Você está na página 1de 30

Aula Função afim

42

1. a) O gráfico de f corta o eixo Oy para x = 0, ou seja, no ponto (0; f(0)) = (0; 2 $ 0 + 1) = (0; 1).
1
b) O gráfico de f corta o eixo Ox para f(x) = 0 + 2x + 1 = 0 + x = - , ou seja, no ponto
2
1
d - ; 0 n.
2
1
c) O gráfico de f é a reta que passa por (0; 1) e d - ; 0 n:
2

y f

1
-_
2
0 1
_ x
2

1
d) f(x) > 0 quando x > - , como podemos ver no gráfico (acima do eixo x) ou notando
2
1
que f(x) > 0 + 2x + 1 > 0 + x > - .
2
1
e) f(x) < 0 quando x < - , como podemos ver no gráfico (abaixo do eixo x) ou notando
2
1
que f(x) < 0 + 2x + 1 < 0 + x < - .
2

2. a) Temos f(0) = -3 $ 0 + 6 = 6 e f(1) = -3 $ 1 + 6 = 3, de modo que o gráfico de f é a reta


que passa pelos pontos (0; 6) e (1; 3):

6
5
4
3
2
1

-2 -1 0 1 2 x

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 1


222
b) Temos f(0) = 2 $ 0 = 0 e f(1) = 2 $ 1 = 2, de modo que o gráfico de f é a reta que passa
pelos pontos (0; 0) e (1; 2):
y

5
4
3
2
1

-1 0 1 2 x

1 1 1
c) Temos f(0) = - $ 0 = 0 e f(1) = - $ 1 = - , de modo que o gráfico de f é a reta que
2 2 2
1
passa pelos pontos (0; 0) e d1; - n:
2
y

2
1
1
-2 -1 0 2 x
-1

d) Temos f(0) = 0 e f(1) = 1, de modo que o gráfico de f é a reta que passa pelos pontos (0; 0)
e (1; 1):
y

3
2
1

-2 -1 0 1 2 x
-1
-2

3. Todos os gráficos apresentados são retas não verticais, logo são gráficos de funções afim,
ou seja, do tipo f(x) = ax + b. Assim:
0 ( 2) 1 1
a) Temos a = - - = e b = f(0) = -2, de modo que f(x) = x - 2.
6-0 3 3
0 4 1 1
b) Temos a = - = - e b = f(0) = 4, de modo que f(x) = - x + 4.
8-0 2 2
5 0 5 5
c) Temos a = - = e b = f(0) = 0, de modo que f(x) = x.
2-0 2 2
3 0
d) Temos a = - = -1 e b = f(0) = 0, de modo que f(x) = -1x = -x.
-3 - 0

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 2


222
5 25
4. a) Temos f(0) = 2 $ 0 + 2 = 2, f(1) = 2 $ 1 + 2 = 4, f(3) = - $3 + = 5 e
2 2
5 25
f(5) = - $ 5 + = 0; além disso, o gráfico de f(x) para x ! ]1; 3[ é um segmento de reta
2 2
horizontal com ambas as extremidades abertas.
Com isso, o gráfico de f é a união do segmento citado acima com a semirreta de origem
(1; 4) que passa por (0; 2), e com a semirreta de origem (3; 5) que passa por (5; 0).
y

5
4
3
2

1
-1
0 1 2 3 4 5 x

b) Projetando no eixo y, obtemos Im(f ) = ]-3; 5].

5
4
3
2

-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 x
-1

25 000 - 20 000 5 000


5. a) A taxa de vazão de água peIo raIo é = = 500 litros por minuto.
10 10
Assim, após t minutos, t $ 0, a quantidade de água na piscina, em litros, é dada por
25 000 - 500t. Como esse volume é não negativo, devemos ter 25 000 - 500t $ 0
+ t # 50. Logo, o domínio deve ser [0; 50] e o conjunto de chegada é R+. Portanto,
temos f : [0; 50] " R+, f(t) = -500t + 25 000.
b) O gráfico de f é o segmento de reta com extremidades (0; 25 000) e (50; 0):

25 000
quantidade de
água (litros)

50
t (minutos)

