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PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO
OPERACIONAL CST
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO E
PROCEDIMENTOS DE TESTES
Janeiro de 2005
SUMÁRIO
SUMÁRIO ...................................................................................................................II
1 APRESENTAÇÃO........................................................................................ XI
2 INTRODUÇÃO ..............................................................................................12
3 MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS...................................................13
3.1 Fontes de Alimentação......................................................................................13
3.2 Proteção de Motores de Corrente Alternada.....................................................15
3.2.1 Proteção Contra Surtos de Tensão ..........................................................15
3.2.2 Proteção Contra Sobrecargas...................................................................17
3.2.3 Proteção Contra Curtos-Circuitos ...........................................................22
3.3 Proteção Contra Falta e Desequilíbrio de Fases ...............................................25
3.4 Interação Motor e Máquina Acionada ..............................................................26
3.5 Inspeção de Motores Elétricos ..........................................................................29
3.5.1 Instalação do Motor Elétrico. ..................................................................29
3.5.1.1 Aterramento................................................................................29
3.5.1.2 Dispositivos de Bloqueio e Calços.............................................30
3.5.1.3 Medição da Resistência de Isolamento ......................................30
3.5.1.4 Conexão de Força do Motor.......................................................31
3.5.1.5 Conexões dos Condutores dos Circuitos de Proteção e Controle31
3.5.1.6 Fixação do Motor à Base............................................................31
3.5.1.7 Proteções do Motor ....................................................................31
3.5.2 Operação com o Motor Desacoplado ......................................................31
3.5.3 Acoplamento Motor – Máquina Acionada..............................................33
3.5.4 Operação com o Motor Acoplado ...........................................................34
3.5.4.1 Indicadores e Proteção de Vibração...........................................35
3.5.4.2 Indicadores e Proteção Térmica dos Mancais............................35
3.5.4.3 Indicadores e Proteção Térmica dos Enrolamentos ...................37
3.5.4.4 Dispositivos Auxiliares ..............................................................37
3.5.5 Inspeção Sistemática ...............................................................................38
3.5.5.1 Sistema de Alimentação .............................................................38
3.5.5.2 Motor..........................................................................................38
3.6 Inspeção em Máquinas com Escovas de Carvão ..............................................38
3.6.1 Porta Escovas e Escovas..........................................................................45
3.6.2 Comutadores e Anéis Coletores ..............................................................51
3.6.3 Interpolos e Linha Neutra........................................................................53
3.7 Principais Causas de Falhas de Máquinas Rotativas DE Corrente Alternada ..55
3.7.1 Introdução................................................................................................55
3.7.2 Rolamentos (Mancais).............................................................................56
3.7.3 Contaminação por Agentes Agressivos...................................................56
3.7.4 Degradação Térmica................................................................................57
3.7.4.1 Falta de Fase (Operação em Duas Fases)...................................58
3.7.4.2 Sobrecarga Mecânica .................................................................60
3.7.4.3 Rotor Travado ............................................................................61
3.7.4.4 Temperatura Ambiente Acima de 40 OC....................................62
3.7.4.5 Partidas Sucessivas.....................................................................62
3.7.4.6 Roçamento Rotor-Estator...........................................................63
3.7.4.7 Tensões Anormais ......................................................................63
3.7.5 Abrasão Mecânica ...................................................................................64
4 TRANSFORMADORES DE FORÇA..........................................................66
4.1 Análise Físico-química do Óleo Isolante..........................................................67
4.2 Cromatografia dos Gases Dissolvidos no Óleo Isolante...................................72
4.3 Relação de Transformação................................................................................76
4.4 Fator de Potência do Isolamento.......................................................................78
4.5 Resistência Ôhmica dos Enrolamentos.............................................................79
4.6 Acessórios Para Indicação e Proteção ..............................................................80
4.6.1 Relé Buchholz (Trafoscópio) ..................................................................80
4.6.1.1 Características Gerais.................................................................81
4.6.1.2 Teste de Funcionabilidade do Relé Buchholz............................82
4.6.1.3 Teste de Inflamabilidade ............................................................83
4.6.1.4 Teste de Acetileno......................................................................83
4.6.1.5 Verificações na Operação do Relé Buchholz.............................83
4.6.2 Relé de Fluxo de Óleo e Gás ...................................................................84
4.6.3 Relé de Pressão Súbita ............................................................................84
4.6.3.1 Relé de Pressão de Gás ..............................................................85
4.6.3.2 Relé de Pressão de Óleo .............................................................86
4.6.4 Dispositivo de Alívio de Pressão ............................................................87
4.6.4.1 Tubo com Diafragma .................................................................88
4.6.4.2 Tubo com Mola Espiral..............................................................88
4.6.4.3 Alavanca Articulada...................................................................89
4.6.5 Termômetros Tipo Mostrador .................................................................90
4.6.5.1 Termômetro para Líquido Isolante.............................................90
4.6.5.2 Termômetro para Enrolamento (Imagem Térmica) ...................91
4.7 Plano de Inspeção de Transformadores de Força .............................................92
4.8 Coleta do Óleo para Análise .............................................................................93
4.8.1 Coleta para Ensaio Físico-Químico.........................................................93
4.8.2 Coleta para Cromatografia de Gases Dissolvidos ...................................94
5 CABOS ISOLADOS.......................................................................................95
5.1 Introdução .........................................................................................................95
5.2 Tipos de Isolação de Cabos de Potência ...........................................................96
5.3 O Fenômeno da Arborescência (TREEING) ....................................................96
5.4 Temperatura ......................................................................................................97
5.5 Descargas Parciais ............................................................................................97
5.6 Erros de Instalação ............................................................................................98
5.7 Erros na Especificação da Tensão de Isolamento do Cabo ..............................98
5.8 Terminais e Emendas........................................................................................99
5.9 Testes de Cabos Elétricos no Campo................................................................99
5.10 Inspeção de Cabos Isolados ............................................................................99
5.11 Ensaio de Tensão Elétrica (NBR 6881).........................................................99
5.12 Ensaio de Tensão Elétrica Alternativo..........................................................102
6 CAPACITORES DE POTÊNCIA ..............................................................104
6.1 A inspeção de um capacitor ............................................................................105
6.1.1 Limpeza .................................................................................................105
6.1.2 Oxidação da Carcaça e Estruturas de Suporte.......................................105
6.1.3 Aterramento...........................................................................................105
6.1.4 Proteção Contra Curto-circuito .............................................................105
6.1.5 Deformação da Carcaça.........................................................................105
6.1.6 Isolamento .............................................................................................105
6.1.7 Teste da Integridade do Módulo Capacitor ...........................................106
7 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E
ATERRAMENTO ...................................................................................................107
7.1 Inspeção do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) ..107
7.1.1 Captores.................................................................................................107
7.1.2 Cabos de Descida ..................................................................................108
7.1.3 Eletrodutos de Proteção.........................................................................109
7.1.4 Conexões Elétricas ................................................................................109
8 SISTEMAS DE ATERRAMENTO E MALHA DE TERRA ..................111
8.1 Inspeção do Sistema de Aterramento..............................................................113
8.1.1 Estruturas Metálicas ..............................................................................113
8.1.2 Carcaça dos Equipamentos Elétricos ....................................................113
8.1.3 Cubículos e Painéis Elétricos ................................................................113
8.1.4 Transformadores e Geradores ...............................................................113
8.1.5 Resistência e Reatância de Aterramento ...............................................114
8.1.6 Malha de Aterramento...........................................................................114
9 BATERIAS....................................................................................................116
9.1 Inspeção de Bancos de Baterias e Carregador ................................................118
9.1.1 Limpeza .................................................................................................118
9.1.2 Elementos ..............................................................................................118
9.1.3 Conexões ...............................................................................................119
9.1.4 Oxidação................................................................................................119
9.1.5 Pintura....................................................................................................119
9.1.6 Nível do Eletrólito .................................................................................119
9.1.7 Medição de Tensão................................................................................120
9.1.8 Densidade ..............................................................................................120
9.1.9 Análise do Eletrólito..............................................................................120
9.1.10 Descarga da Bateria.............................................................................121
9.1.11 Painel do Carregador ...........................................................................121
9.1.12 Retificadores........................................................................................122
9.1.13 Indicadores de Tensão e Corrente .......................................................123
10 EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS. ............................................................................124
10.1 Introdução .....................................................................................................124
10.2 Tipos de Inspeção .........................................................................................124
10.3 Tipo de Proteção ...........................................................................................125
10.4 Formulário de Inspeção.................................................................................126
11 REOSTATOS E RESISTORES..................................................................131
11.1 Inspeção de Banco de Resistores Fixos ........................................................131
11.1.1 Inspeção Visual ...................................................................................131
