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Associação entre a presença de hipertensão arterial sistêmica e de


diabetes mellitus com o diagnóstico de disfunção renal em pacientes
internados em uma Unidade de Terapia Intensiva

Association between the presence of systemic arterial hypertension and


diabetes mellitus with the diagnosis of renal dysfunction in patients
admitted to an Intensive Care Unit.

Adriana Carolina da Silva1


Cristiane Eloiza Venâncio Guedes2
Eli Cristiano de Meneses1

1 Universidade São Francisco. Bragança Paulista/SP, Brasil.


2 Hospital Universitário São Francisco de Assis. Bragança Paulista/SP, Brasil.

RESUMO| Introdução: A doença renal crônica (DRC) é complexa e considerada


um problema de saúde pública mundial devido às crescentes taxas de
mortalidade, incidência e prevalência. Está associada com o avanço da idade
populacional, doenças crônicas não controladas como o diabetes mellitus (DM),
a hipertensão arterial sistêmica (HAS), glomerulonefrite e pielonefrite crônica e
até mesmo o uso crônico de antiinflamatórios. O tratamento para a lesão renal é
a hemodiálise e a DRC não tem reversão. Objetivos: Neste contexto, este
trabalho objetiva estimar a prevalência de pacientes que realizaram a
hemodiálise em UTI e quantos deles possuíam diagnóstico de HAS e/ou DM
como antecedente prévio. Métodos: O estudo foi observacional prospectivo
realizado na UTI adulto. Critérios de inclusão: pacientes com idade superior a 18
anos e com hemodiálise sendo realizada na UTI. Resultados: Participaram do
estudo 50 pacientes com idade entre 23 e 90 anos. Houve diferença significativa
para o desfecho óbito, sendo que foi maior quando associado à idade (> 60 anos)
equivalente a (72%) dos pacientes (OR = 4,83; 95% IC = 1,11 a 25,72) e a
ocorrência de intubação orotraqueal (80%) dos casos (OR = 7,12; 95%IC = 1,20
a 77,86). Conclusão: Neste estudo, a HAS foi mais frequente nos pacientes na
2

UTI do que a DM, estando de acordo com a literatura que demonstra ambos
como fatores de risco para o desenvolvimento da IRC. Ser idoso e a necessidade
IOT contribuíram significativamente com o desfecho do óbito.

Palavras-chave: Diabetes mellitus; Insuficiência renal; Diálise Renal;


Hipertensão.

ABSTRACT | Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is complex and


considered a global public health problem due to increasing mortality, incidence,
and prevalence rates. It is associated with advancing population age,
uncontrolled chronic diseases such as diabetes mellitus (DM), systemic arterial
hypertension (SAH), glomerulonephritis and pyelonephritis and even the chronic
use of anti-inflammatory drugs. The treatment for kidney damage is hemodialysis
and CKD cannot be reversed. Objectives: In this context, this work aims to
estimate the prevalence of patients who underwent hemodialysis in the ICU and
how many of them had a SAH and/or DM as a previous history. Methods: The
study was a prospective observational carried out in the adult ICU, inclusion
criteria: patients over 18 years old and hemodialysis being performed in the ICU.
Results: 50 patients aged between 23 and 90 years participated in the study.
There was a significant difference in the death outcome, which was greater when
associated with age (>60 years) equivalent to (72%) of the patients (OR =
4.83;95% CI = 1.11 to 25.72) and the occurrence of orotracheal intubation (80%)
of cases (OR = 7.12; 95% CI = 1.20 to 77.86). Conclusion: In this study, SAH
was more frequent in ICU patients than DM, in line with the literature that
demonstrates both as risk factors for the development of CRF. Being elderly and
the need for IOT contributed significantly to the outcome of death.

Keywords: Diabetes mellitus; Renal Insufficiency; Renal Dialysis; Hypertension.

