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178-Texto Do Artigo-858-2-10-20121127
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O artigo busca compreender e mensurar as características dos produtores rurais que ampliam a
probabilidade para que estes tenham acesso ao crédito rural. Utiliza-se o modelo de estimação
probit com informações retiradas do Levantamento das Unidades Produtivas Agropecuárias (Lupa)
do Estado de São Paulo (2007/2008), que abrange todas as unidades de produção agropecuária
(UPAs) pertencentes aos 645 municípios do estado. Os resultados mostram que o fato de o
produtor pertencer a alguma cooperativa, associação e sindicato eleva a probabilidade de obter
crédito. Outro resultado importante é o impacto positivo causado na probabilidade de obter
crédito pela unidade possuir escrituração contábil. Além disso, pequenos produtores apresentam
probabilidade menor de obter crédito rural.
Palavras-chave: Microeconometria; Crédito Rural; Probit.
This paper aims to understand and measure the characteristics of farmers which enhance their
likelihood of having access to rural credit. We use the probit estimation model with information
from the Survey of Agricultural Production Units (Lupa, in Portuguese) of São Paulo (2007/2008),
which covers all 645 Agricultural Production Units belonging to municipalities in the state. The
results show that producers who belong to a cooperative, association or union are more likely to
obtain credit. Another positive finding is that proper bookkeeping improves a unit’s likelihood of
obtaining credit. Also, small producers are less likely to obtain rural credit.
Key-words: Microeconometrics; Rural Credit; Probit.
El objetivo del artículo es comprender y mensurar las características de los productores rurales
que amplían la probabilidad de que ellos tengan acceso al crédito rural. Se utiliza el modelo de
estimación probit con informaciones del Estudio de las Unidades Productivas Agropecuarias (Lupa,
*
Possíveis erros e omissões são da responsabilidade dos autores. Os autores agradecem à Coordenação de Aperfeiço-
amento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo apoio financeiro à pesquisa.
**
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada da Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). E-mail: gabyse@fearp.usp.br
***
Professor titular do Departamento de Economia da USP. E-mail: rtoneto@fearp.usp.br
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en portugués) del Estado de São Paulo (2007/2009), que abarca todas las UPAs pertenecientes a
los 645 municipios del estado. Los resultados muestran que el hecho de pertenecer el productor a
alguna cooperativa, asociación o sindicato eleva su probabilidad de obtener crédito. Otro resultado
importante es que la probabilidad de obtener crédito aumenta si la unidad posee teneduría de
libros. Además, pequeños productores presentan menor probabilidad de obtener crédito rural.
Palabras-clave: Microeconometría; Crédito Rural; Probit.
Cet article vise à comprendre et mesurer les caractéristiques des fermiers qui améliorent leur
probabilité d’avoir accès au crédit rural. Nous avons utilisé le modèle d’estimation probit avec
des informations de la Recherche des Unités de Production Agricole (LUPA, en portugais) de
São Paulo (2007/2008), qui englobe toutes les 645 Unités de Production Agricole appartenant
aux municipalités de l’état. Les résultats montrent que les producteurs qui appartiennent à une
coopérative, association ou syndicat ont de plus fortes chances d’obtenir du crédit. Un autre
résultat positif c’est que les unités qui font la comptabilité ont de plus fortes chances d’obtenir
du crédit rural. En plus, les petits producteurs ont de plus faibles chances d’obtenir du crédit rural.
Mots-clés: Microéconométrie; Crédit Rural; Probit.
1 INTRODUÇÃO
O acesso ao crédito é importante fator para possibilitar o crescimento das em-
presas e melhor gestão dos recursos. Ao longo de muitos anos, um dos grandes
entraves ao desenvolvimento da economia brasileira foi, certamente, a questão
do crédito e do financiamento. O mercado de crédito brasileiro podia ser
caracterizado por sua fragilidade, por apresentar nível de desenvolvimento pouco
elevado e por ser substancialmente reduzido em comparação aos mercados
estrangeiros. Os custos e os prazos dos empréstimos são bastante inadequados,
caracterizando-se por elevadas taxas de juros e concentração de operações no
curto prazo. Note-se que esta situação parece não se adequar ao elevado grau
de sofisticação do sistema financeiro brasileiro, o amplo espectro de instituições
com elevada solidez e rentabilidade.