11.1.2 Resistência de Isolamento ...................................................................131
11.1.3 Alteração nas Característica de Aceleração do Motor ........................132
11.2 Inspeção de Reostatos Líquidos....................................................................132
11.2.1 Tanque .................................................................................................133
11.2.2 Eletrólito ..............................................................................................133
11.2.3 Eletrodos..............................................................................................133
11.2.4 Alteração nas Características de Aceleração do Motor.......................133
11.2.5 Mecanismo de Curto-circuitamento e Levantamento das Escovas.....133
11.2.6 Contator de Curto-circuito do Reostato ..............................................134
12 GALERIAS, ROTAS DE CABOS, ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS135
12.1 Inspeção em Galerias, Rotas de Cabos, Eletrodutos e Acessórios ...............135
12.1.1 Circuito de Iluminação ........................................................................135
12.1.2 Sistema de Drenagem de Água ...........................................................135
12.1.3 Limpeza da Galeria .............................................................................135
12.1.4 Bandejamento e Cabos Elétricos.........................................................136
12.1.5 Eletrodutos...........................................................................................137
12.1.6 Proteção Passiva ..................................................................................137
13 SISTEMA DE ALARME E INCÊNDIO ...................................................139
13.1 Sensores ........................................................................................................139
13.2 Painel Local...................................................................................................139
13.3 Painel Central................................................................................................140
13.4 Teste Simulado de Incêndio..........................................................................140
14 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE FORÇA ....................141
14.1 Segurança e Meio Ambiente.........................................................................141
14.2 A inspeção nos Circuitos de Iluminação.......................................................142
14.2.1 Painéis de Distribuição e Controle ......................................................142
14.2.2 Eletrodutos e Linhas Elétricas Inclusive Condutores..........................142
14.2.3 Luminárias e Acessórios .....................................................................142
14.2.4 Torres de Iluminação – Escada de Acesso e Plataforma.....................143
14.3 Inspeção em Tomadas de Força....................................................................143
14.3.1 Painéis de Distribuição........................................................................144
14.3.2 Tomadas ..............................................................................................144
15 FREIOS ELETRO-HIDRÁULICOS .........................................................145
16 FREIOS ELETROMAGNÉTICOS............................................................146
17 DETECTORES DE METAL E SEPARADORES MAGNÉTICOS. ......147
17.1 Técnicas de Inspeção ....................................................................................147
18 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO DE CAMPO ............148
19 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA ...........................................................149
19.1 Princípio Operacional ...................................................................................149
19.2 Potência do Inversor e do Motor Acionado ..................................................152
19.3 Reatância de Rede.........................................................................................154
19.4 Reatância de Carga .......................................................................................154
19.5 Instalação Elétrica .........................................................................................155
19.6 Grau de Proteção e Ventilação......................................................................155
19.7 Interferência Eletromagnética.......................................................................155
19.8 Inspeção ........................................................................................................156
19.8.1 Roteiro Para Inspeção..........................................................................157
20 DISJUNTORES ............................................................................................158
20.1 Geral..............................................................................................................158
20.2 Inspeção de Disjuntores ................................................................................159
20.3 Principais Causas de Falhas ..........................................................................159
21 CONTATORES ............................................................................................163
22 CHAVES SECCIONADORAS DE MÉDIA TENSÃO ............................165
23 CUBÍCULOS E PAINÉIS ELÉTRICOS...................................................166
23.1 Arco voltaico.................................................................................................170
23.2 Inspeção Detalhada .......................................................................................172
24 AVALIAÇÃO DO ISOLAMENTO ELÉTRICO UTILIZANDO
TENSÕES DE CORRENTE CONTÍNUA............................................................174
24.1 Introdução .....................................................................................................174
24.2 Isolamento Elétrico .......................................................................................174
24.3 Aplicando Tensão Contínua no Isolamento..................................................175
24.3.1 Corrente de Carga Capacitiva .............................................................175
24.3.2 Corrente de Absorção Dielétrica .........................................................175
24.3.3 Corrente de Condução (Corrente de Fuga) .........................................176
24.4 Fatores que Afetam a Resistência de Isolamento .........................................176
24.4.1 Efeito das Condições da Superfície.....................................................176
24.4.2 Efeito da Umidade...............................................................................176
24.4.3 Efeito da Temperatura .........................................................................176
24.4.4 Efeito do Valor do Potencial de Teste.................................................177
24.4.5 Efeito da Duração do Teste .................................................................178
24.4.6 Efeito da Carga Residual.....................................................................178
24.5 Tensão Nominal e Máxima Tensão de Teste................................................178
24.6 Testes de Avaliação do Isolamento ..............................................................179
24.6.1 Resistência de Isolamento a 1 Minuto.................................................180
24.6.2 Método Resistência - Tempo. Índice de Polarização (IP)...................180
24.6.3 Teste de Multitensão ...........................................................................182
24.6.4 Teste com Tensões Acima do Valor Nominal do Equipamento .........183
24.7 Práticas Básicas para Operação do Megôhmetro..........................................186
24.7.1 Calibração............................................................................................186
24.7.2 Indicação do Zero................................................................................186
24.7.3 Indicação de Final de Escala ...............................................................187
24.7.4 Terminais do Instrumento ...................................................................187
24.7.5 Pontas de Prova ...................................................................................187
24.8 Práticas para Teste de Isolamento com Tensão de Corrente Contínua.........187
24.9 Testes de Isolamento em Máquinas Elétricas Rotativas...............................189
24.9.1 Geral ....................................................................................................189
24.9.2 Posições de Ligações para Teste .........................................................189
24.9.2.1 Estator e Rotor CA com Três Cabos de Saída .......................189
24.9.2.2 Estator de Motor de CA com Seis ou Mais Terminais. .........190
24.9.2.3 Máquinas de Corrente Contínua.............................................194
24.9.2.4 Geradores de Corrente Alternada...........................................196
24.9.3 Avaliação dos Valores Medidos..........................................................197
24.10 Testes de Resistência de Isolamento em Transformadores ........................197
24.10.1 Geral ..................................................................................................197
24.10.2 Posições de Teste – Transformadores de 2 Enrolamentos ................198
24.10.3 Avaliação dos Valores Medidos........................................................201
24.11 Teste de Resistência de Isolamento em Cabos Elétricos ............................203
24.11.1 Geral ..................................................................................................203
24.11.2 Posição de Teste ................................................................................203
24.11.2.1 Cabo Unipolar com Blindagem Metálica.............................203
24.11.2.2 Cabo Multipolar com Blindagem Metálica Envolvendo Cada
Condutor...............................................................................................204
24.11.2.3 Cabo Multipolar sem Blindagem. ........................................204
24.11.2.4 Cabo Unipolar (de um Circuito Tripolar) sem Blindagem ..205
24.11.3 Avaliação dos Valores Medidos........................................................205
24.12 Testes de Resistência de Isolamento em Disjuntores e Contatores ............208
24.12.1 Geral ..................................................................................................208
24.12.2 Posições de Teste...............................................................................208
24.12.3 Avaliação dos Resultados dos Testes................................................210
25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................211
1 APRESENTAÇÃO
Para que um inspetor possa executar sua função com sucesso, é necessário uma
sólida formação profissional, aliado a um profundo conhecimento do processo de degradação
das diversas partes dos equipamentos e das técnicas de inspeção e procedimentos de testes.
2 INTRODUÇÃO
Muitas pessoas que lidam com a manutenção têm a opinião que equipamentos
elétricos são diferentes das outras máquinas e operarão em quaisquer condições.
Água, poeira, calor, frio, umidade, atmosfera corrosiva, resíduos químicos, vibrações
e inúmeras outras condições podem afetar a confiabilidade operacional e a vida útil de
equipamentos elétricos. Estas condições desfavoráveis, combinadas com negligência e
descuido na manutenção do equipamento resultam em falha prematura desnecessária e, em
muitos casos, na sua completa destruição.
Mantenha-o limpo
Sujeira é a principal causa de falhas elétricas. Sujeira é a acumulação diária de
partículas atmosféricas, fiapos, partículas metálicas ou químicas, vapores e neblinas de óleo.
Estes depósitos, se acumulados, contaminarão o equipamento elétrico, provocando sua falha.
Roçando com alta energia pode causar abrasão e a destruição do isolamento. Depositado em
enrolamentos e isoladores e combinado com umidade ou óleo pode causar a redução da tensão
disruptiva, provocando descargas com conseqüente falha. Acumulado sobre carcaças reduz a
transferência de calor, forçando a operação em temperaturas superiores à de projeto,
reduzindo a sua vida útil.
Mantenha-o seco
Equipamentos elétricos operam melhor em uma atmosfera seca por muitas razões.
Uma é que a umidade pode causar a oxidação do cobre, alumínio, ferro e ligas metálicas,
afetando a resistência de conexões e contatos elétricos. Alta umidade pode causar sua
condensação no interior do equipamento, causando curto circuito e falha prematura. Umidade
e sujeira potencializam a degradação do material isolante.
A tensão e freqüência nos terminais do motor devem ser muito próximas à nominal.
O fluxo magnético do entreferro é dado por:
Φ= KE
f
Os efeitos das variações da tensão e freqüência serão mais danosos ao motor, quanto
mais próximo estiver operando da potência nominal.
Na zona B o motor ainda deve ser capaz de desempenhar sua função principal,
apresentando desvios superiores àquelas da zona A.
A forma de onda tem uma frente escarpada e uma cauda longa, conforme 0.
Fig 4 Esquemas de ligação de motores de indução para proteção contra surtos utilizando
capacitores e para-raios..
A curva de operação do relé térmico deverá ser compatível com a curva térmica da
máquina protegida, conforme mostrado na Fig 6.
O relé térmico deve ser regulado para o valor da corrente nominal do motor
protegido, mesmo em máquinas com fator de serviço.
Nos casos em que o motor tem sobra térmica (Fator de Serviço – FS>1) e está
t2 − ta =
R2 − R1
(235 + t1 ) + t1 − ta
R1
6. Calcule a temperatura do ponto mais quente considerando a temperatura
ambiente de 40ºC.
T=(t2-ta)+40ºC+K
Os RTDs mais comuns são os de platina e cobre que têm, respectivamente, suas
resistências a 0ºC de 100Ω e 10Ω.
