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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO NORTE
CAMPUS MOSSORÓ
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA
METALOGRAFIA E METROLOGIA

RELATÓRIO DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS METALOGRÁFICAS E ANÁLISE


METALOGRÁFICA

MOSSORÓ/RN
2018

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ARTHUR STHEPHANI DE OLIVEIRA MORAIS
JEIEL MATEUS GOMES LIRA

RELATÓRIO DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS METALOGRÁFICAS E ANÁLISE


METALOGRÁFICA

Trabalho referente as práticas


desenvolvidas no laboratório de
matérias do IFRN, como parte das
exigências para a obtenção da nota da
segunda avalição.

Docente:
Prof. Dra. Ruthilene Catarina Lima da
Silva

MOSSORÓ/RN
2018

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Sumário

Introdução 4
Revisão bibliográfica 5
Materiais e métodos 7
Resultados: Microestrutura 12
Conclusão 9
Refências bibliográficas 10

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1. Introdução

A indústria mecânica está cada dia mais preocupado com a qualidade dos
materiais utilizados nos conjuntos mecânicos, peças, máquinas e todo e qualquer
produto que é confeccionado, a fim de trazer maior segurança para os indivíduos que
os utilizam.
Características como: fases presentes e identificação da granulação do material
(Tamanho de grão), o teor aproximado de carbono no aço, a natureza, a forma, a
quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões são
utilizados para ver a qualidade do material na aplicação de certa atividade, para
identificar essas e outras características emprega-se os ensaios metalográficos.
Para a realização desses ensaios e a visualização dessas características é
necessário uma série de técnicas que se seguidas como rege as normas em vigência
(ASTM E3-11 ou NBR13284) poderemos obter excelentes resultados no que tange a
observância das características pretendidas.
O presente trabalho visa enumerar e descrever essas técnicas, bem como expor
os resultados obtidos na preparação da amostra de aço SAE 1020, disponibilizada
pela orientadora Prof. Dra Ruthilene Catarina Lima da Silva.

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2. Revisão Bibliográfica

2.1. Metalografia
O controle de qualidade de um produto metalúrgico pode ser estrutural e
dimensional. O segundo preocupa-se em controlar as dimensões físicas de um
determinado produto, denominado Metrologia. O primeiro preocupa-se com o material
que forma a peça, sua composição, propriedade, estrutura, aplicação, etc. Pode ser:
físico, químico, metalográfico e especial. Neste Material enunciaremos a pratica
Metalografia no que diz respeito à preparação das amostras.

2.1.1. Ensaio metalográfico


Procura relacionar a estrutura íntima do material com as suas propriedades
físicas, com o processo de fabricação, com o desempenho de suas funções e outros.
Pode ser: Macrográfico ou Micrográfico.

2.1.1.1. Ensaio Macrográfico ou Macrografia


Examina-se a olho nu ou com pouca ampliação (até 50X) o aspecto de uma
superfície após devidamente polida e atacada por um reagente adequado.

2.1.1.2. Ensaio Micrográfico ou Micrografia


Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio,
onde se pode observar as fases presentes e identificar a granulação do material
(Tamanho de grão), o teor aproximado de carbono no aço, a natureza, a forma, a
quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões.

2.2. Corpo de prova ou amostra


Parte do material ou produto com forma e dimensões especifica da superfície a
ser analisada podendo está ser embutida ou não.

2.2.1. Corpo de prova embutido


O embutimento é de grande importância para o ensaio metalográficos, pois além
de facilitar o manuseio de peças pequenas, evita que amostras com arestas rasguem
a lixa ou o pano de polimento; bem como o abaulamento durante o polimento. Existem
dois tipos de embutimento: o embutimento a frio e o embutimento a quente.

2.2.1.1. Corpo de prova embutido a quente

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No embutimento a quente, a amostra a ser analisada é colocada em uma prensa
de embutimento com uma resina, sendo que o mais comumente utilizado é a
baquelite; de baixo custo e dureza relativamente alta.

2.2.1.2. Corpo de prova embutido a frio


No embutimento a frio a amostra é colocada em um molde que é preenchido
com resinas sintéticas de polimerização rápida.

2.2.1.3. Corpo de prova não embutido


É o corpo de prova cujas dimensões da superfície a analisar são
suficientemente grandes a ponto de não ser necessário o embutimento.

