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REDE DE ENSINO GENOMA

Técnico de Enfermagem

AUTISMO INCLUSÃO SOCIAL NO ATENDIMENTO HOSPITALAR

Ana Laura Barbosa Rodrigues de Oliveira


Andresa Evelyn Mendes da Silva
Giovana Dara de Oliveira Santo
Joice Caroline Fernandes Dias
Layla Rayssa Coelho Pinto
Lorrayne Sthefany Adriano
Maria Eduarda Resende de Souza Maia
Nicolas Thiago Ramos Assunção
Nicole Samara Gomes dos Santos
Norrayne Christina Alves da Silva

BETIM

2024
Ana Laura Barbosa Rodrigues de Oliveira, Andresa Evelyn Mendes da Silva, Gio-
vana Dara de Oliveira Santos, Joice Caroline Fernandes Dias, Layla Rayssa Coelho
Pinto, Lorrayne Sthefany Adriano, Maria Eduarda Resende de Souza Maia, Nicolas
Thiago Ramos Assunção, Nicole Samara Gomes dos Santos, Norrayne Christina Al-
ves da Silva

AUTISMO INCLUSÃO SOCIAL NO ATENDIMENTO HOSPITALAR

Projeto integrador apresentado à Rede de En-


sino Genoma, para obtenção do título de téc-
nico em enfermagem.
Orientadora: Prof.ª Danielle santos

BETIM

2024
RESUMO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada


por desafios na interação social, dificuldades na comunicação e padrões de compor-
tamento repetitivos e ou restritos. Esta temática objetivou a inclusão dos portadores
do transtorno espectro autista (TEA) dentro do ambiente hospitalar e quais cuidados
que a equipe multiprofissional deve ter com esses pacientes e seus familiares , bem
como discutir e minimizar as dificuldades enfrentadas por esses pacientes e a impor-
tância de ter uma equipe de enfermagem capacitada para tal atendimento adequado,
verificando os protocolos e estratégias para os atendimentos e priorizando as neces-
sidades específicas. Este projeto tem a finalidade de destacar as ações desenvolvidas
pela equipe de enfermagem e como elas irão impactar diretamente na qualidade de
vida, atendimento dos pacientes e conforto dos familiares.

PALAVRAS-CHAVE: Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pacientes. Enfermagem.


SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..............................................................................4

2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 4

2.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 4

2.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 4

3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 5

4. METODOLOGIA ................................................................................................ 6

5. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. 7

6. PRÁTICA INTERATIVA ................................................................................... 12

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 14

8. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 15

9. ANEXOS ............................................................................................................ 16
4

1.INTRODUÇÃO

Segundo a pesquisa, crianças e jovens portadores do transtorno espectro au-


tista (TEA), são mais suscetíveis a eventos traumáticos. Referindo-se direta-
mente, ao sofrimento de maus tratos, o risco é de cerca de 1,5 a 3 vezes maior
nesses pacientes. (MARCOLINO et al, 2020).

Conforme o Conselho Nacional de Saúde estima-se que no Brasil existem 2


milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com a aprova-
ção da lei 12.764/2012 (LEI ORDINÁRIA), criada em 27/12/2012 estabelece que
a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Es-
pectro Autista, tenha os mesmos direitos legais que pessoas portadoras de defi-
ciências, mais como sabemos muitas famílias não adquirem conhecimento de tal
informações e também de seus direitos. (LIMA; 2022).

Diante desses dados surgiu o problema de pesquisa: É possível realizar a in-


clusão dos pacientes com Transtorno Espectro Autista (TEA) no ambiente hos-
pitalar?

O intuito desse projeto é conscientizar a todos sobre o importante foco no


treinamento dos profissionais da área da saúde, o tratamento humanizado aos
pacientes com (TEA), e inclusão dos mesmos e seus familiares. Com o objetivo
central de retratar o cenário atual e discutir medidas estratégicas e protocolos já
existentes.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

• Apresentar a importância da assistência humanizada a pessoas com TEA


em processo de hospitalização.

2.2 Objetivos Específicos


• Discutir as estratégias e protocolos que já existem na legislação.
• Evidenciar a importância da capacitação da equipe de enfermagem.
• Destacar a importância da inclusão dos familiares do paciente no atendi-
mento hospitalar.
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3. JUSTIFICATIVA

O transtorno do espectro autista (TEA) não afeta somente o indivíduo, atinge


também a família e a sociedade no geral. O atendimento e o cuidado ao paci-
ente autista no ambiente hospitalar, durante sua permanecia, irá atingir direta-
mente no “bem-estar” físico, emocional e social dele e de sua família.

