Questionário para a prova 3 de
A parede
Histologia- prova antiga
(By:Thalita Almeida Linhares)
1. No cortéx renal, os capilares glomerulares são
suprimidos por uma arteríola aferente e drenados por
uma arteríola eferente. Estes capilares são do tipo
fenestrado e possuem podócitos que cobrem a
superfície externa. Os podócitos englobam os capilares
por meio de prolongamentos primários e secundários
que formam fendas de filtração. Essas células
constituem o folheto visceral da cápsula de Bowman.
2. Na região cortical do rim é possível notar diferentes
cortes histológicos dos túbulos contorcidos proximal e
distal, devido ao próprio contorno dos mesmos. Na
mesma região os túbulos coletores se apresentam como
raios direcionados para a região medular. Os túbulos
coletores são formados por células epiteliais cúbicas e
direcionam a urina para a papila renal. Na região da
papila, nota-se a presença de outros túbulos com a
parede epiteliais mais delgadas, com células
pavimentosas: as alças de Henle delgadas. Vasos
sanguíneos, especialmente capilares, são facilmente
visualizados na medula renal.
3. Numa visão geral do parênquima renal, observamos que
os rins são estruturados por tecido epitelial que se
organiza na forma de tubos ou ductos condutores da
urina e estruturas de filtragem do sangue. O parênquima
se organiza em duas regiões: córtex e medula. Destaca-
se que uma característica morfológica diagnóstica, entre
as duas regiões, é a presença de estruturas
arredondadas localizadas em espaços individualizados
somente no córtex. Estas estruturas arredondas são
chamadas de corpúsculos renais.
4. No rim, o túbulo contorcido distal tem paredes formadas
por tecido epitélio cúbico simples. O lúmen é uniforme
e os limites entre as células são facilmente distinguíveis.
A coloração por H.E pode ser levemente corada em
comparação com túbulos eosinófilos coletores. Cada
túbulo contorcido distal desemboca em somente um
tubo coletor que leva a urina para o cálice maior.
5. Nos corpúsculos renais presentes no córtex dos rins é
possível distinguir o polo vascular e o polo urinário. No
primeiro, estão as arteríolas aferentes e eferentes
entram e saem do glomérulo. No urinário, a primeira
urina, resultante do ultrafiltrado do sangue, sai do
espaço de Bowman e escoa pelo túbulo contorcido
proximal.
6. Na bexiga urinária, na camada muscular notam-se
porções estriadas esqueléticas entremeadas por tecido
conjuntivo moderadamente denso. Na área mais
externa, o tecido conjuntivo denso forma uma camada
mais contínua e revestida por células epiteliais
pavimentosas (mesotélio) que, juntos, formam a
adventícia. O tecido epitelial de revestimento interno é
designado de transição, uma classificação do epitélio
simples.
7. Na mácula densa, há células compactadas do túbulo
contorcido distal que entra em contato com a arteríola
aferente do polo vascular do corpúsculo renal. A parede
da arteríola também sofre modificações constituindo as
células justaglomerulares mecanoreceptoras.
do túbulo contorcido distal forma a mácula densa com a
função de osmorecepção.
8. O néfron é a unidade funcional do rim na maioria dos
grupos animais. Cada néfron inclui uma estrutura de
filtragem do sangue chamada de corpúsculo renal. Sua
função principal é a eliminação de resíduos metabólicos
solúveis em água e substâncias estranhas ao organismo,
na forma de urina.
9. O hilo é a região dos rins que abriga, além de vasos
sanguíneos, a pelve. A pelve é facilmente distinguível
por seu revestimento epitelial de transição. O mesmo
epitélio reveste os cálices menores e cálices maiores.
10. O túbulo contorcido proximal começa a partir dos polo
urinário de um corpúsculo renal. Nos túbulos, a primeira
urina sofre um processo de transporte ativo de íons por
meio de células epiteliais cúbicas. A presença de
mitocôndrias filamentosas, fornecedoras de energia
para tal processo, é evidenciada pela técnica de rotina
com H.E, tornando as células fortemente coradas pela
Eosina
11. A parede da traqueia é sustentada por anéis
incompletos de cartilagem hialina, um tecido de aspecto
vítreo e bastante basófilo na coloração de H.E.
Externamente à cartilagem, há revestimento de
pericôndrio. No conjuntivo, há presença de glândulas
exócrinas. Esta estrutura básica permanece a mesma ao
longo de toda a porção condutora do trato respiratório.