INTRODUÇÃO
A doença renal crônica (DRC) é complexa e considerada um problema de
saúde pública mundial devido às crescentes taxas de mortalidade, incidência e
prevalência¹. Está associada com o avanço da idade populacional, doenças
crônicas não controladas como o diabetes mellitus (DM), a hipertensão arterial
sistêmica (HAS), glomerulonefrite e pielonefrite crônica e até mesmo o uso
crônico de antiinflamatórios2-4.
3

Segundo revisão realizada em 2020 estima-se que até 2030 cerca de 5,4
milhões de pessoas em todo o mundo estarão em hemodiálise, sem contar
aqueles que não têm condições de realizar o tratamento por questões
financeiras5.
A insuficiência renal aguda (IRA) é detectada pela perda da função renal,
que pode ser observada quando a filtração dos glomérulos diminui rapidamente
não eliminando os produtos da filtração causando os distúrbios hidroeletrolíticos,
o aumento da concentração de creatinina sérica acima de 30% em 24 horas e o
aumento da uréia podendo ou não diminuir a quantidade de urina eliminada
(diurese)4,6-7. Os pacientes com disfunção renal estão em 1,9% das internações,
porém em unidade de terapia intensiva (UTI) esse número sobe para 30%, com
taxa de mortalidade em 70% dos casos devido às complicações durante a
hospitalização e a gravidade dos fenótipos clínicos4.
O tratamento para a lesão renal é a hemodiálise e o aparelho onde ocorre
a hemodiálise é o dialisador que realiza trocas por difusão e filtração do plasma.
Ela pode acontecer diariamente ou em dias alternados, é feita apenas quando o
paciente se encontra estável hemodinamicamente visando manter o balanço
hídrico e eletrólitos, ajustando assim a máquina para retirar pouco ou nenhuma
água e filtrar o plasma isoladamente8,9.
No Brasil, considerado um país de renda média-alta, apresenta uma das
maiores populações em diálise no mundo, com prevalência estimada em 684 por
milhão de população, resultando em mais de 140 mil pacientes atualmente em
programas de diálise. A grande maioria, cerca de 93%, está em hemodiálise. A
maior parte do financiamento para esses tratamentos vem do sistema único de
saúde (SUS), que cobre mais de 80% dos pacientes em diálise, geralmente em
clínicas privadas conveniadas. Os pacientes restantes têm seus tratamentos
cobertos por convênios privados de saúde e normalmente realizam a diálise nas
mesmas clínicas que atendem os pacientes financiados pelo SUS10.
A DRC não tem reversão, acontece de forma lenta e progressiva, sendo
identificada em adultos quando a taxa de filtração glomerular (TFG) é menor que
60 mL/min/1,73m², em um período de 3 meses ou mais11-12. Ademais, a
tecnologia presente atualmente nos tratamentos não muda o prognóstico do
4

paciente que é grave, tendo 73,9% de mortalidade em 2010 1,6 .


A HAS está relacionada com a causa, como também pode ser
consequência da disfunção. Quando diagnosticada tardiamente, em pouco
tempo pode desencadear os problemas renais que agravam o estado crônico
progressivamente12, 4.
O DM e a doença renal têm alta morbidade e mortalidade e a previsão é
que o DM será a sétima causa de morte no mundo até 2030, segundo a
Organização Mundial da Saúde13.
Neste contexto, este trabalho objetiva estimar a prevalência de pacientes
que realizaram a hemodiálise em UTI e quantos deles possuíam diagnóstico de
HAS e/ou DM como antecedente prévio.

MÉTODOS
O estudo foi observacional prospectivo realizado na UTI adulto do
Hospital Universitário São Francisco de Assis na Providência de Deus localizado
na cidade de Bragança Paulista, São Paulo no período de setembro de 2022 até
abril de 2023.
Critérios de inclusão: pacientes com idade superior a 18 anos e com
hemodiálise sendo realizada na UTI.
Critérios de exclusão: pacientes com idade inferior a 18 anos e/ou sem ter
realizado hemodiálise durante a internação.
A coleta foi iniciada após assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido pelo paciente quando bem acordado e consciente ou familiar
responsável, concordando em participar da pesquisa e autorizando acesso ao
prontuário do paciente para coleta dos seguintes dados: sexo (feminino e
masculino), idade (anos), DM (presente ou ausente) e/ou HAS (presente ou
ausente), intubação orotraqueal (sim ou não), desfecho (alta ou óbito),
necessidade de hemodiálise antes da internação (sim ou não).
A análise estatística dos dados coletados foi feita no site OpenEpi
(https://www.openepi.com) (Sullivan et al., 2009). Os dados foram apresentados
no estudo de acordo com a frequência absoluta (N) e frequência relativa (%). O
desfecho (presença de óbito) foi associado com os demais marcadores do
5

estudo pelo uso do teste estatístico Qui-quadrado corrigido de Yates, ou, se


necessário pelo teste Exato de Fisher. Ademais foi apresentado o Odds Ratio
(razão de verossimilhança, OR) e o seu intervalo de confiança de 95% (95%IC).
No estudo, foi adotado um valor de erro alfa de 5%.

