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TEAM21 - Diagnóstico Motor Gasolina1.2
TEAM21 - Diagnóstico Motor Gasolina1.2
TOYOTA
DIAGNÓSTICO EM
MOTOR GASOLINA 1
2007
TOYOTA
Apostilas
ÍNDICE
Página
Sistema de Lubrificação ....................................................................... 31
Descrição .........................................................................................31
Bomba de Óleo ................................................................................ 32
Filtro de Óleo ................................................................................... 32
Luz de Advertência de Pressão de Óleo ......................................... 33
Radiador de Óleo ............................................................................. 34
Consumo de Óleo ............................................................................ 34
Sistema de Arrefecimento .................................................................... 35
Descrição .........................................................................................35
Fluxo do Fluido de Arrefecimento do Motor ..................................... 36
Termostato ....................................................................................... 37
Bomba d’Água ................................................................................. 37
Ventilador de Arrefecimento Acionado por Motor Elétrico ............... 38
Acoplamento de Fluido Controlado por Temperatura ....................... 39
Sistema de Ventilador de Arrefecimento Hidráulico
Controlado Eletronicamente ............................................................ 40
Inspeção .............................................................................................. 41
Pressão de Compressão .................................................................41
Sistema de Ignição ................................................................................... 43
Descrição ............................................................................................. 43
Descrição .........................................................................................43
Alterações nos Sistemas de Ignição ................................................ 44
Necessidade do Controle do Ponto de Ignição ................................ 46
Bobina de Ignição ................................................................................ 50
Descrição ......................................................................................... 50
Operação da Bobina de Ignição ...................................................... 50
Módulo de Ignição ................................................................................ 52
Operação ......................................................................................... 52
Vela de Ignição..................................................................................... 54
Descrição .........................................................................................54
Mecanismo da Ignição ..................................................................... 55
Desempenho da Ignição .................................................................. 56
Gama Térmica ................................................................................. 57
Vela de Ignição de Ponta de Platina e de Irídio ............................... 58
TDI (Sistema de Ignição Direta Toyota) ................................................ 60
Descrição .........................................................................................60
Componentes ................................................................................... 61
Operação ......................................................................................... 62
Apostilas
Página
Referência ............................................................................................ 63
Princípio da Operação do Tipo Transistorizado ............................... 63
Princípio da Operação do Tipo Transistorizado com ESA ............... 64
Inspeção .............................................................................................. 65
Inspeção .......................................................................................... 65
Controle de Emissões .............................................................................. 67
Gases Nocivos Produzidos pelos Veículos .......................................... 67
Descrição .........................................................................................67
Princípio de Produção dos Gases do Escapamento............................ 69
Razão Ar-combustível Teórica ......................................................... 69
Gráfico Ilustrativo da Geração de CO/HC/NOx ................................ 69
Padrões de Emissões .......................................................................... 70
Descrição .........................................................................................70
Sistema do Controle de Emissões ....................................................... 71
Descrição .........................................................................................71
Melhoria do Motor ............................................................................ 71
Conversores Catalíticos ................................................................... 72
Sistema Dash Pot (DP) .................................................................... 74
Sistema de Corte de Combustível na Desaceleração ..................... 74
Sistema de Recirculação dos Gases do Escapamento (EGR) ........ 75
Sistema de Ventilação Positiva do Cárter (PCV) .............................78
Sistema de Controle das Emissões
Evaporativas do Combustível (EVAP) .............................................. 81
Inspeção e Ajuste de CO/HC ............................................................... 83
Inspeção e Ajuste de CO/HC ........................................................... 83
Turbocharger ............................................................................................ 85
Descrição ............................................................................................. 85
Necessidade de Turbocharger e Supercharger................................ 85
Características de Turbocharger e Supercharger ............................ 85
Turbocharger ........................................................................................ 87
Descrição ......................................................................................... 87
Componentes ................................................................................... 87
Como Aumentar o Volume de Injeção de Combustível .................... 90
Sistema de Lubruficação e Arrefecimento ....................................... 92
Controle da Pressão de Sobrealimentação ..................................... 92
Palheta de Orifício Variável .............................................................. 95
Intercooler (Somente Alguns Modelos) ............................................ 96
Precauções Quanto ao Turbocharger .............................................. 97
Apostilas Índice da Apostila
MOTOR A
GASOLINA
Apostilas Índice da Apostila Seção
MOTOR A GASOLINA
DESCRIÇÃO GERAL
Descrição Geral
Todos os motores a gasolina
montados nos veículos Toyota
são motores de quatro ciclos.
Os motores de quatro ciclos
funcionam através da repetição
contínua e regular da seqüência
de ciclos abaixo:
1. Ciclo de admissão
2. Ciclo de compressão
3. Ciclo de combustão
4. Ciclo de escapamento
ANOTAÇÕES
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–1–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–2–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–3–
Apostilas Índice da Apostila Seção
Boa Compressão
1. Necessidade de compressão
da mistura ar-combustível
Quando a mistura ar-
combustível não comprimida
entra em ignição, a queima
ocorre lentamente devido à
baixa densidade do combustível
e do ar. Entretanto, quando a
mistura ar-combustível entra em
ignição, a alta densidade faz
com que a mistura seja
queimada repentinamente
(explosão). Mesmo quando a
mistura de combustível seja a
mesma, a mistura comprimida
irá liberar mais potência do que
a queima da mistura não
comprimida.
Além disso, a compressão da
mistura ar-combustível faz com
que o combustível e o ar sejam
misturados mais completamente,
resultando em taxa mais alta de
vaporização da gasolina e
temperatura mais alta da
combustão. A mistura ar-
combustível comprimida também
queima mais facilmente do que
antes.
O nível de compressão da
mistura ar-combustível é
expresso em taxa de
compressão. Geralmente a
pressão de explosão mais alta
poderá ser atingida quando a
pressão de compressão for mais
alta. Entretanto se a pressão
estiver excessivamente alta
haverá detonação. Portanto, a
taxa de compressão do motor a
gasolina é normalmente
especificada para estar entre 9 e
11.
–4–
Apostilas Índice da Apostila Seção
Boa Faísca
ANOTAÇÕES
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–5–
Apostilas Índice da Apostila Seção
MOTOR
Descrição
O motor é composto de diversos
componentes que ajudam a
converter a energia do calor em
energia mecânica eficientemente
quando a mistura ar-combustível
é queimada.
1. Cabeçote do motor
(1) Cabeçote do motor
(2) Junta do cabeçote do motor
–6–
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Bloco do motor
3. Árvore de manivelas
(1) Árvore de manivelas
(2) Capa de mancal
4. Bielas
(1) Biela
(2) Capa de mancal
–7–
Apostilas Índice da Apostila Seção
5. Mancais
(1) Mancal da biela
(2) Mancal da árvore de
manivelas
(3) Mancal de encosto
6. Êmbolos
(1) Êmbolo
(2) Pino do êmbolo
(3) Anéis do êmbolo
–8–
Apostilas Índice da Apostila Seção
7. Mecanismo de válvulas
etc.
(1) Árvore de comando do
escapamento
(2) Árvore de comando da
admissão
(3) Tucho de válvula
(4) Retentor
(5) Retentor da mola de
válvula
(6) Mola de válvula
(7) Vedador de óleo da mola
da válvula
(8) Sede da válvula
(9) Válvula
(10) Corrente da distribuição
(11) Corrediça do tensionador
da corrente
(12) Compensador de vibrações
da corrente
(13) Tensionador da corrente da
distribuição
(14) Roda dentada de ponto da
árvore de manivelas
Cabeçote do Motor
O cabeçote do motor está
localizado na extremidade
superior do bloco do motor.
A extremidade inferior do
cabeçote do motor possui
reentrâncias que combinam com
o êmbolo para formar a câmara
de combustão. Internamente, há
um furo de óleo e uma camisa
d´água para resfriar as válvulas e
as velas de ignição.
Na maioria dos motores a
gasolina os cabeçotes do motor
são fabricados em liga de
alumínio.
A liga de alumínio é mais leve do
que o ferro fundido e apresenta
propriedades excelentes de
condutividade de calor.
Entre o bloco do motor e o
cabeçote do motor é montada a
junta do cabeçote do motor, que
atua como vedador de união
entre os dois componentes, para
impedir o vazamento de gases
altamente pressurizados, fluido
de arrefecimento e lubrificante do
motor.
–9–
Apostilas Índice da Apostila Seção
Parafuso de Região
Plástica
O parafuso de região plástica é
usado em áreas como o
cabeçote do motor ou o conjunto
da capa de mancal para que haja
tensão firme do parafuso.
Normalmente os parafusos são
apertados na região elástica.
Nesta condição, o parafuso é
apertado conforme a
especificação de torque de
aperto.
Na região elástica, o torque de
aperto do parafuso e a tensão do
parafuso são proporcionalmente
maiores.
Para o aperto de um parafuso na
região elástica, se a tensão do
parafuso for controlada pelo
torque de aperto, alguma
tolerância será criada através da
rosca do parafuso, flange ou
arruela.