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 3


222
Aulas Função quadrática
43 e 44

1. a) O gráfico de f1 corta o eixo y em (0; f1(0)) = (0; 2); temos f1(x) = 0 + x2 - 3x + 2 = 0


+ x = 1 0 x = 2, assim o gráfico de f1 corta o eixo Ox nos pontos (1; 0) e (2; 0). O vértice do
 ( 3) 2 - 4 $1$ 2
n = e- - ; - - o = d ; - n. Como a = 1 > 0, a
b 3 1
gráfico de f1 é d - ;- 3
2a 4a 2 $1 4 $1 2 4
concavidade é voltada para cima, assim, o gráfico de f1 tem a seguinte forma:

2
3
__
1 2 2
1
- __ x
4

b) O gráfico de f2 corta o eixo Oy em (0; f2(0)) = (0; -8); temos f2(x) = 0 + -x2 + 6x - 8 = 0
+ x = 2 0 x = 4, assim o gráfico de f2 corta o eixo Ox nos pontos (2; 0) e (4; 0). O vértice
b  62 4 $ (-1) $ (-8) = (3; 1). Como a = -1< 0,
do gráfico de f2 é d - n = f- p
6
;- ;- -
2a 4a 2 (-1) 4 $ (-1)
a concavidade é voltada para baixo, assim, o gráfico de f2 tem a seguinte forma:

1
2 3 4 x

-8

c) O gráfico de f3 corta o eixo Oy no ponto (0; f3(0)) = (0; -10); temos f3(x) = 0
+ 2x2 + 8x - 10 = 0 + x = -5 0 x = 1, assim o gráfico de f3 corta o eixo Ox nos pontos
8 64 4 $ 2 $ (-10)
(–5; 0) e (1; 0). O vértice do gráfico de f3 é d - ;- - n = (-2; -18).
2$2 4 $2

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 4


222
Como a = 2 > 0, a concavidade é voltada para cima, assim, o gráfico de f3 tem a seguinte
forma:
y

-5 -2 1 x

-10

-18

d) O gráfico de f4 corta o eixo Oy no ponto (0; f4(0)) = (0; 0); temos f4(x) = 0 + -3x2 + 3x = 0
+ x = 0 0 x = 1, assim o gráfico de f4 corta o eixo Ox nos pontos (0; 0) e (1; 0). O vértice do
0 +1 3 1 1 3
gráfico de f4 é e ; fd n o = e ; d 3 - n o = d ; n . Como a = -3 < 0, a conca-
0 +1 1
2 2 2 2 2 2 4
vidade é voltada para baixo, assim, o gráfico de f4 tem a seguinte forma:
y
3
__
4

1
__ 1 x
2

2. a) Pelo gráfico, temos f1(x) > 0 + x < 1 ou x > 2 e f1(x) < 0 + 1 < x < 2.
1
e a = 1 > 0, temos Im(f1) = <- ; +3 <, xV =
1 3
Como yV = - é ponto de mínimo e
4 4 2
1
yV = - é o valor mínimo da função.
4
b) Pelo gráfico, temos f2(x) > 0 + 2 < x < 4 e f2(x) < 0 + x < 2 ou x > 4.
Como yV = 1 e a = -1 < 0, temos Im(f2) = ]-3; 1], xV = 3 é ponto de máximo e yV = 1 é o
valor máximo da função.
c) Pelo gráfico, temos f3(x) > 0 + x < -5 ou x > 1 e f3(x) < 0 + -5 < x < 1.
Como yV = -18 e a = 2 > 0, temos Im(f3) = [-18; +3[, xV = -2 é ponto de mínimo e
yV = -18 é o valor mínimo da função.
d) Pelo gráfico, temos f4(x) > 0 + 0 < x <1 e f4(x) < 0 + x < 0 ou x > 1.
3
e a = -3 < 0, temos Im(f4) = F-3; F, xV = é ponto de máximo e yV =
3 1 3
Como yV =
4 4 2 4
é o valor máximo da função.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 5


