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Term Odin  Mica
Term Odin  Mica
2 - CALOR: 3
2.1 - Calor específico, Calor sensível e Calor latente: 4
5 - PROCESSO TERMODINÂMICO: 11
7 – PRINCÍPIOS DA TERMODINÂMICA : 16
BIBLIOGRAFIA BÁSICA : 24
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TERMODINÂMICA
Ciência que se preocupa com o estudo das transformações de energia e o
relacionamento entre as várias grandezas físicas de uma substância afetadas por aquelas
transformações energéticas.
1 – SISTEMA TERMODINÂMICO:
Um sistema termodinâmico é definido como a quantidade de massa escolhida para a
análise termodinâmica. O sistema é separado da vizinhança pela fronteira. A fronteira ou superfície
de controle pode ser móvel, fixa, real ou imaginária.
O objetivo em termodinâmica é determinar as transferências de energia e, portanto,
as mudanças de estado do sistema. É importante frisar que apenas energia cruza a fronteira do
sistema e esta energia se apresenta nas seguintes formas: Calor e trabalho.
2 - CALOR:
Energia em trânsito devido a diferença de temperatura e que não está associada à
transferência de massa.
Vamos analisar com detalhes esta definição:
Energia em trânsito
A energia que cruza a fronteira do sistema. Um sistema não possui calor, mas a
energia é identificada como calor apenas quando cruza a fronteira. Calor não pode ser armazenado e
deve ser convertido para alguma outra forma de energia depois de cruzar a fronteira do sistema.
Transferência de massa:
Calor não é acompanhado de transferência de massa. Se uma transferência de
energia através de uma fronteira ocorrer devido ao transporte de massa, então aquela forma de
transferência de energia não é calor.
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Diferença de temperatura :
Se o fluxo de energia através da fronteira é causado por qualquer outro potencial
que não seja a diferença de temperatura entre o sistema e a vizinhança, então tal troca de energia
não pode ser chamada de calor. A experiência cotidiana nos mostra que calor flui de uma região de
alta temperatura para uma região de baixa temperatura.
O requerimento que calor não é energia armazenada ou possuída por um sistema
significa que ele não é uma propriedade
A troca de calor de/ou para um sistema necessariamente exige uma mudança de
estado daquele sistema e a quantidade de calor trocada é uma função do caminho que o sistema
percorre durante o processo que causa a mudança de estado.
A
1Q2 ≠ 1Q2B ≠ 1Q2C
1Q2 ⇒ função do caminho
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Calor sensível e calor latente:
A quantidade de calor transferido para ou de uma substância pode produzir
nesta uma mudança na fase ou na temperatura da substância. Dependendo do efeito
produzido na substância, que cedeu ou recebeu calor, temos uma das duas classes de calor
citada acima.
Calor sensível ⇒ O calor absorvido ou cedido por um material causa neste uma mudança
de temperatura.
Calor latente ⇒ O calor absorvido ou cedido por um material causa neste uma mudança
de fase, mas sem mudar a temperatura. m = massa (g, kg ...)
Q = m.L L = calor latente (cal/g, ...)
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3.1 - Propriedades Termodinâmicas:
- As propriedades termodinâmicas podem ser divididas em duas classes gerais, as
intensivas e as extensivas.
Propriedade Extensiva - Chamamos de propriedade extensiva àquela que depende do
tamanho (extensão) do sistema ou volume de controle. Assim, se subdividirmos um sistema
em várias partes (reais ou imaginárias) e se o valor de uma dada propriedade for igual à
soma das propriedades das partes, esta é uma variável extensiva. Por exemplo: Volume,
Massa, etc.
Propriedade Intensiva - Ao contrário da propriedade extensiva, a propriedade intensiva,
independe do tamanho do sistema. Exemplo: Temperatura, Pressão etc.
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3.2.1 - Diagrama de mudança de fases (substância pura).
T(°C)
T2
T1
Tempo (min)
T1 ⇒ Temperatura de fusão ou solidificação
T2 ⇒ Temperatura de vaporização ou condensação.
Substância Pura
Substância pura é aquela que tem composição química invariável e
homogênea. Pode existir em mais de uma fase, mas a sua composição química é a mesma
em todas as fases. Assim água líquida e vapor d'água ou uma mistura de gelo e água líquida
são todas substância puras, pois cada fase tem a mesma composição química.
