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Microscopia Óptica e Microscopia Eletrônica
Microscopia Óptica e Microscopia Eletrônica
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Microscopia óptica
2. – Introdução
Neste trabalho vamos falar sobre microscopia óptica que é uma técnica para
caracterização e inspeção de padrões em microeletrônica.
O Microscópio vem de duas palavras gregas e quer dizer "pequeno" e
"observar".
O microscópio é de grande utilidade na verificação de micro circuitos, já que a
visão humana tem suas limitações. O primeiro microscópio foi o óptico depois
deste, muitos outros modelos foram aperfeiçoados para as mais variadas
aplicações, que vão desde a biologia até a microeletrônica e a astronomia.
Com o avanço da eletrônica e engenharia em si, tem permitido hoje em dia que
se produzam instrumentos ópticos de grande precisão e comodidade para
quem os utiliza. As dimensões geométricas de estruturas implementadas por
processos de microeletrônica estão diretamente ligadas ao desempenho do
circuito integrado. Assim, no controle da fabricação de circuitos integrados e
dispositivos microeletrônicos, é necessário verificar e medir a geometria das
estruturas construídas na superfície dos wafers. Devido à alta integração, esse
controle torna-se impossível de ser feito a olho nu ou mesmo com uma lupa
simples.
Diante da importância da microscopia óptica na caracterização de
microeletrônica, esse trabalho vem apresentar as técnicas e construção dos
mais variados tipos de microscópios, cujo emprego em microeletrônica vai
desde o controle de fabricação até mesmo à caracterização, análise de falhas e
engenharia reversa.
3. - Microscopia óptica:
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3.1- Microscopia óptica: Aspectos gerais
A luz pode ser obtida tanto na forma de ondas bem como na forma de
partículas.
Para fins de explicação dos resultados experimentais usa-se o conceito de
ondas para
outros o conceito de partículas.
Segundo Raleigh dois objetos podem ser distinguidos quando o máximo central
de um coincide com o primeiro mínimo do outro, a intensidade entre dois picos
descreve de 80% do pico inicial,
A resolução é a mínima distância entre pontos ou partes de um objeto.
A equação-1 define o limite de resolução de um microscópio óptico segundo o
critério de Raleigh.
Equação-1
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A abertura numérica que aparece na equação acima expressa o poder de
resolução das lentes e o brilho da imagem formada, quando maior a abertura
numérica melhor a qualidade da resolução.
As lentes objetivas, são responsáveis pela ampliação da amostra. Para uma
alta ampliação e uma alta resolução necessita-se de lentes objetivas com uma
grande abertura numérica (NA). Esse parâmetro determina o poder separador
do microscópio.
Já o poder separador do microscópio é a medida da capacidade de um
instrumento [2]
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Microscopia Por Luz Refletida:
A luz se propaga em um meio isotrópico segundo uma frente de onda
esférica. O índice de refração do meio é invariante com a direção
considerada. Contudo, em certos meios homogêneos, a velocidade de
propagação da luz depende da direção considerada. Tais meios
anisotrópicos são ditos birrefringentes, por terem dois índices de
refração principais. Pode-se imaginar duas frentes de onda, uma
esférica e outra elipsoidal, tangentes uma a outra em uma direção
conhecida como eixo óptico.
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3.4- Imagens de microestruturas
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Microscópio Eletrônico
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4.2- Poder de Resolução
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4.4 - Microscópio eletrônico de varredura - MEV
5 – Conclusão
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Muitos materiais, tais como as cerâmicas tradicionais, contém
também fases
amorfas e poros. Já os materiais poliméricos, podem ser
totalmente amorfos ou parcialmente cristalinos. No caso dos
cristalinos a fase cristalina geralmente está dispersa numa
matriz amorfa. Também é possível obter alguns polímeros
termoplásticos totalmente cristalino.
Uma caracterização micro estrutural desejável envolve a
determinação da estrutura cristalina, composição química,
quantidade, tamanho, forma e distribuição das fases. A
determinação da natureza, quantidade e distribuição dos
defeitos cristalinos também é necessária. A orientação
preferencial das fases (textura e micro textura) e a diferença de
orientação entre elas também tem estreita relação com o
comportamento dos materiais. As espécies presentes na
microestrutura apresentam características bastante
diferenciadas e exigem um número relativamente grande de
técnicas complementares para a sua caracterização.
A estrutura cristalina envolve a utilização de técnicas de
difração, tais como difração de raios-X, elétrons ou nêutrons. A
composição química das fases e micro-regiões pode ser
estudada com uma dezena de técnicas, sendo que as mais
utilizadas são análises de raios-X por comprimentos de onda ou
por dispersão de energia, espectroscopia de elétrons Auger e
microssonda iônica utilizando espectroscopia de massas. A
quantidade, tamanho, morfologia e distribuição das fases e
defeitos cristalinos são estudados com auxílio de microscopia
óptica (MO), eletrônica de varredura (MEV), eletrônica de
transmissão (MET).
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Referencias:
Sites:
[1]- http://www.angelfire.com/crazy3/qfl2308/1_multipart_F8FF_6_Microscopia_otica
[2]- http://www.dsif.fee.unicamp.br/~furio/IE607A/MO.pdf
[3]- http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVuEAJ/microscopia-optica
[4]- http://pt.scribd.com/doc/6729026/Microscopia-basica2
[5]- http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-o-microscopio-eletronico
[6]- http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/microscopio/microscopio.php
[7]- http://www.cetene.gov.br/laboratorios/microscopiaeletronica.php
[8]- http://www.materiais.ufsc.br/lcm/web-MEV/MEV_index.htm
Livros:
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