Portanto, a realização deste trabalho se justifica por ser fundamental discutir


estratégias e ações adequadas, que visam melhorar significativamente o aten-
dimento a esses pacientes e seus familiares durante esta jornada.

De acordo com o estudo do Centro Universitário Senai Climatec, com a cria-


ção de um software de conexão dos pacientes com os monitores que ficam ins-
talados nos leitos a comunicação alternativa e aumentativa é uma área de es-
tudo que apura meios de comunicação que possibilitam a fala de pessoas não
verbais e que tem dificuldades em expressar suas necessidades básicas e
seus sentimentos claramente.

Com o intuito de clarear o entendimento dos profissionais e proporcionar um


melhor atendimento aos pacientes com TEA e também para os seus familia-
res.
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4. METODOLOGIA

Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada no período de fe-


vereiro a junho de 2024, tendo como finalidade identificar publicações que res-
pondessem à pergunta deste estudo. O levantamento de publicações foi feito por
meio dos bancos de dados do Google Acadêmico.

Para a realização da busca utilizaram-se as palavras-chave: Transtorno Es-


pectro Autista (TEA), Equipe de enfermagem, Pediatria, Equipe de Enfermagem,
Hospitalização, Inclusão Social.

Os critérios de inclusão estabelecidos foram artigos disponíveis na íntegra no


idioma português, recorte temporal de 2011 a 2024 e foram selecionados 25 ar-
tigos. Após a leitura do resumo dos mesmos, foram selecionados 15 artigos,
após a leitura na íntegra, foram selecionados 13 artigos e 2 foram excluídos, por
estarem fora da temática do estudo.
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5.REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 Conceito de Transtorno Do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica ca-


racterizada por desafios na interação social, dificuldades na comunicação e pa-
drões de comportamento repetitivos e ou restritos. Portanto, para que haja um
diagnóstico clínico sendo estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade mais
específico, deve-se basear na frequência e na intensidade do comportamento
dessa criança, os sintomas costumam ser reconhecidos durante o segundo ano
de vida (12 a 24 meses), embora possam ser observados antes mesmo dos 12
meses de idade (MOSQUERA; NASCIMENTO, apud CUNHA, 2019, p. 389).
O paciente pode apresentar diferentes características de acordo com o
grau do transtorno como, comprometimento da comunicação causada pela falta
do domínio do dialeto, a socialização, e o uso da imaginação, fazendo com que
a criança tenha dificuldades no desenvolvimento de vínculos sociais, nas expres-
sões de ideias e sentimentos entre outros (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SA-
ÚDE,2023).

5.2 Estratégias e protocolos já existentes

A Lei no 12.764/2012 (Lei Berenice Piana) institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Dentre os
direitos que se discorre na lei é de suma importância ressaltar o acesso às ações
e serviços de saúde, ressaltando à atenção integral e às suas necessidades de
saúde, incluindo: diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o
acesso às informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento (CONSE-
LHO NACIONAL DE JUSTIÇA; 2023).

De acordo com o Ministério da Saúde, havendo a suspeita do Transtorno


do Espectro Autista, o paciente deve ser encaminhado à Unidade Básica de Sa-
úde mais próxima de sua residência para uma primeira avaliação da equipe de
Atenção Primária. Se de fato necessário, será encaminhado para a Atenção Es-
pecializada em Reabilitação.
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Ao ser admitido o paciente receberá um atendimento especializado dos


profissionais e será submetido a avaliação biopsicossocial, com intuito de reali-
zar um diagnóstico precoce, além de identificar o grau e as necessidades espe-
cíficas do paciente e familiares. Todos os dados recolhidos são necessários para
a elaboração do (PTS) Projeto Terapêutico Singular (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2023).
A gestão da prestação de serviços aos usuários no âmbito da Rede de
Cuidados à Pessoa com Deficiência é de responsabilidade dos gesto-
res locais (Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais ou do Distrito
Federal), como programar e regular os serviços e o acesso da popula-
ção de acordo com as necessidades identificadas (MINISTÉRIO DA
SAÚDE;2023).

5.3 A importância da capacitação da equipe de enfermagem

Uma das principais dificuldades em realizar o diagnóstico precoce do au-


tismo são as inúmeras condições clínicas adversas e comorbidades associadas,
que infelizmente acabam por se confundir com o TEA ou agravar o quadro e
resultar em diagnósticos equivocados. Por isso é tão importante a capacitação
dos profissionais, para que saibam distinguir as condições clínicas característi-
cas de cada transtorno e as possíveis comorbidades associadas a cada caso,
por mais semelhantes que esses possam se parecer (PESSIM; FONSECA,
2014).