Vaporização ou
condensação
Fusão ou solidificação
Tempo
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3.2.3 - Diagrama de fases (substância pura):
O diagrama de fases é um gráfico que relaciona a pressão exercida sobre
uma substância pura com a temperatura desta substância e apresenta o seguinte aspecto.
P
B A
Sólido Líquido
PT
Vapor Gás
C
Tc T
A ⇒ Curva de vaporização (equilíbrio líquido-vapor)
B ⇒ Curva de fusão (equilíbrio sólido-líquido)
C ⇒ Curva de sublimação (equilíbrio sólido-vapor)
O ponto PT (ponto triplo) indica uma situação de temperatura e pressão em
que existem em equilíbrio, no mesmo ambiente, as três fases a mesma substância.
Ex: Para uma pressão de 4,58 mmHg e temperatura de 0,01 °C coexistem no mesmo
ambiente água líquida, gelo e vapor d’água.
Ponto Triplo da água (P = 4,58 mm Hg T = 0,01°C)
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4 - EQUILÍBRIO DE FASE LÍQUIDO – VAPOR:
Considere-se como sistema 1 kg de água contida no conjunto êmbolo-
cilindro como mostra a figura abaixo Suponha que o peso do êmbolo e a pressão
atmosférica local mantenham a pressão do sistema em 1,014 bar e que a temperatura inicial
da água seja de 15 °C. À medida que se transfere calor para a água a temperatura aumenta
consideravelmente e o volume específico aumenta ligeiramente enquanto a pressão
permanece constante.
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Líquido Saturado - Se uma substância se encontra como líquido à temperatura e pressão
de saturação diz-se que ela está no estado de líquido saturado
Líquido Subresfriado - Se a temperatura do líquido é menor que a temperatura de
saturação para a pressão existente, o líquido é chamado de líquido sub-resfriado (significa
que a temperatura é mais baixa que a temperatura de saturação para a pressão dada), ou
líquido comprimido, (significando ser a pressão maior que a pressão de saturação para a
temperatura dada).
Título (x) - Quando uma substância se encontra parte líquida e parte vapor, vapor úmido, a
relação entre a massa de vapor pela massa total, isto é, massa de líquido mais a massa de
vapor, é chamada título. Matematicamente temos:
MV
x=
M L + MV
Vapor Saturado - Se uma substância se encontra completamente como vapor na
temperatura de saturação, é chamada “vapor saturado”, e neste caso o título é igual a 1 ou
100% pois a massa total (Mt) é igual à massa de vapor (Mv), (freqüentemente usa-se o
termo “vapor saturado seco”).
Vapor Superaquecido - Quando o vapor está a uma temperatura maior que a temperatura
de saturação é chamado “vapor superaquecido” a pressão e a temperatura do vapor
superaquecido são propriedades independentes, e neste caso, a temperatura pode ser
aumentada para uma pressão constante.
Em verdade, as substâncias que chamamos de gases são vapores altamente
superaquecidos.
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Diagrama Pressão x Volume específico:
As informações contidas
no diagrama anterior (TxV) podem
também ser visualizadas através do
diagrama Pressão x volume específico.
As linhas de líquido saturado e vapor
saturado são mostradas como linhas em
negrito encontrando-se no ponto crítico.
5 - PROCESSO TERMODINÂMICO:
Um sistema sofre (ou executa) um processo quando ele muda de um estado para
outro. Os vários estados intermediários através dos quais o sistema passa durante o seu percurso do
estado inicial para o estado final constitui o caminho deste processo.
Uma série de processos pode ser executada de tal forma que o sistema retorne ao
seu estado inicial. Neste caso, essa série de processos constitui um ciclo termodinâmico.
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Ex Um processo e um ciclo.