Esse fato pode ser explicado por um conjunto de fatores macro e microeco-
nômicos. Como fator macroeconômico, pode-se destacar a histórica instabilidade
da economia brasileira, assim como de suas instituições, e as altas taxas de juros
praticadas no país. Já como fator microeconômico, vale ressaltar a fraca estrutu-
ra empresarial brasileira e os incentivos à informalidade, problemas legais e de
enforcement das leis, como a morosidade e a incerteza sobre as decisões judiciais
(PINHEIRO, 2003), a dificuldade de acesso a informações acerca das empresas
e de pessoas físicas – falta de transparência e ausência de sistema de informações
positivas –, entre outros aspectos.
Uma Análise do Acesso ao Crédito Rural para as Unidades Produtivas Agropecuárias do Estado de São Paulo... 135
Vale destacar que nos últimos anos verificou-se significativa elevação do cré-
dito no país. A relação crédito/produto interno bruto (PIB) saltou de um valor
em torno de 25% em 2002 para mais de 41% em 2008. Este aumento decorreu
de uma série de fatores: consolidação da estabilidade econômica, tendência de
queda da taxa de juros, mudanças institucionais importantes – crédito consigna-
do, reforma do Sistema Financeiro Imobiliário, entre outros –, retomada do cres-
cimento econômico, e outros aspectos que facilitaram e estimularam a ampliação
do crédito. Apesar disso, a oferta de crédito no país ainda é baixa comparativa-
mente a outros países.
O mercado de crédito apresenta uma série de especificidades que o diferencia
de outros mercados. A principal delas refere-se à existência de informações assi-
métricas entre as partes envolvidas, o que resulta em problemas para o mercado
financeiro, o de seleção adversa e risco moral. Esses problemas prejudicam as tran-
sações financeiras, uma vez que elevam seus custos, inviabilizando alguns tipos de
operações e, consequentemente, gerando racionamento de crédito (STIGLITZ;
WEISS, 1981).
Dessa maneira, pode ser atribuído ao setor financeiro um caráter conserva-
dor, que exclui importantes segmentos que não são capazes de atender aos cri-
térios de garantias, ou que apresentam custos elevados de verificação, como as
microempresas, atividades do setor informal e do setor agrícola.
Para o meio rural, o crédito possibilita o investimento em insumos básicos
da atividade, o acúmulo de capital humano e fixo, a incorporação de novas tecno-
logias, a regularização do seu fluxo de consumo pessoal frente à sazonalidade da
produção rural, entre outros aspectos. Por outro lado, a dificuldade de obtenção
de informações e as características do meio rural dificultam a concessão do crédi-
to, tendo em vista os maiores riscos envolvidos, fazendo que pequena parcela dos
produtores tenha acesso ao financiamento. Compreender as características dos
produtores que conseguem acessar o crédito pode facilitar o desenho de políticas
e instrumentos que ampliem o acesso dos demais produtores, colaborando para a
geração de renda e redução das desigualdades no meio rural.
Sendo assim, o objetivo principal deste trabalho se concentra em verificar
quais características dos produtores rurais são determinantes ou ampliam a pro-
babilidade para que estes tenham acesso ao crédito rural. O trabalho se baseou
nos indicadores do Lupa do estado de São Paulo, realizado em 2007-2008 pelo
Instituto de Economia Agrícola (IEA).
De acordo com a teoria econômica, variáveis como tamanho da pro-
priedade, transparência na gestão e melhorias em níveis de produtividade im-
pactam de maneira positiva na obtenção de crédito pelas empresas (BECK;
KUNT; MAKSIMOVIC, 2004; SCHIFFER; WEDER, 2001). Porém, quando
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3 MÉTODO: PROBIT
O modelo probit é um modelo de resposta binária, em que o interesse reside na
probabilidade de resposta
P(y = 1|x) = G(β0 + β1x1 +...+ βkxk)....... (1)
em que x representa o conjunto completo de variáveis explicativas, e G é uma
função de distribuição cumulativa (FDC) normal padrão, assumindo valores es-
tritamente entre zero e um, 0 < G(z) < 1, para todos os números reais de z.
A FDC G é expressa como uma integral dada por
G(z) = ∫z-∞ ( 2π)-1/2exp(-z2/2)dv (2)
O modelo probit é derivado de um modelo de variável latente ou não obser-
vada subjacente. Seja y* uma variável não observada determinada por
y* = β0 + xβ + e, y = 1[y* > 0] (3)
E a função 1[.] é chamada de função indicadora, e assume o valor igual a
um se y* > 0, e igual a zero se y* < 0. Assume-se e independente de x e e apresenta
distribuição normal padrão.