12. A parede delgada dos alvéolos deve ser mantida aberta
permitindo as trocas gasosas. Para tanto, fibras elásticas
mantém a conexão entre os septos alveolares mantendo
a distensão. Além disso, há secreção de sufactante
tensoativo por células epiteliais.
13. Numa visão geral do parênquima pulmonar observamos
que estão inseridas ramificações dos tubos condutores
de ar conhecidos, em seu conjunto, como árvore
brônquica. Estas ramificações estão bem evidentes em
cortes transversais e oblíquos. Vasos sanguíneos de
diversos calibres também são evidenciados,
especialmente ao lado dos tubos condutores de ar.
14. Ao longo de todo o trato respiratório há mecanismos
para capturar e eliminar partículas de poeira. Nas vias
mais internas, são observados macrófagos (ou células de
poeira) que são células grandes e escuras, presentes até
dentro dos alvéolos, e que fagocitam partículas de
poeira, bactérias e outros patógenos ou partículas.
15. Na mucosa da traqueia, a superfície interna é revestida
por epitélio pseudoestratificado cilíndrico, caracterizado
pela presença dos núcleos em várias alturas. Na face
livre do epitélio, observa-se a presença de cílios e muco,
responsáveis pela remoção de partículas que possam
penetrar no sistema respiratório. Cílios auxiliam
também na lubrificação da mucosa da traqueia
espalhando as secreções das glândulas exócrinas que
estão localizadas abaixo da membrana basal. Além das
glândulas exócrinas, o tecido conjuntivo frouxo possui
vasos sanguíneos.
16. Nos bronquíolos respiratórios há mistura de epitélio
condutor e alvéolos onde ocorre a respiração
propriamente dita. O epitélio de revestimento é uma
mistura de epitélio colunar simples e cúbico simples. As
células claras tornam-se mais proeminentes e há apenas
pequenas quantidades de células musculares lisas.
17. No sistema respiratório, na sua porção extrapulmonar,
vários broquíolos terminais apresentam parede mais
delgada se comparada a dos broquíolos. Ao observar o
revestimento epitelial e a lâmina própria dos mesmos,
vemos agrupamentos eusinófilos de células musculares
esqueléticas responsáveis por movimentos de
expiração. As invaginações na parede do bronquíolo
terminal devem-se à contração da musculatura.
18. O sistema respiratório é responsável por absorver
oxigênio e expelir dióxido de carbono. Pode ser dividido
funcionalmente em duas regiões:
• Sistema condutor- conduz o ar para os pulmões
enquanto remove detritos, aquece e umidifica o ar
(cavidade nasal, faringe,laringe , traqueia,
brônquios e bronquíolos).
• Porção respiratória- onde ocorre a troca de gases
entre o ar e o sangue (bronquíolos respiratórios ,
ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos).
19. Os brônquios terminais são considerados vias
condutoras extra pulmonares, onde ocorre a mudança
do epitélio colunar simples para o epitélio cúbico com
células caliciformes. O músculo liso presente abaixo do
epitélio se torna proeminente e impede o fechamento
da passagem de ar.
20. Uma rede densa de capilares circunda internamente os
alvéolos. Estes geralmente são vistos em corte
transversal e podem ser identificados ao encontrar o
glóbulo vermelho dentro do lúmen próximo a uma
célula endotelial. Externamente, a parede dos alvéolos
é revestida por epitélio pavimentoso simples que
reveste o alvéolo.
21. Tireóide e paratireóide são glândulas endócrinas que
possuem parênquima epitelial com padrões de
organização morfológica bem distintos. Na tireóide, as
células epiteliais formam vesículas no interior das quais
há acúmulo de glicoproteína tireoglobulina que contém
os hormônios T3 e T4. Neste caso há acúmulo de
hormônio que, sob estímulo, é absorvido pelo epitélio e
liberado na vascularização sanguínea. Na paratireóide, o
parênquima é formado por cordões celulares epiteliais,
sem ocorrer armazenamento do hormônio denominado
paratormônio. O mesmo estimula a atividade osteolítica
e aumenta a absorção renal e intestinal de cálcio.
22. Na glândula Tireióide, o parênquima corresponde às
vesículas tireoidianas de tamanhos variados. Estas
vesículas ou folículos são formados por epitélio de
revestimento cúbico simples e preenchidas por colóide.
As vesículas são estruturas arredondadas e num corte
histológico há grande variação no tamanho das mesmas.