Na região plástica, quase não há
alteração na tensão do parafuso
causada pelo torque de aperto. O
método de aperto na região
plástica utiliza as propriedades
do material de modo que a
tensão irregular do parafuso que
resulta das flutuações no torque
de aperto diminui. A tensão do
parafuso é estabilizada conforme
a própria tensão do parafuso
aumenta.
Bloco do Motor
O bloco do motor age para manter a pressão de
compressão com o êmbolo e receber a pressão de
combustão.
O bloco do motor moderno consiste de bloco de
alumínio e camisa do cilindro. Entretanto, existem
motores sem camisas de cilindro (motor 2ZZ-GE).
Existem também blocos do motor fabricados em ferro
fundido. O furo do cilindro tem a forma cilíndrica.
Entretanto a forma torna-se inclinada na parte superior
do cilindro, onde ocorre alta temperatura e alta pressão,
e no lado de empuxo do êmbolo, que é pressurizado
pela força de empuxo e está sujeito a desgaste. Por
esta razão, o cilindro torna-se ovalizado ou cônico
devido a desgaste parcial.
– 10 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 11 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Árvore de Manivelas
A árvore de manivelas atua para
converter em movimento de
rotação o movimento linear dos
êmbolos.
A capacidade para suportar
grande esforço e girar em alta
rotação exige resistência e
rigidez suficiente, além de alta
resistência ao desgaste; o motor
deverá ainda ser estática e
dinamicamente balanceado para
girar suavemente.
O moente e o munhão da árvore
de manivelas são fixados através
de processo de endurecimento
para possibilitar a resistência e a
durabilidade contra o desgaste.
O peso balanceador é instalado
para equilibrar a rotação da
árvore de manivelas.
No moente e o munhão da árvore
de manivelas há um furo de óleo.
O óleo circula do bloco do motor e,
penetra no furo de óleo do
munhão e é direcionado para o
moente.
– 12 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA:
Descentralização da Árvore de Manivelas
– 13 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
– 15 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Biela
A biela sustenta a força recebida pelo êmbolo, e a
transfere para a árvore de manivelas. Uma vez que é
afetada constantemente pela compressão e pela força
de arraste, a biela precisa ser suficientemente
resistente e rígida.
Um bico de óleo na extremidade grande da biela é
usado para lubrificação e arrefecimento. O lubrificante
do motor é fornecido através do furo do lubrificante na
árvore de manivelas.
A biela é conectada na capa de mancal, portanto
verifique a marca dianteira para garantir a montagem
correta das duas partes.
1. Dimensão do diâmetro da extremidade grande
A abertura do diâmetro grande é usinada com a
biela e a capa de mancal. Devido à irregularidade na
precisão de usinagem durante a manufatura, poderá
haver diferenças na dimensão do diâmetro da
extremidade grande.
Por esta razão, existem diversas dimensões padrão do
diâmetro das extremidades grandes. O código de
dimensão em cada diâmetro está gravado na capa de
mancal. Use este código ao selecionar mancais,
melhorando a precisão da folga de óleo da biela e
impedindo os ruídos anormais e o emperramento.
Na medida em que o código de dimensão aumenta, a
dimensão do diâmetro da extremidade grande aumenta
em incrementos de microns. O número de dimensões
padrão e a codificação de dimensões difere conforme
os modelos de motor.
Mancal da Biela
Quando houver a camada de óleo apropriada na
superfície do mancal, o mancal poderá absorver a carga
pesada e os impactos dos componentes giratórios
gerados no ciclo de combustão. Esta camada de óleo
impede o emperramento e reduz a perda de potência
devido ao atrito.
Existe um furo de óleo na metade superior do mancal
para direcionar o óleo para o bico de óleo na biela.
(Existe também um furo de óleo na metade inferior do
mancal, uma vez que a mesma peça é usada para parte
inferior e superior.)
1. Dimensão do mancal
Existem diversas dimensões padrão para mancais da
biela. Este código de dimensão está gravado na parte
traseira do mancal.
Use este código ao selecionar mancais, melhorando a
precisão da folga de óleo da biela e impedindo os
ruídos anormais e o emperramento.
Quando o código de dimensão aumenta, a espessura
do mancal aumenta em incrementos de microns.
O número de dimensões padrão, a codificação de
dimensão e a localização da gravação diferem
conforme os modelos de motores.
2. Mancal de sobremedida
Quando o moente da árvore de manivelas estiver
danificado ou a folga de óleo aumentar, o moente
poderá ser retificado e um mancal de sobremedida mais
espesso poderá ser usado.
Alguns motores não aceitam um mancal de
inframedida e neste caso, a árvore de manivelas exige
substituição.
– 16 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Seleção de Mancal
A folga de óleo do mancal da árvore de manivelas e do
mancal da biela é determinada pelo modelo de motor.
Cada mancal deverá ser selecionado para a folga de
óleo correta com relação ao diâmetro interno (do furo)
principal do munhão do bloco do motor e o diâmetro do
munhão principal da árvore de manivelas, ou a
dimensão da abertura da extremidade grande da biela e
diâmetro do moente. Na medida em que a dimensão da
abertura aumenta o diâmetro do munhão ou do pino
diminui, a espessura do mancal a ser usado aumenta.
Folga de óleo
A folga de óleo é a distância entre o mancal e o eixo. O
óleo reveste as peças de modo que as partes metálicas
não façam contato direto com outras partes metálicas.
Quando a folga de óleo aumenta, há ruídos anormais e
a pressão de óleo diminui, resultando em
emperramento.
– 17 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Êmbolo
1. Descrição
O êmbolo é a parte mais baixa da câmara de combustão.
Para que o êmbolo se movimente, deverá haver
folga entre a camada de óleo e a parede do cilindro.
A construção é projetada para manter a folga correta
quando o êmbolo expandir devido às altas
temperaturas da combustão.
Como o ressalto do êmbolo é mais largo, esta parte
é mais afetada pela expansão térmica. Portanto
esta parte é levemente ovalizada no sentido do
ângulo reto do pino do êmbolo (B) para que o
diâmetro no sentido o pino do êmbolo (A) expanda
até formar um círculo durante a expansão térmica.
A cabeça do êmbolo é exposta a alta temperatura
durante a combustão, e não é diretamente resfriada
pelo fluido de arrefecimento e pelo ar. Por esta
razão, a cabeça do êmbolo atinge temperaturas
mais altas do que a saia do êmbolo, Considerando
a expansão térmica da combustão, a cabeça do
êmbolo é levemente cônica quando comparada com
o diâmetro da saia do êmbolo.
RECOMENDAÇÃO:
Para o diâmetro do êmbolo, meça a área
especificada no Manual de Reparações.
Observe que o local de medição não é o diâmetro
máximo.
Por esta razão, lembre-se de que a folga de óleo
padrão do êmbolo no Manual de Reparações não é
a folga entre o cilindro e o êmbolo.
2. Força de arraste
Quando a pressão do ciclo de
compressão ou de combustão
atua no êmbolo, uma parte desta
força atua na saia do êmbolo
fazendo com que ele seja
pressionado contra a parede do
cilindro. Isto é chamado força de
arraste.
A força de arraste é dividida em
dois tipos: principal e
secundária.
A primeira ocorre durante o ciclo
de combustão e a segunda
durante o ciclo de compressão.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
5. Dimensão do êmbolo
Quando o êmbolo e o cilindro desgastam além do
limite permitido, é necessário substituir o bloco do
motor ou o êmbolo, ou retificar o bloco do motor ou a
camisa do cilindro e usar êmbolos de sobremedida. O
êmbolo e o pino do êmbolo geralmente são fornecidos
como um conjunto do êmbolo.
A dimensão padrão, que indica o diâmetro do
êmbolo traz uma gravação.
O êmbolo deve ser instalado voltado para a direção
correta.
A direção está gravada na cabeça do êmbolo.
O lado da gravação significa a extremidade
dianteira.
A localização exata da gravação difere conforme o
modelo do motor.
REFERÊNCIA:
Estriados na Saia do
Êmbolo
O acabamento da saia do
êmbolo é estriado para melhorar
as propriedades de lubrificação.
Os estriados na saia do êmbolo
não significam acabamento
incorreto. Em alguns motores, a
saia do êmbolo foi revestida com
resina composta para diminuir o
atrito.
– 20 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Anel de Êmbolo
1. Descrição
O anel de êmbolo foi projetado
para impedir o vazamento de
pressão através da folga entre o
êmbolo e o cilindro.
Os três anéis do êmbolo
funcionam para manter a
câmara de combustão hermética
e os dois anéis de compressão
superiores servem para
dispersar o calor dos êmbolos
para o cilindro.
Além disso eles raspam o
excesso de óleo na parede do
cilindro para manter a camada
mínima de óleo necessária e ao
mesmo tempo impedir a
penetração excessiva de óleo na
câmara de combustão.
2. Marcas de anel
O nome do fabricante e a identificação da sobremedida
estão gravadas no anel de êmbolo.
NOTA:
Durante a montagem, esteja atento à:
A superfície com identificação deve estar voltada
para cima.
Não confunda a ordem dos anéis de compressão.
Quando o anel de compressão No. 1 não apresentar
a identificação, esta poderá estar na lateral do anel.
Se não houver marcas em ambas as posições,
consulte o Manual de Reparações para identificar a
diferença de formato.