222
3. Sendo f(x) = ax2 + bx + c, temos:
5
a=-
f (0) = 3 a $ 02 + b $ 0 + c = 3 c=3 c=3 2
f (1) = 4 + a $12 + b $1 + c = 4 + a + b + 3 = 4 + a + b = 1 + b 7
=
f (2) = 0 2
a$2 + b$2 + c = 0 4a + 2b + 3 = 0 4a + 2b = -3 2
c=3
5 2 7
Logo, f(x) = - x + x + 3.
2 2
1 2 3
4. a) Como as raízes da função são 1 e 2, temos xV = + = .
2 2
b) Temos:
f(x) = a(x - 1)(x - 2) f(x) = a(x - 1)(x - 2) f(x) = 4(x - 1)(x - 2)
3 + 3 3 +
f d n = -1 ad - 1 nd - 2 n = -1 a=4
2 2 2

f (x) = 4x2 - 12x + 8


+
a=4

Logo, f(x) = 4x2 - 12x + 8.

5. Seja x um dos lados do retângulo. Então, como o perímetro é 40, a soma das dimensões é
40
= 20, e o outro lado mede 20 - x. A área é, então, S = x(20 - x) = -x2 + 20x, e é uma
2
0 20
função quadrática em x, com a = -1 < 0, logo possui ponto de máximo x = + = 10 e
2
valor máximo 10(20 - 10) = 100.

6. Sejam x e 1 + x os números.
O produto desses dois números é P(x) = x(1 + x) = x2 + x que é uma função quadrática
b 1 1
em x, com a = 1 > 0, logo possui ponto de mínimo em xV = - =- = - e vaIor
2a 2 $1 2
1 1 2 1
mínimo P d - n = d - n - = - = - .
1 1 1
2 2 2 4 2 4

7. Sejam x e 14 - x as medidas dos catetos e h a hipotenusa do triângulo.


Temos 0 < x < 14 e, pela desigualdade triangular, devemos ter h < x + 14 - x + h < 14.
Pelo Teorema de Pitágoras, h2 = x2 + (14 - x)2 + h2 = 2x2 - 28x + 196
&h= 2x2 - 28x + 196 .
Como h2 = 2x2 - 28x + 196 é uma função quadrática em x, com a = 2 > 0, ela pos-
b - 28 7 e, portanto, o valor mínimo de h é
sui ponto de mínimo xV = - =- =
2a 2$2
2 $ 72 - 28 $ 7 + 196 = 2 $ 72 - 196 + 196 = 7 2 , ou seja, h $ 7 2 para todo x tal que
0 < x < 14.
Logo, os valores que a hipotenusa pode assumir pertencem ao conjunto 77 2 ; 14 7.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 6


222
Aula Função composta
45

1. Temos (g % f )(0) = g(f(0)). Como (0; 2) ! f, f(0) = 2, e sendo (2; 9) ! g, g(f(0)) = g(2) = 9.
2. No que segue, todas as funções obtidas são de R em R.
a) (f % g)(x) = f(g(x)) = f(x2 + x) = x2 + x + 1
b) (g % f)(x) = g(f(x)) = g(x + 1) = (x + 1)2 + (x + 1) = x2 + 2x + 1 + x + 1 = x2 + 3x + 2
c) (f % f)(x) = f(f(x)) = f(x + 1) = (x + 1) + 1 = x + 2
d) (g % g)(x) = g(g(x)) = g(x2 + x) = (x2 + x)2 + (x2 + x) = x4 + 2x3 + x2 + x2 + x
= x4 + 2x3 + 2x2 + x
3. a) (g % f )(x) = g(f(x)) = f (x) está definida se, e somente se, f(x) $ 0 + 5x $ 0 + x $ 0, de
modo que o conjunto A mais amplo é A = R+ = [0; +3[.
b) (f % g)(x) = f(g(x)) = f( x ) = 5 x , f % g : R+ " R, e (g % f)(x) = g(f(x)) = g(5x) = 5x ,
g % f : R+ " R.
4. f % g = g % f se, e somente se, os seus domínios e conjuntos de chegada são iguais e
(f % g)(x) = (g % f)(x) para todo x nesse domínio comum. Os domínios e conjuntos de chega-
da são R, então basta que, para todo x ! R:
f(g(x)) = g(f(x)) + f(4x + k) = g(3x - 2) + 3(4x + k) - 2 = 4(3x - 2) + k
+ 12x + 3k - 2 = 12x + k - 8 + 3k - 2 = k - 8 + k = -3
5. x ! D(g % f) + (g % f)(x) ! R + g(f(x)) ! R + f (x) ! R + f(x) $ 0 + x2 - 1 $ 0
+ x # -1 ou x $ 1. Logo:
D(g % f) = ]-3; -1] , [1; +3[

