can be an important ally in physical education, providing improvements
in the services provided, personalization of training and efficiency in the work of
professionals. However, it is essential to balance the use of technology with human
expertise and skills to ensure effective and safe results.

Keywords: Physical activity; Artificial intelligence; Exercise prescription.

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos foi desenvolvido uma ferramenta que vem chocando e
impressionando o mundo, são as inteligências artificiais, a “IA” é um campo da ciência
da computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de máquinas e
programas computacionais capazes de reproduzir o comportamento humano na
tomada de decisões e na realização de tarefas, desde as mais simples até as mais
complexas "É comumente referida pela sigla IA ou AI (em inglês, artificial intelligence)
(MATSUURA 2013).
Dessa forma, podemos dizer que a Inteligência Artificial permite que os sistemas
tomem decisões de forma independente, precisa e apoiada em dados digitais assim,
aos poucos, o sistema absorve, analisa e organiza os dados entendendo e
identificando objetos, pessoas, padrões e reações e na medida em que o banco de
dados cresce, essa máquina aprende, o que torna as decisões cada vez mais
complexas. São duas as áreas pertencentes a “IA” Inteligência Artificial Simbólica,
ligada à forma como os seres humanos racionam e Inteligência Artificial Conexionista,
ligada à simulação de componentes do cérebro. Ou seja, redes neurais (PUCRS 2023).

Ao passo que irá se desenvolvendo as I.A, já facilitam muito os trabalhos de


alguns profissionais da área que as utilizam. Inicialmente, será mencionado quais I.A
estão relacionadas com a área da musculação, como é o caso do “ChatGPT”, que
engloba inúmeras áreas, dentre elas a musculação, no qual o próprio recurso é capaz
fazer uma prescrição de exercícios de hipertrofia ou exercícios aeróbicos para o
usuário. Outro exemplo seria a “Pro Treino software de gestão fitness”, uma inteligência
elaborada com o intuito próprio para a prescrição de treino que já demonstra ser muito
eficiente em velocidade de processamento.
Em uma pesquisa feita, foi descoberto que, em média, um treinador gasta 30
minutos para montar um bom treino baseado na avaliação física do aluno e com os testes
físicos aplicados.
Levando em consideração, se uma academia tem 600 alunos que trocam de
treino de 2 em 2 meses, são 10 treinos montados todos os dias, tendo assim, um
tempo total gasto pela equipe de 5 horas. Aliando conhecimento da Musculação e
Tecnologia para criar uma Inteligência Artificial que monta o treino do aluno com base
em uma avaliação física (JOSHI, 2020).

O texto publicado na revista Vejatrata, especificamente, de um aplicativo fitness


vinculado à empresa alemã ‘Freeletics”, amplamente difundido no mundo. O personal
trainer digital (chamado também de Coach, ou Coach digital, nas publicações da
empresa), conta com cerca de 40 milhões de usuários (FREELITCS, 2020). Portanto,
reúne uma quantidade de usuários superiorà que qualquer personal trainer “de carne e
osso” poderia reunir. O software personaliza um treinamento que considera os dados de
todos esses usuários em conjunto (big data), assim como os dados individuais. Envolve
desde características pessoais (idade, peso, objetivo) à Percepção Subjetiva do
Esforço após os treinos (por meio do feedback pessoal, em uma escala de resposta
psicométrica).
A repercussão de uma tecnologia que, autonomamente, prescreve exercícios
físicos, demanda considerar uma série de mudanças em distintas áreas da produção
de bens e serviços. O debate acerca da indústria 4.0 ou mesmo vem sendo chamado
de indústria 5.0, perpassa por algumas transições interessantes em relação a uma
evolução das tecnologias. A grosso modo, essas expressões reportam o que pode vir a
ser a quinta revolução industrial, considerando já ter havido a primeira, em que
máquinas substituíram a força animal; a segunda, com a energia elétrica e linha de
produção; e a terceira, com a modernização do trabalho.
Uma característica comum entre todas elas, é a sofisticação das máquinas,
capazes de desenvolver funções cada vez mais complexas, justamente o que
diferencia a terceira da quarta revolução. Já a quarta revolução industrial, refere-se a
uma aproximação entre homem e máquina, conforme o fragmento a seguir que consta
no site Informa Markets: “A Indústria 4.0 funde a criatividade e a habilidade humana
com a velocidade, a produtividade e a consistência dos robôs. Deste modo, os
sistemas inteligentes, ao invés de inimigos, passam a contribuir.
O poder de agregar experiências de vários especialistas, torna-se então, um dos
grandes benefícios da IA.
Como consequência disto, depois de representar dentro do sistema a
automatização da tarefa, pode-se também, disponibilizar este sistema para pessoas, na
medida que o especialista não estiver disponível.
É importante, neste momento, esclarecer que não se objetiva a dispensa da
figura do profissional, mas sim, a extensão da sua atuação, como uma memória auxiliar,
na medida em que é oferecido, depois de completadas todas as fases deste protótipo,
a um sistema adequado para prescrever atividades físicas.
Haverá também, a contribuição de uma ferramenta computacional capaz de
calcular todas os resultados obtidos demedidas e avaliações realizadas nos indivíduos,
tornando assim o dia a dia do profissional mais produtivo e eficaz.