Para reduzir o vazamento de pressão ao máximo,
monte a folga de extremidade do anel de êmbolo na
posição separada conforme detalhado na ilustração.
Verifique a folga da extremidade do anel usando um
anel de êmbolo novo.
– 21 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Folga da extremidade do
anel
A folga da extremidade do anel
deve oscilar entre 0,2 e 0,5 mm
em temperatura ambiente.
Se a folga de extremidade do
anel de êmbolo for
excessivamente grande, haverá
vazamento de gases
pressurizados através da folga.
Se a folga da extremidade do
anel for excessivamente
pequena, as duas extremidades
do anel de êmbolo estarão em
contato devido à expansão
térmica resultando expansão do
anel. Isto poderá resultar em
danos na parede do cilindro ou
o próprio anel do êmbolo poderá
romper.
OBSERVAÇÃO:
Na medição da folga da
extremidade do anel,
introduza o anel de êmbolo no
cilindro do êmbolo no local em
que o desgaste for menor.
A posição de medição da folga
da extremidade do anel difere
conforme os modelos do
motor.
– 22 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Mecanismo de Válvula
O mecanismo de válvula faz abrir
ou fechar a válvula de admissão
e a válvula de escapamento no
momento correto para drenar a
mistura ar-combustível no cilindro
e descarregar o gás de
combustão para o exterior.
1. Sistema de abertura e
fechamento da válvula
A rotação da árvore de
manivelas é transmitida para a
árvore de comando através da
corrente da distribuição (correia
de distribuição), girando o came.
O número de dentes na roda
dentada da árvore de comando
(polia) é duas vezes maior do
que na árvore de manivelas de
modo que a árvore de comando
gire uma vez a cada duas
rotações da árvore de
manivelas.
Na medida em que a árvore de
comando gira, o came força a
abertura e o fechamento da
válvula.
Válvula e Componentes
Relacionados
2. Válvula
A válvula de admissão abre no
ciclo de admissão para drenar a
mistura ar-combustível.
A válvula de escapamento abre
no ciclo de escapamento para
descarregar os gases da
combustão.
Ambas as válvulas fecham nos
ciclos de compressão e de
combustão para manter a
câmara de combustão
hermética.
Por ser exposta às temperaturas
altas e alta pressão, a válvula é
fabricada em metal especial.
Geralmente, para aumentar a
quantidade do ar da admissão, o
diâmetro da válvula de admissão
é maior do que a válvula de
escapamento.
Para manter a válvula e a sede
da válvula herméticas, o ângulo
da face da válvula geralmente é
ajustado em 44,5° ou 45,5°.
As válvulas são pressionadas
para o sentido de fechamento por
molas e a operação de cames
faz a válvula mover para baixo
na bucha da guia da válvula no
cabeçote do motor.
– 23 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Mola de válvula
A mola de válvula consiste de
mola helicoidal que aplica
tensão no sentido de
fechamento da válvula.
Na maioria dos motores há uma
mola por válvula, entretanto em
alguns motores há duas molas
por válvula.
Para impedir a vibração da
válvula quando o motor está
funcionando em altas rotações,
são usadas molas com passo
irregular ou molas duplas.
RECOMENDAÇÃO:
Molas de válvula têm
freqüência natural.
Quando o número da abertura
e de fechamento da válvula e
a freqüência natural coincidem
e vibram juntos, a vibração de
ondulação pode ocorrer
independente da operação da
árvore de comando. Esta
condição é chamada flutuação
e pode ser a causa de ruídos
anormais do motor bem como
danos na mola de válvula ou
interferência entre a válvula e
o êmbolo.
O tipo assimétrico de molas
de passo irregular é instalado
de modo que o passo mais
largo esteja voltado para cima.
– 24 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
4. Sede da válvula
A sede da válvula é encaixada por pressão no
cabeçote do motor.
Quando a válvula fecha, a face da válvula e a sede da
válvula encaixam juntas para tornar a câmara de
combustão hermética. A sede da válvula também
transfere o calor da válvula para o cabeçote do motor,
servindo também para resfriar a válvula.
Uma vez que é exposta aos gases de combustão em
alta temperatura e mantém o contato repetido com a
válvula, a sede da válvula é construída de metal com
excelente resistência ao calor e ao desgaste. Quando
estiver desgastada, a sede da válvula poderá ser
retificada com disco ou substituída.
Ultimamente, também ser sido usado o sistema a laser
para soldar uma sede da válvula de liga resistente ao
desgaste, diretamente no cabeçote do motor e tornar
a sede da válvula e o cabeçote do motor uma só
unidade em alguns motores. Com este tipo de
sede de válvula soldada a laser, a substituição é
impossível.
REFERÊNCIA:
As sedes da válvula geralmente têm formato de cone de
45° para encaixar na face da válvula.
A largura do contato da sede da válvula geralmente
varia entre 1,0 mm e 1,4 mm.
Quanto mais larga for a área de contato da sede da
válvula, maior será o efeito de arrefecimento, entretanto
a propriedade hermética será afetada uma vez que a
penetração de carvão é possível. Em contrapartida,
quanto mais estreita for a área de contato da sede da
válvula, menor será o efeito de arrefecimento e menor
a possibilidade de penetração de carvão.
– 25 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Ponto de Válvula
O ponto de válvula é o momento
da abertura e fechamento das
válvulas de admissão e das
válvulas de escapamento
expresso em ângulo da árvore de
manivelas e é chamado
"Diagrama Válvulas".
Cada válvula não abre e fecha
alternadamente no ponto morto
superior (PMS) e ponto morto
inferior (PMI).
Ao invés disso a válvula de
admissão abre imediatamente
antes do PMS e fecha após o
PMI e a válvula de escapamento
abre antes do PMI e fecha
imediatamente após o PMS.
Portanto o ponto de válvula
aumenta a eficiência da
admissão e do escapamento por
inércia, de modo que a eficiência
é ajustada conforme o ponto que
faz abrir e fechar a válvula mais
cedo ou mais tarde em relação à
posição do êmbolo.
Recentemente em alguns
motores, o ponto da válvula pode
ser alterado, como no sistema
VVTi (Variable Valve Timing-
Intelligent) com controle não
somente do ponto da válvula mas
também da quantidade de
levantamento como na VVTLi
(Variable Valve Timing and Lift-
intelligent).
A estabilidade na marcha-lenta, o
aumento da potência ou eficiência
da EGR na sobreposição da
válvula são utilizadas
efetivamente quando o ponto da
válvula é variável.
Sobreposição da válvula
Do final do ciclo de escapamento ao início do ciclo de admissão, a válvula de admissão e a válvula de
escapamento têm um momento em que abrem simultaneamente. Isto é chamado sobreposição da válvula.
Geralmente, uma sobreposição maior da válvula resulta em melhor desempenho em alta rotação mas causa
marcha-lenta instável.
OBSERVAÇÃO:
O ponto da válvula ideal é predeterminado para cada modelo de motor.
Se o ponto de válvula não estiver correto, a marcha-lenta será instável ou haverá queda de potência.
Se a correia de distribuição estiver quebrada ou cortada, o movimento de rotação da árvore de comando será
interrompido, e o êmbolo poderá interferir nas válvulas. A seguir os êmbolos, válvulas e tucho de válvulas etc.,
poderão ser danificados.
Por esta razão, nos motores com correias de distribuição, as correias são substituídas a cada 100 000 km (60 000
milhas) ou 150 000 km (90 000 milhas).
Em alguns motores, entretanto, mesmo que a correia de distribuição esteja cortada, a superfície superior do
êmbolo é construída com um corte para impedir que haja contato entre o êmbolo e as válvulas. Este
tipo de motor exige a substituição da correia de distribuição rompida e não é como item de manutenção periódica.
RECOMENDAÇÃO:
As correntes da distribuição são "livres de manutenção" o que significa que não exigem substituição periódica.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Folga de Válvula
Uma vez que cada componente do motor (cabeçote do
motor, bloco do motor e válvulas, etc.) está sujeito a
expansão térmica, deverá haver uma folga entre o
came e o tucho de válvula (calço) para que as válvulas
possam funcionar suavemente mesmo quando afetadas
pela expansão térmica. Esta folga é chamada folga de
válvula.
RECOMENDAÇÃO DE SERVIÇO:
A folga excessiva da válvula pode ser a causa para o
ruído anormal do motor e o ponto incorreto de
válvula.
A folga insuficiente da válvula pode causar
interferência entre o êmbolo e a válvula.
RECOMENDAÇÃO:
Existem dois tipos de folga da válvula, dependendo do
tipo de construção e dos materiais do motor. Um tipo
aumenta quando o motor é aquecido enquanto o outro
diminui quando o motor é aquecido.
Ajuste da Folga da
Válvula
1. Tipo que exige a
substituição do tucho de
válvula para o ajuste da
folga da válvula
Neste tipo, a folga da válvula é
ajustada através da substituição
do tucho de válvula.
2. Tipo que exige a
substituição do calço para o
ajuste da folga da válvula
Neste tipo, a folga da válvula é
ajustada através da substituição
do calço de ajuste.
Neste tipo, existem diversas
modalidades:
(1) Calço interno.
(Remova a árvore de
comando e substitua o
calço.)
