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Quinta-feira, 19 de Agosto de 2020 I SÉRIE —

­ Número 159

BOLETIM DA REPÚBLICA
   PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. bem como direitos e regalias inerentes ao exercício


de funções de administração e de direcção e chefia,
nos termos estabelecidos na legislação aplicável;
AVISO b) Realização de investimentos que visem o desenvolvimento
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve da capacidade de supervisão, fiscalização
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma e controlo.
por cada assunto, donde conste, além das indicações 3. O remanescente da percentagem referida no número anterior
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, reverte a favor do Estado.
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim 4. O presente Despacho entra imediatamente em vigor.
da República».
Publique-se.
Maputo, 30 de Abril de 2020. — O Ministro da Economia
e Finanças, Adriano Afonso Maleiane.
SUMÁRIO
Ministério da Economia e Finanças:
Despacho:
Fixa em 80% a favor do Instituto de Supervisão de Seguros de COMISSÃO INTERMINISTERIAL DA RE-
Moçambique, IP (ISSM, IP) a consignação da receita da FORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
taxa de supervisão prevista no artigo 7 do Decreto-Lei
n.º 1/2010, de 31 de Dezembro.
Resolução n.º 33/2020
Comissão Interministerial da Reforma da Administração
Pública: de 19 de Agosto
Resolução n.º 33/2020: Havendo necessidade de rever o Estatuto Orgânico
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério dos Recursos Minerais do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, criado
e Energia e revoga a Resolução n.º 14/2015, de 8 de Junho. pelo Decreto Presidencial n.º 1/2015, de 16 de Janeiro, no uso
das competências delegadas pelo Conselho de Ministros
ao abrigo do artigo 1 da Resolução n.º 30/2016, de 31 de Outubro,
MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS a Comissão Interministerial da Reforma Administração Pública
delibera:
Artigo 1. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério
Despacho dos Recursos Minerais e Energia, em anexo, que é parte integrante
da presente Resolução.
Havendo necessidade de definir a percentagem de consignação
da receita prevista na alínea a) do número 1 do artigo 13 Art. 2. Compete ao Ministro dos Recursos Minerais e Energia
aprovar o Regulamento Interno do Ministério no prazo de sessenta
do Decreto n.º 53/2019, nos termos do artigo 70 do Decreto
dias, a contar da data da publicação do presente Estatuto, ouvidos
n.º 41/2018, de 23 de Julho, e ao abrigo do disposto
os Ministros que superintendem as áreas das finanças e da Função
do n.º 2 do artigo 13 do Decreto n.º 53/2019, de 13 de Junho, Pública.
determino:
Art. 3. Compete ao Ministro dos Recursos Minerais e Energia
1. É fixada em 80% a favor do Instituto de Supervisão submeter a proposta de quadro de pessoal do Ministério ao órgão
de Seguros de Moçambique, IP (ISSM, IP) a consignação competente no prazo de noventa dias contados a partir da data
da receita da taxa de supervisão prevista no artigo 7 do Decreto- da publicação do presente Estatuto.
-Lei n.º 1/2010, de 31 de Dezembro, e na alínea a) do número 1 Art. 4. É revogada a Resolução n.º 14/2015, de 8 de Julho
do artigo 13 do Decreto n.º 53/2019, de 13 de Junho. e demais legislação que contrarie a presente resolução.
2. A percentagem da receita referida no número anterior visa Art. 5. A presente Resolução entra em vigor na data da sua
ocorrer a: publicação.
a) Despesas previstas no respectivo orçamento anual Aprovada pela Comissão Interministerial da Reforma
superiormente aprovado, para o funcionamento, da Administração Pública, aos 8 de Junho de 2020.
incluindo as remunerações complementares, Publique-se.
de incentivos e prémios ao pessoal do ISSM, IP, O Presidente, Carlos Agostinho do Rosário.
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Estatuto Orgânico do Ministério dos Recursos n) Promoção do uso seguro e pacífico de energia atómica.
Minerais e Energia
ARTIGO 3
CAPÍTULO I (Competências)
Disposições Gerais Para a concretização das suas atribuições, compete
ARTIGO 1 ao Ministério dos Recursos Minerais e Energia:
a) Na área da geologia:
(Natureza)
i. Realizar o levantamento geológico sistemático
O Ministério dos Recursos Minerais e Energia é o no território nacional, incluindo no mar territorial
órgão central do aparelho de Estado que, de acordo com e na Zona Económica Exclusiva com vista
os princípios, objectivos e tarefas definidas pelo Governo, dirige ao conhecimento das potencialidades do País,
e assegura a execução da política do Governo na investigação a definição e selecção de áreas prospectivas
geológica, exploração dos recursos minerais e energéticos, prioritárias para investigação geológica detalhada;
e no desenvolvimento e expansão das infra-estruturas ii. Realizar estudos geológicos com vista a apoiar
de fornecimento de energia eléctrica, gás natural e produtos a actividade mineira artesanal e de pequena
petrolíferos. escala;
iii. Promover e impulsionar o investimento
ARTIGO 2 na prospecção e pesquisa geológica, com vista
(Atribuições) a descoberta de depósitos de interesse económico;
iv. Realizar a investigação de recursos minerais
São atribuições do Ministério dos Recursos Minerais e Energia: na plataforma continental bem como na Zona
a) Elaboração de propostas e execução de políticas do sector Económica Exclusiva e elaborar a respectiva
dos Recursos Minerais e Energia; cartografia geológica; e
b) Inventariação e gestão dos recursos minerais v. Monitorar a actividade sísmica e geomagnética.