Os RTDs são instalados nas ranhuras dos motores, em contato com as bobinas,
dispostos nas três fases, propiciando alarme e desligamento.
São muitos eficazes para motores sujeitos a regime intermitentes ou contínuos com
carga intermitente e em casos em que ocorrem sobretemperaturas sem a correspondente
sobrecorrente, como na obstrução no sistema de refrigeração ou perda de ventilação.
(a) (b)
Fig 7 Características típicas de um RTD de platina (a) e de um termistor tipo PTC (b)
Classe de Isolação A E B F H
A proteção contra falta para terra (corrente de seqüência zero) é normalmente ligada
a um TC toroidal que abraça as três fases, conforme Fig 9
3 transformadores de
corrente no fechamento da
estrela
A força transferida ao eixo será tanto maior quanto menor for a polia motora
montado no eixo do motor. As tabelas a seguir indicam o diâmetro primitivo mínimo de
polias motoras em correspondência à carcaça e a metade do comprimento da polia (fonte
WEG).
A polia deve ser montada o mais próximo possível do mancal do motor conforme Fig
12.
Mesmo quando todos os requisitos citados estão atendidos, pode acontecer falha
prematura de rolamentos. Neste caso o fabricante deve ser consultado com respeito à
compatibilidade do motor para acionamento por correia.
3.5.1.1 Aterramento
A carcaça do motor deve estar firmemente conectada ao potencial de terra através do
quarto condutor ou diretamente à malha de terra, conforme Fig 15.
Ponto de
aterramento
Rm = KV + 1
Onde,
O maior valor medido deve ser comparado com a Tabela 4, obtida com base na
Norma ISO 10816 – 1, editada em 1995
LIMITE DE VIBRAÇÃO
POTÊNCIA DO MOTOR
(mm/s) VALOR RMS
Menor que 20 cv 1,8 mm/s
20 cv até 100 cv 2,8 mm/ s
Caso algum valor medido supere o valor de tabela, recomenda-se uma análise de
vibração para definição da causa do problema.
DI = × 100%
DMD
MTF
onde:
DI = Desequilíbrio de corrente em percentagem.
DMD = Maior desvio de corrente de fase em relação à media das três fases.
MTF = Média das três fases.
As partes do acoplamento devem ser montadas de tal forma que deixe uma folga
mínima de 3 mm e que permita o deslocamento (passeio) magnético do eixo, permitindo que
o motor trabalhe no centro magnético.
ruídos anormais. Em máquinas de grande porte, pode ser importante uma análise das
vibrações no espectro de freqüência.
enrolamentos não deve ser superior à temperatura de alarme, igual a ΔT+40ºC. Indicação de
Após o motor atingir o equilíbrio térmico, operando com carga, a temperatura dos
•
Verificar se as tensões estão equilibradas nas três fases.
As correntes nas três fases estão equilibradas e são inferiores à corrente
•
nominal?
O painel de alimentação e componentes (inclusive proteção) estão
•
plenamente operativos?
A linha elétrica e cabo de alimentação estão em perfeitas condições?
3.5.5.2 Motor
•
•
O motor está rigidamente fixado à base?
O aterramento da carcaça está efetivo? Os cabos no interior da caixa de
ligações estão bem isolados, sem sinais de aquecimento e com o isolamento
•
preservado?
•
O interior da caixa de ligações está isento de contaminantes ?
A carcaça está limpa, sem acúmulo de materiais que comprometam a troca de
•
calor?
O sistema de ventilação (ventilador, dutos, etc) está funcionando
•
adequadamente?
Os sensores e indicadores de vibração e temperatura estão instalados
•
corretamente, limpos e os condutores e prensa cabos em boas condições?
A vibração total do motor está dentro dos valores aceitáveis por normas e os
•
valores estão de acordo com as medições anteriores?
Os valores das medições de isolamento estão de acordo com as medições
•
anteriores? Os valores garantem uma operação segura?
Os valores das medições de resistência ôhmica indicam enrolamentos
equilibrados?
•
confiabilidade.
O pó de escova é um contaminante que, associado com a umidade e óleo,
principalmente, reduz muito significativamente a resistência de isolamento
dos enrolamentos.
Para que haja uma boa comutação, ou seja, para que o trabalho das escovas sobre o
comutador ou anel coletor seja perfeito, é necessário que haja um depósito de grafite sobre
sua superfície, denominado filme ou patina.
Patinas Anormais
P12 - aspecto: Patina raiada com pistas mais ou menos largas. A cor é
alternadamente clara ou escura. Não há desgaste no comutador.
Causas: Alta umidade, vapores de óleo ou de gases agressivos ambientais,
baixa densidade de correntes nas escovas.
P14 - aspecto: Patina rasgada, de modo geral como P12, com pistas mais
estreitas e ataque ao comutador.
Causas: Como P12, porém, a danificação perdura há tempo.
P24 - aspecto: Manchas escuras com bordas definidas, vide também T12 e T14.
Causas: Lâmina ou grupo de lâminas defeituosos que provocam o erguimento
das escovas e a conseqüente perda de contato.
B10 - aspecto: Patina perfurada, formação de pontos claros como densidade e distribuição
variados.
Causas: Perfuração da patina com conseqüência de excessiva resistência elétrica da
mesma.
Manchas no comutador
Desgaste do comutador
Nem sempre as escovas originais fornecidas pelos fabricantes são as mais indicadas
para uma operação confiável.
Os primeiros dias e semanas de operação de uma máquina com anéis devem ser
acompanhados pelo inspetor. Se qualquer uma das quatro condições listadas não estiverem
atendidas é necessário atuar rapidamente no desenvolvimento de uma outra qualidade de
escova.
A troca de escovas deve ser precedida da remoção da patina formada pela escova
anterior, antes que a nova seja instalada.
O rotor com lixa é posto a girar manualmente, atritando a superfície das escovas
contra o abrasivo, até que se atinja o mínimo de 80% de área de contato em cada uma das
escovas.
A lixa recomendada deve ter uma granulação em torno de 150. Após o processo o pó
de carvão gerado deve ser totalmente aspirado e a limpeza complementada com pano seco.
Tabela 6 Tolerâncias para “t” e “a” em micrômetros e para “r” em milímetros para escovas de grafite
natural e metal-grafite
± 0,3
1,6
2 + 54 + 14 40 - 120 - 60 60 174 74
2,5
± 0,3
3,2
4 + 68 + 20 48 -150 - 70 80 218 90
5
± 0,3
6,3
8 + 83 + 25 58 - 170 - 80 90 253 105
10
± 0,5
12,5
+ 102 + 32 70 - 260 - 150 110 362 182
16
± 0,5
20
+ 124 + 40 84 - 290 - 160 130 414 200
25
± 0,8
32
+ 150 + 50 100 - 330 - 170 160 480 220
40
50 + 150 + 50 100 - 340 - 180 160 490 230 ± 0,8
64 + 180 + 60 120 - 380 - 190 190 560 250 ± 0,8
80 + 180 + 60 120 - 390 - 200 190 570 260 ± 0,8
± 1,0
100
125
(1) – As tolerâncias para os porta-escovas são conforme a tolerância E10 da ISO. A verificação
dimensional dos porta-escovas é efetuada com o calibrador “passa”, “não passa”.
(2) – As tolerâncias para as escovas são conforme a tolerância b11 da ISO para dimensões > 12,5 mm e c11
da ISO para dimensões < 12,5 mm.
* Tabela extraída da norma ABNT.
Escovas e bainhas com dimensões fora das tolerâncias permitidas devem ser
eliminadas.
papel entre a escova e o comutador, ou anel coletor, para determinar o momento da leitura no
instante em que o papel é arrastado, com leve tração exercida pela mão.
Toda pista deverá ser percorrida por escovas positivas e negativas, sempre em igual
número. Pista é a faixa que uma escova determina sobre o comutador quando este está em
movimento, tendo a largura igual à largura da escova.
Fig 28 Vista interna de um motor de corrente contínua com comutador em primeiro plano
As lâminas de cobre do comutador não podem operar com quinas vivas (ângulo de
90º). As quinas devem ser chanfradas com ângulos variáveis entre 60º e 90º, Fig 31.
Defeitos nos interpolos podem estar associados a curto-circuito nas bobinas ou erro
de ligação.
Ajuste grosso
Ajuste Fino
Energizar o campo e a armadura com tensão nominal e corrente nominal nos dois
sentidos de rotação. A diferença de rotação não poderá ser maior que 1%.
IMPORTANTE:
3.7.1 Introdução
• Rolamentos (mancais)
Estes fatores conduzem à condição de falha através de quatro causas principais:
Desgaste acentuado nos mancais das máquinas elétricas rotativas pode ocasionar a
fricção entre rotor e estator e sobreaquecimento devido ao atrito.
Nenhuma máquina, por mais estanque que seja, está livre de contaminantes em seu
interior.
Várias medidas podem ser adotadas para impedir ou retardar este processo de
•
degradação do isolamento:
•
Utilização de máquinas totalmente fechadas.
Especificação detalhada dos contaminantes presentes, de forma que o
fabricante ou reparador possa desenvolver uma impregnação que resista a estes
contaminantes.
CLASSE A – 105OC
CLASSE E - 120 OC
CLASSE B - 130 OC
CLASSE F - 155 OC
CLASSE H - 180 OC
CLASSE C - 220 OC
A quase totalidade das máquinas modernas utiliza materiais isolantes das classes
“B”, “F” e “H”.