(2) Calço externo.
(Substitua o calço usando
SST.)
(3) Calço sob o balancim.
(Substitua o calço usando
SST.)
RECOMENDAÇÃO:
Como as dimensões do tucho de
válvula e calço variam conforme
o motor, selecione o tipo correto.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Mecanismo de Engrenagem
Tipo Tesoura (Mecanismo de
Engrenagem Secundária)
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Eixo Balanceador
Os eixos balanceadores são
incluídos nos motores em linha
com volume de deslocamento
grande, para reduzir as vibrações
do motor.
O eixo balanceador inclui um
contrapeso e gira em rotação
duas vezes maior do que a
rotação da árvore de manivelas.
A vibração do eixo balanceador
cancela as vibrações da árvore
de manivelas gerando vibrações
no sentido oposto.
As velocidades de rotação da
árvore de manivelas abaixo da
(va) linha de centro (O) e acima
da (vb) linha de centro (O) são
iguais.
Entretanto, com a linha de centro
(O) como base, a distância
percorrida pelo êmbolo para (Lb)
e (La) é diferente.
Como ambos (Lb) e (La) usam a
mesma quantidade de tempo
para um ciclo completo, as
velocidades dos cursos (Vb) e
(Va) são diferentes. Uma vez que
a velocidade do curso do êmbolo
é diferente acima da linha de
centro (O) e abaixo da linha de
centro (O), há um intervalo na
inércia que resulta em vibrações
do motor.
No motor em linha de quatro
cilindros, quando os cilindros 2 e
3 estão em PMI e os cilindros 1 e
4 estão em PMS, existe uma
diferença de 180° na posição,
causando movimento vibratório
duas vezes por rotação da árvore
de manivelas.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Tensionador Automático da
Corrente da Distribuição
Tensionador Automático da
Correia de Distribuição
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Apostilas Índice da Apostila Seção
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Descrição
O sistema de lubrificação fornece
óleo do motor para cada
componente, criando uma
película de lubrificante, que reduz
os efeitos do atrito e desgaste,
permitindo o deslizamento suave
e o desempenho ideal dos
componentes do motor.
Como o motor funciona em alta
rotação, se este componentes
não fosses lubrificados, haveria
grande quantidade de atrito,
resultando em desgaste e
emperramento. Para manter a
rotação suave do motor, o atrito
em cada componente precisa ser
diminuído.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Bomba de Óleo
Filtro de Óleo
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Radiador de Óleo
Consumo de Óleo
Mesmo quando o motor não
apresenta vazamento de óleo
externo, parte do lubrificante do
motor é consumido ao penetrar
na câmara de combustão e é
queimado.
As rotas em que o óleo é
consumido estão listadas abaixo.
A folga entre o cilindro e o
êmbolo
A folga entre a bucha da guia
de válvula e haste da válvula
Perda devido ao óleo contido
nos gases que passam pelos
anéis de êmbolo
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Apostilas Índice da Apostila Seção
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Descrição
1. Sistema de arrefecimento
Quando o motor aquece, o sistema de arrefecimento
transfere o calor gerado para o ar, abaixando a
temperatura do motor. Inversamente, quando o motor
está frio o sistema de arrefecimento facilita o
aquecimento do motor. Desta forma, o sistema de
arrefecimento age para manter a temperatura
apropriada do motor. Existem os tipos resfriados a ar e
resfriados a água, entretanto o tipo resfriado a água é
usado no sistema de arrefecimento principalmente dos
motores automotivos.
(1) Sistema de arrefecimento resfriado a água
No sistema de arrefecimento resfriado a água, o fluido
de arrefecimento circula na camisa d´água, absorvendo
o calor gerado pelo motor e assim mantendo a
temperatura apropriada do motor.
O calor absorvido é liberado através do radiador e o
fluido de arrefecimento resfriado é recirculado para
resfriar o motor.
Além disso o calor do fluido de arrefecimento pode ser
usado pelo aquecedor.
Os dois tipos de sistemas de arrefecimento
diferenciados pela posição do termostato estão
listados abaixo:
<1> Termostato no lado de entrada da bomba d´água
<2> Termostato no lado de saída da bomba d´água
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Termostato
Existem dois tipos de
termostatos, um que inclui a
válvula de derivação, e outro sem
a válvula de derivação.
O cilindro no termostato é movido
pela expansão térmica da cera
no cilindro. Isto faz com que a
válvula principal abra, regulando
a quantidade de fluxo do fluido
de arrefecimento para o radiador,
de modo que seja mantida a
temperatura apropriada.
A válvula de derivação funciona
com a válvula principal. (Quando
a válvula principal e, a válvula de
derivação fecha.)
Após a drenagem do fluido de
arrefecimento, o ar do motor não
pode ser liberado rapidamente e
o fluido de arrefecimento não
pode entrar facilmente porque o
termostato fecha para o
reabastecimento.
Portanto, o ar é liberado da
válvula de sucção, simplificando
o processo de reabastecimento
do fluido de arrefecimento.
Quando o motor está
funcionando, a válvula de sucção
é mantida fechada pela pressão
da água da bomba d´água.
Bomba d'Água
A bomba d´água é acionada pela correia em
“V” (Correia nervurada em “V”) e faz circular o fluido de
arrefecimento no sistema de arrefecimento e no
aquecedor. O rotor e corpo da bomba d´água usam um
vedador mecânico para impedir vazamentos do fluido
de arrefecimento. Se este vedador estiver defeituoso e
houver vazamento do fluido de arrefecimento, o fluido
de arrefecimento ou a haste será descarregado em um
furo de drenagem no corpo da bomba para que não
haja fluxo (vazamento) de fluido de arrefecimento para
o mancal.
Portanto, quando existir vazamento de fluido de
arrefecimento ou evidência de vazamento no furo de
drenagem, provavelmente a causa será um vedador ou
mancal defeituoso.
RECOMENDAÇÃO:
Normalmente, a bomba d´água não pode ser
reparada por desmontagem e exige substituição do
conjunto.
Entretanto existem alguns modelos que permitem a
desmontagem e o reparo da bomba.
Existem bombas d´água que são acionadas pelo
lado dos dentes da correia nervurada em “V” ou
bombas d´água que acionadas pela extremidade
traseira da correia.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Descrição
É necessário que um grande volume de ar passe no
radiador para que o calor seja liberado.
A condução normal gera fluxo de ar adequado para o
arrefecimento, entretanto quando o veículo está parado
ou é dirigido em baixa velocidade, o volume de ar é
inadequado.
Portanto o motor é equipado com um ventilador de
arrefecimento que força o fluxo de ar para o radiador.
O sistema de ventilador elétrico monitora a temperatura
do fluido de arrefecimento, e fornece a quantidade
adequada de ar somente quando a temperatura
está alta. Em temperatura normal, o ventilador
está parado e permite o aquecimento do motor e a
redução no consumo de combustível e ruídos.
A rotação do ventilador elétrico pode ser comutada
entre três estágios ou nenhum estágio, para que o
desempenho de arrefecimento seja ajustado para
sincronismo com a temperatura do fluido de
arrefecimento e a operação do A/C.
2. Operação
(1) Temperatura baixa do temperatura do fluido de
arrefecimento:
O interruptor de temperatura do fluido de
arrefecimento é acionado e o relé do ventilador é
conectado à massa. A força magnética da bobina do
relé mantém os pontos desativados, impedindo que a
corrente elétrica atinja o motor do ventilador.
(2) Temperatura alta do fluido de arrefecimento:
O interruptor do fluido de arrefecimento é desativado e
o circuito do relé do ventilador é interrompido. A seguir
os pontos são ativados, fornecendo corrente para o
motor do ventilador e fazendo o ventilador girar em
alta rotação.
RECOMENDAÇÃO:
Recentemente, existem alguns modelos em que os
pontos ativação e desativação do interruptor de
temperatura do fluido de arrefecimento e do relé do
ventilador são invertidos.
CUIDADO:
Sempre esteja atento para que a chave de ignição
esteja desligada ao executar operações próximas do
ventilador de arrefecimento do motor ou grade do
radiador.
O ventilador elétrico de arrefecimento é controlado por
temperatura, portanto se a chave de ignição estiver
ligada o ventilador poderá começar a funcionar
automaticamente quando a temperatura do fluido de
arrefecimento aumentar.
– 38 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Acoplamento Viscoso
1. Descrição
O ventilador de arrefecimento acionado por correia em
“V” tem a velocidade aumentada conforme o aumento
na rotação do motor.
Por esta razão, a velocidade do ventilador de
arrefecimento com acoplamento viscoso controlado
pela temperatura controla a velocidade através do
viscoso da temperatura do fluxo do ar no radiador.
O acoplamento viscoso controlado por temperatura
contém uma embreagem viscosa com óleo de silicone.
A transferência de rotação para o ventilador através
da correia em “V” é controlada por ajuste da quantidade
de óleo na câmara de operação.
Quando a temperatura está baixa, a taxa de rotação do
ventilador diminui, melhorando o aquecimento do
motor e impedindo os ruídos. Quando a temperatura
do motor está alta, a taxa de rotação do ventilador
aumenta para fornecer o volume adequado de ar para
o radiador, aumentando portanto o efeito de
arrefecimento.