Isto decorre do plano de corte de cada uma e não,
necessariamente, de diferenças de tamanhos entre
estas estruturas. Ao redor das vesículas, há profusão de
células epiteliais em meio ao tecido conjuntivo, algumas
sendo células parafoliculares. As células parafoliculares
são secretoras de calcitonina que atua diretamente nos
osteoclástos, que são células do tecido ósseo.
23. Na hipófise há duas regiões da glândula endócrina, a
neurohipófise e a adenohipófise, que possuem de
composição tecidual entre si. A neurohipófise, também
conhecida como pars nervosa, é formada por fibras ou
células nervosas cujos corpos celulares desses
neurônios se encontram no hipotálamo. Já a
adenohipófise é composta por um parênquima epitelial.
Entre as duas regiões destaca-se o tecido conjuntivo que
se ramifica tanto em direção às células epiteliais como
às fibras nervosas.
24. Na região cortical da glândula endócrina adrenal, a área
interna é formada por cordões de células epiteliais
circundados por uma rica rede de capilares sanguíneos
facilmente visualizada. No córtex, as artérias e gânglios
nervosos, com corpos celulares de neurônios,
conectam-se diretamente com células epiteliais e
modulam a liberação de hormônios como a adrenalina e
noradrenalina que podem ser secretados quando da
conversão de proteínas e gorduras em glicose.
25. O epitélio de revestimento interno do útero é formado
por células secretoras colunares ciliadas e não ciliadas.
Abaixo deste, o estroma endotelial é formado pela
lâmina própria subjacente de tecido conjuntivo frouxo
rico em células (fibroblastos, macrófagos e linfócitos).
Imersas no conjuntivo estão as glândulas uterinas,
tubulares simples, revestidas principalmente por células
secretoras não ciliadas e cuja a secreção varia entre
mucosa e serosa, conforme o período do ciclo.
26. A distribuição desigual dos componentes teciduais do
ovário é muito evidente, com folículos ovarianos
distribuídos na região cortical e os vasos sanguíneos de
diversos calibres, na medula ou hilo. Os folículos
ovarianos apresentam-se em vários estágios de
desenvolvimento, destacando-se os mais maduros, que
contém, cada um, a grande cavidade interna
denominada antro.
27. A parede uterina é composta por três camadas:
endométrio; miométrio e serosa ou adventícia. O
endométrio equivale a uma camada mucosa
especializada que sofre alterações marcantes durante o
ciclo reprodutivo. A mesma é subdividida em: camada
funcional e camada basal. A camada funcional
corresponde aos dois terços superiores da mucosa que
desenvolve glândulas e regride ou é perdido ao final de
um ciclo, quando não ocorre a gravidez. A camada basal
corresponde ao terço inferior da mucosa que é retida e
regenera a camada funcional.
28. A parede do oviduto é composta por três camadas:
mucosa; muscular e serosa. A mucosa é formada por
epitélio colunar simples e com células ciliadas. Os cílios
batem em direção ao útero para ajudar a impulsionar o
óvulo ou zigoto fertilizado para o útero. As células que
secretam fluido fornecem nutrientes para o óvulo ou
zigoto fertilizado. Abaixo do epitélio, há uma lâmina
própria de tecido conjuntivo frouxo. A camada muscular
consiste em uma camada circular interna ou espiral e
uma camada longitudinal externa cujas contrações
peristálticas ajudam a impulsionar o óvulo ou zigoto
fertilizado para o útero. Mais externamente , a serosa é
composta por um epitélio cúbico simples (ou mesotélio)
sustentado por uma fina camada de tecido conjuntivo.
29. Na fase de desenvolvimento folicular avançada, o
ovócito é circundado por células foliculares que
recebem a denominação de corona radiata. No restante
do folículo ovariano, estas células continuam
reconhecidas como células foliculares ou células da
granulosa e circundam a cavidade do antro. O material
contido no interior do antro é reconhecido como um
líquido contendo uma aglutinação de moléculas de
 hormônios. Ao redor das células da granulosa, o abundantes, facilmente visíveis e podendo ser
estroma apresenta uma ordenação concêntrica em observados ao longo de toda a vida do animal
relação ao folículo: são as tecas foliculares. 37. O mediastino é a região na qual os túbulos seminíferos
30. O ovário gravídico, a análise histológica permite convergem e os espermatozoides saem dos testículo. A
observar facilmente um ou mais corpos lúteo. Os porção terminal dos túbulos seminíferos constituem os
diversos tamanhos dos corpos lúteos são decorrentes de túbulos retos formados por uma seção terminal curta e
planos de cortes distintos em estruturas volumosas, o revestida apenas por células de Sertoli. Os túbulos retos
mesmo ocorrendo com folículos ovarianos. Durante o formam um labirinto anastomosado de espaços
processo de ovulação, são as tecas, as células da preenchidos por epitélio cúbico ou colunar baixo que,
granulosa e o antro que permanecem no ovário. Sob em meio ao conjuntivo espesso, forma a rede testis.