2. Evolução da inteligência Artificial

Não se pode dizer que se trata de algo propriamente novo, já que Delpizzo (1997)
estudou a prescrição de atividades físicas através de inteligência artificial ainda na
década de 1990, em dissertação defendida no Programa de Pós-graduação em
Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Tampouco que abrange somente a área da Educação Física, já que, dentre diversas
áreas, o futuro da Medicina e da Educação Médica também se encontra em debate
como decorrência da capilarização da inteligência artificial (LOBO, 2018).
Há aproximadamente 50 anos, dez cientistas pensavam que o computador seria
capaz defazer todo o trabalho para os homens, e que estes ficariam apenas envolvidos
com atividades recreativas. Este pensamento assumia que o comportamento
inteligente era baseado primariamente em técnicas de raciocínio insignificantes e que
pessoas inteligentes poderiam facilmente imaginar técnicas para produzir programas
inteligentes para computadores (GEVARTER, 1984).
Nos anos 60, a Inteligência Artificial passou por várias fases: 1) tentativas de
traduções com a máquina; 2) programas heurísticos (Slagle - 1961); 3) compreensão
de linguagem natural que simulava uma psicoterapia não diretiva (Weizebaum - 1966);
4) resolução de quebra- cabeça/reconhecimento de padrões; 5) lógica computacional
(Green 1966); 6) resolvedor de problemas genéricos - General Problem Solving - GPS
(NEWELL - 1960).
Por volta de 1970, a inteligência artificial tinha alcançado somente sucessos
limitados. Em 1971, o relatório de Lighthill descobriu que “em nenhuma parte do campo
da inteligência artificial as descobertas feitas são realmente rápidas para produzirem o
impacto que foi prometido”.
Mais tarde, grandes avanços foram sendo conquistados, vários sistemas
surgiram, trazendo atividades como: processamento de linguagem, compreensão de
discursos, técnicas de busca. Na década de 80 houve uma proliferação de sistemas
especialistas e a entrada da inteligência artificial no âmbito comercial. Mais de 130
empresas (American Express, Apple Computer, British Airways, Microsoft, Xerox Corp.,
entre outras), já utilizavam Raciocínio Baseado em Casos (GEVARTER, 1984).
Além de automatizar a tarefa de prescrever atividades físicas, a utilização de
técnicas de Inteligência Artificial, em geral, proporciona benefícios muito importantes:
um deles é o de captar para dentro de um sistema, o “know-how” de vários
especialistas. O especialista adquire conhecimento partindo de um aprendizado formal
teórico e, agregado à esta experiência, modela o conhecimento até se tomar um
especialista, baseado nas limitações com o passar dos anos, tem sido crescente o
interesse pela interdisciplinaridade em aplicações de Inteligência Artificial (IA).
Periódicos, livros, artigos e conferências têm surgido em grande número, além de
aplicações comerciais projetadas para alcançar milhões de dólares até o ano 2000
(TURBAN,1995).