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 7


222
Aula Função injetora
46

1. a) Como (0; 1) e (1; 1) estão na função, a aplicação não é injetora.


b) As segundas coordenadas de todos os elementos da função são distintas (1, 2 e 3), logo
a aplicação é injetora.
c) As segundas coordenadas de todos os elementos da função são distintas (0, 1 e 2), logo
a aplicação é injetora.
2. Uma função é injetora se, e somente se, toda reta vertical corta o seu gráfico no máximo
uma vez. Por isso, a e c representam funções injetoras, e b e d não:
a) y    b) y   c) y    d) y
2 2 2 2

1 1 1 1

0 1 2 x 0 1 2 x 0 1 2 x 0 1 2 x

3. a) f(x1) = f(x2) + 4x1 + 1 = 4x2 + 1 + x1 = x2, logo f é injetora.


x +2 x +2
b) f(x1) = f(x2) + 1 = 2 + (x1 + 2)(1 - x2) = (x2 + 2)(1 - x1)
1 - x1 1 - x2
+ x1 + 2 - x1x2 - 2x2 = x2 + 2 - x1x2 - 2x1 + x1 = x2, logo f é injetora.
c) f(x1) = f(x2) + x12 - 6x1 + 8 = x22 - 6x2 + 8 + x12 - x22 - 6(x1 - x2) = 0
+ (x1 - x2)(x1 + x2) - 6(x1 - x2) = 0 + (x1 - x2)(x1 + x2 - 6) = 0 + x1 = x2 ou x1 + x2 = 6.
Em particular, f(2) = f(4) = 0, e f não é injetora.
É possível visualizar que f não é injetora graficamente:

0 2 4 6 x

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 8


222
Aula
Sinal de ax + b
47

1. a) 4x + 9 $ 6x - 7 + 4x - 6x $ -7 - 9 + -2x $ -16 + x # 8
V = ]-3; 8]
x x -2 3 3x - 2(x - 2) 3 9 1
b) - # + # + 4(x + 4) # 18 + x + 4 # + x #
2 3 4 6 4 2 2
1
V = F- 3; F
2

2. a)
1
sinal de x - 1 - +

„ x-1<0+x<1
„ x-1=0+x=1

„ x-1>0+x>1

b) 4
-
3
sinal de 3x + 4 - +

4
„ 3x + 4 < 0 + x < -
3
4
„ 3x + 4 = 0 + x = -
3

„ 3x + 4 > 0 + x > - 4
3
c)
2
sinal de -x + 2 + -

„ -x + 2 < 0 + x > 2
„ -x + 2 = 0 + x = 2

„ -x + 2 > 0 + x < 2

d)
4
sinal de 12 - 3x + -

„ 12 - 3x > 0 + x < 4
„ 12 - 3x = 0 + x = 4

„ 12 - 3x < 0 + x > 4

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 9


222
x x -1 3x + 2(x - 1) - 6 5x - 8
e) Temos + - 1= = .
2 3 6 6

8
5
x x -1
sinal de + -1 - +
2 3

x x -1 8
„ + - 1< 0 + x <
2 3 5
x x -1 8
„ + - 1= 0 + x =
2 3 5
x x -1 8
„ + - 1> 0 + x >
2 3 5

x -1 x +1 x 2(x - 1) + x + 1 - 3x 0x - 1
f ) Temos + - = = .
3 6 2 6 6

x -1 x +1 x
sinal de + - -
3 6 2

x -1 x +1 x
„ + - <0+x!R
3 6 2

3x - 1
3. ! R + 2x + 10 > 0 + 2x > -10 + x > -5
2x + 10
a<0 a<0
4. Para que a análise apresentada esteja correta, devemos ter - b 5 + 5
b = - a.
=
a 4 4
 5
Logo, a ! R* e b  a.
4

