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Universidade Li de Licungo

Faculdade De Economia E
Gestão

Princípios Contabilísticos G
eralmente Aceite

Anabela Cosaminho

António Jose

Crimildo De o De Melo

Jamila Abi a Abilio

Liliana Banze

Patricia Pau icia Paulino

Regina M a Macore

Curso: Gestão Dos Recursos


Humanos
Docente: Josefina

Sofala, Maio de 2024


Índice
1

1 In 1 Intr
odução

A Cont
abilidad
e é ess
encialm
ente a a
rte de e
ntender
e registr
ar as tr
ansaçõ
es fina
nceiras
de
uma e
mpresa,
analis
ando t
anto o
s aspe
ctos q
uantitati
vos qu
anto q
ualitativ
os do
seu
patrimô
nio. Es
sa disci
plina n
ão só r
egistra
os eve
ntos ec
onômic
o-
financei
ros que
afetam
uma
entidad
e, mas
també
m os
estuda
para en
tender
suas i
mplicaç
ões na
saúde fi
nanceir
a da
organiz
ação.

A Cont
abilidad
e Geral,
por su
a vez,
é uma c
iência q
ue se a
poia em
técnica
s espec
íficas p
ara
fornece
r inform
ações r
elevant
es e co
nfiáveis
que são
cruciai
s para o
process
o de to
mada d
e
decisão
nos ne
gócios.
Neste c
ontexto,
este tr
abalho
busca e
xplorar
os prin
cípios c
ontábei
s
geralmente a
ceitos, be os,
bem como as
trê omo as trê
omo as três r
s regras fund
amentais de
dé is de dé is
de débito e o
e crédito.

A comp
reensão
destes
temas
é vital,
uma ve
z que a
contabili
dade é
crucial
para a o
rganiza
ção
e opera
ção efi
caz das
empres
as. Atr
avés d
a geraç
ão de i
nformaç
ões pre
cisas s
obre su
a
situação e
o econôm
ica e fina
nceira, a ,
a contabil
idade des
empenha
um pape
um papel
fundamen
tal na l na
gestão
e plane
jamento
financ
eiro da
s orga
nizaçõe
s. Cons
tituem
os obj
etivos d
este tr
abalho
os
seguint
es:

Objectivo
ge o geral

•Compre
ender
os princ
ípios c
ontabilí
sticos
geralm
ente ac
eites e
as três
regras
de ouro
e
sua aplicaç
ão no dé o
no dé o no
débito e o e
crédito.

Objectivo
s e os es
pecíficos

•Identifica
r os r os
princípio
s
contab
ilístico
s
s
mente
aceites
;
2

2 Refer
encial t
eórico

2.1 Definiçã
o de c ição
de c ição de
conceitos-
chave

a)Conta
bilida
de

De acor
do com
Estes,
citado
por Co
sta & A
lves (2
001), a
contabil
idade é
vista co
mo um
a
atividad
e que fo
rnece in
formaçõ
es, prin
cipalme
nte qua
ntitativa
s e freq
uentem
ente ex
pressas

em uni
dades
monetá
rias, pa
ra auxili
ar na to
mada d
e decis
ões, pl
anejam
ento, c
ontrole
de
fontes
e opera
ções,
avaliaçã
o de d
esempe
nho e
relatório
s finan
ceiros
para in
vestidor
es,
credores, a
s, autoridad
es re s regul
adoras e s e
o públi o p
úblico em g
er m geral.