2.1. Relação da inteligência artificial com a educação física.

O interesse em temas relacionados a um estilo de vida mais saudável tem sido


crescente em diversos segmentos da sociedade. Diversos locais do Brasil atualmente
desenvolvem programas de atividade física com incentivo de órgãos do governo
(MATSUDO, 1997).
Inúmeros estudos epidemiológicos demonstram a importância de uma vida ativa
para a manutenção da saúde (Paffenbarger et al, 1986; Powell et al, 1987; e Blair et al,
1989). A prática de atividades físicas regulares está relacionada com a prevenção de
diversas doenças crônicas não-transmissíveis, tais como a hipertensão, diabetes,
osteoporose e doenças cardiovasculares (SKINNER, 1991).
Muitas empresas também contam com programas de atividade física para seus
funcionários (Coca-Cola, Du Pont, Xerox, Banco de Boston, Dow Química) apostando
que um funcionário mais saudável tende a faltar menos, ser mais produtivo,
proporcionando consequentemente maior lucro e menores despesas com saúde.
(PADÃO e MONTEIRO, 1992).
As últimas pesquisas apontam para a importância de se manter certos hábitos
diários, independente de tratar-se de uma sessão de atividade física sistemática, tais
como, utilização daescada ao invés do elevador, locomoção a pé ao lugar do transporte,
enfim, de uma vida com mais movimento. Os estudiosos acreditam que isto possa ser
suficiente para proteger o indivíduo das doenças proporcionadas pela hipocinesia
(SKINNER, 1997).
Prova do grande interesse é o surgimento de temas que há algum tempo
ficavam limitados a revistas especializadas, agora sendo mensalmente editados em
diversos livros e revistas populares, na busca de um esclarecimento a respeito da
prática de atividades físicas, alimentação balanceada, perda de peso, controle do
estresse, enfim, não mais somente uma visão estética, mas fundamentada pela
preocupação com a saúde e com mais qualidade de vida.
Porém, muitas pessoas, apesar de saberem como fazer para melhorar seu estilo
de vida e das consequências disso para sua saúde, continuam agindo de forma
contrária, por vários motivos, que vão desde falta de tempo, até falta de conhecimento.
Estudiosos da teoria da motivação para a prática de atividades físicas estão
preocupados em saber quais os reais motivos e como fazer as pessoas transporem
apenas um estágio de interesse até a prática propriamente dita. Sabe-se que apenas o
avanço de um estágio já traz resultados significativos para a saúde e o bem-estar.
(DISHMAN e SALLIS, 1994).
Hoje em dia, quase todas as cidades têm pelo menos uma academia, ou um
clube que ofereça condições para a prática de atividades físicas. Mas, nem sempre os
horários são compatíveis para a maioria das pessoas. Uma outra opção seria a pessoa
praticar sozinha, em parques e ruas.
Para que os efeitos da prática de atividades físicas sejam mais consistentes e
seguros, é necessário que haja uma orientação específica para cada caso, isto é, cada
indivíduo tem suas peculiaridades e deve praticar atividades físicas conforme sua
capacidade e interesse.
As características do exercício (tipo, intensidade, frequência e duração)
consideradas boas para uma pessoa podem não ser apropriadas para outra. Os riscos
podem ser maiores que os benefícios, caso estes parâmetros estejam muito além das
capacidades individuais.