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 10


222
Aula
Sinal de ax2 + bx + c
48

1. a) Temos x2 - 6x + 8 = 0 + (x = 2 ou x = 4).
   2 4
sinal de x2 - 6x + 8 + - +

„ x2 - 6x + 8 > 0 + (x < 2 ou x > 4)


2
„ x - 6x + 8 < 0 + 2 < x < 4

2
b) Temos -25x2 - 20x - 4 = 0 + x = - .
5
2
-
5
sinal de -25x2 - 20x - 4 - -

2
„ -25x2 - 20x - 4 < 0 + x ! -
5
2
„ -25x - 20x - 4 > 0 é falso para todo x real

3 2
c) Temos -x2 + x + 1 = 0 + d x = ou x = - n.
5
6 2 3
2 3
   -   
3 2
5
sinal de -x2 + x+1 - + -
6

5 2 3
„ -x2 +x+1>0+- <x<
6 3 2
2 3
x + 1 < 0 + d x < - ou x > n
2 5
„ -x +
6 3 2
d) Temos ∆ = (-5)2 - 4 $ 3 $ 4 < 0.

sinal de 3x2 - 5x + 4 +

„ 3x2 - 5x + 4 > 0 + x ! R
2
„ 3x - 5x + 4 < 0 é falso para todo x real

e) Temos x2 - 9 = 0 + (x = -3 ou x = 3).
   -3 3
sinal de x2 - 9 + - +

„ x2 - 9 > 0 + (x < -3 ou x > 3)


2
„ x - 9 < 0 + -3 < x < 3

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 11


222
f ) Temos 3x2 - 12x = 0 + (x = 0 ou x = 4).
   0 4
sinal de 3x2 - 12x + - +

„ 3x2 - 12x > 0 + (x < 0 ou x > 4)


„ 3x2 - 12x < 0 + 0 < x < 4

2. Para os itens a, b e c, fazemos o quadro de sinais de 3x2 - 12x + 9, cujas raízes são 1 e 3.
   1 3
sinal de 3x2 - 12x + 9 + - +

a) 3x2 - 12x + 9 > 0 + (x < 1 ou x > 3). V = ]-3; 1[ , ]3; +3[.


b) 3x2 - 12x + 9 < 0 + 1 < x < 3. V = ]1; 3[.
c) 3x2 - 12x + 9 # 0 + 1 # x # 3. V = [1; 3].
d) Temos -2x2 + 4x = 0 + (x = 0 ou x = 2). Fazemos o quadro:
0 2
sinal de -2x2 + 4x - + -

V = ]0; 2[
Para os itens e, f, g e h, fazemos o quadro de sinais de x2 - 6x + 9, cuja raiz (dupla) é 3.
3
sinal de x2 - 6x + 9 + +

e) x2 - 6x + 9 > 0 + x ! 3. V = R - {3}.
f ) x2 - 6x + 9 < 0 é falso para x real. V = Q.
g) x2 - 6x + 9 $ 0 para todo x real. V = R.
h) x2 - 6x + 9 # 0 + x = 3. V = {3}.
Para os itens i e j, fazemos o quadro de sinais de x2 + 2x + 5, que tem ∆ = 22 - 4 $ 1 $ 5 < 0.

sinal de x2 + 2x + 5 +

i) x2 + 2x + 5 > 0 para todo x real. V = R.


j) x2 + 2x + 5 < 0 é falso para x real. V = Q.

3. Pela análise gráfica, temos ∆ > 0 e a < 0, assim:

> 0 (-1) 2 - 4 $ a $ a > 0 1 - 4a 2 > 0


+ + ())
a<0 a<0 a<0

1 1
Para 1 - 4a2, temos: 1 - 4a2 = 0 + a2 = +a=!
4 2

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 12


222
Logo
1 1
-    
2 2
sinal de 1 - 4a2 - + -
1 1
Assim 1 - 4a2 > 0 + - <a< .
2 2
1 1
- <a< 1
Dessa forma, ()) + 2 2 + - < a < 0.
a<0 2