Temperatura (Cº)
Fig 33 Redução da vida útil do isolante em função da temperatura
Se o motor estiver parado e for energizado com duas fases, não rodará, por falta de
conjugado de partida.
Para evitar que essas sobrecargas levem à redução da vida útil e à queima prematura
do motor, os relés térmicos (ou os protetores no enrolamento) devem estar bem ajustados e
aferidos.
Entretanto, nestes casos, o relé térmico não será capaz de proteger adequadamente o
motor.
Os motores não especificados para esta condição devem ter o seu sistema isolante
trocado para uma classe de maior temperatura.
A norma NBR 7094 determina um regime de partida mínimo que os motores devem
Desgastes acentuados nos rolamentos podem ocasionar a fricção entre rotor e estator
e sobreaquecimento, devido ao atrito.
Um motor operando próximo a potência nominal, com tensões fora do limite de 10%,
pode estar com o seu isolamento submetido à sobretemperatura.
%=
Desvio máx. da tensão da rede
Tensão média
A vibração tem uma freqüência igual ao dobro da freqüência da rede, ou seja, 120
hertz.
Nos motores que operam com partidas freqüentes, deve-se tomar cuidados especiais
com a rigidez do enrolamento.
Este tipo de falha ocorre tanto em motores de fio redondo, como nos de fio
retangular.
Para evitar falhas deste tipo, deve-se tomar muito cuidado com a amarração das
bobinas, enchimento das ranhuras e estecagem, escolha do verniz a ser empregado e do
processo de cura do impregnante.
As falhas produzidas por abrasão podem conduzir a curto circuitos entre espiras,
fase-fase e fase à massa.
4 TRANSFORMADORES DE FORÇA
A água pode existir no óleo sob a forma dissolvida, não dissolvida (em suspensão) ou
livre (depositada).
do óleo isolante.
Após o tratamento de secagem do óleo isolante e/ou isolamento sólido e após uma
semana, para a uniformização das condições, deve ser recolhida amostra de óleo para análise
e os valores devem atender a Tabela 9:
O fator de potência é expresso em “%” e o teste ASTM D-924 é adequado para testes
de rotina.
A oxidação do óleo tem como principal catalizador a água e é acelerado pelo calor.
•
O processo de oxidação do óleo se desenvolve em dois ciclos:
•
Formação de produtos solúveis da deterioração do óleo, principalmente ácidos;
Transformação dos produtos solúveis em produtos insolúveis, que compõem o sedimento.
Tensão interfacial – A tensão interfacial mede a força necessária para que um anel
plano, de fio de platina, possa vencer a tensão existente entre a superfície da amostra de óleo e
água. Uma diminuição da tensão superficial é o primeiro indicador do início da deterioração
do óleo.
Tabela 10 Valores limites para os resultados dos testes de acidez e tensão interfacial
Entre 69kV e Acima de Método ASTM de
Classe de tensão 69kV e menor
288kV 345kV testes
Tabela 12 Dados históricos obtidos pela ASTM durante onze anos de testes em 500 transformadores e
que estabelecem a correlação entre o número de neutralização, a tensão interfacial e a formação de
sedimento em transformadores com óleo mineral isolante.
Número de neutralização e formação de sedimento
Número de neutralização Percentagem de 500 Número de unidades nas
quais houve formação de
(mgKOH/g)
sedimentos
De 0,00 a 0,10 0 0
De 0,11 a 0,20 38 190
De 0,21 a 0,60 72 360
De 0,60 para cima 100 500
Tensão interfacial e formação de sedimento
Abaixo de 14 100 500
De 14 a 16 85 425
De 16 a 18 69 345
De 18 a 20 35 175
De 20 a 22 33 165
De 22 a 24 30 150
Acima de 24 0 0
O óleo deteriorado deve ser regenerado ou trocado por óleo novo. Na regeneração, o
óleo é tratado quimicamente, passando depois em unidade termovácuo.
Nesses casos o núcleo e o tanque do transformador devem ser lavados para remoção
dos produtos ácidos.
O óleo contém gases dissolvidos, entre eles, monóxido de carbono (CO), hidrogênio
(H2), metano (CH4), etano (C2H6), etileno (C2H4) e acetileno (C2H2), que são combustíveis.
Os não combustíveis são o oxigênio (O2), nitrogênio (N2) e dióxido de carbono (CO2).
A análise das concentrações de gases são referenciadas aos valores limites de cada
gás, relações características das concentrações e à taxa de geração do gás.
Nos transformadores selados, sem colchão de gás, os gases gerados ficam dissolvidos
no óleo.
Nos transformadores selados com colchão de gás, parte dos gases gerados fica
dissolvido no óleo e a outra parte irá para o colchão de gás.
Nos transformadores com conservador de óleo, parte dos gases gerados se perde para
a atmosfera. A maior dificuldade para a determinação da taxa de geração é a avaliação da taxa
de perdas.
Falha elétrica indicando os casos Falha térmica indicando os casos Todas as relações são
B,C,D,E. F,G,H,I. normais. Caso A
Comparar com valores normais Comparar com os valores normais
Um ou mais gases acima dos valores Um ou mais gases acima dos valores
normais: normais
1) Comparar com amostra anterior 1) Comparar com amostra anterior
2) Amostragem de confirmação 2) Amostragem de confirmação
Produção rápida de gás (incremento Produção rápida de gás (incremento Produção rápida de gás (incremento Produção rápida de gás (incremento
médio > 10% ao mês) crítico médio < 10% ao mês) sério médio > 10% ao mês) sério médio < 10% ao mês) insatisfatório
Ação imediata (inclusive outros Efetuar amostragens freqüentes, avaliar Efetuar amostragens freqüentes, avaliar Efetuar amostragens freqüentes,
métodos físicos para investigar a o tempo para saturar o óleo. Efetuar o tempo para saturar o óleo. Efetuar avaliar o tempo para saturar o óleo.
localização da falha) amostragens localizadas para amostragens localizadas para Efetuar amostragens localizadas para
identificação do local da falha. identificação do local da falha. identificação do local da falha.
Considerar
Relações
Caso Nº Falha característica C2 H 2 CH 4 C2 H 4 Exemplos típicos
C2 H 4 H2 C2 H 6
A Sem falha 0 0 0 Envelhecimento normal
Descargas nas bolhas de gás resultantes de
Descargas parciais de
B 0 1 0 impregnação incompleta, de supersaturação ou de alta
pequena densidade de energia
umidade
Descargas parciais de alta Como acima, porém provocando arvorejamento ou
C 1 1 0
densidade de energia perfuração da isolação sólida
Centelhamento contínuo no óleo devido a más
Descargas de energia conexões de diferentes potenciais ou potenciais
D 1-2 0 1-2
reduzida flutuantes. Ruptura dielétrica do óleo entre materiais
sólidos
Descargas de potência. Arco. Ruptura dielétrica do
E Descargas de alta energia 1 0 2 óleo entre espiras ou entre espiras e massa. Corrente de
interrupção no seletor
Falha térmica de baixa
F 0 0 1 Aquecimento generalizado de condutor isolado
temperatura < 150 ºC
Falha térmica de baixa
G 0 2 0 Sobreaquecimento local do núcleo devido à
temperatura 150 ºC – 300 ºC
concentrações de fluxo. Pontos quentes de temperatura
crescente, desde pequenos pontos no núcleo,
Falha térmica de média
H 0 2 1 sobreaquecimento no cobre devido a correntes de
temperatura 300 ºC – 700ºC
Foucault, maus contatos (formação de carbono por
Falha térmica de alta pirólise) até pontos quentes devido a correntes de
I 0 2 2 circulação entre núcleo e carcaça.
temperatura > 700ºC
76
Código
Relação entre os gases
C2 H 2 CH 4 C2 H 4
característicos (R)
C2 H 4 H2 C2 H 6
0,1 > R 0 1 0
0,1 < R < 1 1 0 0
1< R <3 1 2 1
3<R 2 2 2
Tabela 16 Valores normais e anormais de gases dissolvidos no óleo – California State University -
Sacramento
Gás Gases dissolvidos ppm (vol/vol) Interpretação
Normal Anormal
H2 <150 >1.000 Arco,corona
CH4 <25 >80 Centelhamento
C2H6 <10 >35 Sobreaquecimento local
C2H4 <20 >100 Sobreaquecimento severo
CO <500 >100 Sobrecarga severa
CO2 <10.000 >15.000 Sobrecarga severa
maior que ±0,5%. Para a medição da relação, utiliza-se equipamento TTR (Transformer Turn-
dos valores medidos em relação aos da placa de identificação do transformador não deve ser
Ratio).
As perdas dielétricas se dissipam sob a forma de calor que, em conjunto com outros
fatores, tais como umidade, produtos de deterioração do óleo, causam a deterioração da
isolação sólida.
O teste do fator de potência com várias tensões permite concluir a existência ou não
de ionização. Devido a variação do fator de potência com a temperatura, os valores medidos
devem ser convertidos a 20oC.
Como o valor da resistência varia com a temperatura, os valores medidos devem ser
corrigidos à temperatura de 20oC, através da seguinte fórmula:
Rm + 254,5
R20 =
Tm + 234,5
onde:
R20 = Valor da resistência ôhmica à temperatura de 20oC
Rm = Valor medido da resistência ôhmica à temperatura Tm
Tm = Temperatura do enrolamento sob teste
R1 + R 2 + R3
Resistência média =
3
R1 − Rm
Desequilíbrio 1 = × 100%
Rm
R2 − Rm
Desequilíbrio 2 = × 100%
Rm
R3 − Rm
Desequilíbrio 3 = × 100%
Rm
Fig 41 Microohmímetro tipo ODI 100 – Nansen (medidor de resistência ôhmica dos
enrolamentos)
Toda sinalização ou alarme através do relé buchholz deve ser motivo de cuidadosa
investigação pois pode significar sérios problemas no transformador.