2.2. Importância do uso da IA para a educação física.

Inicialmente, como já sabemos, a inteligência artificial (IA) é uma área da


ciência da computação que busca criar sistemas capazes de simular o raciocínio
humano. Além de automatizar a tarefa de prescrição de exercícios físicos por meio de
algoritmos que consideram as características e objetivos dos praticantes, uso de
ferramentas de chat para interagir com os alunos e estimular o aprendizado de
conteúdos relacionados à EF, Criação de novas formas de intervenção profissional
baseadas em tecnologias e interfaces que facilitam a comunicação e a avaliação dos
alunos, simular movimentos e fenômenos musculoesqueléticos, interagindo com
exoesqueletos e dispositivos biomédicos. Ainda mais, facilitar o acesso a exercícios
físicos em casa, sugerindo atividades adequadas ao espaço e aos equipamentos
disponíveis e cria redes neurais mecânicas com “memória muscular”, que podem
aprender e se adaptar a diferentes situações, a utilização de técnicas de Inteligência
Artificial, em geral, proporciona benefícios muito importantes.
Além das funcionalidades citadas anteriormente, temos também o de adquirir
para dentro de um sistema, o “saber fazer” de vários especialistas, que consiste nas
capacidades e habilidades que um indivíduo ou uma organização possui para realizar
uma tarefa específica. Ou seja, o especialista adquire conhecimento partindo de um
aprendizado formal teórico e, agregado à esta experiência, modela o conhecimento até
se tomar um especialista, baseado nas limitações das experiências vivenciadas.
Partindo desse pressuposto, a força em conciliar experiências de inúmeros
especialistas, trás então, um dos grandes benefícios da Inteligência artificial.
Como consequência disto, depois de representar dentro do sistema a
automatização da tarefa, pode-se também, disponibilizar este sistema para pessoas, na
medida que o especialista não estiver disponível.
É importante, neste momento, esclarecer que não se objetiva a dispensa da
figura do profissional, mas sim, a extensão da sua atuação, como uma memória auxiliar,
na medida em que é oferecido, depois de completadas todas as fases deste protótipo,
um sistema adequado para prescrever atividades físicas. Haverá também, a
contribuição de uma ferramenta computacional capaz de calcular todas os resultados
obtidos de medidas e avaliações realizadas nos indivíduos, tornando assim o dia a dia
do profissional mais produtivo e eficaz.
Além das condições mercadológicas, justifica-se também pela necessidade de
se ter um sistema capaz de suprir a falta do profissional diariamente em locais em que
não exista acessoà eles. Utilizando um sistema deste tipo, o especialista poderia atuar,
em empresas ou mesmo de forma particular, como prestador de serviço, mantendo
uma supervisão de tempos em tempos, na medida em que novos casos forem sendo
anexados à base.
O que se busca nos Programas de Promoção da Atividade Física, é que os
indivíduos, após passarem pelo processo de aprendizagem a respeito dos aspectos
que envolvem a prática de atividades físicas, sejam capazes de praticar corretamente,
em parques, ruas e jardins.
Baseado nesta filosofia da “independência pessoal”, somado aos motivos
discutidos anteriormente, este sistema toma-se necessário e viável, dentro das
limitações e características impostas pela técnica escolhida.
De uma forma bem resumida, boa parte de suas aplicações tem o objetivo de
aumentara eficiência dos sistemas de trabalho em que atuam os professores de EF. De
sua forma, cada um dos referidos sistemas opera como uma espécie de “Uber da EF”,
registrando os profissionais da área e conectando-os com quaisquer pessoas
interessadas em obter orientação individualizada para a prática de exercícios. No lugar
do contato direto (físico), o vínculo entre professores e alunos é forjado pela mediação
de algoritmos que, com auxílio de banco de dados no sistema, recomenda os
profissionais mais alinhados aos interesses e objetivos informados pelo cliente. Com
isso, também, alivia os profissionais de uma grande carga de trabalho e análise de
dados e feedback personalizado e construção de uma grande quantidade de treinos.
3. METODOLOGIA

O método de pesquisa utilizado é o de Revisão bibliográfica, onde foram usadas


as técnicas de coleta de dados. De acordo com a norma ABNT e trabalhos publicados a
parti do anode 2013 até os dias atuais, a pesquisa avalia a possibilidade de a profissão
do Educador físico ser substituído por uma inteligência Artificial. A pesquisa não busca
enumerar ou medir eventos, ela serve para obter dados descritivos que expressam os
sentidos dos fenômenos.

Os conceitos analisados foram prescrição de exercícios a educação física vai acabar?,


Inteligência artificial, prescrição de atividades físicas através do uso da inteligência
artificial, deveriam os robôs substituírem os professores de educação física?, os
principais autores que contribuíram com o trabalho foram OLIVEIRA BN 2021, JOSHI
AV 2020, FREELITICS 2021.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos Quatros artigos analisados pois é um tema ainda muito pouco explorado e
escasso de conteúdo e informações, todos são estudos brasileiros realizados com
programas de pós- graduação do Brasil como por exemplo Programa de Pós-
Graduação em Ciências do Movimento Humano,Campus Universitário Darcy Ribeiro,
Faculdade de Educação Física, Programa de pós graduação em engenharia de
produção da universidade federal de Santa Catarina Campus Universitário Darcy
Ribeiro, Faculdade de Educação Física, os Artigos escolhidos foram prescrição de
exercícios por inteligência artificial: a educação física vai acabar?, prescrição de
atividades físicas do usa da inteligência artificial, Deveriam robôs substituir os
professores de educação física, A prescrição por meio de inteligência artificial articula
um conjunto de variáveis para a elaboração do treinamento, aproximando-se do que
denominamos de “protocolização das práticas corporais”. Considerando as
características da tecnologia em questão, elencamos três pontos de reflexão aos
profissionais de Educação Física: não restringir o sujeito a variáveis; não se subordinar
a padrões preestabelecidos; e, por fim, reconhecer a potência do encontro. Logo, à
máquina cabe articular um conjunto de variáveis; aos profissionais, desenvolver
competências eminentemente “humanas”.
5. CONCLUSÃO