estímulos hormonais, as células da granulosa 38. Espermatogênese é o processo pelo qual as
avolumam-se, diferenciam-se e passam a produzir espermatogônias se desenvolvem em espermatozóides.
esteróides. A região antral colapsa após a ovulação e é Muitas células em divisão são vistas no epitélio
invadida por tecido conjuntivo ricamente vascularizado. germinativo formado por espermatogônias;
As tecas formam a região limítrofe de cada corpo lúteo. espermatócitos primários, espermatócitos secundários
31. A próstata é uma glândula sexual acessória do sistema e espermátides. Estas últimas sofrem espermiogênese
reprodutor masculino. Seu parênquima consiste de ao se transformarem em espermatozóides,
poucas glândulas alveolares e acinosas cujo epitélio apresentando uma gama de modificações em sua
glandular é constituído exclusivamente por extratos de morfologia.
células epiteliais pavimentosas e células basais, grandes 39. O epidídimo é um ducto espiralado no qual os
e redondas que repousam na membrana basal. Na luz espermatozoides sofrem maturação. O ducto é
da glândula há concreções de liquido prostático, revestido por epitélio colunar pseudoestratificado com
abundantes ao longo da vida do animal e muitas vezes uma superfície luminal lisa diferente da aparência dos
com aparência irregular. O estroma é composto por uma ductos eferentes. O epitélio é formado por células
cápsula de tecido conjuntivo denso irregular com feixes colunares altas com numerosas microvilosidades longas
entrelaçados de músculo liso comum em todas as chamadas estereocílios e que se estendem na superfície
espécies. luminal. Abaixo do tecido conjuntivo subepitelial uma
32. Os testículos são órgãos ovoides na maioria dos grupos camada muscular aumenta gradualmente de espessura
animais e responsáveis pela produção de ao longo do comprimento do ducto.
espermatozoides (espermatogênese). Histologicamente 40. No epidídimo, os espermatozóides passam por canais
são revestidos pela cápsula de tecido conjuntivo denso enovelados chamados ductos epididimários. Os ductos
designada túnica albugínea. Da capsula partem septos são revestidos por epitélio germinativo, que apresentam
de tecido conjuntivo que divide o órgão em lóbulos. Na especializações da membrana plasmática apical,
porção voltada para o epidídimo o conjuntivo denso se similares a longas microvilosidades.
apresenta como uma larga camada formando a rede
testis. Internamente, os lóbulos são preenchidos por
túbulos seminíferos altamente enrolados revestidos por
epitélio germinativo de produção de espermatozóides.
33. No interstício entre os túbulos seminíferos, são
encontradas Células de Leydig (ou Células
Parafoliculares) em meio ao tecido muscular estriado
esquelético. Essas células são grandes e estreladas com
núcleos vesiculares e citoplasma eosinofílico
homogêneo e repleto de hormônio folículo estimulante.
34. O pênis é composto por três colunas de tecido erétil
unidos pela túnica albugínea. A túnica albugínea
corresponde a uma bainha de tecido conjuntivo denso
irregular que rodeia os corpos eréteis. Assim, corpos
cavernosos formam um par de canais vasculares
localizados dorsalmente dentro do pênis, imersos em
tecido conjuntivo. Os seios sanguíneos formam um
labirinto revestido por células endoteliais. O corpo
esponjoso localizado ventralmente dentro do pênis é
formado por tecido erétil semelhante em estrutura aos
corpos cavernosos.
35. As células de sertoli são colunares e basais no epitélio
germinativo. Possuem núcleos grandes e evidentes num
conjunto com nucléolo proeminente visualizados
próximos aos núcleos das espermatogônias. As
espermatogônias, por sua vez, são isoladas das células
de sertoli por meio da barreira hematotesticular.
36. Espermatócitos secundários surgem dos espermatócitos
primários e se dividem rapidamente tornando-se