e energéticos do País;
b) Na área da mineração:
c) Promoção de um quadro legal e institucional adequado
ao desenvolvimento do sector; i. Promover e assegurar a pesquisa e exploração
sustentável dos recursos minerais;
d) Promoção e divulgação das potencialidades do sector
ii. Licenciar as actividades de exploração dos recursos
dos Recursos Minerais e Energia;
minerais;
e) Promoção do desenvolvimento tecnológico com vista
iii. Aprovar estudos e projectos de desenvolvimento
ao aproveitamento sustentável de recursos minerais
de empreendimentos de exploração e uso
e energéticos a nível nacional;
dos recursos minerais;
f) Promoção da participação do sector privado
iv. Propor e controlar a implementação de regulamentos
no desenvolvimento e aproveitamento do potencial
e de normas gerais aplicáveis para prospecção
dos recursos minerais e energéticos e respectivas e pesquisa, produção, beneficiação,
infra-estruturas; comercialização e exportação de produtos
g) Promoção e controlo da actividade de prospecção minerais;
e pesquisa geológica e aproveitamento racional v. Designar áreas para mineração artesanal e promover
e sustentável dos recursos minerais; a exploração sustentável;
h) Inspecção e fiscalização das actividades do sector vi. Actualizar o balanço das reservas minerais; e
e o controlo da implementação das normas vii. Promover a adição de valor aos produtos minerais
de segurança técnica, higiene e de protecção do meio no País.
ambiente;
c) Na área de hidrocarbonetos e combustíveis:
i) Promoção e controlo da actividade de produção
i. P romover a pesquisa e produção sustentável
de petróleo e do desenvolvimento de infra-estruturas de petróleo e definir áreas prospectivas prioritárias;
de transporte e logística;
ii. Licenciar as operações e infra-estruturas de petróleo
j) Promoção do desenvolvimento de infra-estruturas e dos combustíveis;
de fornecimento de energia eléctrica;
iii. Aprovar estudos e projectos de desenvolvimento
k) Promoção do aumento de acesso à energia nas suas de empreendimentos de exploração e produção
diversas formas, com vista a estimular o crescimento de petróleo e infra-estruturas de produção,
e desenvolvimento económico e social do País; armazenagem, distribuição, fornecimento
l) Garantia de segurança de abastecimento e distribuição e comercialização de gás natural e produtos
de produtos petrolíferos a nível nacional, com petrolíferos;
particular destaque para a expansão da rede iv. Actualizar o balanço de reservas de petróleo
de distribuição às zonas rurais; e dos produtos petrolíferos;
m) Promoção da diversificação da matriz energética v. P romover o processamento, adição do valor
e uso eficiente de energia com vista à segurança de hidrocarbonetos e maximizar a sua utilização
e estabilidade energética; e no País;
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vi. Promover o desenvolvimento sustentável, CAPÍTULO II


equilibrado e seguro de infra-estruturas Sistema orgânico
de produção, armazenagem, distribuição,
ARTIGO 4
fornecimento e comercialização de gás natural
e produtos petrolíferos; (Instituições subordinadas)

vii. Promover a utilização racional dos produtos O Ministério dos Recursos Minerais e Energia tem como
petrolíferos importados e a sua progressiva instituições subordinadas:
substituição por combustíveis produzidos a) Museu Nacional de Geologia;
localmente; b) Centro de Gemologia e Lapidação;
viii. Assegurar a constituição e gestão de reservas c) Unidade de Gestão do Processo Kimberley; e
estratégicas de produtos petrolíferos; d) Outras instituições como tal definidas nos termos
da legislação aplicável.
ix. Promover a expansão da rede de distribuição de gás
natural e produtos petrolíferos; e ARTIGO 5
x. Estabelecer mecanismos racionais de formulação (Instituições tuteladas)
e aplicação de preços de gás natural e dos
O Ministério dos Recursos Minerais e Energia tem como
produtos petrolíferos comercializados
instituições tuteladas:
em território nacional.
a) Inspecção-Geral dos Recursos Minerais e Energia;
d) Na área de energia eléctrica: b) Fundo de Energia;
i. Promover e assegurar o fornecimento de energia c) Autoridade Reguladora de Energia;
eléctrica com maior qualidade e fiabilidade; d) Instituto Nacional de Petróleos;
ii. Aprovar estudos e projectos de fornecimento e) Agência Nacional de Energia Atómica;
de energia eléctrica; f) Instituto Nacional de Minas;
iii. Assegurar condições favoráveis ao investimento g) Electricidade de Moçambique, E.P;
e desenvolvimento sustentável da indústria h) Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P;
de fornecimento de energia eléctrica; i) Hidroeléctrica de Cahora Bassa, S.A.
iv. Licenciar as actividades e infra-estruturas j) Petróleos de Moçambique, S.A.;
no âmbito da produção, transporte, distribuição k) Empresa Moçambicana de Exploração Mineira, S.A. e
e comercialização de energia eléctrica; e l) Outras instituições como tal definidas nos termos
da legislação aplicável.
v. Assegurar a electrificação rural com prioridade para
as zonas com potencial para o desenvolvimento CAPÍTULO III
de actividades económicas e de geração Estrutura e Funções das unidades orgânicas
de rendimento.