Ao ser instalado a seta que existe na caixa, Fig 42, deve apontar para a direção do
fluxo de óleo do tanque do transformador para o conservador. A tubulação de admissão para o
relé deve estar localizada na parte mais alta da tampa, que deve ser constatado com a ajuda de
um nível.
É aconselhável testar o protetor Buchholz pelo menos uma vez por ano.
Para o teste pode ser utilizada uma bomba tipo de bicicleta ligada a uma mangueira.
A extremidade da mangueira ligada à bomba deve ter uma válvula de retenção e a
extremidade ligada ao trafoscópio deve ter uma torneira, Fig 43.
Procedimento:
1 - Teste do sistema de sinalização e alarme
Com a torneira da mangueira fechada, afrouxar a porca (f) de uma volta. Abrir a
torneira (a) e fazer entrar, lentamente, ar no trafoscópio. Se o circuito de sinalização e alarme
estiver em boas condições, sua operação se verificará quando o volume de ar que entrar no
relé tiver abaixado o nível do óleo o suficiente para liberar a bóia superior.
É a verificação se os gases contidos no relé são combustíveis, e deve ser feito antes
do envio da amostra para o laboratório.
O método é o seguinte:
• retirar com uma seringa uma pequena quantidade dos gases acumulados no
trafoscópio, pelo bujão de purga;
• adaptar à seringa uma agulha do tipo injeção, que será aproximada de uma
chama;
É feita esta verificação passando-se uma corrente dos gases através de uma solução
de nitrato de prata, que no caso dos gases conterem acetileno, fará com que surja uma
precipitação branca.
Este relé fica situado entre o reservatório da chave comutadora sob carga e o
respectivo tanque de expansão. As falhas da chave comutadora levam à formação, em
quantidade bastante considerável, de gases com superaquecimento do óleo, provocada pelo
arco produzido nestas condições.
Este relé é similar ao tipo Buchholz, exceto que o mesmo não tem flutuadores; ao
invés disto, existe uma placa móvel articulada e situada em posição vertical frontal à
passagem do fluxo dos gases e do óleo.
Na parte superior do mesmo existem dois botões, sendo um deles para rearmar o relé
e o outro para testá-lo .
A mola espiral pressiona um diafragma metálico, que fecha a abertura de saída dos
gases. O dispositivo abre quando a força da pressão dos gases é maior que a exercida pela
mola, fechando em seguida, quando a pressão estiver aliviada.
Uma alavanca, ligada a uma haste vertical, pressionada por uma mola, mantém o
dispositivo na posição aberta ou fechada. Este dispositivo deverá ser colocado na posição
fechada depois de abrir, do contrário, permanece naquela posição. A manutenção destes
dispositivos se resume em eventual troca de gaxeta.
O bulbo é colocado numa câmara estanque com óleo isolante, soldada à tampa do
tanque do transformador. A indicação é local.
Fig 51 Dispositivo de imagem térmica com bulbo metálico e transformador de corrente (TC) de
ajuste
•
temperatura da água de admissão e saída do sistema de refrigeração forçado.
•
Registrar a pressão do gás do colchão de gás.
•
Verificar a existência de ruídos anormais.
•
Verificar se os aquecedores dos painéis e outros estão operacionais.
•
Verificar vazamento de óleo.
Observar nível de óleo no conservador, tanque e buchas.
•
•
Inspecionar trocadores de calor do óleo.
•
Estado da sílica-gel.
Testar relé buchholz , termostatos de óleo e imagem térmica, dispositivo de nível de
•
óleo e outras proteções. Testar alarme e desligamento.
Retirar amostra de óleo para análise físico-química e cromatografia dos gases
•
dissolvidos no óleo.
Efetuar testes de resistência de isolamento, resistência ôhmica dos enrolamentos,
•
relação de transformação e fator de potência da isolação.
•
Verificar aterramento de carcaça e da estrela.
•
Verificar operação da ventilação forçada.
Inspecionar integridade da pintura e pontos de oxidação.
A coleta deve ser realizada entre 9:00 e 15:00h em dia seco, com umidade relativa do
ar inferior a 75%. O frasco de coleta deverá conter um volume aproximado de 1000ml e deve
estar perfeitamente limpo e seco.
Permitir uma pequena quantidade de óleo para o frasco, interromper o fluxo, tampar
e girar o frasco até que o óleo molhe toda a parede do frasco, inclusive a tampa. Descartar o
óleo de lavagem. Coletar cerca de 1000ml de óleo, identificar o frasco, enviado-o para análise
o mais rápido possível.
Empresa:
Subestação / Sala Elétrica:
Tipo de Equipamento:
Ano de Fabricação:
Tempo de Operação:
Nº de Série:
Fabricante:
Tensão:
Potência:
Transformador Selado ou com Conservador – Cobertura de N2 ou Ar?
Temperatura Ambiente:
Temperatura do Óleo:
Umidade Relativa do Ar:
Ponto de Amostragem:
Data da Amostragem:
Amostrador:
O óleo deve ser coletado em uma seringa apropriada, a prova de gás, com volume da
ordem de 50 cm3, equipada com torneira, de forma que possa ser fechada hermeticamente.
Previamente limpa.
Um tubo impermeável, resistente ao óleo, com uma torneira de três vias deve ser
conectada à válvula de amostragem do trafo e à seringa. A amostra deve ser retirada com o
equipamento na condição normal de funcionamento, através da válvula inferior de
amostragem do trafo.
Eliminar 1000 a 2000ml de óleo antes da coleta. Deixar penetrar óleo na seringa até
que toda a superfície interna seja coberta pelo óleo. Descartar este óleo.
5 CABOS ISOLADOS
5.1 INTRODUÇÃO
Durante o lançamento e preparação dos cabos, podem ocorrer danos mais ou menos
graves, capazes de inutilizar ou reduzir a vida útil, tais como esforços excessivos, raios de
curvatura reduzidos, perfurações ou rasgos no isolamento e falhas na montagem de emendas e
terminações. Testes de alto potencial podem ser capazes de detectar estes tipos de
anormalidades.
Durante a operação podem acontecer avarias no isolamento com redução de sua vida
útil, conseqüência de contaminantes e sobretemperatura aliado a sobretensões. Testes de
rotina podem detectar estas degradações, permitindo ação preventiva e evitando paradas
intempestivas do processo produtivo.
O material isolante dos cabos de potência pode ser constituído por materiais sólidos e
podem ser do tipo estratificado. Os materiais sólidos podem ser termoplásticos (cloreto de
polivinila e polietileno) e termofixos (borracha etileno-propileno e polietileno reticulado). As
isolações estratificadas são as que utilizam papel impregnado.
Sabe-se que a dispersão dos valores de rigidez é muito menor nos dielétricos
estratificados (ou laminados) do que nos sólidos (extrudados). Explica-se isto pelo fato que o
método de aplicação do isolamento estratificado e subseqüente impregnação evita a presença
de vazios localizados na isolação, enquanto o processo de preparação e aplicação dos
dielétricos sólidos torna quase impossível garantir a total ausência destes vazios. Por este
motivo, os mecanismos de degradação de cabos são observáveis em maior freqüência nos
modelos com isolante sólido.
Os isolantes sólidos mais utilizados nos cabos de potência são PVC, PE EPR e
XLPE.
Enfim, este fenômeno causa modificações nas características isolantes do cabo como
o aumento no fator de dissipação, aumento na corrente de fuga e das descargas parciais o que
o torna identificável através de testes adequados. Veja na Fig 55 um exemplo.
5.4 TEMPERATURA
Cabos bem projetados normalmente trabalham com temperaturas que não levam à
degradação prematura do isolamento.
Fig 56 Condutor de cobre triplex 20/35kV- isolamento em borracha etileno propileno (EPR)
A tendência atual são os testes com tensão alternada com freqüência muito baixa (0,1
a 1Hz), com o acompanhamento da evolução do fator de potência do isolamento e a medição
das descargas parciais.
•
•
Teste de resistência de isolamento.
•
Teste de acompanhamento da degradação do isolamento.
•
Eliminação de água, causadora da arborescência.
•
Inspeção visual em emendas e terminações.
Eliminação de cupins e roedores.
Estes ensaios são destinados a demonstrar a integridade dos cabos e seus acessórios,
durante e após sua instalação.
Os ensaios podem ser realizados com tensão alternada ou contínua. Por facilidade,
dimensões, peso e custo inferiores dos equipamentos de tensão contínua, esta será a tensão a
ser utilizada nestes ensaios.
O ensaio em tensão contínua deve ter um fator de ondulação inferior a 5%, salvo
determinação diferente da norma específica do equipamento.
Cabos com duas a quatro veias, sem blindagem individual e sem blindagem ou
armações metálicas sobre o conjunto das mesmas, aplicar tensão de ensaio entre cada
condutor e todos os outros condutores.
Cabos com duas a quatro veias, sem blindagem individual e com blindagem ou
armações metálicas sobre o conjunto das mesmas, aplicar tensão de ensaio entre cada
condutor e todos os outros condutores e também entre cada condutor e blindagem ou
armações metálicas.
A tensão a ser aplicada deve ser elevada a partir de um valor inicial, o menor
possível, mas não superior a 20% da tensão nominal do cabo submetido ao ensaio.