No con
texto
moçam
bicano,
de aco
rdo co
m a R
esoluçã
o 13/8
0 do
Progra
ma Ge
ral de
Contabi
lidade (
PGC),
publica
da no
Boletim
da Rep
ública d
e Moça
mbique,
a conta
bilidade
é
definida
como u
m siste
ma de i
nformaç
ão com
um pa
pel jurí
dico de
prova e
controle
. Além
disso,
é vista c
omo u
m siste
ma de c
oleta, c
lassifica
ção, int
erpretaç
ão e ex
posição
de dad
os
econôm
icos.
Portant
o, a c
ontabili
dade p
ode ser
entend
ida co
mo a
ciência
que est
uda e
controla
o
patrimô
nio, s
ua co
mposiçã
o, vari
ações
e os
resultad
os de
corrente
s das
ativida
des
desenv
olvidas
por pes
soas fís
icas ou
jurídicas
. Essa
disciplin
a dese
mpenha
um pap
el cruci
al
na gest
ão efica
z dos r
ecursos
finance
iros e n
a prest
ação d
e infor
mações
releva
ntes p
ara
diferentes p
ntes partes in
t s interessad
as no c s no
c s no contex
to e ontexto
empresarial e
e l e e l e eco
nômico.

2.2 Plan
o Ger o
Geral d a
l de Con
tabilidad
e em M
oçambiq
ue

Em Mo
çambiq
ue vigor
a o pla
no gera
l de Co
ntabilid
ade (P
GC-
MZ), ap
rovado
pela R
esoluçã
o
nº 13/8
4, de
14 de
Dezemb
ro de
1984.
Este di
ploma
foi alte
rado at
ravés
do Dipl
oma
Minister
ial nº
221/98
de 199
8. Assi
m, nos
termos
dos arti
gos 2º
e 3º do
diploma
que o
aprovo
u (Con
selho d
e Minist
ros da
Repúbli
ca de M
oçambi
que, 1
984, p.
1), o
PGC-
MZ é
aplicáv
el a to
das as
unidad
es eco
nómica
s, desi
gnada
mente
as emp
resas c
om “c
ontabili
dade
organiz
ada”.

Após a
autoriza
ção do
Ministro
das Fi
nanças,
o PGC-
MZ pod
erá ser
adaptad
o, desd
e que s
e
respeite
m as
suas li
nhas f
undame
ntais, à
s carac
terística
s e ne
cessida
des da
s unida
des
económi
cas ou
dos sec
tores de
activida
de; no
entanto,
o PGC-
MZ não
é aplicá
vel às
unidade
s
económicas q
ue s que exer
çam actividad
es no r s no r
s no ramo ban
mo bancário o
u de rio ou de
rio ou de seg
uros ( guros (i
bid).
3

Sendo
o órgã
o de re
sponsa
bilidade
no des
envolvi
mento
e organ
ização
da cont
abilidad
ea
nível n
acional,
é comp
etência
do Mini
stro da
s Finan
ças a a
lteração
e aperf
eiçoam
ento de

quaisqu
er elem
entos d
o PCG-
MZ, be
m com
o a reg
ulament
ação s
obre as
pectos
relativos
à sua
interpreta
ção e o e
aplicação
(ibid).

Do refe
rido, re
sulta o
seguint
e esque
ma da
normali
zação
contabil
ística e
seu âm
bito em

Moçam
bique.

PGC-
MZ

Unidade
s
Econó
micas

Empres
as
com
“contab
ilidade
organiz
ada”

Fonte: S onte:
Santos (2005)
ntos (2005)

2.3 Razõ
es d s da
e a existê
ncia dos
p os princ
ípios c s
contabilís
ticos

Em pri
ncípio
podemo
s dizer
por no
ssas pr
óprias
palavra
s que t
odos nó
s vive
mos a
vida
seguind
o princí
pios, qu
er na vi
da pess
oal, co
mo na r
ealizaçã
o de vá
rias tar
efas, m
as porq
ue é
que est
es são
tão im
portante
s em
Contabil
idade.
Para is
so va
mos pr
ocurar
olhar m
ais
profund
amente
para ele
s.

Uma ju Uma
justificação
prát ão práti
ca

Como
Princípi
o pode-
se defini
r as no
rmas, a
experiên
cia, os
usos e
os cost
umes n
ormalm
ente
utilizados por
que dos por q
ue dos por qu
em se de m s
e de m se de
dica a deter
minada activi
dade (Freitas,
2009 s, 2009)
.