ARTIGO 6
e) Na área de energias renováveis:
(Estrutura)
i. Propor acções visando adequar o quadro legal
a actual dinâmica do desenvolvimento das energias O Ministério dos Recursos Minerais e Energia tem a seguinte
renováveis, aumentando a sua contribuição estrutura:
na matriz energética nacional e na preservação a) Direcção Nacional de Geologia e Minas;
do meio ambiente; b) Direcção Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis;
ii. Promover e incentivar o uso sustentável de energias c) Direcção Nacional de Energia;
novas e renováveis para o desenvolvimento rural; d) Direcção de Planificação e Cooperação;
iii. Aprovar estudos e projectos de desenvolvimento e) Direcção de Assuntos Jurídicos e Contencioso;
de empreendimentos de exploração e uso f) Gabinete de Estudos Económicos e Estratégicos;
das energias renováveis; g) Gabinete do Ministro;
h) Departamento de Recursos Humanos;
iv. Licenciar as actividades e infra-estruturas no âmbito
i) Departamento de Administração e Finanças;
das energias novas e renováveis; e
j) Departamento de Aquisições;
v. Assegurar e manter actualizado o mapeamento k) Departamento de Comunicação e Imagem;
das fontes de energias renováveis. l) Departamento de Tecnologias de Informação
f) Na área da energia atómica: e Comunicação; e
i. Propor o quadro legal e garantir a protecção m) Departamento de Gestão Documental.
e segurança contra a exposição a radiações
ARTIGO 7
ionizantes e das fontes de radiação;
ii. Promover o uso seguro e pacífico da energia (Direcção Nacional de Geologia e Minas)
atómica; e 1. São funções da Direcção Nacional de Geologia e Minas:
iii. Coordenar, controlar e supervisionar as actividades a) No domínio de geologia:
no âmbito da utilização da ciência e tecnologia i. Propor políticas, estratégias, programas, planos,
nuclear. normas, directrizes e regulamentos para
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o desenvolvimento da actividade geológico- 2. A Direcção Nacional de Geologia e Minas é dirigida por um


-mineira e assegurar a sua implementação; Director Nacional coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
ii. Planificar, coordenar, controlar e assegurar a inventariação
ARTIGO 8
dos recursos minerais do País, incluindo na plataforma
continental e na Zona Económica Exclusiva; (Direcção Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis)

iii. Promover e controlar a realização de estudos e trabalhos 1. São funções da Direcção Nacional de Hidrocarbonetos
de geofísica global; e e Combustíveis:
iv. Proceder à gestão de dados e informação geológico- a) No domínio de Hidrocarbonetos:
mineira e manter actualizado o respectivo inventário i. Coordenar o processo de adopção de normas técnicas
geológico e de reservas minerais do País. e de segurança relativas a canalização de gás em
edifícios públicos e instalações industriais, bem
b) No domínio de Minas: como em residências particulares;
i. Acompanhar o processo de licenciamento ii. Licenciar as instalações e infra-estruturas de refinação
da actividade geológico-mineira; de petróleo bruto, transformação de carvão
ii. Realizar estudos sobre os minerais estratégicos e gás natural em outros combustíveis, incluindo
para o país; as actividades de distribuição, armazenagem,
transporte e comercialização dos derivados
iii. Coordenar e monitorar as actividades geológicas
de petróleo;
e mineiras realizadas pelas entidades públicas e
iii. Promover o processamento e adição de valor
privadas;
aos hidrocarbonetos de produção nacional
iv. Emitir pareceres sobre projectos, estudos, e maximizar a sua utilização no País;
programas de trabalho, planos de lavra e relatórios iv. Manter actualizado o registo sobre as reservas
de cartografia, inventariação, prospecção de petróleo bruto e gás natural existentes em todo
e pesquisa mineral, geofísica global, obras território nacional, incluindo no mar territorial,
de grandes engenharia e outras, elaborados por na Zona Económica Exclusiva e o aproveitamento
outras entidades ou instituições; racional das respectivas reservas;
v. Assegurar a promoção e monitoria da mineração v. Elaborar planos e programas específicos sobre
artesanal e de pequena escala; distribuição dos produtos derivados dos petróleos
e acompanhar a sua implementação, bem como
vi. Incentivar a transformação local dos produtos propor em coordenação com as entidades
minerais para servir as necessidades do mercado competentes, medidas adequadas para fazer
nacional e exportação; face a eventuais situações que afectem o normal
vii . Promover o investimento na área geológica abastecimento de combustível;
e mineira e desenvolver acções com vista vi. Assegurar o controlo da qualidade dos produtos
ao aumento e a diversificação de exportações derivados do petróleo, bem como do gás natural
de produtos minerais; comercializados no país;
vii. Acompanhar o desenvolvimento das actividades
viii. Garantir a participação do empresariado nacional
de pesquisa e produção de hidrocarbonetos a nível
na actividade mineira, incluindo o fornecimento nacional e internacional, incluindo a evolução dos
de bens e serviços às empresas mineiras; preços no mercado interno e externo bem como
ix. Colaborar com a Alta Autoridade da Indústria os respectivos custos de pesquisa, desenvolvimento
Extractiva, no âmbito da regulamentação e produção; e
e supervisão da actividade mineira; viii. Participar na elaboração e negociação de contratos
x. Elaborar e propor normas regulamentares no domínio de pesquisa, produção e fornecimento
de hidrocarbonetos.