Com base nessas hipóteses, a probabilidade de resposta de y passa a ser
P(y =1| x) = P(y* > 0| x) = G(β0 + xβ) (4)
Essa probabilidade nos dá a direção do efeito de xj sobre E(y*| x). Contudo,
a variável latente y* raramente tem unidade de medida bem definida; assim, as
magnitudes de cada βj não têm interpretação econômica.
Para extrair o efeito parcial das variáveis é preciso calcular as derivadas parciais
δp(x)/δxj = g(β0 + xβ)βj, em que g(z) = dG/dz (z) (5)
No probit, G(.) é uma função de distribuição cumulativa estritamente cres-
cente. O efeito parcial de xj sobre p(x) terá o mesmo sinal de βj.
A estimação do modelo probit é realizada por máxima verossimilhança.
Como essa estimação é baseada na distribuição de y dado x, a heteroscedas-
ticidade em Var(y|x) é automaticamente considerada. Para obter o estimador
de máxima verossimilhança, condicional nas variáveis explicativas, utilizamos a
densidade yi dado xi:
F(y|xi;β) = [G(xiβ)]y[1 - G(xiβ)]1-y, y = 0,1 (6)
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TABELA 1
Estrutura fundiária do estado de São Paulo – 2007-2008
UPAs Área
Estrato
Número % Hectare %
Área das UPAs com (0,1] ha 4,370 1,35 2,794.10 0,01
Área das UPAs com (1,2] ha 7,565 2,33 12,025.29 0,06
Área das UPAs com (2,5] ha 41,555 12,80 151,661.49 0,74
Área das UPAs com (5,10] ha 47,782 14,72 367,115.02 1,79
Área das UPAs com (10,20] ha 73,207 22,55 1,081,760.38 5,28
Área das UPAs com (20,50] ha 77,758 23,95 2,467,251.29 12,03
Área das UPAs com (50,100] ha 32,932 10,15 2,331,035.23 11,37
Área das UPAs com (100,200] ha 19,741 6,08 2,770,726.07 13,51
Área das UPAs com (200,500] ha 13,564 4,18 4,147,892.78 20,23
Área das UPAs com (500,1 mil] ha 3,983 1,23 2,747,396.32 13,40
Área das UPAs com (1mil,2 mil] ha 1,545 0,48 2,108,621.87 10,28
Área das UPAs com (2 mil,5 mil] ha 510 0,16 1,456,017.60 7,10
Área das UPAs com (5 mil,10 mil] ha 67 0,02 441,774.90 2,15
Área das UPAs acima de 10 mil ha 22 0,01 418,034.30 2,04
UPA pode apresentar mais de uma categoria de ocupação de solo. Assim, o per-
centual de UPAs com cada tipo de ocupação, mostrado na primeira coluna, pode
apresentar soma superior a 100%. O percentual de ocupação do solo, no estado,
é mostrado na tabela 2.
TABELA 2
Ocupação do solo do estado de São Paulo – 2007-2008
UPAs Área
Tipo
Número % Hectare %
Área com cultura perene 83,971 25,87 1,225,035 5,97
Área com cultura temporária 168,104 51,79 6,737,699 32,86
Área com pastagem 234,148 72,13 8,072,849 39,37
Área com reflorestamento 43,906 13,53 1,023,158 4,99
Área com vegetação natural 155,211 47,82 2,432,912 11,87
Área de vegetação de brejo e várzea 64,242 19,79 294,754 1,44
Área em descanso 25,806 7,95 222,419 1,08
Área complementar 268,485 82,71 495,280 2,42
Área total 324,601 100,00 20,504,107 100,00
TABELA 3
Proprietários das UPAs do estado de São Paulo – 2007-2008
Número de UPAs %¹
Faz parte de associação de produtores 62,445 19,24
Faz parte de cooperativa de produtores 86,662 26,70
Faz parte de sindicato de produtores 80,702 24,86
Utiliza assistência técnica governamental 155,902 48,03
Utiliza assistência técnica privada 97,099 29,91
Utiliza crédito rural 49,917 15,38
Utiliza seguro rural 10,926 3,37
Utiliza escrituração agrícola 92,997 28,65
Acessa internet para fins na agropecuária 19,361 5,96
Utiliza computador nas atividades agropecuárias 20,610 6,35
Utiliza energia elétrica na atividade agrícola 248,006 76,40
TABELA 4
Variáveis independentes
Variáveis Descrição Observações Média Desvio-padrão Mínimo Máximo
5 RESULTADOS
A estimação do probit visa mensurar a probabilidade de o proprietário rural obter
crédito rural. A primeira estimação foi realizada para os valores médios das vari-
áveis, (estimação 0) resultando em probabilidade de 12,7% do proprietário com
as características médias de ter acesso ao crédito rural. Os resultados são apresen-
tados na tabela 5.