Para o
mesmo
autor, d
o ponto
de vist
a prátic
o, os p
rincípio
s conta
bilístico
s tivera
m com
o
factor
do seu
desen
volvime
nto, e
m esp
ecial, a
s nece
ssidade
s de r
acionali
zação
e de
homoge
neidade
na apre
sentaçã
o da inf
ormaçã
o finan
ceira, t
ornand
o-se pa
ra os p
rofissio
nais
que têm
que pro
duzir es
ta inform
ação e
m regra
s ou no
rmas qu
e estes
têm de
seguir.
Ainda e
m
4

conson
ância c
om est
e papel
dos pri
ncípios
pode-se
apontar
a grand
e facilid
ade que
trazem
para a ac
tividade d
os audito
res int s in
ternos e r
nos e ext
ernos (id
em).

No enta
nto, par
ece-nos
que são
várias
são as
possívei
s defini
ções pa
ra o ter
mo prin
cípio, s
e
neste tr
abalho
tentarm
os faze
r um le
vantame
nto bibli
ográfico
complet
o será
extensa
a lista d
e
significa
dos des
ta palav
ra, utiliz
ada em
várias a
cepções
, desde
que alg
uma coi
sa tem
origem,
passan
do por
uma ca
usa pri
mária o
u razão
base, a
té pode
r signifi
car opi
niões q
ue o es
pírito
admite c te c
omo pont om
o ponto de o
de partida.

Portant
o, quan
do nos
referimo
s a prin
cípios c
ontabilí
sticos,
existem
três ac
epções
que têm

que ser e r
expressas
p ssas par
a poder-se
compreend
er o r o â
mbito dest
a to desta
expressão,
no ssão, n
omeadame
nte:

•Como norm
a omo norm
as pa s par
a a prática
;


Como funda
omo fundam
entos da me
ntos da dis
ciplina;

Como M o
mo Macro
regras bá
s básicas.

No que
concern
e, as n
ormas
para a
prática,
a que re
ferir de
acordo
com Tu
a Perda
(1989,
p.
51 citad
o em
Freitas,
2009)
que os
princípi
os cont
abilístic
os têm
como o
rigem a
s regra
s
pormen
orizada
s que p
rocuram
estabel
ecer as
prática
s conta
bilística
s de for
ma ho
mogéne
a,
como ele om
o elementos
norma mento
s normalizado
res.

Por sua
vez, fu
nciona
como f
undame
nto da
disciplin
a, porq
ue autor
es com
o Freita
s (2009
)
coment
a que
com o
desenv
olvimen
to da
contabil
idade a
procur
a pela
formaliz
ação
e
estabel
eciment
o de u
m conju
nto de
alicerce
s capaz
es de e
xplicitar
a teia d
e concei
tos em
que
se basei
a o co
nhecime
nto con
tabilístic
o vai-se
socorrer
da exist
ência d
os P.C.
G.A. de
forma a

se basear ne
r neles e de
os c os consi
derar a r as b
s bases c s c
onceptuais de
ste me is dest
e me is deste
mesmo conh
e smo conhec
imento.

A terce
ira inter
pretaçã
o está i
ntimam
ente lig
ada à s
egunda
, mas i
nterpret
a os p
rincípio
s
contabil
ísticos
como
as regr
as de
enquadr
amento
em qu
e se b
aseia
este si
stema
de
conheci
mentos.
A lógic
a científ
ica da c
ontabili
dade en
contra a
sua raz
ão de s
er nest
a tercei
ra
interpret
ação d
o signifi
cado d
o termo
princípi
os cont
abilístic
os, na
medida
que deri
va de u
m
percurs
o simu
ltaneam
ente ló
gico, s
imultan
eament
e dedu
tivo, p
artindo
do exi
stente
e
moldand
o-o par
a que os
seus di
scursos
encadea
dos ten
ham u
ma sequ
ência ló
gica que
permita

que as
conclus
ões assi
m enco
ntradas
se utiliz
em co
mo bas
e de su
porte a
outras,
em esc
alões
superiores
e s e suce
ssivos, nu
ma e numa
espiral de l
de conclus
ões ( s (id
em, Freit
as, 2009 s,
2009).
5