Ao atingir o valor da tensão de ensaio, o mesmo deve ser mantido durante o tempo
especificado.
Decorrido o tempo de ensaio especificado, a tensão deve ser reduzida com taxa de
variação aproximadamente uniforme, até um valor menor possível, mas não superior a 20%
da tensão nominal do cabo e em seguida, desligar o equipamento.
Caso durante a execução do ensaio houver uma ou mais interrupções por qualquer
anomalia no equipamento, conexões ou terminações do cabo, o ensaio pode ser continuado,
acrescentando-se para cada interrupção, 20% do tempo total de aplicação de tensão ao tempo
que resta para finalizar o ensaio.
O valor da tensão contínua de ensaio é definido pelo seu valor médio aritmético.
Este ensaio não é universalmente recomendado para testes de manutenção por ser
destrutivo, podendo contribuir para o envelhecimento prematuro do isolamento e por não
fornecer informações de evolução da degradação do material isolante.
Aplicar o segundo degrau, plotando a corrente de fuga lida 1 minuto após. Ligar os
dois pontos através de uma linha.
Aplicar os outros degraus de tensão até o último, plotando as correntes de fuga lidas
e traçando a linha, unindo todos os pontos.
O teste deve ser continuado enquanto a linha traçada for uma reta ou uma curva com
pequena inclinação.
Joelho
A
B
Kv Minutos
Um linha reta ou uma curva com pequena inclinação no ensaio corrente de fuga
versus degraus de tensão e valores decrescentes de correntes de fuga no ensaio corrente de
fuga versus tempo, indicam cabo em bom estado.
6 CAPACITORES DE POTÊNCIA
Nos capacitores mais antigos um dos líquidos isolantes mais utilizados era o ascarel.
Os capacitores com ascarel não devem ser manipulados caso estejam com vazamento. Neste
caso consultar as equipes de segurança e meio ambiente sobre o melhor tratamento a ser
empregado.
6.1.1 Limpeza
• Manter a carcaça e os isoladores limpos
6.1.3 Aterramento
6.1.6 Isolamento
PN = V N
2 IT
VT
onde:
PN = Potência nominal
IT = Corrente medida no teste
VT = Tensão reduzida de teste
VN = Tensão nominal
PN = 3 × VN
2 IT
VT
Todo este sistema deve estar de acordo com a NBR 5419 (Proteção de Estruturas
contra Descargas Atmosféricas) em sua ultima revisão.
7.1.1 Captores
Nenhuma estrutura metálica (luminária, antena) deve estar acima dos captores
(pontas ou cabos). Em caso de dúvida solicite apoio junto à engenharia.
O número e a bitola dos cabos de descida são itens de projeto. Em caso de dúvida
consulte a engenharia.
Os condutores devem ser fixados à estrutura do prédio e não isolados com suportes e
roldanas. Os condutores devem estar o mais esticado possível.
Os cabos de descida ou rabichos não devem ser compartilhados, como por exemplo,
rabichos de aterramento e carcaça de motores, painéis, etc. Cada rabicho deve ser conectado
diretamente à malha de terra.
Rabichos
compartilhados
Os raios de curvatura dos rabichos e cabos do SPDA e malha de terra devem ser
superiores a 200mm.
terra.
Sistema TN-S – Condutores de proteção (PE) e neutro (N) são independentes a partir
da fonte de energia.
Sistema TN-CS – Condutores de proteção (PE) e Neutro (N) são comuns durante um
trecho da instalação, tornando-se independentes a partir de um ponto.
OBS: Após tornarem-se independentes, os condutores não podem vir a ser tornarem
comuns novamente.
•
descargas superficiais ou com a pintura queimada.
Inspecione se os elementos resistivos e reativos estão com algum sinal de
•
deterioração.
Efetue um teste de resistência de isolamento com megômetro 500V durante 1
min do elemento ativo para a massa e anote os valores de resistência de
isolamento, temperatura e umidade do ar. Compare com as medições anteriores.
Redução dos valores deve ser investigado.
O valor da medição da resistência ôhmica da malha de terra, via de regra, não é uma
indicação segura de sua eficácia, pelos seguintes motivos:
•
Substation Grounding).
O valor ôhmico da malha de terra não é garantia de segurança para as pessoas e
os equipamentos.
•
descarga atmosférica.
Caso exista dúvida de que a malha possa ter sido rompida por alguma escavação,
confirme a integridade dos condutores através de injeção de corrente e cálculo da
•
resistência ôhmica nominal do condutor.
Se não ficar garantida a integridade da malha, instale uma nova, interligando a
nova malha à malha antiga.
9 BATERIAS
Segurança!
Cuidado! Nunca inverta água sobre ácido sulfúrico (H2SO4). A reação é muito
violenta, podendo produzir explosão de graves conseqüências.
A carga profunda é dada com corrente constante, com intensidades entre 0,05C e
0,25C, onde C é a capacidade do banco em ampéres-hora (A.h).
• quando houver uma diferença de tensão entre seus elementos igual ou superior a
•
0,03V.
•
quando a tensão de flutuação da bateria estiver abaixo do valor recomendado;
•
depois de uma descarga da bateria, de qualquer natureza;
•
durante as manutenções preventivas mensais;
para homogeneizar a solução da bateria, principalmente as de maior capacidade.
9.1.1 Limpeza
O elemento alcalino pode ser limpo com detergente neutro e pano limpo.
9.1.2 Elementos
Fazer limpeza e procurar causa do vazamento. Caso não seja possível reparo, o
elemento deverá ser reposto.
9.1.4 Oxidação
Verificar oxidação das peças da estante e dos elementos. As conexões dos elementos
devem ser protegidas com graxa própria ou conforme recomendação do fabricante.
9.1.5 Pintura
Cuidado!
A1 – Não prepare a solução se não tiver um padrão para isto e se não tiver
experiência no trato de produtos químicos. Inverter água sobre ácido sulfúrico pode produzir
uma explosão de graves conseqüências.
Cuidado!
B1-A solução de hidróxido de potássio é altamente corrosiva, devendo ser preparada
9.1.8 Densidade
•
•
Verificar limpeza, trancas, dobradiças e borrachas de vedação.
•
Verificar aterramento do painel.
•
Observar funcionamento da iluminação e ventilação.
Inspecionar fixação, oxidação e identificação externa do painel, observar
anomalias dos fios e tampas das canaletas.
•
•
Confirmar que a chave seletora está posicionada para flutuação.
•
Medir e anotar os valores de tensão e corrente.
Confirmar, com instrumentos portáteis previamente calibrados, a exatidão dos
•
valores indicados.
•
Comparar os valores medidos com valores nominais e registros anteriores.
Testar o zero dos instrumentos.
10.1 INTRODUÇÃO
A inspeção e manutenção de equipamentos elétricos em atmosferas explosivas são
definidos na norma internacional IEC-79.17 – Recommendations For Inspections and
Maintenance of Electrical Installations In Hazardous Áreas (Other than Mines 1990). Três
graus definem o nível de profundidade com que a inspeção é realizada:
Inspeção visual (V) – são observados defeitos que são evidentes visualmente.
Inspeção apurada (A) – é a inspeção que cobre a inspeção visual e vai além,
utilizando-se ferramentas e equipamento de apoio, como escadas, não requerendo
desernergização nem abertura de invólucro.
Ex p – Equipamento pressurizado.
São os equipamentos em que é mantida uma pressão superior à atmosférica no
interior do invólucro de forma que, caso haja uma mistura inflamável em seu redor, esta não
entre em contato com partes que possam causar uma ignição.
GRAU DA
VERIFICAR
INSPEÇÃO
A EQUIPAMENTO D A V
♦ ♦ ♦
A documentação do circuito e/ou equipamento mostra que o
1
mesmo é adequado à classificação da área
♦ ♦
O equipamento instalado é o especificado na documentação
2
(instalação fixa apenas)
♦ ♦
A categoria e o grupo do circuito e/ou equipamento estão
3
♦ ♦
corretos
♦ ♦
4 A classe de temperatura do equipamento está correta
♦
5 A instalação está claramente marcada
♦ ♦
6 Não há modificações não autorizadas
7 Não há modificações não autorizadas visíveis
Barreiras de segurança, relés e outros dispositivos
♦ ♦ ♦
limitadores de energia são do tipo aprovado, instalados de
8
acordo com os requisitos de certificação e seguramente
♦
aterrados onde necessário.
♦
9 As conexões elétricas estão apertadas
10 As placas de circuito impresso estão limpas e sem danos
♦
B INSTALAÇÃO
1 Os cabos estão instalados de acordo com a documentação
♦
As blindagens dos cabos estão aterradas conforme
2
♦ ♦ ♦
documentação
3 Não há dano evidente no cabo
♦ ♦ ♦
A selagem de dutos, tubos, e/ou eletrodutos estão
4
♦
satisfatórias
5 As conexões ponto-a-ponto estão todas corretas
♦
A continuidade do aterramento está satisfatória (i.e. as
6 conexões estão apertadas e os condutores possuem suficiente
seção reta)
♦ ♦ ♦
As conexões de aterramento mantêm a integridade do tipo de
7
proteção
♦
O circuito de segurança intrínseca está isolado da terra, ou
8
aterrado em apenas um ponto (referir-se à documentação)
♦
A separação entre circuitos de segurança intrínseca e não de
9 segurança intrínseca em caixas de distribuição comuns ou
cubículos de relés está mantida
♦
Se aplicável, a proteção de curto circuito da fonte de
10
♦
alimentação está conforme a documentação.