2.3. Corte
Muitas vezes é necessário corta o material para melhor análise, esse corte pode
ser efetuado em um equipamento chamado “cut-off”, ou policorte, com discos
abrasivos intensamente refrigerados. Emprega-se também o tradicional arco de serra
junto com instrumentos de fixação (morsa, por exemplo), que diferentemente do
primeiro é a força do operador que faz a secção do material.

2.4. Embutimento
O embutimento das amostras a serem utilizadas é de extrema importância, pois
facilita o manuseio durante as operações de lixamento, polimento e permite uma boa
visualização no microscópio, já que o embutimento deixa a base da amostra plana.
Existem dois tipos de embutimento o embutimento a frio e o embutimento a quente.

2.4.1. Embutimento a Quente


No embutimento a quente, a amostra a ser embutida é colocada em uma
prensa de embutimento com resina, portanto a face a amostra que se deseja analisar

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deve estar em contato com o êmbolo inferior da máquina de embutimento, a resina
comumente é a baquelite; de baixo custo e dureza relativamente alta.

2.4.2. Embutimento a Frio


No embutimento a frio a amostra é colocada em um molde que é preenchido
com resinas sintéticas de polimerização rápida. Utiliza-se uma resina e um catalisador
para confeccionar os

2.5. Lixamento
É o processo mais demorado do circuito de preparação de amostras, mas é
essencial para o processo. Esta operação tem como finalidade retirar os risco e
marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície,
preparando-a para o polimento. A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a
amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de
direção (90°) em cada lixa subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior.
As granulometrias das lixas podem variar de amostra para amostra, mas normalmente
seguem a seguinte sequência: 100, 220, 260, 300, 400, 600 e 1200 (Pode ter
variações).

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2.5.1. Procedimento de Lixamento
a) Verificar se há todas as lixas necessárias para a preparação da amostra
mecanográfica;
b) Verificar se há água;
c) Fazer um ponto de referência na amostra;
d) Começar o lixamento de desbaste;
e) Lixar até que só restem os riscos da última lixa utilizada;
f) Gire 90° e vá para a próxima lixa;
g) Repetir passos 5 e 6 até chegar à lixa de granulometria 1200.

2.6. Polimento
Operação pós lixamento que tem como objetivo deixar a superfície isenta de
marcas, para este fim é utilizado abrasivos como pasta de diamante ou alumina (Al 2O3)
. É de extrema importância que a superfície a ser polida esteja limpa. A limpeza da
superfície pode ser feita com água, porém, aconselha-se usar líquidos de baixo ponto
de ebulição, como álcool, por exemplo, para que a secagem seja rápida.

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2.7. Ataque químico
Alguns grãos e fases serão mais atacados pelo reagente que outros. Isso faz
om que cada grão e fase reflita a luz de maneira diferente de seus vizinhos. Isso
realça os contornos e grão e dá diferentes tonalidades às fases permitindo sua
identificação das mesmas no microscópio. Antes de a amostra sofrer o ataque, a
mesma deve estar perfeitamente limpa e seca, por isso utilizam-se líquidos de baixo
ponto de ebulição como o álcool, éter, etc., os quais são posteriormente secados
rapidamente através de um jato de ar quente fornecido por uma ventoinha elétrica ou
secador.
Uma amostra lixada e polida está pronta para o exame macro ou microscópico
desde que os seus elementos estruturais possam ser distinguidos uns dos outros,
através da diferenciação de cor, relevo, falhas estruturais como trincas, poros, etc. Ao
incidir a luz sobre a superfície metálica polida há uma reflexão uniforme, de modo que
se faz necessário um contraste para distinguirem-se os detalhes de sua estrutura. Tal
contraste é obtido por meio do ataque, o qual pode ser efetuado através de mudanças
do sistema óptico empregado ou da amostra propriamente dita.

3. Materiais e métodos

 ROHDE, Regis Almir. METALOGRAFIA PREPARAÇÃO DE


AMOSTRAS: Uma abordagem pratica. 3. ed. Santo Ângelo: Urisan,
2010. 30 p.
 FORA, Universidade Federal de Juiz de. Procedimentos do
Laboratório de Metalografia: “Baseado no Procedimento
Metalografia para preparação de amostra”. Juiz de Fora: UFJF,
2016. 7 p.

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