1
Portanto, a ! F- ; 0 <.
2

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 13


222
Aula Princípio da Casa dos Pombos: introdução
49

1. a) Sim, como temos 12 meses no ano, pelo Princípio da Casa dos Pombos, entre 13 pessoas,
pelo menos duas pessoas fazem aniversário no mesmo mês.
b) Não, pois, pelo Princípio da Casa dos Pombos, pelo menos duas pessoas fazem aniver-
sário no mesmo mês. Porém, pode acontecer que todas façam aniversário no mesmo mês.
c) Sim, como temos 7 dias da semana, pelo Princípio da Casa dos Pombos, entre as 13 pessoas,
pelo menos duas pessoas fazem aniversário no mesmo dia da semana.
d) Não, pois temos 31 dias possíveis para 13 pessoas, assim cada uma pode fazer ani-
versário em dias diferentes.
2. Como Esmeralda tem 15 cores diferentes de meias, ela precisará pegar, no mínimo, 15 + 1
= 16 meias para garantir que ela pegue duas meias do mesmo par.
3. a) Como cada time joga 19 jogos, o número de vitórias que ele pode ter é representado
pelo conjunto {0, 1, 2, 3, ... , 19}; assim, temos 20 possibilidades de número de vitórias para
20 times. Logo, não é garantido que duas equipes tenham o mesmo número de vitórias.
b) Como não temos um time invicto, o conjunto que representa o número de vitórias é
{0, 1, 2, 3, ... , 18}; assim, temos 19 possibilidades de número de vitórias para 20 times.
Logo, é garantido que pelo menos duas equipes tenham o mesmo número de vitórias.
c) Como são 19 jogos, o número de empates que cada time pode ter é representado pelo
conjunto {0, 1, 2, 3, ... , 19}; assim, temos 20 possibilidades de número de empate para 20 times.
Mas, se um time empata todos os 19 jogos, então não existe um time com nenhum empate.
Logo, é garantido que pelo menos duas equipes tenham o mesmo número de empates.
4. Temos 10 pontos e 9 quadrados menores e, assim, teremos pelo menos dois pontos no mes-
mo quadrado menor. Como a maior distância entre dois pontos de um quadrado é a diago-
nal, então esses dois pontos têm distância no máximo igual a 2 .

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 14


222
Aula Princípio da Casa dos Pombos: generalização do conceito
50

1. Temos 366 dias possíveis para fazer aniversário e 1 000 = 2 $ 366 + 268 pessoas para distri-
buir nessas datas. Assim, existem pelo menos 2 + 1 = 3 pessoas que fazem aniversário na
mesma data.

2. a) As placas podem começar por qualquer uma das 26 letras possíveis. Como 8 000 000
= 307 692 $ 26 + 8, temos pelo menos 307 692 + 1 = 307 693 carros com placas que
começam com a mesma letra.
b) Considere o conjunto {letra, dígito} em que a letra é a primeira letra da placa, e o dígito
se refere ao último dígito da placa. Assim, temos 26 $ 10 = 260 conjuntos possíveis. Como
8 000 000 = 30 769 $ 260 + 60, temos pelo menos 30 769 + 1 = 30 770 carros com placas
que começam com a mesma letra e terminam com o mesmo dígito.
c) Considere a quadra ordenada (dígito; dígito; dígito; dígito), que representa os dígitos de
cada placa. Assim, temos 104 = 10 000 numerações de placas possíveis. Como 8 000 000
= 800 $ 10 000, temos pelo menos 800 carros com placas com os mesmos quatro dígitos
e na mesma ordem.
d) Considere o conjunto {letra, (dígito; dígito; dígito; dígito)}, onde a letra é a primeira
letra da placa e a quadra ordenada representa os dígitos de cada placa. Assim, temos
26 $ 104 = 260 000 conjuntos possíveis. Como 8 000 000 = 30 $ 260 000 + 200 000,
temos pelo menos 30 + 1 = 31 carros com placas que começam com a mesma letra e
têm os mesmos dígitos na mesma ordem.

3. a) Esmeralda pode pegar uma meia de cada cor, assim a quarta meia será necessariamente
a segunda meia de uma das cores. Logo, Esmeralda precisa tirar 4 meias para garantir ter
duas meias da mesma cor.
b) Esmeralda pode tirar 20 + 8 = 28 meias que não são brancas, assim restarão apenas
meias brancas e Esmeralda precisará pegar mais duas meias. Logo, no total, ela deve tirar
28 + 2 = 30 meias para garantir que ela pegue duas meias brancas.