11 Condições especiais de uso (se aplicável) estão conforme...
C AMBIENTE
♦ ♦ ♦
O equipamento está adequadamente protegido contra
1
♦ ♦ ♦
intempérie, corrosão, vibração, etc.
2 Não há acúmulo externo de poeira e sujeira
128
FORMULÁRIO 2 – APLICÁVEL A INSTALAÇÕES E EQUPAMENTOS Ex p
GRAU DA
VERIFICAR
INSPEÇÃO
♦ ♦ ♦
A EQUIPAMENTO D A V
♦ ♦
1 O equipamento é adequado à classificação de áreas
♦ ♦
2 O grupo do equipamento está correto
♦
3 A classe de temperatura do equipamento está correta
♦ ♦ ♦
4 A identificação do circuito está correta
5 A identificação do circuito está disponível
♦ ♦ ♦
Invólucro, vidro e selagem vidro-metal (gaxeta e/ou massa)
6
♦
estão satisfatórios
♦ ♦
7 Não há modificações não autorizadas
♦
8 Não há modificações não autorizadas visíveis
9 Tipo, valor nominal e posição de lâmpadas estão corretos
♦
B INSTALAÇÃO
♦ ♦ ♦
1 O tipo de cabo é adequado
2 Não há dano visível nos cabos
As conexões de aterramento, incluindo qualquer
aterramento suplementar estão satisfatórias, por exemplo as
3 conexões estão apertadas e os condutores possuem seção
♦
suficiente
♦ ♦
-verificação física
-verificação visual
♦
Impedância de falta (sistema TN) ou resistência de terra
4
(sistema IT) está satisfatória
♦
Os dispositivos de proteção elétrica automáticos operam
5
dentro dos limites permitidos
♦
Os dispositivos de proteção elétrica automáticos estão
6
calibrados corretamente
♦
A temperatura do gás de proteção está abaixo da máxima
7
♦ ♦ ♦
permitida
8 Os tubos, dutos e invólucros estão em boas condições
♦ ♦ ♦
O gás de proteção está substancialmente livre de
9
♦ ♦ ♦
contaminantes
10 A pressão e a vazão do gás de proteção são adequadas
♦
Os indicadores de pressão e/ou vazão, alarmes e
11
♦
intertravamentos funcionam corretamente
♦
12 O período de purga para pré-energização é adequado
13 As condições especiais de uso (se aplicáveis) estão conforme
C AMBIENTE
♦ ♦ ♦
O equipamento está adequadamente protegido contra
1
♦ ♦ ♦
intempérie, corrosão, vibração, etc.
2 Não há acúmulo externo de poeira e sujeira
129
FORMULÁRIO 3 – APLICÁVEL A EQUPAMENTOS Ex d, Ex e, Ex n
VERIFICAR Ex d Ex e Ex n
GRAU DA INSPEÇÃO
D A V D A V D A V
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
A EQUIPAMENTO
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
1 O equipamento é adequado à classificação de áreas
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
2 O grupo do equipamento está correto
♦ ♦ ♦
3 A classe de temperatura do equipamento está correta
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
4 A identificação do circuito do equipamento está correta
5 A identificação do circuito do equipamento está disponível
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
Invólucro, vidro e gaxeta de vedação vidro-metal e/ou massa selagem
6
♦ ♦ ♦
estão satisfatórios
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
7 Não há modificações não autorizadas
8 Não há modificações não autorizadas visíveis
Os parafusos, dispositivos de entrada de cabos (direta e indireta) e
elementos de fechamento são do tipo correto e estão completos e
9
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
apertados
♦ ♦ ♦
-verificação física
-verificação visual
♦
As faces dos flanges estão limpas e não danificadas e as gaxetas, se
10
♦ ♦
existirem, estão satisfatórias
♦ ♦ ♦
11 Os interstícios dos flanges estão dentro dos valores máximos permitidos
♦ ♦
12 Tipo de lâmpada, potência e posição estão corretos
♦ ♦
13 As conexões elétricas estão apertadas
14 As condições das gaxetas dos invólucros estão satisfatórias
♦
Os dispositivos de desligamento em invólucro vedados e dispositivos
15
♦
hermeticamente selados não estão danificados
16 O invólucro com restrição gás-vapor está satisfatório
♦ ♦ ♦
Os ventiladores de motores tem afastamento suficiente em relação ao
17
invólucro e à tampa
♦ ♦ ♦
B INSTALAÇÃO
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
1 O tipo de cabo é adequado
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
2 Não há dano visível nos cabos
3 A selagem de passagens, dutos, tubos e/ou eletrodutos é satisfatória
♦
As unidades seladoras e a selagem de cabos estão corretamente
4
preenchidas
♦ ♦ ♦
A integridade do sistema de eletrodutos e a interface com o sistema
5
misto estão mantidos
As conexões de aterramento, inclusive ligações à terra suplementares
estão satisfatórias, isto é, as conexões estão apertadas e os condutores
6
♦ ♦ ♦
possuem seção suficiente
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
-verificação física
-verificação visual
♦ ♦ ♦
Impedância de falta (sistema TN) ou resistência de aterramento
7
♦ ♦ ♦
(sistema IT) está satisfatória
8 A resistência de isolamento é satisfatória
♦ ♦ ♦
Os dispositivos de proteção elétrica automáticos operam dentro dos
9
limites permitidos
♦ ♦ ♦
Os dispositivos de proteção elétrica automáticos estão calibrados
10
♦ ♦ ♦
corretamente (não é permitido rearme automático em zona 1)
11 As condições especiais de uso (se aplicáveis) estão conforme
C AMBIENTE
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
O equipamento está devidamente protegido contra intempérie,
1
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
corrosão, vibração e outros fatores adversos
♦ ♦
2 Não há acúmulo externo de poeira e sujeira
3 O isolamento elétrico está limpo e seco
130
GRAU DA
VERIFICAR
INSPEÇÃO
♦ ♦ ♦
A EQUIPAMENTO D A V
♦ ♦
1 O equipamento é adequado à classificação da área
♦ ♦
2 O grupo do equipamento está correto
♦
3 A classe de temperatura do equipamento está correta
4 A identificação do circuito do equipamento está correta
♦ ♦ ♦
A identificação do circuito do equipamento está
5
disponível
♦ ♦ ♦
Invólucro, vidro e gaxetas seladoras vidro -metal e/ou
6
♦ ♦
massa seladora estão satisfatórios
♦ ♦ ♦
7 O nível de óleo está satisfatório
♦
8 O indicador do nível de óleo está em bom estado
♦ ♦
9 Não há modificações não autorizadas
10 Não há modificações não autorizadas visíveis
♦
B INSTALAÇÃO
♦ ♦ ♦
1 O tipo de cabo é adequado
2 Não há dano visível nos cabos
As conexões de aterramento estão adequadas, isto é,
estão apertadas e os condutores possuem seção
3
♦
suficiente
♦ ♦
-verificação física
-verificação visual
♦
Impedância de falta (sistema TN) ou resistência de
4
aterramento (sistema IT) está satisfatória
♦
Os dispositivos automáticos de proteção elétrica
5
operam dentro dos limites permitidos
♦
Os dispositivos automáticos de proteção elétrica
6
♦ ♦ ♦
automáticos estão ajustados corretamente
♦ ♦ ♦
7 Os dutos, tubos e invólucros estão em boas condições
8 O óleo está substancialmente livre de contaminantes
♦
As condições especiais de uso (se aplicáveis) estão
9
conforme...
C AMBIENTE
♦ ♦ ♦
O equipamento está adequadamente protegido contra
1
♦ ♦ ♦
intempérie, corrosão, vibração, etc.
2 Não há acúmulo externo de poeira e sujeira
131
11 REOSTATOS E RESISTORES
A inspeção dos reostatos líquidos deve compreender as seguintes ações (não deixe de
consultar o manual do fabricante):
11.2.1 Tanque
•
•
Verificar limpeza, pontos de oxidação, estado da pintura e pontos de desgaste.
•
Observar existência de vazamentos
Inspecionar se os materiais isolantes estão em boas condições, medir isolamento
em caso de dúvida.
11.2.2 Eletrólito
•
•
Verificar nível
Observar e anotar a temperatura. Valor limite deve ser tirado do manual do
•
fabricante.
Colher amostra e medir densidade e a condutividade ou resistividade,
comparando com dados do fabricante.
11.2.3 Eletrodos
•
•
Verificar densidade e resistividade ou condutividade do eletrólito
•
Verificar vazão das bombas de recalque do eletrólito
Verificar movimentação dos eletrodos.
•
•
Inspecionar contatos e câmaras de arco.
•
Operar sistema em posição de teste, observando a operação do contator.
Efetuar teste de resistência de isolamento para a massa e entre fases com
•
megômetro 500V durante 1 min.
Efetuar teste de resistência dos contatos do contator com um micro-ohmímetro.
•
•
A inspeção deve ser executada por pelo menos duas pessoas.
O inspetor deverá portar uma planta baixa mostrando a galeria e as possíveis
•
rotas de fuga em caso de um acidente.
•
Utilizar pelo menos um rádio de comunicação.
•
Não tocar em cabos energizados.
•
Portar lanternas para o caso de falta de energia de iluminação.
Utilizar detector de CO e oxímetro.
Anotar anormalidades tipo pontos apagados, circuitos com defeito, limpeza das
luminárias.
Verificar se:
12.1.5 Eletrodutos
Verificar se:
•
•
Existem sinais de corrosão.