2. Operação
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Sistema de Ventilador de
Arrefecimento Hidráulico
Controlado Eletronicamente
O sistema de ventilador de
arrefecimento hidráulico
controlado eletronicamente utiliza
um motor hidráulico para acionar
o ventilador.
O computador ajusta a
quantidade de fluxo de óleo para
o motor hidráulico, de modo que
o ventilador gire sem estágios e a
velocidade do ventilador possa
sempre ser ajustada para atingir
o volume mais apropriado de ar.
Comparado ao ventilador
elétrico, o motor é menor e mais
leve e tem capacidade para
fornecer um volume maior de ar.
Entretanto, a bomba de óleo e o
sistema de controle são mais
complexos.
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila Seção
INSPEÇÃO
Pressão de Compressão
RECOMENDAÇÃO DE SERVIÇO:
Se a pressão de compressão estiver baixa, coloque
quantidade pequena de lubrificante do motor no furo da
vela de ignição, Meça a pressão de compressão
novamente.
Quando a pressão de compressão aumentar: Um
anel de êmbolo ou diâmetro interno do cilindro
(abertura do cilindro) poderá estar desgastado ou
danificado.
Quando a pressão de compressão permanecer
baixa: Uma válvula poderá estar emperrada, a sede
da válvula poderá estar incorreta ou poderá haver
vazamento na junta.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila
SISTEMA DE
IGNIÇÃO
Apostilas Índice da Apostila Seção
SISTEMA DE IGNIÇÃO
DESCRIÇÃO
Descrição
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Alterações nos
Sistemas de Ignição
Os tipos de sistemas de ignição
são os seguintes:
1. Tipo platinado (ruptor)
Este tipo de sistema de ignição é
o de construção mais básica.
Neste tipo, a corrente primária e
o ponto de ignição são
controlados mecanicamente.
A corrente primária da bobina de
ignição é controlada para fluir
intermitentemente no platinado
(ruptor).
O dispositivo de avanço
centrífugo e o dispositivo de
avanço a vácuo controlam o
ponto de ignição.
O distribuidor distribui para as
velas de ignição, alta voltagem
que é gerada pela bobina
secundária.
RECOMENDAÇÃO:
Neste tipo, o platinado (ruptor)
deve ser regularmente
ajustado ou substituído.
Um resistor externo é usado
para reduzir o número de
espiras da bobina primária,
melhorando o aumento da
corrente primária, e
diminuindo a redução na
voltagem secundária em altas
rotações.
A redução do número de
espiras da bobina primária
reduz a resistência, aumenta a
corrente primária, e aumenta a
geração de calor. Por esta
razão, existe o resistor externo
que impede o aumento
excessivo da corrente
primária.
2. Tipo transistorizado
Neste tipo, o transistor controla a
corrente primária para que ela
flua intermitentemente conforme
os sinais elétricos que são
gerados pelo gerador de sinais.
O avanço do ponto é controlado
mecanicamente segundo o
mesmo principio no sistema do
tipo com platinado (ruptor).
– 44 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 45 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Necessidade do Controle do
Ponto de Ignição
– 46 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Controle do ponto de
ignição
O sistema de ignição controla o
ponto de ignição conforme a
rotação e a carga do motor para
que a força de combustão
máxima ocorra a 10° DPMS.
RECOMENDAÇÃO:
Antigamente, os sistemas de
ignição usavam um dispositivo de
avanço centrífugo e dispositivo
de avanço a vácuo para controlar
o avanço e o retardo do ponto.
Entretanto, a maioria dos
sistemas de ignição atuais usam
o sistema ESA.
– 47 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Controle da rotação do
motor
(1) A potência do motor é
considerada mais eficiente
quando a força de
combustão máxima ocorre a
10° DPMS, e quando o
ponto ideal de ignição é
definido em 10° APMS
(Antes do Ponto Morto
Superior) à rotação de 1 000
rpm.
(2) É suposto que a rotação do
motor aumente até 2 000
rpm. A duração do retardo
da ignição é praticamente
constante
independentemente da
rotação do motor. Portanto,
o ângulo de rotação da
árvore de manivelas
aumenta, comparado ao
t : Duração do retardo da ignição motor funcionando a 1 000
Ponto de ignição rpm. Se o mesmo ponto de
O ponto que produz a força de combustão máxima ignição descrito em (1) for
Limites entre o período de retardo da ignição e a velocidade da propagação usado a 2 000 rpm, o ponto
da chama em que o motor produz a
Período de retardo da ignição força de combustão máxima
Período de propagação da chama será retardado mais de 10°
Avanço do ponto DPMS.
Ângulo de rotação da árvore de manivelas
(3) Portanto, para produzir a
força de combustão máxima
a 10°DPMS enquanto o
motor estiver funcionando a
2 000 rpm, o ponto de
ignição deverá ser avançado
para compensar o ângulo de
rotação da árvore de
manivelas que foi retardado
em (2). Este processo de
avanço do ponto de ignição
é chamado avanço do ponto,
e o retardo do ponto de
ignição é chamado retardo
de ponto.
– 48 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Controle da carga do
motor
(1) É considerado quando a
força de combustão máxima
ocorre a 10°DPMS, em que
o ponto de ignição ótimo é
ajustado a 20°APMS quando
a carga do motor é baixa.
(2) Na medida em que a carga
do motor aumenta, a
densidade do ar aumenta e
o período de propagação da
chama diminui.
Portanto, se o mesmo ponto
de ignição descrito em (1)
for usado quando a carga do
motor estiver alta, o ponto
em que o motor produz a
força de combustão máxima
será mais avançado do que
10°DPMS.
(3) Para produzir a força de
Ponto de ignição combustão máxima a 10°
O ponto que produz a força de combustão máxima DPMS quando a carga do
Limites entre o período de retardo da ignição e a velocidade da propagação motor está alta, o ponto de
da chama ignição deve ser retardado
Período de retardo da ignição para compensar o ângulo de
Período de propagação da chama rotação da árvore de
Retardo de ponto manivelas que foi avançada
Ângulo de rotação da árvore de manivelas em (2).
Inversamente, quando a
carga do motor estiver baixa,
o ponto deverá ser
avançado.
(Quando a motor está
funcionando em marcha-
lenta, entretanto, a
quantidade de avanço do
ponto deve ser mantida
baixa ou zero, para impedir
a combustão instável.)
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Apostilas Índice da Apostila Seção
BOBINA DE IGNIÇÃO
Descrição
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Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila Seção
MÓDULO DE IGNIÇÃO
Operação
Descrição
O módulo de ignição executa a
interrupção precisa da corrente
primária que flui para a bobina de
ignição conforme o sinal da
ignição (IGT) emitido pela ECU
do motor.
Sinal IGT
Quando o sinal IGT alterna de
OFF para ON, o módulo de
ignição inicia o fluxo da corrente
primária.
Controle constante de
corrente
Quando a corrente primária
atinge o valor especificado, o
módulo de ignição limita a
amperagem máxima através
da regulagem da corrente.
Controle do ângulo de
permanência
Para garantir a duração
apropriada da corrente
primária, que reduz conforme
o aumento da rotação do
motor, este controle regula a
duração (ângulo de
permanência) do fluxo de
corrente.
(Em alguns modelos recentes,
este controle é efetuado pelo
sinal IGT).
Quando o sinal IGT é alternado
de ON para OFF, o módulo de
ignição interrompe a corrente
primária.
No momento em que a corrente
primária é interrompida, centenas
de volts são gerados na bobina
primária e dezenas de milhares
de volts são gerados na bobina
secundária, fazendo inflamar a
vela de ignição.
– 52 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Sinal IGT
O módulo de ignição faz a
interrupção precisa da corrente
primária na bobina de ignição,
conforme o sinal IGT da ECU do
motor. A seguir, o módulo de
ignição transmite um sinal de
confirmação da ignição (IGF)
para a ECU do motor conforme a
amperagem da corrente primária.
O sinal IGF é emitido quando a
corrente primária que flui do
módulo de ignição atinge o valor
especificado IF1.
Quando a corrente primária
ultrapassa o valor especificado
IF2, o sistema determina que
houve fluxo da quantidade
exigida de corrente e permite que
o sinal IGF retorne à sua
voltagem original.
(Os formatos de onda do sinal
IGT variam conforme os
modelos.)
Se não receber um sinal IGF, a
ECU do motor determina a
ocorrência de falha no sistema
de ignição. Para impedir o
superaquecimento do
catalisador, a ECU do motor
interrompe a injeção de
combustível e grava a falha na
função de diagnóstico.
Entretanto, a ECU do motor não
será capaz de detectar uma falha
no circuito de corrente
secundária, porque somente o
circuito da corrente primária para
um sinal IGT pode ser
monitorado pela ECU.
RECOMENDAÇÃO:
Em alguns modelos, um sinal
IGT é determinado através da
voltagem primária.