RESULTADOS
Participaram do estudo 50 pacientes com idade entre 23 e 90 anos, os
marcadores analisados no estudo estão descritos na Tabela 1, onde não houve
diferença significativa entre número de óbitos e HAS, DM, sexo e ser pré dialítico.
Houve diferença significativa para o desfecho óbito sendo que foi maior
quando associado à idade (> 60 anos) equivalente a (72%) dos pacientes (OR =
4,83; 95% IC = 1,11 a 25,72) e a ocorrência de intubação orotraqueal (80%) dos
casos (OR = 7,12; 95%IC = 1,20 a 77,86).
6

Tabela 1 – Associação dos marcadores clínicos e demográficos com risco de


óbito em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva em hemodiálise.
VALO INTERVALO
ÓBITO ÓBITO R ODDS DE
VARIÁVE CONFIANÇA
L S/N SIM NÃO P RATIO 95%
SIM 20 (58%) 14 (41%)
HAS NÃO 8 (50%) 8 (50%) 0,78 * 1,43 0,433 a 4,78
14 5
SIM (73,7%) (26,3%)
17
DM NÃO 14 (45%) (54,8%) 0,09 * 3,4 0,982 a 11,78
13
FEMININO (61,9%) 8 (38%)
MASCULIN 15 14
SEXO O (51,7%) (48,3%) 0,67 * 1,58 0,484 a 4,76
5 7
SIM (41,6%) (58,3%)
PRÉ 24 14
DIÁLISE NÃO (63,1%) (36,8%) 0,33 * 0,42 0,111 a 1,56
24 12
> 60 anos (66,6%) (33,3%)
4 10
IDADE < 60 anos (28,6%) (71,4%) 0,03 ** 4,83 1,11 a 25,72
26 14
SIM (65,0%) (35,0%)
INTUBAD 2 8
O NÃO (20,0%) (80,0%) 0,03 ** 7,12 1,20 a 77,86
* = Qui-quadrado corrigido de Yates
** = Exato de Fisher
HAS, hipertensão arterial sistêmica
DM, diabetes mellitus
Fonte: próprio autor

DISCUSSÃO
Nesse estudo, a maioria dos pacientes foi submetido a intubação
orotraqueal, e esse processo teve uma relação significativa com o número de
óbitos quando comparado com os pacientes que não foram intubados.
7

O número de óbitos de pacientes que tinham HAS foi superior ao dos


pacientes que não tinham, não tendo uma diferença significativa da HAS com o
desfecho. Pouco mais da metade dos pacientes do estudo apresentava HAS,
enquanto uma parcela menor era normotensa. Já os pacientes com DM tiveram
uma porcentagem expressiva em relação ao óbito quando comparado aos
pacientes sem DM. A porcentagem dos pacientes com DM e HAS independente
do desfecho, foi igual para todos os pacientes. Um estudo de 2020 no Rio
Grande do Sul, teve resultados semelhantes onde ambas as doenças de base
obtiveram a mesma porcentagem nos pacientes que foi de 37,2% HAS e DM
concomitantemente14. Outro estudo em 2022 na Indonésia mostrou 59,6% dos
pacientes com HAS como sendo o principal causador da injúria renal e a DM
como o segundo causador presente em 32,2% dos pacientes15. Um artigo de
2019 no Reino Unido destaca a HAS ou doença vascular como causa mais
frequente de DRC sendo 24,6% dos casos, glomerulonefrite e em último a
doença renal associada a DM com 16,4%7.
Em 2021 um estudo nos Estados Unidos da América (EUA) mostrou o
diabetes mellitus como a principal doença de base de diagnóstico em diálise
(45%), enquanto no Brasil ficou estável com HAS em 32% e o DM em 30% dos
casos16. Nos Emirados Árabes Unidos (EAU) 50% dos pacientes em diálise têm
DM, o país tem até 19% de sua população com DM, ficando entre os 10 principais
países do mundo com maior prevalência13.
Uma análise feita de forma sistemática na literatura em 2022, mostrou que
os pacientes com DRC atingiram um total 697,5 milhões no mundo, sendo 19%
deles na China (132,3 milhões aproximadamente)17. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) estima que até 2030 a sétima causa de morte no mundo será o
DM13.
Quando correlacionamos a doença renal com o sexo neste estudo
encontramos um percentual mais elevado de homens com mais da metade dos
casos e em menor proporção as mulheres. O percentual encontrado em outro
estudo realizado em 2022 mostrou 216 (70,4%) pacientes em terapia
hemodialítica do sexo masculino e 91 (29,6%) do sexo feminino 15. Em 2020 no
8