A equipe de enfermagem está presente em todos os níveis de prestação


de serviços à saúde, desde a atenção básica até os serviços de alta complexi-
dade. Sua principal responsabilidade é identificar o seu público e compreender
a complexidade do transtorno espectro autista (TEA), gerando a sensação de
cuidado, acolhimento e serviço humanizado para o paciente e familiares.

A hospitalização pode gerar sentimentos de ansiedade e estresse, quando


não realizada sob os protocolos vigentes, sendo assim, se torna relevante, que
o profissional realize planejamentos, avaliações contínuas com a equipe multi-
profissional, estude estratégias para aprimorar os atendimentos e priorize as ne-
cessidades específicas de cada paciente. Portanto a qualificação de toda equipe,
é fundamental, pois pode afetar diretamente na qualidade de vida do paciente,
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além de proporcionar confiança aos mesmos e o sentimento de acolhimento e


cuidado durante a hospitalização (CUNHA; et al., 2019).

5.4 Diagnóstico e intervenções de enfermagem

O enfermeiro possui responsabilidade de acompanhar a consulta, realizar


a avaliação de desenvolvimento do paciente, com o intuito de detectar precoce-
mente possíveis anormalidades. Também detecta alterações disfuncionais e au-
sência de sinais para a idade e a partir disso, obter medidas a serem aplicadas
conforme a necessidade de cada caso, com o intuito de promover resoluções
para melhorias à qualidade de vida do paciente autista e de seus acompanhan-
tes (LIMA et al., 2019).

Percepção sensorial perturbada: Estimulação cognitiva; terapia ocupacio-


nal; reestruturação cognitiva.

As intervenções que mais são aplicadas aos diagnósticos do TEA, são


de cunho educacional, onde o enfermeiro exercerá um papel de edu-
cador, conselheiro, ouvinte e orientador, onde a orientação aos pais e
responsáveis, favorece a melhora do cuidado prestado em sua resi-
dência (DOCHTERMAN apud FEIFER, 2020 p. 8).

Além dos cuidados tradicionais, a equipe de enfermagem utiliza-se de te-


rapias complementares para auxiliar no processo de recuperação e bem-estar
dos pacientes e seus familiares. Através da musicoterapia, terapia com animais,
arteterapia, terapia familiar, terapia em grupo e terapia recreacional, propondo
um caminho personalizado e humanizado para cada caso. Ao lado de outros
profissionais especializados, o enfermeiro assume o papel de mediador, conec-
tando a família aos recursos terapêuticos disponíveis e guiando-os na jornada
de cuidado. Juntos, paciente, familiares e equipe constroem um plano individua-
lizado, integrando as terapias complementares ao tratamento tradicional (CHA-
VES apud FEIFER, 2020).

Alguns exemplos de intervenções:

· Risco de paternidade ou maternidade prejudicada: Aconselhamento;


apoio ao cuidador; promoção de vínculo; terapia familiar; educação para
a saúde; orientação antecipada; Grupo de apoio; escuta ativa.
10

· Síndrome do estresse por mudança: Musicoterapia; terapia com ani-


mais; terapia ocupacional; suporte emocional.

· Risco de automutilação: Aconselhamento; arteterapia; treinamento para


controle de impulsos; terapia com animais; terapia familiar; controle do
ambiente.

· Isolamento social: Aconselhamento; aumento da socialização; controle


de ambiente; terapia ocupacional; arteterapia; terapia com animais; te-
rapia em grupo; terapia recreacional.

· Atraso no crescimento e desenvolvimento: Aconselhamento; Orientação


antecipada; promoção de vínculo; terapia familiar; treinamento das ha-
bilidades sociais; (FEIFER; et.al, 2020, p.66).

A seleção do tratamento adequado é primordial, pois se trata de um trans-


torno crônico. Sendo assim como qualquer indivíduo, o autista é único dentro da
sua singularidade, e os resultados desse tratamento serão variados. Eles depen-
dem do nível de comprometimento e da interatividade de cada profissional em
conjunto com os familiares. Portanto, não existe um método universal que pos-
sibilite um desenvolvimento exclusivo em todos os autistas, independente de gê-
nero ou idade. (FERREIRA; et al.,2023)

5.5 Importância da inclusão dos familiares no atendimento hospitalar

No contexto dos profissionais de saúde e familiares do paciente com


transtorno do espectro autista (TEA), existe uma carência gerada pela dificul-
dade de aceitação ao diagnóstico, a necessidade do cuidado pelas alterações
na dinâmica familiar e na rotina dos mesmos. Contudo, profissionais de enfer-
magem trabalham a fim de aplicar diariamente estratégias para aprimorar o aten-
dimento, apoio e suporte psicológico e eficaz para minimizar a negação e acolher
os familiares (BONFIM; et al., 2023).

