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OS BENEFÍCIOS DA

UTILIZAÇÃO DA REALIDADE
VIRTUAL EM
ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE

Alicy Gabryelle Silva de Castro1; Edson Wanderley da Silva1; Rafael Lucas


Barros Abreu Silva1; Lenio José de Pontes Costa2 .
1
Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA),
2
Enfermeiro, esp. Em Saúde da Mulher, Saúde Coletiva.
1. INTRODUÇÃO
 A saúde é crucial para o bem-estar da sociedade, e avanços tecnológicos têm melhorado significativamente
os sistemas de saúde (AFONSO et al. 2020);

 A era da Saúde 4.0;

 A realidade virtual (RV) oferece um ambiente seguro e controlado, sendo uma ferramenta útil para prevenir
riscos aos pacientes (YAMANE et al. 2019).

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2. MÉTODOS
 Revisão de literatura narrativa qualitativa realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2024;

 Bases de dados utilizadas: LILACS, MEDLINE, SCIELO e Google Acadêmico;

 Critérios de inclusão e de exclusão;

 Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados: "Virtual Reality", "Virtual Reality Exposure Therapy",
"Exergaming", "Health".

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 De acordo com Batista et al. (2012), a Realidade Virtual promove a aprendizagem significativa através da
imersão em plataformas computacionais, como óculos, capacetes e dispositivos móveis;

 De acordo com o autor Tori (2010), em seu livro “Educação Sem Distância: as tecnologias interativas na
redução de distância em ensino e aprendizagem” ele afirma que:

“Não há limite para as possibilidades de uso da RV em atividades de aprendizagem, e


esse potencial se expande na mesma medida em que evolui a capacidade de
processamento de computadores, placas gráficas, tablets e smartphones disponíveis
no mercado. Há, claro que se tomar precauções para que a RV não seja usada de
forma indevida. Mas também não podemos subestimar seu potencial (p.119).”

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Conforme Corrêa e Marques (2009), a terapia ocupacional pode implementar programas de intervenção com
realidade virtual;

 Sob a perspectiva de Afonso e Colaboradores (2020), a utilização da RV pode ser altamente eficaz na
reabilitação de pacientes com limitações físicas e/ou cognitivas;

 Utilização da realidade virtual na reabilitação de pacientes: ambiente motivador para aprendizagem, análise de
habilidades e capacidades, e feedback imediato para melhorar o desempenho e estimular o cérebro.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A aplicação da realidade virtual na saúde traz avanços significativos, com benefícios tanto clínicos
quanto educacionais. A imersão proporcionada pela realidade virtual cria ambientes seguros para
simulações precisas no treinamento de profissionais de saúde. Além disso, desempenha um papel crucial
na promoção da saúde, especialmente na reabilitação de pacientes, oferecendo ambientes motivadores e
feedback imediato para melhorar habilidades motoras e perceptuais.

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5. REFERÊNCIAS
AFONSO, G. B. et al. Potencialidades e fragilidades da realidade virtual imersiva na educação. Revista Intersaberes, v. 15, n. 34, 2020.

ALMEIDA, R. Indústria 4.0 e a Saúde 4.0: desafios e oportunidades. Revista de Administração Contemporânea, 22(4), 588-603, 2018.

BATISTA, J. S. et al. Reabilitação de idosos com alterações cognitivas através do videogame Nintendo Wii®. RBCEH, v. 9, n. 2, p. 293-9, 2012.

BIRKNER, B. M. Indústria 4.0: oportunidades e desafios para a saúde. Comunicação em Ciências da Saúde, 30(1), 97-106, 2019.

CORRÊA, C. G; MARQUES, F. L. S. N. Interação com dispositivos convencionais e não convencionais utilizando integração entre linguagens de programação. Abordagens
práticas de realidade virtual e aumentada, 2009.

PROKOPOWICZ, D. The internet of things and industry 4.0 for the healthcare system. International Journal of Healthcare Management, 10(4), 256-26, 2017.

QUESSADA, S. M. et al. The impact of Industry 4.0 on healthcare systems: a literature review. Journal of Medical Systems, 2019.

REZAEI, M. et al. Internet of Things (IoT) in health infrastructure: a systematic literature review. Journal of Biomedical Informatics, 2018.

SO, H.Y. et al. Simulation in medical education. J R Coll Physicians Edinb.49(1):52–7, 2019.

TORI, R. Educação sem distância. Senac, 2010.

YAMANE, M. T. et al. Simulação realística como ferramenta de ensino na saúde: uma revisão integrativa. Revista Espaço para a Saúde, v. 20, n. 1, p. 87-112, 2019.

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