TABELA 5
Modelo Probit: efeitos marginais – valores médios
y = Pr(credito_rural) (predict) = .12838784
Com base na observação dos dados agregados do Lupa, foi realizada a es-
timação dos efeitos marginais (estimação 1) para os valores predominantes de
estrato de terra, do estrato seis, que compreende áreas de 20 a 50 hectares, e do
nível de instrução dos proprietários – o nível um que representa o primário com-
pleto. Além disso, a estimação foi feita para proprietários que são cooperados,
sindicalizados, associados, que possuem escrituração contábil, com participação
da agropecuária de 100% na renda familiar e que têm acesso à assistência técnica
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TABELA 6
Modelo Probit: efeitos marginais – para estimação 1
y = Pr(credito_rural) (predict) = .59165814
Variáveis dy/dx¹ Desvio-padrão z P>|z| [95% C.I.] X
TABELA 7
Estimações: probabilidades
escrituração Probabilidade
estrato nível-instrução cooperado associado sindicalizado renda at_oficial
contábil (%)
TABELA 8
Modelo Probit: efeitos marginais – para a estimação 6
y = Pr(credito_rural) (predict) = .08870796
Variáveis dy/dx¹ Desvio-padrão z P>|z| [95% C.I.] X
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O acesso ao crédito é importante instrumento para possibilitar crescimento para
os diferentes setores. No meio rural, o crédito possibilita investimento em insu-
mos básicos da atividade, o acúmulo de capital humano e fixo, a incorporação
de novas tecnologias, a regularização do seu fluxo de consumo pessoal frente à
sazonalidade da produção rural, entre outros aspectos. Porém, este setor apresenta
uma série de características que dificultam a concessão de crédito, como alta sazo-
nalidade, informações assimétricas, riscos climáticos, entre outros. Com isso, os
produtores rurais se deparam com um mercado de crédito racionado.
Para entender o porquê de alguns produtores terem maior possibilidade de
obter crédito, foi estimado o modelo probit para produtores agropecuários do
estado de São Paulo. Para tanto, foram utilizados microdados do Lupa do estado
de São Paulo.
Os resultados mostram que os produtores que são proprietários de unidades
produtivas entre 20 e 50 hectares, são associados, cooperados ou sindicalizados,
apresentam escrituração contábil, têm acesso à assistência técnica oficial e nível
de instrução com até o primário completo apresentam uma probabilidade muito
mais elevada de obter crédito do que um produtor que apresenta os valores mé-
dios dessas características, 59,2% contra 12,7%, respectivamente.
Ao se repetir a estimação para produtores com esse nível de instrução e
tamanho de propriedade, mas para produtores que não são associados, a probabi-
lidade de obter crédito se tornou menor. E assim, foram repetidas as estimações
para produtores que não eram cooperados ou sindicalizados, que não possuíam
escrituração contábil e, finalmente, que não possuíam assistência técnica oficial.
Em cada uma das estimações, a probabilidade de obter crédito foi diminuindo,
chegando a apenas 10,9%.
Com esses resultados, destaca-se o importante papel exercido por essas ins-
tituições. Para o estado de São Paulo, os produtores que fazem parte de alguma
cooperativa, associação e sindicato são aqueles que apresentam maior possibilida-
de de conseguir crédito rural.
O impacto positivo da existência de escrituração contábil para a obtenção de
crédito por parte dos produtores também foi significativo. Este impacto pode ser
explicado pelo fato de que a escrituração contábil permite maior transparência da
propriedade, diminuindo o problema de assimetria de informações.
Além disso, a estimação realizada para pequenos produtores, com unidades
produtivas de dois a cinco hectares, com apenas o primário completo, e que
não é associado, cooperado ou sindicalizado, não possui escrituração contábil,
não tem assistência técnica oficial e toda a renda familiar provém da atividade
Uma Análise do Acesso ao Crédito Rural para as Unidades Produtivas Agropecuárias do Estado de São Paulo... 149
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