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As mudanças na velocidade das moléculas são identificadas macroscopicamente
pela alteração da temperatura da substância (sistema), enquanto que as variações na posição são
identificadas pela mudança de fase da substância (sólido, liquido ou vapor)
6.2 - Entalpia (H):
Na análise térmica de alguns processos específicos, freqüentemente encontramos
certas combinações de propriedades termodinâmicas. Uma dessas combinações ocorre quando
temos um processo à pressão constante (Ver quadro em destaque abaixo), resultando sempre uma
combinação (U + PV). Assim considerou-se conveniente definir uma nova propriedade
termodinâmica chamada “ENTALPIA”, representada pela letra H, determinada matematicamente
pela relação:
H=U+PV
ou a entalpia específica,
h=u+Pν
∆U=1Q2 – 1W2
U2 –U1 = 1Q2 –P(V2 – V1)
1Q2 = U2 -U1+P(V2 – V1)
1 2 U2 -U1+P2V2 – P1V1
Q =
1Q2 = (U2+P2V2) – (U1+P1V1)
1Q2 = H2 – H1
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A entropia é uma função de estado (propriedade), portanto, independe do caminho
do processo.
Para um processo onde não exista relação ente o calor trocado e a temperatura,
podemos escrever a expressão anterior da seguinte maneira:
1 Q2
∆S = [kcal/K, kJ/K,...]
T
Esta propriedade termodinâmica representa, segundo alguns autores, uma medida
da desordem molecular da substância.
Pν = RT
Onde:
• P, é a pressão absoluta (manométrica + barométrica), em Pascal,
• ν é o volume molar específico, em m3/kmol,
• R a constante universal do gás, que vale, R= 8,314 kJ/kmol-K, e
• T a temperatura absoluta, em Kelvin
. A Eq. acima pode ser escrita de várias outras formas. Uma forma interessante é
escreve-la usando o volume específico e a constante particular do gás,
Pv= RT
Onde
• ν , é o volume específico do gás, em m3/kg
• R é a constante particular do gás.
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O valor de R está relacionado à constante universal dos gases pela massa molecular
da substância (M). Isto é:
R= R/M
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Esses diagramas são úteis tanto como meio de apresentar a relação entre as
propriedades termodinâmicas como porque possibilitam a visualização dos processos que ocorrem
em parte do equipamento sob análise ou no todo.
Abaixo podemos ver como se comporta as propriedades em um diagrama Entalpia
(h) x Entropia (s) e em um diagrama Pressão (P) x Entalpia (h)
7 – PRINCÍPIOS DA TERMODINÂMICA :
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Quatro escalas de temperatura são hoje usadas para se referir à temperatura, duas
escalas absolutas e duas escalas relativas; são elas:
∆U = δQ - δW
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Trabalho:
Forma de energia em trânsito não associada com transferência de massa, e devido a
uma diferença de potencial que não seja temperatura.
Há apenas duas maneiras pelas quais um sistema pode trocar energia com a
vizinhança: calor e trabalho. Se o potencial para transferência de energia for temperatura,
esta transferência é chamada calor; se o potencial for de outra forma diferente, que não seja
temperatura, então a transferência de energia é chamada trabalho.
Os principais pontos discutidos na definição de calor também se aplicam a
definição de trabalho. Trabalho é energia que cruza a fronteira, não pode ser armazenado e não está
associado a fluxos mássicos.
O fato do trabalho (assim como calor) não ser algo armazenado ou possuído pelo
sistema, significa que ele não é uma propriedade, então, trabalho é também uma função de
caminho que o sistema percorre quando muda de estado.
P1 P2
= 1a Lei : ∆U=1Q2 – 1W2
T1 T2
1W2 =0
1Q2 = mcv(T2-T1)
∆U=1Q2
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c) Processo isotérmico (T=constante):
1a Lei : ∆U=1Q2 – 1W2
1W2=P1V1 ln(V2/V1)
1Q2 = 1W2
cp P1V1 − P2V2
k= W2 =
1
cv k −1
∆E=– 1W2
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e) Processo politrópico:
A forma mais simples de definir um processo politrópico é compará-lo com os
processos isotérmicos e adiabáticos. Como visto no item anterior, a expansão isotérmica executa
trabalho de expansão às custas da energia fornecida por uma fonte externa e na expansão isotérmica
esta energia é conseguida às custas da própria energia interna do gás. Assim, qualquer processo de
expansão no qual a energia que deva efetuar trabalho seja parcialmente cedida por uma fonte
externa e parcialmente cedida pelo próprio gás, adotará uma trajetória numa região intermediária
entre os processos isotérmico e adiabático. Este processo é conhecido como processo politrópico.