de segurança técnica e de protecção do ambiente
específico e assegurar a sua implementação, b) No domínio de Combustíveis:
no âmbito da sua competência; i. Promover a expansão de infra-estruturas
de armazenagem, distribuição, fornecimento
xi. Assegurar o envolvimento das comunidades e comercialização de combustíveis, em particular
nos empreendimentos mineiros nos termos para as zonas rurais;
da legislação aplicável, através de informação ii. Elaborar e manter actualizada a informação
adequada sobre projectos específicos; estatística sobre a produção, importação, consumo,
xii. Autorizar e registar operadores mineiros bem como preços, stocks e reservas de hidrocarbonetos
pessoas singulares e colectivas responsáveis pela e combustíveis, bem como a respectiva base
elaboração de projectos mineiros; e de dados;
xiii . Realizar outras actividades que lhe sejam iii. Propor políticas, estratégias, programas, estudos
técnicos, planos e legislação relacionados com
superiormente determinadas nos termos
a pesquisa, desenvolvimento, produção, transporte,
do presente Estatuto e demais legislação armazenagem, distribuição e comercialização
aplicáveis. de hidrocarbonetos e combustíveis;
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iv. Propor e assegurar a implementação de políticas j) Avaliar, monitorar e propor a certificação das tecnologias
de investimento para as áreas de petróleo, de energia, em coordenação com as entidades
gás natural e derivados de petróleo incluindo competentes, de modo a conformá-las com os padrões
o incremento da participação da indústria nacional de qualidade, segurança, saúde e ambientais em vigor
de bens e serviços; no país;
v. Propor normas regulamentares de segurança k) Assegurar e promover o uso sustentável de energias
técnica e de protecção do ambiente específico renováveis particularmente para as zonas que ainda
e assegurar a sua implementação, no âmbito da se encontrem distantes da Rede Eléctrica Nacional;
sua competência; l) Promover o estabelecimento de centros de excelência
vi. Aprovar projectos de desenvolvimento para o desenvolvimento de energias renováveis em
e aproveitamento da rede de fornecimento coordenação com outras entidades relevantes; e
de combustíveis elaborados por outros m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
organismos; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
vii . Assegurar o licenciamento das actividades legislação aplicáveis.
de distribuição e comercialização de combustíveis; 2. A Direcção Nacional de Energia é dirigida por um Director
e Nacional coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
viii . Realizar outras actividades que lhe sejam
ARTIGO 10
superiormente determinadas nos termos
do presente Estatuto e demais legislação aplicável. (Direcção de Planificação e Cooperação)
2. A Direcção Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis 1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação
é dirigida por um Director Nacional coadjuvado por um Director as seguintes funções:
Nacional Adjunto. a) No domínio da Planificação:
ARTIGO 9 i. Sistematizar as propostas de Plano Económico Social
e programas de actividade anuais do Ministério;
(Direcção Nacional de Energia)
ii. Assegurar a elaboração, execução e controlo
1. São funções da Direcção Nacional de Energia: de estratégias, programas, projectos, planos
a) Propor políticas, estratégias, programas, planos e orçamentos do Ministério;
e legislação para as áreas de energia eléctrica, energias iii. Monitorar a execução dos investimentos do sector;
renováveis e energia atómica, e assegurar a sua iv. Assegurar a realização de estudos relevantes para
implementação; o desenvolvimento do sector, incluindo
b) Propor normas técnicas relativas a utilização de energia a evolução de preços de produtos minerais,
nos edifícios públicos e instalações industriais, petrolíferos e energéticos nos mercados interno
incluindo normas de segurança e de defesa do ambiente e externo;
no domínio de energia;
v. Elaborar e controlar a execução dos programas
c) Realizar estudos e promover o desenvolvimento
e projectos de desenvolvimento do sector,
e aproveitamento sustentável das várias fontes
a curto, médio e longo prazo e os programas
de produção de energia, assegurando a diversificação
de actividades do Ministério;
da matriz energética nacional;
vi. Emitir pareceres sobre propostas de financiamento
d) Controlar o cumprimento de programas de operação
e manutenção de infra-estruturas energéticas apresentadas ao Ministério, incluindo
de geração, transporte e distribuição, tendo em vista as instituições tuteladas e subordinadas; e
assegurar o fornecimento de energia eléctrica com vii. Organizar e manter actualizada a informação
melhor qualidade e maior fiabilidade; estatística sobre o sector de recursos minerais,
e) Promover acções com vista à expansão de infra-estruturas combustíveis e energia, e disseminar informações
energéticas de produção, transporte e distribuição, de interesse sobre o sector.