Rio Grande do Sul outro estudo mostrou dados equivalentes com 63,4% dos
pacientes do sexo masculino14.
A maioria dos pacientes em diálise estava na faixa etária de 45 a 64 anos,
representando 42,5% do total. A distribuição por sexo permaneceu estável, com
58% dos pacientes sendo homens e 42% mulheres. As principais causas de
doença renal, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, representaram
quase um terço de todos os casos em cada uma18.
A idade dos pacientes também foi um fator relevante sendo em sua
grande maioria 72% dos pacientes com idade igual ou maior que 60 anos. Na
mesma faixa etária, nos EUA em 2022 a prevalência foi de 39,4% 15 e em 2020
no Rio Grande do Sul de 55,2%14. A taxa de mortalidade quando comparada ao
sexo do paciente não teve relação com o número de óbitos, porém a idade
quando >60 anos apresentou importância significativa assim como os pacientes
em UTI nesta pesquisa que foram intubados e vieram a óbito, resultados esses
semelantes aos obtidos em Amaral et. al. e Ponce et al.1,4. Outro estudo mostra
a taxa bruta de mortalidade de 22,3% dos pacientes em hemodiálise no Brasil16.
Neste contexto, o farmacêutico tem seu papel profissional regulamentado
por um conselho federal que por sua vez, tem resoluções e leis sobre a forma
que deve atuar para atender ao paciente da melhor maneira possível. Durante
a atuação na UTI o papel do farmacêutico não muda, consiste em fazer a
conciliação medicamentosa dos medicamentos que eram utilizados previamente
à internação, fazer o acompanhamento farmacoterapêutico analisando desde a
indicação da terapêutica, as doses, frequência, horários, via de administração
correta, reconstituição e diluição para garantir a eficácia do tratamento. Solicitar
ajuste de dose dependendo da necessidade do paciente, principalmente com
disfunção renal e em hemodiálise. Essas medidas auxiliam no melhor tratamento
do paciente, na farmacoeconomia e na prevenção de danos que poderiam
chegar ao paciente. É um trabalho em conjunto com os outros membros da
equipe multiprofissional prevenindo, identificando, corrigindo e notificando
possíveis incidentes e queixas, contribuindo para a segurança na prescrição e
administração de medicamentos19-20.
9

O ajuste da dose dos medicamentos para pacientes com a função renal


comprometida, beneficia o paciente, diminuindo o risco de toxicidade e a reação
adversa aos medicamentos. A prescrição médica sendo revisada pelo
farmacêutico clínico pode colaborar com a equipe multiprofissional, auxiliando
na melhora da função renal e reduzindo os efeitos adversos que poderiam
ocorrer ao paciente com o medicamento em dose incompatível com a excreção
renal no momento 21.
O serviço realizado pela farmácia clínica está diretamente relacionado ao
paciente, otimizando sua recuperação, proporcionando mais segurança,
efetividade do tratamento e racionalização de recursos22.
A principal limitação do estudo ocorreu na quantidade de pacientes no
tempo proposto de coleta. Na dificuldade de horário para conversar com o
paciente ou o responsável. Os pacientes que estiveram no setor em finais de
semana ou em horário que não foi possível realizar a coleta. E pacientes com
quadros graves e risco de óbito iminente.

CONCLUSÃO
Neste estudo, a HAS foi mais frequente nos pacientes na UTI do que a
DM, estando de acordo com a literatura que demonstra ambos como fatores de
risco para o desenvolvimento da IRC. Ser idoso e a necessidade intubação
orotraqueal (IOT) contribuíram significativamente com o desfecho do óbito.

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