Neste ponto p
od ste ponto p
od ste ponto p
odemos d mo
s definir pr r pr
incípios conta
bilísticos c os
como s omo s
endo a ndo as
“regra
s f ras f
undam
entais e
se
gerais,
vinculad
as ao
prosseg
uimento
de um
objectiv
o defini
do, pro
veniente
s da uti
lização
da
teoria
contabilí
stica a
um ca
so esp
ecífico
de ond
e desc
endem
as regr
as e p
rincípios

pormen
orizado
s do s z
ados d
o s zad
os do si
stema c
ma con
tabilísti
co” (Tua P
erda, 1989, p. 55
, 1989, p. 55 , 19
89, p. 55 , 1989,
p. 55citado em
F m Freitas, 200
9 s, 2009).

2.4 Princí
pios conta
b ios cont
abilísticos
ge os gera
lmente ac
eites

Para ab
ordarm
os este
ponto,
recorre
mos ao
trabalh
o de Fr
eitas (2
009) on
de enco
ntramo
s
contribu
ições d
e Mach
ado (1
983) so
bre a co
ntabilid
ade fina
nceira.
De acor
do com
Macha
do
(1983)
a elabor
ação d
a inform
ação fi
nanceir
a, tem
por bas
e press
upostos
contabil
ísticos
que,
embora
não sen
do men
cionado
s expre
ssament
e, são
do conh
eciment
o e de a
ceitação
geral p
or
parte do
s utilizad
ores da i
nformaçã
o, de tal
f tal form
a que é
a sua d
errogaçã
o que d
eve ser t
or r torna
da
pública
e não
o facto
de a inf
ormaçã
o ter si
do prod
uzida d
e acord
o com
estes
Princípi
os
Contabilísti
cos Ge os
Geralment
e A nte Ac
eites (PC s
(PCGA).

A litera
tura co
nsultad
a indica
que os
PCGA
desenv
olvera
m-se e
m resu
ltado d
o esfor
ço
normali
zador
de que
tem si
do alv
o a co
ntabilid
ade fin
anceira,
para
que a i
nformaç
ão
financei
ra prod
uzida s
eja útil
e aceite
sem re
ceios,
pelos u
tilizador
es que
procura
servir,
mas
são ta
mbém
um cor
olário ló
gico de
um mo
delo qu
e procur
a repres
entar a
s opera
ções e
outros
aconteci
mentos
que a
entidad
e realiz
a mostr
ando a
s cons
equênci
as a n
ível da
situação

financei
ra e do
desemp
enho, s
eja est
e enten
dido a
nível ec
onómic
o, com
o de ca
pacidad
e de
gerar flux
os f fluxos
financeiro
s.

Por seu
turno,
de acor
do com
o dicion
ário Po
rto Edit
ora (202
1) a con
tabilidad
e das e
mpresa
s
é uma
área ex
tremam
ente i
mportan
te para
a sua
própria
organiz
ação e
funcion
amento,
designa
dament
e no qu
e conce
rne à ve
rtente d
e criaçã
o de inf
ormaçã
o funda
mental
acerca
da
sua situ
ação e
conómi
ca e fin
anceira.
Assim,
a inform
ação c
ontabilí
stica, d
esignad
amente
a
constan
te dos
principa
is mapa
s-tipo (
balanço
,
origem
e aplica
ção de
fundos,
etc.), te
m de s
er corre
ta e co
mpleta
de form
a a ser
analisad
ae
interpre
tada de
vidame
nte tan
to pela
própria
empres
a como
de outr
as enti
dades
que nel
a
deposit
em int
eresse
importa
nte que
a inform
ação co
ntabilíst
ica per
mita a
obtençã
o de um
a imag
em ver
dadeira
da
situação
financei
ra e dos
resultad
os das
operaçõ
es de t
odas as
empres
as (idem
, Porto
Editora,
2021).
6