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila Seção
VELA DE IGNIÇÃO
Descrição
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Mecanismo da Ignição
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Desempenho da Ignição
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Gama Térmica
1. Temperatura de auto-limpeza
Quando a vela de ignição atinge uma determinada
temperatura, o acúmulo de carvão na área de ignição
durante a ignição é queimado, para manter a limpeza
da área de ignição na vela. Esta temperatura é
chamada temperatura de auto-limpeza. O efeito auto-
limpante da vela de ignição acontece quando a
temperatura dos eletrodos ultrapassa 450 °C
(842 °F). Se a temperatura de auto-limpeza não for
atingida, significando que a temperatura dos eletrodos
está abaixo de 450 °C (842 °F), haverá acúmulo de
carvão na área de ignição na vela de ignição. Isto pode
causar falha da vela de ignição.
– 57 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Temperatura de pré-ignição
A condição em que a própria vela de ignição torna-se
uma fonte de calor e inflama a mistura ar-combustível
sem faísca, é chamada temperatura de pré-ignição. A
pré-ignição ocorre quando a temperatura dos eletrodos
está acima de 950 °C (1.742 °F). Se isto ocorrer a
potência do motor irá diminuir devido ao ponto
incorreto de ignição, e os eletrodos ou êmbolos
poderão fundir parcialmente.
– 58 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Componentes
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Operação
Veja abaixo o exemplo de
operação baseada no sistema
DIS no motor 1NZ-FE, que utiliza
a bobina de ignição integrada no
módulo de ignição.
1. A ECU do motor recebe os
sinais dos diversos sensores e
calcula o ponto ideal de
ignição.
(A ECU do motor, além disso,
faz o controle do avanço do
ponto).
2. A ECU do motor envia o sinal
IGT para bobina de ignição
integrada ao módulo de
ignição. Os sinais IGT são
enviados a cada módulo de
ignição conforme a seqüência
da ignição (1-3-4-2).
3. A bobina de ignição, da qual a
corrente primária foi
interrompida rapidamente,
gera a corrente de alta
voltagem.
4. O sinal IGF é enviado à ECU
do motor quando a corrente
primária ultrapassa o valor
especificado.
5. A corrente de alta voltagem,
que é gerada na bobina
secundária, flui para a velas
de ignição, resultando na
ignição.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA
Princípio da Operação do
Tipo Transistorizado
Dispositivo de avanço
centrífugo
O dispositivo de avanço
centrífugo controla o avanço
do ponto conforme a rotação do
motor.
Normalmente, a posição dos
pesos do dispositivo de avanço
é determinada pelas respectivas
molas.
Como a velocidade do eixo do
distribuidor aumenta com a
rotação do motor, a força
centrífuga supera a força das
molas, embora os pesos do
dispositivo de avanço expandam
para fora.
Como resultado, a posição do
rotor avança somente um
determinado ângulo, que faz
avançar o ponto de ignição.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Dispositivo de avanço a
vácuo
O dispositivo de avanço a vácuo
controla o avanço do ponto
conforme a carga do motor.
O diafragma é conectado a uma
placa através da haste ou do
carburador.
A câmara do diafragma conecta
à abertura de avanço do coletor
de admissão.
Quando a borboleta de
aceleração abre levemente, o
vácuo da abertura de avanço
puxa o diafragma para girar
para a placa. Como resultado,
o gerador de sinal move e
adianta o ponto de ignição.
Princípio da Operação do
Tipo Transistorizado
com ESA
1. A ECU do motor recebe os
sinais de diversos sensores,
calcula o ponto ideal de
ignição, e emite um
sinal da ignição para o módulo
de ignição. (A ECU do motor
controla o avanço do ponto.)
2. O módulo de ignição recebe o
sinal da ignição e faz a
corrente primária fluir
intermitentemente.
3. A bobina de ignição, em que a
corrente primária foi
interrompida subitamente,
gera a corrente de alta
voltagem.
4. O distribuidor distribui para as
velas de ignição, a corrente de
alta voltagem gerada pela
bobina secundária.
5. As velas de ignição recebem a
corrente de alta voltagem e
inflamam a mistura ar-
combustível.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
INSPEÇÃO
Inspeção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Teste de centelhamento
(1) Desconecte todos os conectores do injetor para
que não haja injeção de combustível.
(2) Remova a bobina de ignição (com módulo de
ignição) e vela de ignição.
(3) Reinstale a vela de ignição na bobina de ignição.
(4) Fixe os conectores e conecte a vela de ignição à
massa. Verifique se a vela de ignição gera
centelha girando o motor nesta condição (sem a
partida). Este teste determina o cilindro em que
não há faísca.
OBSERVAÇÃO:
Não gire o motor (sem que haja a partida) durante
mais 5 a 10 segundos.
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila
CONTROLE DE
EMISSÕES
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONTROLE DE EMISSÕES
GASES NOCIVOS PRODUZIDOS PELOS VEÍCULOS
Descrição
1. O que é o sistema de controle de emissões?
O sistema de controle de emissões reduz as emissões,
que são nocivas para o ambiente e para os seres
humanos produzidas pelos automóveis.
2. O que são emissões?
O termo gases de emissões significa o combustível
evaporado do tanque de combustível e os gases de
passagem entre o êmbolo e a parede do cilindro,
inclusive os gases do escapamento.
Os gases de emissões são nocivos para o meio
ambiente e para os seres humanos porque incluem
substâncias nocivas como CO (monóxido de carbono),
HC (hidrocarbonetos) e NOx (óxidos de nitrogênio).
Os veículos equipados com motores diesel emitem não
somente gases como CO, HC, NOx mas também as
partículas de carbono, que afetam o meio ambiente e
os seres humanos.
(2) HC (hidrocarbonetos)
O HC é gerado durante a combustão incompleta
assim como o CO. Além disso, o HC é gerado nos
seguintes casos:
<1> Quando a temperatura da zona de esfriamento
é baixa, não atinge a temperatura de
combustão.
<2> O gás da admissão penetra quando há
sobreposição do ponto de válvula.
Quanto mais rica for a mistura ar-combustível,
maior será a quantidade de HC gerado.
Quanto mais pobre for a mistura, menor será
quantidade de HC gerado.
As quantidades geradas do HC aumentam
porque não é possível a queima da mistura ar-
combustível excessivamente pobre.
Ao ser inalado e penetrar no corpo humano, o HC
torna-se um agente cancerígeno.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Gases do Escapamento
Os gases do escapamento são emitidos do tubo do
escapamento.
Teoricamente, somente CO2 (dióxido de carbono) e
H2O (vapor) são gerados na queima da gasolina.
Entretanto, toda a gasolina não reage conforme a
teoria química a fatores como razão ar-combustível, N2
(nitrogênio) na atmosfera, temperatura de combustão,
duração da combustão, etc.
Esta é a forma com que substâncias nocivas como CO,
HC ou NOx é gerada.
2. Combustível evaporado
O combustível evaporado é descarregado na
atmosfera depois que o combustível evapora do
tanque de combustível, carburador, etc. O seu principal
componente é o HC.
3. Gases de passagem (blow-by gas)
Gases de passagem fluem pela folga entre o êmbolo e
a parede do cilindro para dentro do cárter do motor.
Consiste principalmente de combustível contidos nos
gases não queimados (HC).
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Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO:
PPM: Abreviação para Parte Por Milhão. Usada como
unidade para indicar a concentração ou conteúdo.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
PADRÕES DE EMISSÕES
Descrição
Legislação para o controle de
emissões
Atualmente existem diversas
normas na maioria dos países no
mundo para evitar os poluentes
da atmosfera resultantes dos
gases das emissões. Estas são
chamadas padrões de emissões.
O método de medição ou o valor
padrão varia conforme cada país.
As diferenças nos modos de
medição representativa são
facilmente explicados abaixo.
Medição da concentração e
peso total
Existem dois métodos para medir
os gases de emissões.
Medição da concentração
Mede as porcentagens de
CO/HC/NOx existentes nos
gases de emissões através da
concentração de medição.
Medição de peso total
Para medir o peso total, simula a
condição real conforme
detalhado na ilustração e mede
a quantidade de CO/HC/ NOx
emitido durante o teste.
Ultimamente,a medição do peso
total tornou-se o método mais
importante.
A quantidade de gases nocivos
gerados por um veículo é mais
importante do que a
percentagens de gases noviços.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Melhoria do Motor
O motor foi melhorado notadamente para impedir que a
potência do motor e o consumo de combustível piorem
com o tempo, evitando ao máximo a geração dos gases
nocivos. Os itens abaixo não são usados em todos os
tipos de motores, entretanto é usado o item mais
apropriado para cada motor.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Conversores Catalíticos
1. Descrição
O conversor catalítico causa a reação química das
substâncias nocivas (CO, HC e NOx) com as
substância inofensivas (H2O, CO2, N2) conforme a
passagem dos gases do escapamento.
Geralmente platina, paládio, irídio e ródio, etc., são
usados como catalisadores para automóveis.
OBSERVAÇÃO:
Os veículos equipados com conversor catalítico
precisam usar gasolina sem chumbo porque o chumbo
adere na superfície do catalisador e do sensor de
oxigênio (Sensor O2), portanto o efeito apropriado não
poderá ser obtido se for usada gasolina com chumbo.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Necessidade
Quando a borboleta de
aceleração fecha nas altas
rotações do motor, grande
quantidade de vácuo é gerada
no coletor de admissão. Parte do
combustível aderido nas
paredes internas do coletor
evapora, fazendo com que a
mistura ar-combustível torne-se
excessivamente rica
temporariamente. Ao mesmo
tempo, como o volume de ar da
admissão diminui, há combustão
incompleta ou falha do motor e
grande quantidade de gases não
queimados são descarregados
pelo escapamento.