Os cuidados da equipe da atenção secundária, geram desafios, devido a


quantidade de pacientes, tempo dedicado, às alterações na dinâmica da família
e o isolamento social, contextualizando um cenário desafiador vivido pelas famí-
lias, que requisita a atenção e comprometimento da equipe multiprofissional.
Eles evidenciam que a ansiedade devido ao processo de recuperação do paci-
ente afeta o relacionamento familiar (BONFIM; et al.,2023).

O cuidado centrado na família é considerado a base do planejamento e


intervenções para os pacientes hospitalizados. Contudo, é necessário a
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colaboração da família, para o desenvolvimento de um plano ideal de cuidado


com o paciente com TEA. A proposta principal é a família e a equipe de enfer-
magem unirem as suas experiências e perspectivas, com intuito de criar um
plano de intervenção, tendo em vista, que a família compreende e vivencia o
cotidiano do paciente (GOMES apud OLIVEIRA; 2021).

A inclusão dos membros pode contribuir de forma significativa, a interação


com os profissionais, familiares e outros pacientes no seu cotidiano auxiliam gra-
dativamente de forma positiva na evolução do tratamento, resultando em con-
forto, confiança e satisfação dos familiares, além da promoção do tratamento do
paciente durante a estada e permanência no ambiente hospitalar.(BONFIM; et
al., 2023).
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6.PRÁTICA INTERATIVA

Com o intuito de aprofundar as informações técnicas que precisavam ser uti-


lizadas, foram realizados dois tipos de coleta de dados: Visita técnica à Integrar
clínica médica multidisciplinar - Autismo | Atraso na fala | TDAH Alteração com-
portamental Terapia ABA, entrevistando 3 profissionais (Terapeuta ocupacional,
Fonoaudióloga e Neuropsicóloga).

Outro método de coleta utilizado foi um bate-papo online com mães e psicó-
loga, as mães contaram seus relatos e experiências com atendimentos precários
e a psicóloga deu sua opinião profissional sobre o que poderia ser feito para
evitar e contornar as situações.

Realizamos uma palestra após a coleta de dados, para uma turma de alunos
do instituto genoma, iniciamos com a dinâmica da caixa sensorial, com o intuito
de abordar como cada um utiliza os estímulos sensoriais para identificar objetos
e explicar como os portadores do Transtorno do Espectro Autista que possuem
a disfunção sensorial podem sentir incômodos ou ter preferências por objetos,
sons, cheiros e etc.

Logo após abordamos as opiniões dos profissionais entrevistados e alguns


relatos das mães, gerando um diálogo entre os alunos imprescindível, onde foi
relatado desinformação quanto aos direitos dos pacientes autistas e reclama-
ções quanto a demora para marcação de consultas e descaso nos atendimentos,
tiramos dúvidas sobre o cenário atual, diante aos dados que foram coletados
com os profissionais.

Atualmente o autismo vem sendo um tema muito abordado e comentado,


mesmo assim existem desinformações sobre os direitos dos pacientes, foi evi-
denciado a importância de gerar informações claras e corretas para evitar diver-
gências nas informações que são transmitidas pelos canais de mídias, com in-
tuito de não confundir o público alvo.

Destacamos sobretudo a implementação de projetos para capacitação de pro-


fissionais da área da saúde, tendo em vista, que é necessário que o profissional
seja sempre orientado e qualificado, para que esclareça as dúvidas e realize um
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atendimento humanizado, visando sempre as necessidades do paciente e do


familiar, preservando a sua qualidade de vida.

Resultados da Prática Educativa:


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7.CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste projeto foi realizar uma conscientização sobre a inclusão de


pacientes com transtorno do espectro autista (TEA) no ambiente hospitalar, ze-
lando pelo conforto e fornecendo atendimento humanizado, além de disponibili-
zar a devida atenção para os pacientes e familiares, minimizando o preconceito
e situações em que os pacientes se sintam desconfortáveis, visando a melhor
forma de atendimento.

Através da coleta de dados, ficou explícito que os responsáveis sofrem cons-


tantemente com a desinformação e a ausência de profissionais capacitados no
âmbito hospitalar, sendo perceptível a importância da assistência prestada pela
equipe de enfermagem aos pacientes autista.

Conclui-se que um dos papéis cruciais da enfermagem, é realizar a Inclusão


do paciente portador do Transtorno Espectro Autista e acompanhantes dentro
do ambiente hospitalar, através do atendimento especializado e humanizado,
compreensão da singularidade de cada paciente, atenção básica até a mais
complexa, auxílio e acolhimento a família, realizar o acompanhamento da evolu-
ção do paciente e ter uma visão aos sinais precoces do transtorno, promovendo
a qualidade de vida dos mesmo.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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