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relaciona com o estado de máxima probabilidade do sistema, seu estado mais aleatório. Essa
direção natural dos processos é da ordem para a desordem.
7.3.1 - Enunciados clássicos da 2a lei :
Enunciado de Clausius
“É impossível construir um dispositivo que opere em um ciclo termodinâmico e não
produza outros efeitos além da transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente”.
Enunciado de Kelvin-Planck :
“É impossível construir um dispositivo que opere em um ciclo termodinâmico e não
produza outros efeitos além da produção de trabalho e troca de calor com um único reservatório
térmico”.
Deve ficar claro que esses enunciados dão a direção natural de determinados
processo. Em outras palavras, o enunciado de Clausius está dizendo que o calor não pode fluir de
uma temperatura baixa para uma temperatura alta. A direção natural é o oposto, o calor flui de
um corpo a alta temperatura para um corpo a baixa temperatura. O enunciado de Kelvin-Planck está
dizendo que o calor não pode ser convertido em trabalho completamente e continuamente. A
experiência mostra que o processo reverso é o processo natural; o trabalho pode ser completa e
continuamente convertido em calor.
As figuras abaixo mostra esquematicamente dispositivos enunciado por Clausius e
Kelvin-planck e que violam a 2a lei:
Reservatório Reservatório
a alta temp.(TH) a alta temp (TH)
QH
Dispositivo QH = QL Dispositivo QH = W
térmico térmico
Reservatório
à baixa temp. (TL)
Violação do enunciado de clausius
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São dispositivos que operam em um ciclo termodinâmico e produz trabalho líquido
positivo, enquanto recebe calor de um reservatório de alta temperatura e fornece calor para um
reservatório de baixa temperatura.
Reservatório
a alta temp.(TH) Rendimento térmico
WL Q H − Q L
QH ηT = =
QH QH
Dispositivo Wlíquido
térmico
QL
QL ηT = 1 −
QH
Reservatório
à baixa temp. (TL)
O rendimento térmico real de uma máquina térmica (por exemplo, um motor que
funciona com gasolina) está em torno de 21 a 25%, portanto, ocorrem perdas mecânicas e térmicas
de 75% a 80%.
QL
QL QL 1
β= = =
Reservatório W QH − QL QH −1
à baixa temp. (TL) QL
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7.3.4 – A máquina de Carnot ;
O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre o trabalho útil (saída) pelo
calor adicionado (entrada). O enunciado de Kelvin-Planck diz que esse rendimento não pode ser
100 %. Então a que valor pode chegar ? Há um limite ?
Em 1824 o engenheiro francês Nicolas L. Sadi Carnot descreveu uma máquina
ideal e imaginária, que operava segundo o ciclo mostrado abaixo :
O ciclo de Carnot apresenta duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas,
todas reversíveis. A quantidade de calor trocada com as fontes é diretamente proporcional as
O ciclo de Carnot apresenta duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas,
todas reversíveis. A quantidade de calor trocada com as fontes é diretamente proporcional as
Q H TH
respectivas temperatura absolutas das fontes : = .
QL TL
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1o - Todas as máquinas térmicas que operam entre dois reservatórios iguais tem o mesmo
rendimento térmico.
2o – Nenhuma máquina térmica pode ter rendimento térmico mais alto que o rendimento de Carnot
quando operado entre dois reservatórios iguais.
Bibliografia básica :
24
Propriedades da Água Saturada (Líquido-Vapor) Tabela de Pressão
25
Propriedades da Água Saturada (Líquido-Vapor) Tabela de Temperatura
26
Propriedades do Vapor de Água Superaquecida (Resumida)
27
Propriedades da Água Subresfriada ou Líquido Comprimido (Resumida)
28
Diagrama de Mollier para a aágua
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Parte do diagrama de Mollier para a aágua
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Diagrama P x h pa ra o R -22
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LISTA DE EXERCÍCIOS
I - Um termômetro, de liquido em vidro, indica uma temperatura de 30 °C. Determine a respectiva
temperatura nas seguintes escalas:
a) em graus Fahrenheit (°F) ,
b) em graus Rankine (°R)
c) em Kelvin (K)
III - Um tanque cilíndrico vertical contém 4,0 kg de monóxido de carbono gás à temperatura de -50
°C. O diâmetro interno do tanque é, D=0,2 m e o comprimento, L=1,0 m. Determinar a pressão,
exercida pelo gás.