•
Há amassamento que pode comprometer o condutor.
O eletroduto tem continuidade elétrica desde a caixa terminal do equipamento
elétrico até o leito de cabos ou até o painel alimentador. Caso haja interrupção,
deverá ser mantida a continuidade com um condutor de aterramento.
13.1 SENSORES
• Nos terminais de saída dos reatores e ignitores estão disponíveis elevadas tensões
que podem ocasionar danos à saúde e aos instrumentos portáteis de medição.
Utilize preferencialmente instrumentos de teste categoria III (1000V). Nos
circuitos aéreos externos utilize instrumentos categoria IV em razão da
possibilidade de descargas atmosféricas.
• Não deve haver poeira ou umidade no interior do painel. Qualquer vestígio deve
ser relatado para reparo ou troca do painel, que garanta o grau de proteção
necessário. Em áreas industriais o painel deve ser preferencialmente IP65, no
•
mínimo IP55.
Medir temperatura das conexões com termômetro infravermelho. A elevação de
•
temperatura não pode ser superior a 30ºC. Observar sinais de aquecimento.
O Painel deve estar aterrado. A fiação deve estar arrumada e os componentes
•
fixados.
•
O Painel deve estar com pintura em bom estado e sem pontos de oxidação.
•
Observar se os circuitos estão identificados.
•
Testar se o circuito está operando em manual e automático.
Meça a tensão e compare com a tensão nominal. A tensão na lâmpada não deve
variar da nominal em +5% ou -10%.
•
comprometida.
Inspecionar conexões com isolamento deficiente e cabos com isolamento
danificado.
•
•
A entrada dos cabos na luminária e caixa de acessórios está em boas condições.
A luminária está exposta a um nível de vibração que possa comprometer a vida
•
útil da lâmpada.
A carcaça da luminária e acessórios estão aterrados.
•
•
Verificar fixação.
•
Verificar pintura e pontos de oxidação
Verificar se estão aterradas. Caso existam condutores de descida de SPDA
(Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas), devem estar firmemente
conectados à estrutura metálica, garantindo a equipotencialidade.
• As tomadas externas;
diferenciais residuais com sensibilidade para operarem com correntes da ordem de 30mA:
Do exposto, observa-se que a maioria das tomadas de força industriais devem ser
protegidas por dispositivos DR de 30mA.
Estas ações podem ocasionar arcos elétricos de altas temperaturas, podendo provocar
queimaduras sérias no operador e pessoas próximas. As tomadas de força devem ser
equipadas com dispositivos de bloqueio que impeçam estas ações.
•
•
Teste de operação dos dispositivos DR 30mA.
•
Estanqueidade do painel.
•
Arranjo dos componentes e identificação dos circuitos.
Integridade da pintura e pontos de oxidação.
14.3.2 Tomadas
•
•
Limpeza e estanqueidade.
•
Medição de tensões entre fases e para terra.
Garantia da continuidade do terra da tomada com a barra de terra do painel de
•
distribuição.
Teste dos dispositivos de bloqueio para inserção e remoção de plugue com a
tomada energizada.
15 FREIOS ELETRO-HIDRÁULICOS
16 FREIOS ELETROMAGNÉTICOS
Efetuar teste com uma peça metálica (ver especificação do projeto e instruções do
fabricante) observando a correta identificação e remoção da peça. Fazer ajustes se necessário,
até que esteja garantida a perfeita operação.
Neste item estão englobadas as chaves de velocidade, sondas de nível, calha cheia,
proteção de polia de cauda, desalinhamento de correia, chaves de emergência, chaves de
comando local, limite de fim de curso, sensores indutivos de aproximação e de velocidade,
entre outros.
19 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA
⎛ s% ⎞
n = n s × ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
120 × f
ns =
2p
Onde:
f = freqüência (Hz)
s = escorregamento (%)
Fig 82 Curva de torque x freqüência para motores fechados, autoventilados, com carcaça de
ferro fundido
Fig 83 Torque do motor alimentado por inversor de freqüência em função do fator de harmônicos de
tensão
A potência máxima que um inversor de freqüência pode fornecer, impressa em placa,
está relacionada à temperatura do ar de refrigeração e à altitude de instalação.
Para condições diferentes das indicadas, é necessário utilizar fatores de redução para
a potência e a corrente nominal que podem ser fornecidas continuamente por um inversor.
O painel elétrico onde o inversor está montado deve ter calhas independentes para a
separação física dos condutores de sinal, de controle e potência.
Os cabos do motor devem ser separados dos demais cabos e devem estar contidos,
preferencialmente, em eletrodutos metálicos aterrados.
19.8 INSPEÇÃO
20 DISJUNTORES
20.1 GERAL
Os disjuntores são equipamentos altamente exigidos quando são solicitados a
operarem e abrirem correntes de defeito de altíssimas intensidades.
Nestes casos altas temperaturas e grandes esforços eletrodinâmicos são impostos aos
elementos condutores e as partes isolantes do equipamento.
•
ações:
Manobrar (ligar e desligar) os disjuntores que, no período de 12 meses, não
•
foram operados.
Efetuar ensaios preditivos nos disjuntores que operam abrindo correntes de
•
curto- circuito com valores próximos da capacidade de interrupção.
Cumprir o plano de inspeção para os demais disjuntores.
•
rolamentos e êmbolos.
Pintura- sinais de oxidação e falhas de pintura devem ser relatados para que
•
sejam reparados.
Manobra do mecanismo de abertura e fechamento – efetuar, no mínimo, três
operações liga/desliga, para atuação das partes móveis.
Os níveis de curto circuito em uma barra podem aumentar com a entrada de novas
unidades geradoras, entrada de novas linhas de transmissão ou com entrada de novos motores
de grandes potências próximos à barra.
É necessário que a cada cinco ou dez anos seja rodado um estudo de curto circuito
para verificação da capacidade dos disjuntores em operar com segurança para os novos níveis.
Nos disjuntores com grande volume de óleo recomenda-se efetuar, pelo menos, os
testes de rigidez dielétrica e acidez do óleo isolante.
A rigidez dielétrica não deve cair para valores abaixo de 25kV. A acidez não deve
ser superior a 0,4mg KOH/g. Neste ponto o óleo está oxidado suficientemente para produzir
produtos ácidos insolúveis (borra), apresentando riscos operacionais. A cor do óleo (amarelo
forte, tendendo para marrom) é indicador de alta acidez.
Nos disjuntores a pequeno volume de óleo o líquido isolante deve ser trocado e o
pólo lavado com a passagem de uma pequena quantidade (cerca de 1 litro) de óleo novo,
preferencialmente aquecido à 80ºC (ponto de anilina).
• Aterramento da carcaça
O disjuntor deve ser inserido e removido sem exigir esforços, indicativo de que o
sistema mecânico está em boas condições. Testar a sinalização e bloqueios nas posições
inserido e teste.
• Termovisão
• Ensaios elétricos
21 CONTATORES
Fig 89 Chave seccionadora tipo CSC com fusível limitador de corrente - Marini Daminelli
Por estes cubículos transitam potências de até dezenas de MVA em baixa e média
tensão, sendo o coração do sistema elétrico de potência. Uma pane que paralise um destes
cubículos pode provocar a parada de toda uma unidade industrial com prejuízos enormes.
Os CCMs são também vitais para a operação de uma plana industrial e uma falha
pode comprometer a produção, com grandes prejuízos.
A inspeção dos cubículos de potência e dos CCMs de baixa e média tensão exige
outras ações, além daquelas recomendadas para painéis elétricos:
• Termografia
Tabela 19 Limite de temperatura máxima para conexões internas e barramentos (ANSI C37.20-1969)
O teste com megôhmetro realizado com tensões abaixo da nominal pode fornecer
informações importantes sobre a degradação dos materiais isolantes. Valores continuamente
decrescentes indicam a degradação total ou parcial do isolamento.
Os testes com alto potencial de corrente contínua não são recomendados para
acompanhamento da degradação do isolamento, podendo ser um fator de aceleração desta
degradação.
A Fig 93 mostra que à medida que o fenômeno se mantém, a energia resultante funde
os metais presentes, cobre, alumínio e aço, transformando tudo em plasma, à altíssimas
temperaturas, 10.000ºC ou mais, liberando gases tóxicos a pressões consideráveis.
Fig 94 Os danos causados pelo arco voltaico dependem da corrente de arco e do tempo
Devido ao seu alto poder de destruição, o arco voltaico deve ser evitado através de
um trabalho eficaz das equipes de inspeção e manutenção.
24.1 INTRODUÇÃO
Desta forma um isolamento ideal seria aquele que, quando submetido a um potencial
elétrico adequado, não fosse percorrido por nenhuma corrente elétrica, ou seja, tivesse uma
resistência infinita.
Durante a sua vida útil, um isolamento é submetido a uma série de fenômenos físicos
e químicos - danos mecânicos, vibração, aquecimento, poeira, óleo, vapores corrosivos,
umidade - capazes de reduzir a sua resistência à corrente de fuga.
Corrente Total
Corrente de Condução ou
Dispersão
Esta corrente circula através do corpo do isolante e seu valor é variável com o tempo.
Porém esta variação é mais lenta que a componente anterior, podendo requerer várias horas
para atingir um valor desprezível.
É a corrente que flui sobre ou através do isolante, sendo invariável com o tempo.
Para evitar a condensação da umidade os testes devem, sempre que possível, serem
executados quando o isolamento do equipamento estiver acima da temperatura ambiente.