assegurando o aumento da disponibilidade e acesso b) No domínio da Cooperação:
a energia, bem como interligação com os países i. Propor programas, projectos e acções de cooperação
vizinhos; internacional;
f) Realizar estudos sobre tarifa de energia eléctrica, ii. Gerir o portefólio de cooperação externa do sector;
estrutura do mercado do sector eléctrico e de energias
iii. Coordenar e acompanhar o processo de negociação
renováveis;
de acordos e outros instrumentos de cooperação
g) Promover a eficiência no uso da energia, bem como
internacional de que o Ministério seja parte; e
realizar auditoria às instalações de utilização
de energia; iv. Participar quando solicitado na preparação
h) Propor normas e especificações técnicas relativas de convenções e acordos com parceiros
a instalações e serviços de energia e zelar pelo seu de cooperação;
cumprimento; v. Promover a adesão, celebração e implementação
i) Licenciar as instalações de energia, pessoas singulares de convenções e acordos internacionais; e
e colectivas responsáveis pela elaboração e exploração vi. Realizar outras actividades que lhe sejam
de projectos de energia e manter actualizado superiormente determinadas nos termos do
o respectivo cadastro; presente Estatuto e demais legislação aplicáveis.
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2. A Direcção de Planificação e Cooperação é dirigida por um b) No domínio de Contencioso:


Director Nacional, coadjuvado por um Director Nacional Adjunto. i. Colaborar com a Procuradoria-Geral da República
e demais instituições de administração da justiça
ARTIGO 11 no âmbito de contencioso administrativo;
(Direcção de Assuntos Jurídicos e Contencioso) ii. Elaborar contestações e recursos contencioso em
1. São funções da Direcção de Assuntos Jurídicos processos judiciais em que o Ministério seja parte
e Contencioso: ou contra-interessado;
iii. Propor medidas de transacção em processo
a) No domínio de Assuntos Jurídicos:
contencioso administrativo em que o Ministério
i. Prestar assessoria ao Ministério; seja parte ou contra-interessado; e
ii. Elaborar em coordenação com os órgãos iv. Realizar outras actividades que lhe sejam
do Ministério, propostas de actos normativos incumbidas nos termos do presente Estatuto e
a serem submetidos ao Ministro, incluindo demais Legislação aplicável.
a verificação da conformidade, legalidade
2. A Direcção de Assuntos Jurídicos e Contencioso é dirigida
e a compatibilidade com o ordenamento jurídico
por um Director Nacional.
das propostas de actos normativos;
iii. Investigar e proceder a estudos de direito comparado, ARTIGO 12
com vista à elaboração, aperfeiçoamento,
(Gabinete de Estudos Económicos e Estratégico)
desenvolvimento e actualização da legislação
do sector; 1. São funções do Gabinete de Estudos Económicos
iv. Recolher, processar, compilar e divulgar a e Estratégicos:
legislação do sector; a) Elaborar a Estratégia dos Recursos Minerais e de Energia;
v. Emitir pareceres sobre projectos de leis, regulamentos, b) Elaborar Planos Directores Integrados e os demais
normas e outros instrumentos legais; instrumentos estratégicos do Sector;
vi. Assegurar o cumprimento da legislação do sector c) Monitorar a implementação dos Planos Directores
e outra aplicável no concernente à competência Integrados do Sector bem como fazer os ajustamentos
para a prática de actos administrativos definitivos necessários;
e executórios; d) Manter actualizado o mapeamento do potencial
vii . Propor instrumentos legislativos necessários energético, bem como realizar estudos para dar
à prossecução das atribuições do Ministério; suporte a gestão das reservas estratégicas de recursos
energéticos do País;
viii. Promover e participar na elaboração do quadro
legal e institucional adequado ao desenvolvimento e) Manter actualizado o mapeamento do potencial mineiro,
do sector; bem como realizar estudos para dar suporte a gestão
das reservas mineiras do País;
ix. Preparar e propor procedimentos jurídicos
adequados à implementação, pelo Ministério, f) Elaborar o plano de utilização do gás natural
de convenções e acordos regionais e internacionais e carvão mineral para produção de energia eléctrica,
que envolvam o sector; combustíveis líquidos e gás natural para uso doméstico;
g) Coordenar com as entidades competentes dos países
x. Acompanhar e participar no processo de negociações
vizinhos as actividades visando o aproveitamento
de acordos, contratos e outros instrumentos
energético dos rios compartilhados;
de que o Ministério seja parte;
h) Realizar estudos de viabilidade de projectos estratégicos
xi. Prestar informação e emitir parecer sobre
do Sector para responder aos programas de electrificação
os assuntos de natureza contratual;
e industrialização do País;
xii . Emitir parecer sobre processos de natureza i) Seleccionar e priorizar a implementação de projectos
disciplinar, regularidade formal, da instrução do sector de energia;
e adequação legal da pena aplicada;
j) Supervisionar as negociações dos contratos de venda
xiii. Participar da gestão e monitoria dos acordos, de gás natural e carvão mineral entre as Entidades
contratos de concessões e outros instrumentos responsáveis pelo desenvolvimento e implementação
jurídicos celebrados pelo Ministério; dos projectos da Área de Energia;
xiv. Colaborar e ou coordenar em matérias de natureza k) Realizar estudos sobre oportunidades comerciais
jurídica com as instituições subordinadas de utilização no país dos recursos minerais existentes,
e tuteladas do Ministério na emissão de pareceres directamente ou através da sua transformação;
solicitados à Direcção; e l) Analisar opções de combustível para utilização no meio
xv. Propor medidas correctivas e soluções das decisões rural, em substituição ao combustível lenhoso;
tomadas e impugnadas quando solicitadas; m) No caso de restrições na sua disponibilização,
xvi. Elaborar em observância à respectiva forma, propor prioridades para a utilização de determinado
contratos, acordos, convénios e outros recurso mineral, como combustível, para produção
instrumentos legais de que o Ministério seja de electricidade, como matéria-prima para a indústria
parte; e ou outro uso; e
xvii . Realizar outras actividades que lhe sejam n) Realizar outras actividades a serem determinadas
superiormente determinadas nos termos do pelo Ministro que superintende a Área dos Recursos
presente Estatuto e demais legislação aplicáveis. Minerais e Energia.