Neste c
ontexto,
é defini
do no
plano o
ficial de
contabili
dade, a
plicável
à grand
e maiori
a das
empresa
s, um c
onjunto
de regra
s básic
as a qu
e deve o
bedecer
a sua co
ntabilida
de, sen
do essa
s
regras
conheci
das por
princípi
os cont
abilístic
os. O
objectiv
o funda
mental
destes
é zelar
pela
obtençã
o atrav
és da c
ontabili
dade d
a corret
a e exa
cta ima
gem d
a situaç
ão das
empres
as,
designa
dament
e no qu
e conce
rne ao s
eu patri
mónio
num de
termina
do mo
mento
e aos s
eus
fluxos e flux
os económic
os e os e m
onetários nu
ios num dete
m determina
do pe o perí
odo de ríodo
de tempo.

De acor
do com
o Dici
onário
Porto
Editora
(2021),
existem
sete p
rincípio
s conta
bilístico
s
consagrados
no pl dos no
pl dos no pla
no of no ofici
al de ial de c
ontabilidade:

Princíp
io da
Contin
uidade
: Este
princípi
o pres
supõe
que um
a empr
esa op
era de f
orma
contínua, c ,
com dura om
duração il o il
imitada, nã ,
não pre o pr
evendo a nd
o a diminuiç
ão ou c o ou
c o ou cessa
ção de o de
suas ope s o
perações.

Princíp
io da
Consis
tência:
Implica
manter
as mes
mas pr
áticas c
ontábei
s de u
m exer
cício
para outro,
evitando a n
do a aplicaç
ão d o de pr
áticas mais
v s mais v s
mais vantajo
sas e s em t
m termos f r
mos fiscais.

Princípi
o da E
speciali
zação
dos Ex
ercícios
: Deter
mina qu
e os re
ndiment
os e cu
stos dev
em
ser reg
istados
no per
íodo a
que diz
em res
peito, i
ndepen
dentem
ente do
mome
nto do
recebimento
ou p nto ou p
nto ou paga
mento.

Princípi
o do C
usto Hi
stórico:
Estabel
ece que
os regist
ros con
tábeis d
evem r
efletir o
s custo
s
de aquisição
ou pr o ou pr
o ou produçã
o dos a dos
ativos.

Princíp
io da
Prudên
cia: Per
mite u
ma cert
a preca
ução n
as esti
mativas
contábei
s, evita
ndo a
subavaliaç
ão d o de
ativos e vo
s e receitas
, ou s, ou
a sobreav
aliação de
o de passi
vos e vos e
despesas.

Princíp
io da
Substâ
ncia s
obre a
Forma
: Deter
mina q
ue as
transaç
ões de
vem s
er
contabiliza
das de s d
e acordo
com su o
m sua rea
lidade fin
anceira, n
ã , não ap
enas su s
sua forma
legal.

Princíp
io da
Materia
lidade:
Refere-
se à n
ecessid
ade de
as dem
onstraç
ões fin
anceira
s
evidenciarem t
m todos os ele
odos os ele odo
s os elementos
re mentos relev
antes pa ntes p
ara os usuár os
usuários da info
r ios da infor ios
da informação c
o contábil.

Finalme
nte, o
princípi
o da
materia
lidade
refere-
se à n
ecessid
ade de
as de
monstra
ções
financei
ras dev
erem e
videncia
r devida
mente t
odos os
elemen
tos rele
vantes,
tendo e
m cont
a
designad
amente o
s ut os ut
ilizadores
da s da i
nformaçã
o c o cont
abilística.