IV - Determine o Volume molar de um gás ideal nas condições normais de temperatura e pressão
(as condições normais de temperatura e pressão, CNTP, são 0 °C e 101325 Pascal, respectivamente)
V - Calcule a constante particular dos gases para o Oxigênio, Nitrogênio e para o ar seco.
VI - Um balão esférico tem raio de 3m. A pressão atmosférica local é de 1,0 kgf/cm2 e a
temperatura é de 25 °C.
a) Calcular a massa e o número de moles (ou kmoles) de ar
b) Se o balão estiver cheio com Hélio (He) com pressão de 1,0 kgf/cm2 e a temperatura for de 25
°C, qual o número de moles (ou kmoles) e a massa de hélio?
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IX - Vapor de água inicialmente a 4,0 MPa e 300 °C (estado 1) está contido em um conjunto
êmbolo - cilindro. A água é então resfriada a volume constante até sua temperatura alcançar 200 °C
(estado 2). A seguir a água é comprimida isotermicamente até um estado onde apressão é de 2,5
MPa (estado 3).
a) Determine o volume específico nos estados 1, 2 e 3, em m3 / kg e o título no estado 2 se o estado
2 for de vapor úmido.
b) Localize os estados 1, 2 e 3 e esquematize os processos em um diagrama T- v e P- v.
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d) Consideremos o sistema e o estado inicial dados nos três primeiros exemplos, porém
mantenhamos o êmbolo preso por meio de um pino, de modo que o volume permaneça constante.
Além disso façamos com que o calor seja transferido do sistema para o meio até que a pressão caia
a 100 kPa. Calcular o trabalho.
e) Represente os quatro processos em um diagrama P x V
XII - Considere 5 kg de vapor de água contida no interior do conjunto cilindro/pistão. O vapor sofre
uma expansão do estado 1 onde P = 5,0 bar e T=240 °C para o estado 2 onde P=1,5 bar e T=200 °C.
Durante o processo 80 kJ de calor é transferida para o vapor. Uma hélice é colocada no interior do
conjunto através de um eixo para homogeneizar o vapor, a qual transfere 18,5 kJ para o sistema. O
conjunto cilindro/pistão está em repouso. Determinar a quantidade de trabalho transferido para o
pistão durante o processo de expansão.
XIII - Calcular o rendimento térmico de um motor de Carnot que opera entre 500 °C e 40 °C
XIV - Um sistema que contém 3 kg de ar opera em um ciclo que consiste nos três processos
seguintes :
1-2 ⇒ Adição de calor a volume constante.
2-3 ⇒ Adição de calor a temperatura constante. cv = 0,716 kJ/kg.oK
3-1 ⇒ Rejeição de calor a pressão constante. cp = 1,0035 kJ/kg.K
PV=nRT P1 = 0,1 MPa T1 = 20 °C P2 = 0,2 Mpa Rar = 0,287 kJ/kg.K
a) Esboce este ciclo em um diagrama P x V
b) Determine o calor e trabalho trocado em cada processo:
c) Qual o rendimento térmico deste ciclo?
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XV - Uma central de potência térmica opera segundo o seguinte ciclo : A água é bombeada para
uma caldeira onde ela é convertida em vapor a alta pressão e temperatura através da adição de calor
fornecida pela combustão de carvão. O vapor é expandido em uma turbina de vapor que aciona um
gerador elétrico. Após passar pela turbina, o vapor é condensado em um condensador , rejeitando
calor antes de ser bombeado de volta à caldeira.,
a) Identifique os sinais de interação de transferências
de calor e trabalho que ocorrem durante o ciclo,
adotando a água/vapor como sistema.
b)Se 5000 MW de potência térmica é adicionada à
água na caldeira, 3500 MW é rejeitado no
condensador e as perdas de calor adicionais do ciclo
são 500 MW, qual é a potência líquida do ciclo?
c) Qual é a eficiência térmica da central de potência,
para as condições citadas no item a.?
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