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2. O Gabinete de Estudos Económicos e Estratégicos é dirigido f) Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos;
por um Director Nacional. g) Implementar e monitorar a política de desenvolvimento
de recursos humanos do sector;
ARTIGO 13
h) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação
(Gabinete do Ministro) e capacitação profissional dos funcionários e agentes
1. São funções do Gabinete do Ministro: do Estado dentro e fora do país;
i) Implementar as actividades no âmbito das políticas
a) Organizar e programar as actividades do Ministro, Vice-
e Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa
-Ministro e Secretário Permanente;
Deficiente;
b) Assistir e assessorar o Ministro na implementação
j) Implementar as normas e estratégias relativas à saúde,
das políticas e decisões do Governo e dos programas
higiene e segurança no trabalho;
do sector;
c) Assessorar o Ministro na avaliação do impacto das k) Assistir o respectivo dirigente nas acções de Diálogo
matérias discutidas ou aprovadas pelas instituições Social e consulta no domínio das relações laborais
tuteladas e subordinadas, sobre as políticas e da sindicalização;
e programas do sector; l) Implementar as normas de previdência social dos
d) Apreciar e emitir pareceres sobre os projectos funcionários e agentes do Estado;
de legislação em matérias pertinentes; m) Gerir o sistema de carreiras e remunerações e benefícios
e) Elaborar a agenda de trabalho do Ministro e do Vice- dos funcionários e agentes do Estado;
-Ministro; n) Planificar, implementar e controlar os estudos colectivos
f) Preparar e secretariar as reuniões do Ministro e do Vice- de legislação; e
-Ministro; o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
g) Verificar todas as questões dirigidas ao Ministro, determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
ao Vice-Ministro e preparar os respectivos despachos; legislação aplicáveis.
h) Responder pela Secretaria de Informação Classificada 2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por
e assegurar o devido tratamento do respectivo um Chefe do Departamento Central Autónomo.
expediente;
ARTIGO 15
i) Garantir o funcionamento normal e eficiente
do serviço interno, prestar a necessária assistência (Departamento de Administração e Finanças)
técnica, logística e administrativa ao Ministro,
1. São funções do Departamento de Administração e Finanças:
ao Vice-Ministro, ao Secretário Permanente e todos
funcionários do Gabinete na realização das suas tarefas a) Elaborar a proposta do orçamento do Ministério,
e nas deslocações em missão de serviço; de acordo com as metodologias e normas estabelecidas;
j) Assegurar a coordenação da implementação dos padrões b) Executar o orçamento de acordo com as normas
da Iniciativa da Transparência da Industria Extractiva; de despesa internamente estabelecidas e com
k) Gerir as relações públicas e protocolo; as disposições legais;
l) Promover, coordenar, controlar e supervisionar o uso c) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos
pacífico da ciência e tecnologia nuclear; ao nível do Ministério e prestar contas às entidades
m) Assegurar a coordenação do programa de cooperação interessadas;
técnica com Agência Internacional de Energia d) Administrar os bens patrimoniais do Ministério de acordo
Atómica, através do Oficial Nacional de Ligação com com as normas e regulamentos estabelecidos pelo
a Agência Internacional de Energia Atómica; e Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção,
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente protecção, segurança e higiene;
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais e) Determinar as necessidades de material de consumo
legislação aplicável. corrente e outro, e proceder à sua aquisição,
2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um chefe de Gabinete. armazenamento, distribuição e ao controlo da sua
utilização;
ARTIGO 14 f) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento
e submeter ao Ministério das Finanças e ao Tribunal
(Departamento de Recursos Humanos)
Administrativo;
1. São funções do Departamento de Recursos Humanos: g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) Propor a política de desenvolvimento de recursos determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
humanos do sector e garantir a sua implementação; legislação aplicável.
b) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral 2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais por um Chefe do Departamento Central Autónomo.