Para evitar a combustão
incompleta ou falha do motor é
usado o dash pot para impedir
que a borboleta de aceleração
feche muito repentinamente.
2. Operação
Durante a desaceleração, a
articulação da borboleta de
aceleração contata o dash pot.
Portanto a borboleta de
aceleração fecha lentamente
conforme a resistência da
passagem de ar.
Quando a borboleta de
aceleração abre, o dash pot
retorna à posição original.
1. Necessidade
Este sistema interrompe a injeção de combustível
durante a desaceleração e reduz as quantidades
de CO e HC.
Além disso, impede a pós-queima no tubo do
escapamento, e reduz efetivamente a quantidade de
combustível consumido na desaceleração.
2. Operação
A ECU do motor interrompe a injeção de combustível
conforme a rotação do motor e a abertura da borboleta
de aceleração.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Necessidade
O Sistema de Recirculação dos Gases do
Escapamento (EGR) recircula parte dos gases do
escapamento para o sistema de ar da admissão.
A propagação da chama é lenta durante a combustão
quando os gases do escapamento são misturados com
mistura ar-combustível porque a maioria consiste de
gases inertes (não combustíveis).
Além disso, a temperatura de combustão diminui para
reduzir a formação de NOx porque os gases inertes
(não combustíveis) absorvem o calor gerado na
queima.
2. Operação
Quando o vácuo á aplicado à válvula EGR, a
válvula abre e os gases do escapamento
recirculam.
O vácuo, que opera na válvula EGR, é controlado
conforme a temperatura do fluido de arrefecimento
do motor ou da abertura da borboleta de aceleração
para controlar a relação da EGR.
Motor frio
A BVSV (Válvula comutadora de vácuo bi-metálica)
abre para o lado da atmosfera enquanto o motor
está frio. Portanto os gases do escapamento não
recirculam porque o vácuo não é aplicado à válvula
EGR.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Na marcha-lenta
O vácuo não é aplicado na Abertura da EGR.
Portanto os gases do escapamento não recirculam.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Necessidade
O gás de passagem contém grande quantidade de
gases não queimados, que vazam pela folga entre o
anel do êmbolo e a parede do cilindro para o cárter do
motor. O sistema de ventilação positiva do cárter
(PCV) força os gases de passagem para o sistema de
admissão de ar e os requeima.
Os gases são drenados usando o vácuo do coletor de
admissão.
Portanto, a válvula PCV é instalada entre o coletor de
admissão e a tampa do cabeçote do motor.
Geralmente o volume gerado de gases de passagem
aumenta quando a carga do motor é grande (a
quantidade de vácuo no coletor é pequena). Por outro
lado, diminui quando a carga do motor é pequena (a
quantidade de vácuo do coletor é grande).
2. Operação
A passagem na válvula torna-se estreita porque o
volume de gases de passagem gerados é menor
quando a quantidade de vácuo no coletor é grande.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Necessidade
O sistema de controle das emissões evaporativas do
combustível (EVAP) absorve temporariamente os
gases evaporados no canister de carvão e os direciona
para o motor onde serão queimados, para evitar que o
combustível evaporado do tanque de combustível seja
descarregado na atmosfera.
2. Operação
Os gases evaporados, que são gerados no tanque de
combustível fazem abrir a válvula de retenção (1) e
fluem para dentro do canister.
O carvão absorve os gases evaporados no canister.
Os gases absorvidos são drenados da abertura de
purga do corpo da borboleta de aceleração para dentro
do cilindro para queimar enquanto o motor está
funcionando. Em alguns modelos, a ECU do motor
controla o fluxo de gases controlando a abertura da
VSV (para EVAP).
A válvula de retenção (2) e a válvula de vácuo da
tampa do tanque de combustível abrem para drenar o
ar externo para o tanque quando há vácuo no tanque
(porque a temperatura externa está baixa, etc).
REFERÊNCIA:
Sistema de Controle das Emissões
Evaporativas do Combustível (EVAP)
para os Modelos Destinados à
América do Norte
Os modelos destinados para o mercado da América do
Norte incluem um dispositivo que impede a saída do
combustível evaporado durante o reabastecimento de
combustível, absorvendo-o temporariamente no canister
de carvão.
Além disso, incluem uma função de diagnóstico.
– 81 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Operação
Na abertura da tampa do tanque de combustível
O ar atmosférico é drenado para a câmara localizada
na parte superior da válvula ORVR.
Durante o reabastecimento
A válvula ORVR abre e os gases evaporados fluem
para o canister quando a pressão no tanque
aumenta durante o reabastecimento.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
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Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
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Apostilas Índice da Apostila
TURBOCHARGER
Apostilas Índice da Apostila Seção
TURBOCHARGER
DESCRIÇÃO
Necessidade de Turbocharger e
Supercharger
Os sistemas turbocharger e supercharger são
dispositivos que forçam o ar para o interior dos cilindros
gerando uma pressão maior do que a pressão
atmosférica para aumenta a potência do motor.
Geralmente, a potência do motor é determinada pela
quantidade da mistura ar-combustível queimada um
determinado período de tempo, e aumenta conforme o
aumento da quantidade da mistura ar-combustível.
Isto significa: para aumentar a potência do motor,
devem ser aumentados o deslocamento volumétrico
(cilindrada) do motor ou a rotação do motor.
O problema é que o aumento do deslocamento
volumétrico (cilindrada) do motor faz aumentar o peso
do motor e alguns fatores como perda por atrito,
vibração e ruído de componentes móveis, limitam o
aumento da rotação do motor.
O supercharger atende aos requisitos opostos de
aumento da potência do motor enquanto mantém o
motor compacto e leve, uma vez que fornece volumes
maiores de ar e combustível sem alterar a dimensão do
motor.
Os dispositivos são acionados por dois métodos: O
turbocharger é acionado pelos gases do escapamento e
o supercharger é acionado pelo motor.
A Toyota adotou o sistema turbocharger em 1980, e o
supercharger em 1985 no Japão, Atualmente em 2002,
somente o sistema turbocharger é usado nos modelos
de exportação.
Características de Turbocharger e
Supercharger
Ambos os sistemas turbocharger e supercharger são
um tipo de bomba de ar, que força o ar para dentro do
cilindro para aumentar a massa de ar da admissão. O
motor convencional succiona o ar, usando o vácuo
gerado quando o êmbolo abaixa.
A pressão no interior do coletor de admissão aumenta
porque o turbocharger ou supercharger força o ar da
admissão para o interior dos cilindros à pressão
(pressão de sobrealimentação) mais alta do que
pressão atmosférica. Desta forma, a massa do ar da
admissão para o interior dos cilindro aumenta.
– 85 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA:
Eficiência de Carga
1. Eficiência de carga
A capacidade do motor em aspirar o ar é chamada eficiência de carga.
A eficiência de carga de um motor convencional é aproximadamente 65-85% devido à resistência do sistema de
admissão e dos gases do escapamento existentes no sistema de escapamento.
Entretanto a eficiência de carga de um motor equipado com turbocharger ou supercharger pode ser superior a
100%.
2. Taxa de compressão
Um motor a gasolina apresenta maior tendência para detonação quando a pressão de compressão aumenta.
Uma vez que o ar é comprimido em pressão mais alta do que a pressão atmosférica e é direcionado para os
cilindros de um motor turbocharger ou supercharger, a pressão de compressão é maior se comparada a um motor
convencional e a detonação ocorre mais facilmente.
Portanto a taxa de compressão de um motor turbocharger ou supercharger é inferior à de um motor convencional
para evitar detonação.
– 86 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
TURBOCHARGER
Descrição
Turbocharger é um dispositivo
que utiliza a energia dos gases
do escapamento para acionar a
roda turbina em altas rotações.
Existe uma roda compressor no
mesmo eixo da roda turbina, que
comprime o ar para o interior dos
cilindros ao girar.
Desta forma a potência do motor
aumenta.
A válvula waste gate e o atuador
impedem o aumento excessivo
da pressão de sobrealimentação.
Alguns modelos são equipados
com intercooler para reduzir a
temperatura do ar comprimido da
admissão e melhorar a taxa de
eficiência de carga.
OBSERVAÇÃO:
O manuseio de veículos exige
cuidado porque a temperatura do
turbocharger é excessivamente
alta devido aos gases do
escapamento.
Além disso, é necessário
substituir criteriosamente o
lubrificante do motor nos
intervalos especificado.
Consulte “Precauções quanto ao
Turbocharger” para informações
adicionais.
Componentes
O sistema turbocharger consiste
de carcaça da turbina, carcaça
do compressor, carcaça central,
roda turbina, roda compressor,
mancais totalmente flutuantes,
válvula waste gate, atuador, etc.
– 87 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Rodas turbina e do
compressor
A roda turbina e roda
compressor são montadas no
mesmo eixo. Quando a roda
turbina gira em alta rotação
devido à pressão dos gases do
escapamento do coletor de
escapamento, a roda
compressor no mesmo eixo
também gira, comprimindo o ar
da admissão para o interior do
cilindro.