A partir da pesquisa realizada, fica evidente que a inteligência artificial tem


ganhado espaço e aplicação em diversas áreas, inclusive na educação física e na
prescrição de atividades físicas. A utilização de sistemas baseados em inteligência
artificial visa proporcionar orientação personalizada, facilitando o acesso a treinos e
promovendo uma maior eficiência e produtividade no trabalho dos profissionais de
educação física.
No entanto, é importante ressaltar que a presença da inteligência artificial na
área não deve ser vista como uma substituição completa dos profissionais, mas sim
como uma extensão de suas habilidades e conhecimentos. A IA pode oferecer suporte
nos processos de prescrição de treinos, armazenamento de dados e análise, além de
fornecer orientações precisas aos praticantes.
A utilização da inteligência artificial na educação física traz alguns benefícios,
como a personalização dos treinos, a maior agilidade na elaboração de planos de
exercícios e a capacidade de lidar com grandes quantidades de dados. No entanto, é
fundamental que haja uma supervisão adequada por parte dos profissionais, garantindo
a segurança e eficácia dos treinos prescritos.
É necessário considerar que a inteligência artificial na educação física ainda está
em constante evolução e que podem surgir desafios e questões éticas no seu uso. É
fundamental buscar um equilíbrio entre a tecnologia e o conhecimento humano,
garantindo uma abordagem completa e individualizada para o bem-estar e saúde dos
praticantes.
Portanto, conclui-se que a inteligência artificial pode ser uma aliada importante
na área da educação física, contribuindo para a melhoria dos serviços oferecidos, e
uma maior eficiência no trabalho dos profissionais. No entanto, é necessário um
acompanhamento cuidadoso, equilibrando o uso da tecnologia com a expertise e
habilidades humanas para garantir resultados eficazes e seguros.
6. REFERÊNCIAS

Blair, S. (1995). Exercise Prescription for Health. Quest. 47, 338-353.


Carvalho YM. Atividade física e saúde: onde está e quem é o “sujeito” da relação? Rev
Bras Ciênc
Esporte. 2001;22(2):9-21.
Delpizzo VLF. Prescrição de atividades físicas através do uso da inteligência artificial
[dissertação].Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 1997.
Dishman, R. K. e Sallis, J. F. (1994). Determinants and Interventions for Physical
Activity andExercise. In: Physical Activity. Fitness and Health. International
Proceedings and Consensus Freeletics [Internet]. Kit de Imprensa Munique. Munique,
Alemanha: Freeletics GmbH; 2020[citado em 2021
Fev. 15]. Disponível em:
https://assets.contentstack.io/v3/assets/blt45c082eaf9747747/blt0d51ff985bc6fa9e/5ef3
54a1 3a40d6578bbe9aaf/Projeto_Freeletics_PressKit_digital_PT.pdf
»
https://assets.contentstack.io/v3/assets/blt45c082eaf9747747/blt0d51ff985bc6fa9e/5ef35
4a1 3a40d6578bbe9aaf/Projeto_Freeletics_PressKit_digital_PT.pdf
Galvão TF, Pereira MG. Avaliação da qualidade da evidência de revisões sistemáticas.
EpidemiolServ Saude. 2015;24(1):775-8. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-
49742015000100019 Statement. Toronto: Human Kinetics.
Manoel EJ, Carvalho YM. Pós-graduação na educação física brasileira: A atração (fatal)
para a biodinâmica. Educ Pesqui. 2011;37(2):389-406. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-
97022011000200012
» http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022011000200012
Joshi AV. Machine Learning and Artificial Intelligence. Cham, Switzerland: Springer;
2020.http://dx.doi.org/10.1007/978-3-030-26622-6
» http://dx.doi.org/10.1007/978-3-030-26622-6
Matsudo, V. K. R. (1997). “Agita São Paulo”: passaporte para a saúde. Anais do T
CongressoBrasileiro de Atividade Física e Saúde. Florianópolis, p. 40-42.
Padão, M.e Monteiro, L.F.G. (1992). A Ginástica da Segurança. In: Revista Proteção N°
18Agosto/Setembro - Volume 04. pág. 192.
Paffembarger, R.S.; Hyde, R.T.; Wing, A.L. et. al. (1986). Physical activity, all cause
mortality, andlongevity of college alumni. New England Journal of Medicine.
Powell, K. e. et al. (1987). Physical activity and the incidence of coronary heart disease.
AnnualReview of Public Health, v.8, p. 253 - 287.
Skinner, J. S. (1991). Prova de Esforço e Prescrição de Exercício para Casos
Específicos. Rio deJaneiro, Livraria e Editora Revinter.
339p.
Skinner, J. S. (1997). Atividade Física e Saúde. In: Anais do Io Congresso Brasileiro
de AtividadeFísica e Saúde, pág. 44a - 44c, Florianópolis, Santa Catarina.

Você também pode gostar