legislações aplicáveis aos funcionários e agentes
do Estado; ARTIGO 16
c) Elaborar e gerir o quadro de Pessoal; (Departamento de Gestão Documental)
d) Assegurar a realização da avaliação do desempenho dos
funcionários e agentes do Estado; 1. São funções do Departamento de Gestão Documental:
e) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP a) Garantir a implementação do Sistema Nacional
do sector, de acordo com as orientações e normas de Arquivo do Estado no sector;
definidas pelos órgãos competentes; b) Elaborar plano de classificação de documentos do sector;
1148 I SÉRIE — NÚMERO 159

c) Gerir a documentação, informação, compilando, tratando l) Orientar e propor à aquisição, expansão e substituição
e arquivando a informação do MIREME; de equipamentos de TICs;
d) Criar as comissões de avaliação de documentos, nos m) Coordenar e gerir o processo de informatização de todos
termos previstos na lei e garantir a capacitação técnica os sistemas de informação do Ministério;
dos seus membros e dos demais funcionários e agentes n) Realizar estudos sobre o desenvolvimento
responsáveis pela gestão de documentos e arquivos; e aproveitamento das TICs no MIREME, incluindo o
e) Organizar e gerir arquivos correntes e intermédios seu mapeamento e actualização;
de acordo com normas e procedimentos em vigor; o) Propor, em coordenação com outros órgãos da instituição,
f) Implementar os padrões e normas para registo, a formação do pessoal do Ministério na área de TICs;
movimentação e arquivo e digitalização de documentos; p) Assegurar a manutenção, administração e monitorização
g) Organizar um sistema de arquivo e acesso ao material dos equipamentos de TICs existentes no Ministério;
bibliográfico do Ministério; q) Promover trocas de experiências sobre o acesso
h) Assegurar a informatização do processo de gestão e utilização das novas tecnologias de informação
de expedientes e arquivo do Ministério; e comunicação;
i) Implementar e supervisionar a aplicação e emprego r) Identificar e propor a certificação dos técnicos de TICs
de normas técnicas e tecnologia de gestão em matérias específicas da área; e
de documentos no ministério, órgãos provinciais s) Realizar outras tarefas que lhe sejam superiormente
e distritais do sector; e determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
j) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas legislação aplicável.
no âmbito do presente estatuto.
2. O Departamento de Tecnologias de Informação
2. O Departamento de Gestão Documental é dirigido por e Comunicação é dirigido por um Chefe de Departamento
um Chefe de Departamento Central Autónomo. Central Autónomo.
ARTIGO 17 ARTIGO 18
(Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação)
(Departamento de Comunicação e Imagem)
1. São funções do Departamento de Tecnologias de Informação 1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem:
e Comunicação (DTIC):
a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada
a) Assegurar a implementação da Lei das Transacções
de comunicação do Ministério;
Electrónicas, Política para a Sociedade de Informação
e outros instrumentos orientadores aos novos desafios b) Contribuir para o esclarecimento da opinião
das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) pública, assegurando a execução das actividades
no Ministério; da Comunicação Social na área da informação oficial;
b) Propor a Estratégia de Tecnologias de Informação c) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
e Comunicação do Ministério e respectivo Plano os demais sectores, a divulgação dos factos mais
Operacional e garantir a sua implementação; relevantes da vida do Ministério e de tudo quanto possa
c) Elaborar a Política de Segurança Cibernética contribuir para o melhor conhecimento da instituição
da instituição e garantir a sua execução; pela sociedade moçambicana;
d) Assegurar o desenvolvimento da infra-estrutura de rede d) Apoiar tecnicamente o Ministro na sua relação com
informática estruturada do MIREME e garantir a sua os órgãos e agentes da Comunicação Social;
administração e manutenção incluindo nas direcções e) Gerir actividades de divulgação, publicidade e marketing
provinciais; do Ministério;
e) Garantir a instalação do sistema de comunicação interna f) Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos
de voz sustentável na instituição; de comunicação social;
f) Assegurar a operacionalidade do Website do Ministério; g) Planear, desenvolver e implementar a comunicação
g) Promover e massificar o uso racional das TICs interna e externa do Ministério;
no Ministério; h) Promover contactos entre os titulares e demais
h) Identificar e propor à implementação de aplicações, representantes do sector com a imprensa;
sistemas de informação e base de dados informatizados i) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade
para apoiar a actividade administrativa no aumento visual do Ministério; e
da eficiência, eficácia, produtividade, redução j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de custos, desburocratização e transparência dos determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
serviços públicos prestados pelo MIREME ao cidadão; legislação aplicável.
i) Elaborar propostas de planos de introdução de novas 2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido por
Tecnologias de Informação e Comunicação um Chefe de Departamento Central Autónomo.
no Ministério;
j) Emitir pareceres sobre propostas de introdução de TICs ARTIGO 19
no Ministério, incluindo as instituições tuteladas (Departamento de Aquisições)
e subordinadas;
k) Elaborar normas e especificações técnicas padronizadas 1. São funções do Departamento de Aquisições:
relativas a hardware, software, sistemas de informação, a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação
segurança da rede informática, serviços de TICs e zelar do Ministério;
pelo seu cumprimento; b) Preparar e realizar a planificação anual das contratações;
19 DE AGOSTO DE 2020
1149

c) Elaborar os documentos de concursos; f) Directores Nacionais Adjuntos;


d) Apoiar e orientar as demais áreas do Ministério g) Chefe do Gabinete do Ministro;
na elaboração do catálogo contendo as especificações h) Chefes de Departamentos Autónomos;
técnicas e outros documentos importantes para
a contratação; i) Chefes de Departamentos Centrais;
e) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento j) Titulares das instituições subordinadas e tuteladas; e
de todos os procedimentos pertinentes; k) Dirigentes Provinciais que superintendem as áreas
f) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento do Ministério.
de todos os procedimentos atinentes ao seu 3. São convidados a participar no Conselho Coordenador, em
o bjecto; função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível
g) Manter a adequada informação sobre o cumprimento dos Central e Local do Estado, bem como parceiros do sector.
contratos e sobre a actuação dos contratados;
4. O Conselho Coordenador reúne, ordinariamente, uma vez
h) Zelar pelo arquivo adequado dos documentos
por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente
de contratação;
da República.