A roda turbina deve ser
resistente ao aquecimento e
durável porque está diretamente
exposta aos gases do
escapamento e torna-se
extremamente aquecida em gira
em altas rotações. Portanto é
construída em liga ultra-
resistente ao calor ou em
cerâmica.
Carcaça central
A carcaça central sustenta a
roda turbina e a roda
compressor através do eixo.
Existe uma canaleta de óleo na
carcaça para fornecer óleo do
motor para lubrificar e resfriar o
eixo e os mancais.
Além disso, o fluido de
arrefecimento do motor circula
no canal do fluido de
arrefecimento integrado na
carcaça para evitar o aumento
da temperatura do lubrificante
do motor e a deterioração
prematura do lubrificante do
motor.
– 88 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Mancais totalmente
flutuantes
Uma vez que as rodas turbina e
do compressor giram em
rotações de até 100.000 rpm,
são usados mancais totalmente
flutuantes para garantir a
absorção de vibrações do eixo e
lubrificação do eixo e dos
mancais.
Os mancais totalmente
flutuantes são lubrificados pelo
lubrificante do motor e giram
livremente entre o eixo e a
carcaça para reduzir o atrito,
permitindo que o eixo gire em
alta rotação.
– 89 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA:
Turbo Duplo de Duas Vias
O turbo duplo de duas vias
integra dois turbochargers
instalados em um motor.
Quando os turbochargers
funcionam em regimes leves de
carga ou baixa rotação, a
resposta do motor, como
aceleração melhora.
Quando os turbochargers
funcionam em regimes pesados
de carga e alta rotação, é possível
obter alta potência.
Quando existe somente um
turbocharger, é difícil obter
operação eficiente nos regimes
baixo e alto de carga, Neste caso
somente é possível obter
eficiência em uma condição ou
outra.
Entretanto, o sistema turbo duplo
controla a válvula de controle dos
gases do escapamento e válvula
de derivação do escapamento.
Um turbocharger é acionado em
regimes leves de carga, e dois
turbochargers são acionados em
rotações alta e regimes pesados
de carga para melhorar a
resposta do motor em todas as
faixas de rotação e atingir alta
potência.
A ilustração à esquerda detalha o
motor 2JZ-GTE fabricado em
1993-1999.
Como Aumentar o
Volume de Injeção de
Combustível
Um motor equipado com
turbocharger ou supercharger
força um volume maior de ar
para o interior do cilindro. A
potência somente aumentará
quando o ar da admissão for
completamente queimado. Por
esta razão, é necessário
aumentar o volume de
combustível para que haja
queima completa do ar da
admissão. Desta forma, o
consumo de combustível irá
aumentar quando houver
aumento na potência de saída.
– 90 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Tipo controlado
mecanicamente
No motor diesel, o compensador
de sobrealimentação aumenta o
volume de injeção de
combustível máximo conforme a
pressão de sobrealimentação.
(Veja o capítulo sobre Bomba
Injetora Diesel no volume Motor
Diesel, para detalhes).
– 91 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Sistema de Lubrificação
e Arrefecimento
1. Sistema de lubrificação
O lubrificante do motor é
fornecido do tubo de entrada de
óleo para lubrificar e resfriar os
mancais totalmente flutuantes
dentro da carcaça central. A
seguir o óleo passa pelo tubo de
saída de óleo e retorna ao cárter
de óleo.
2. Sistema de arrefecimento
O turbocharger é resfriado pelo
fluido de arrefecimento do motor.
O fluido de arrefecimento do
motor é introduzido no canal de
fluido de arrefecimento dentro da
carcaça central através do tubo
de entrada do fluido de
arrefecimento.
O fluido de arrefecimento do
motor retorna à bomba d´água
através do tubo de saída do
fluido de arrefecimento após o
sistema de arrefecimento do
turbocharger.
Controle da Pressão de
Sobrealimentação
O turbocharger atinge alta
potência bombeando o ar
comprimido para o interior dos
cilindros. Entretanto os
componentes do motor não
poderão suportar a força
explosiva se a pressão de
sobrealimentação tornar-se
excessivamente alta.
Neste caso, a válvula waste gate
é ativada pelo atuador, e controla
a pressão de sobrealimentação
para que esta não aumente
acima da especificação.
– 92 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Controle da pressão de
sobrealimentação
(1) Controle quando a
pressão de
sobrealimentação está
abaixo do valor
especificado
Quando a pressão de
sobrealimentação está abaixo da
pressão especificada, o atuador
não funciona. Todos os gases do
escapamento são portanto
direcionados para a roda
turbina porque a válvula waste
gate permanece fechada.
– 93 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA:
Relação entre Pressão de
Sobrealimentação e Rotação do
Motor
A relação entre a pressão de sobrealimentação e a
rotação do motor quando o pedal do acelerador está
totalmente pressionado está indicada à esquerda.
A relação entre a pressão de sobrealimentação e a
rotação do motor varia conforme a carga imposta ao
motor.
REFERÊNCIA:
Luzes Indicadoras de Carga do
Turbocharger (Somente
Alguns Modelos)
2. Interruptores de pressão
Dois interruptores são usados para monitorar a
pressão de sobrealimentação: O interruptor de baixa
pressão e o interruptor de alta pressão.
A diferença entre estes dois interruptores é a
resistência das molas.
Quando a pressão de sobrealimentação aplicada ao
diafragma ultrapassa um determinado nível, o
interruptor é acionado.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Turbina de Geometria
Variável
A turbina de geometria variável
altera a velocidade do fluxo e a
direção dos gases do
escapamento para otimizar a
pressão de sobrealimentação de
baixas velocidades para altas
velocidades usando a ECU do
motor para controlar o passo da
palheta, que está montado na
circunferência da turbina.
1. Operação
Em baixa rotação
Quando a passagem da palheta
é estreitada (fecha), a
velocidade do fluxo dos gases
do escapamento fluindo para a
roda turbina aumenta e a roda
turbina funciona mais
eficientemente.
Desta forma, quando a pressão
do gases do escapamento
aplicada à roda turbina
aumenta, o aumento da pressão
de sobrealimentação torna-se
mais rápida e a potência do
motor aumenta mesmo nas
baixas rotações.
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Apostilas Índice da Apostila Seção
Em alta rotação/regime de
carga pesada
Quando a passagem da palheta
aumenta (abre), a pressão de
sobrealimentação é controlada
porque a direção do fluxo dos
gases do escapamento é
alterada e a taxa de eficiência
dos gases do escapamento, que
é ativada na roda turbina, reduz.
Entretanto, o excesso de
rotação da roda turbina é
evitado com melhoria do
consumo de combustível e
potência do motor porque a
pressão de sobrealimentação é
controlada a um valor
especificado.
Intercooler (Somente
Alguns Modelos)
O intercooler está montado entre
a roda compressor e o motor, e
atua para esfriar o ar da admissão,
que é aquecido pelo turbocharger
depois de comprimido.
A temperatura do ar aumenta
quando o ar é comprimido no
turbocharger. A taxa de eficiência
de carga diminui porque o ar em
alta temperatura expande e por
esta razão precisa ser reduzida.
O intercooler aumenta a
densidade do ar reduzindo a
temperatura do ar e melhora a
taxa de eficiência de carga.
Além disso atua para controlar a
detonação.
Existem dois tipos de intercooler:
O tipo resfriado a ar e o tipo
resfriado a água. Somente o tipo
resfriado a ar é usado
atualmente.
O intercooler é montado em
diferentes localizações conforme
o modelo.
1. Intercooler resfriado a ar
O intercooler resfriado a ar
utiliza a corrente de vento do
veículo ou um ventilador elétrico
de arrefecimento para esfriar o
ar comprimido.
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REFERÊNCIA:
Intercooler Resfriado
a Água
RECOMENDAÇÃO:
Consulte o Manual do Proprietário ou o Programa de Manutenção uma vez que os intervalos de troca do
lubrificante do motor e do filtro de óleo variam conforme o modelo ou condição de uso do veículo.
(2) Uma vez que os mancais não são suficientemente lubrificados imediatamente após a partida do motor frio, a
aceleração ou a aceleração rápida do motor irá danificar os mancais.
(3) Após o motor estar sujeito a regimes de carga pesada, como após a condução em alta velocidade ou
condução durante um percurso longo, deixe o veículo em marcha-lenta durante alguns minutos antes de
desligá-los.
OBSERVAÇÃO:
A temperatura do turbocharger não aumenta excessivamente durante a condução uma vez que o turbocharger é
resfriado por óleo e fluido de arrefecimento. Quando o motor é desligado imediatamente após a condução em alta
rotação, etc., a circulação do óleo e do fluido de arrefecimento é interrompida. Isto faz com que o turbocharger
permaneça não resfriado, resultando em danos como emperramento. Desta forma, é necessário o funcionamento
em marcha-lenta e o resfriamento do turbocharger.
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TOYOTA
SERVIÇO DE QUALIDADE
IMPRESSO NO BRASIL
TOYOTA DO BRASIL LTDA. JULHO/2005