Em Mo
çambiq
ue de a
cordo
a Lei n
.º 09/2
002 de
12 de
Feverei
ro, a c
ontabili
dade p
ública
respeita, d
e , de entre
outros, os
seguintes
os seguinte
s princípio
s ge os ger
almente a
ceites:
7

Consis
1)
tência,
na base
do qua
l os pr
ocedim
entos c
ontabilí
sticos
de um
exercíci
o para
o
outro nã outr
o não de o d
evem se m s
er a r alterad
os;

2)
Materi
alidad
e, seg
undo o
qual a
informa
ção pr
oduzida
aprese
nta tod
os os e
lemento
s
relevantes q
u ntes que p
ermitam o a
o acompanh
amento da u
t nto da ut nt
o da utilizaç
ão dos r o d
os r o dos re
cursos púb u
rsos público
s;

3)
Comp
arabili
dade
ngo da
,vida do
confo
s respe
rmida
ctivos
de
órgãos
mou insti
qual
tuições,
opara q
isto
ue
das
possam se possam
opera
ser c r comparados
ções
a dos ao longo do t
obser
o longo do t o longo
va
do t o longo do tem
po e do e mpo e do
norm
e mpo e do e mpo
as
e do espaço os da
termi
o os da o os dados
nadas
produ dos produzid
os;

4)
Oportu
nidade
, pelo
qual a
informa
ção de
ve ser
produzi
da em
tempo
oportun
o e útil

por f por f
orma a a
poiar a t
omada d
e decisõ
es e isõe
s e a an
álise da
gestão.
8

3 Conc
lusão

Estetra
balho p
rocurou
abordar
num ú
nico do
cument
o dois
trabalho
s, nom
eadame
nte: (1)
os
princípi
os cont
abilístic
os gera
lmente
aceites
e (2) as
três re
gras de
ouro e
sua apli
cação n
o
débito e o e
crédito, da o,
dando u ndo
um exe m ex
emplo e o e
m ca m cada
uma das re
s regras.

Assim c
omo ba
se na re
visão d
e literat
ura, po
de-se c
ompree
nder qu
e são s
ete os
princípi
os
contabil
ísticos
consag
rados
no pla
no ofici
al de c
ontabili
dade:
princípi
o da c
ontinui
dade;
princípi
o da co
nsistênc
ia; prin
cípio d
a espec
ializaçã
o; princ
ípio do
custo h
istórico;
princípi
o

da prud
ência;
princípi
o da su
bstânci
a sobr
e a for
ma; e
princípi
o da m
aterialid
ade.De
referir
que a u
tilização
de um
conjunt
o de pr
incípios
contabi
lísticos
a que v
ulgarme
nte se d
esigna
por Pri
ncípios
Contabi
lísticos
Geralm
ente A
ceites (
P.C.G.
A). Te
m de te
r por b
ase a pr
évia
identific
ação d
a base
de agre
gação
dos val
ores c
ontabilí
sticos.
A impl
ementa
ção de
um
sistema
contabil
ístico q
ue per
mita ati
ngir os
objectiv
os, ter
á que t
er à par
tida a d
efinição
de
uma ba
se de ag
regação
dos fact
os conta
bilísticos
a os a re
gistar, is
to é, sa
ber se d
amos im
portânci
a
apenas a s a
os fluxos f flu
xos financeiro
s ou se iros o
u se iros ou s
e também da
mo m damos
im s importân
cia a ia aos fl
uxos os fluxo
s económico
s.
9

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rmativo
s sobr
e dem
onstraç
ões co
ntabilíst
icas a
nuais,
para a
s emp
resas
não
finance
iras. Te .
Tese de
Doutorame
nto, Unive
mento, Uni
versidade
de Vigo.

Decret
os/
Legisla
ções

Moçam
bique.
Consel
ho de
Ministro
s da R
epúblic
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oçambi
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984). R
esoluca
o nº
13/84,
14 de
Dezem
bro, qu
e aprov
a o Pl
ano Ge
ral de
Contabi
lidade.
Maputo
, Boleti
m da
Repúbli
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5 nº 50.

Moçambique.
Le . Lei n.º 09
/ i n.º 09/ i n.º
09/2002 de 20
02 de 12 F 1
2 Fevereiro.

Sítio d ítio
de intern
et c t con
sultado

<princí
pios c
ontabilí
sticos i
n Info
pédia [
em lin
ha]. P
orto: P
orto E
ditora,
2003-
2021>.

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