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais ARTIGO 22
legislação aplicável.
2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe (Conselho Consultivo)
de Departamento Central Autónomo.
1. O Conselho Consultivo é um colectivo convocado e dirigido
CAPÍTULO IV pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia, que tem por
funções analisar e dar parecer sobre questões fundamentais
Colectivos
da actividade do Ministério, designadamente:
ARTIGO 20
a) Estudar as decisões do Estado e outras Instituições
(Colectivos do Ministério) relacionadas com actividade do Ministério, com vista
No Ministério dos Recursos Minerais e Energia funcionam a sua correcta implementação;
os seguintes colectivos: b) Analisar e dar parecer sobre as actividades e preparação,
a) Conselho Coordenador; execução e controle do plano e programa do Ministério;
b) Conselho Consultivo; c) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
c) Conselho Técnico; e relativas às atribuições e competências do Ministério
d) Conselho Técnico Especializado. e controlar a sua execução;
ARTIGO 21 d) Pronunciar-se sobre o orçamento anual do Ministério
e respectivo balanço de execução;
(Conselho Coordenador)
e) Estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
1. O Conselho Coordenador é um colectivo convocado e do Governo relativas ao sector;
e dirigido pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia, f) Controlar a implementação das recomendações
através do qual se faz a coordenação, planificação e controlo do Conselho Coordenador;
da acção conjunta de todos os órgãos do Ministério, instituições
subordinadas e tuteladas, e tem as seguintes funções: g) Pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos
de diplomas legais a submeter à aprovação dos órgãos
a) Coordenar e avaliar as actividades das unidades
orgânicas centrais e locais e das instituições tuteladas do Estado competentes;
e subordinadas, tendentes à realização das atribuições h) Pronunciar-se sobre aspectos de organização
e competências do Ministério; e funcionamento do Ministério; e
b) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias i) Efectuar o balanço das actividades desenvolvidas.
relativas às atribuições e competências do Ministério 2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
e fazer as necessárias recomendações;
c) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anual a) Ministro;
das actividades do Ministério; b) Vice-Ministro;
d) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos c) Secretário Permanente;
e técnicas com vista à realização das políticas d) Directores Nacionais;
do sector; e e) Assessores do Ministro;
e) Propor e planificar a execução das decisões dos órgãos
f) Directores Nacionais Adjuntos;
centrais do Estado em relação aos objectivos principais
do desenvolvimento do Ministério. g) Chefe do Gabinete do Ministro; e
2. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição: h) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos.
a) Ministro; 3. O Ministro pode, em função da matéria agendada, convocar
b) Vice-Ministro; os titulares das instituições subordinadas e tuteladas.
c) Secretário Permanente; 4. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo,
d) Directores Nacionais; especialistas, técnicos e parceiros a serem designados
e) Assessores do Ministro; pelo Ministro, em função das matérias a serem tratadas.
1150 I SÉRIE — NÚMERO 159

5. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze 4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico,
em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro na qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas
o convocar. e subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos
e entidades a serem designadas pelo Secretário Permanente, em
ARTIGO 23 função das matérias a serem tratadas.
(Conselho Técnico) 5. O Conselho Técnico reúne uma vez por semana
1. O Conselho Técnico é o órgão de carácter consultivo e extraordinariamente sempre que necessário.
convocado e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada ARTIGO 24
a prerrogativa do Ministro, sempre que entender, dirigi-lo
pessoalmente e tem função consultiva no domínio de matérias (Conselho Técnico Especializado)
técnicas a cargo do Ministério. 1. O Conselho Técnico especializado é um órgão de consulta
2. São funções do Conselho Técnico: que assiste o Ministro dos Recursos Minerais e Energia nas
a) Coordenar as actividades das Unidades orgânicas questões técnicas de especialidade do sector, tendo a função
do Ministério; de emitir pareceres sobre os principais aspectos de carácter técnico
b) Analisar e emitir pareceres sobre a organização relacionados com a actividade do Ministério.
e programação da realização das atribuições 2. O Conselho Técnico especializado é convocado e presidido
e competências do Ministério; pelo Ministro ou por quem este o designar.
c) Analisar e emitir pareceres sobre projectos do Plano 3. O Conselho Técnico especializado tem a seguinte
e orçamento das actividades do Ministério; composição:
d) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório a) Assessores do Ministro;
e balanço de execução do plano e orçamento b) Especialistas de reconhecida competência pertencentes
do Ministério; ou não ao quadro do Ministério dos Recursos Minerais
e) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço e Energia, designados pelo Ministro; e
periódico do Plano Económico e Social. c) Os Directores Nacionais em função da matéria
3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição: a ser objecto de análise pelo Conselho Técnico
a) Secretário Permanente; Especializado.
b) Directores Nacionais; 4. O Conselho Técnico especializado reúne-se ordinariamente
c) Assessores do Ministro; uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que for
d) Directores Nacionais Adjuntos; necessário.
e) Chefe do Gabinete do Ministro; e 5. O Conselho Técnico especializado poderá estruturar-se em
f) Chefes de Departamentos Autónomos. subcomissões especializadas.

Preço — 50,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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