4. Primeiro podemos tirar as bolas pretas e brancas, pois nunca teremos dez unidades dessas
cores. Depois, podemos tirar 9 bolas das outras cores (9 vermelhas, 9 verdes e 9 azuis),
tendo tirado até agora 10 + 9 + 9 + 9 = 37 bolas. A próxima bola a ser tirada com certeza
é a décima bola de alguma das cores (vermelha, verde ou azul). Logo precisamos tirar
37 + 1 = 38 bolas para garantir que haja 10 bolas da mesma cor.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 15


222
Aula Fatorial
51

1. a) Verdadeira. 6! = 6 $ 5 $ 4 $ 3 $ 2 $ 1 = 30 $ 12 $ 2 = 720.
b) Verdadeira. Essa é a definição de 7!.
c) Verdadeira. 20! = 20 $ (20 - 1)! = 20 $ 19!, de acordo com a segunda definição de fatorial.
d) Verdadeira. 20! = 20 $ 19! = 20 $ 19 $ (19 - 1)! = 20 $ 19 $ 18!.
e) Verdadeira. 20! = 20 $ 19 $ 18! = 20 $ 19 $ 18 $ (18 - 1)! = 20 $ 19 $ 18 $ 17!.
5
f ) Falsa. d n ! não está definido.
3
5! 120
g) Verdadeira. Como 5! = 5 $ 4 $ 3 $ 2 $ 1 = 20 $ 6 = 120 e 3! = 3 $ 2 $ 1 = 6, = = 20.
3! 6
h) Falsa. 10! = 10 $ 9 $ 8 $ 7 $ 6 $ 5! é bem maior do que 2! 5! = 2 $ 5!.
i) Falsa. 2! + 5! = 2 + 120 = 122 e (2 + 5)! = 7! = 7 $ 6 $ 5! = 42 $ 120 > 122.

2. a) Como n! = n(n - 1)!, n! + (n - 1)! = n(n - 1)! + (n - 1)! = (n - 1)!(n + 1).


b) Como n! = n(n - 1)!, 2n! - (n - 1)! = 2n(n - 1)! - (n - 1)! = (n - 1)!(2n - 1).
c) Como (n + 2)! = (n + 2)(n + 1)n!, (n + 2)! + n! = (n + 2)(n + 1)n! + n! = n! ((n + 2)(n + 1) + 1)
= n!(n2 + 3n + 3).

(n + 2)! (n + 2)(n + 1)n!


3. a) = = (n + 2)(n + 1), n $ 0.
n! n!
(n - 1)! - n! (n - 1)! - n(n - 1)! (n - 1)!(1 - n)
b) = = = 1 - n, n $ 1.
(n - 1)! (n - 1)! (n - 1)!
(n + 2)!
c) Temos (n + 2)! = (n + 2)(n + 1)n(n - 1)(n - 2)!, logo = (n + 2)(n + 1)n(n - 1), n $ 2.
(n - 2)!
(n + 2)! + (n + 1)! (n + 2)(n + 1)! + (n + 1)! (n + 1)!(n + 2 + 1) n+3
d) = = = , n $ -1.
(n + 2)! - (n + 1)! (n + 2)(n + 1)! - (n + 1)! (n + 1)!(n + 2 - 1) n +1

4. a) n! = 12(n - 2)! + n(n - 1)(n - 2)! = 12(n - 2)! + n(n - 1) = 12 e n $ 2 + n2 - n - 12 = 0


e n $ 2 + (n = 4 ou n = -3) e n $ 2 + n = 4.
V = {4}
(n + 1)! + 2(n - 1)! 7
b) = + 5(n + 1)! + 10(n - 1)! = 7(n + 1)! - 14(n - 1)!
(n + 1)! - 2(n - 1)! 5
+ (n + 1)! = 12(n - 1)! + (n + 1)n(n - 1)! = 12(n - 1)! + (n + 1)n = 12 e n $ 1
+ n2 + n - 12 = 0 e n $ 1 + (n = 3 ou n = -4) e n $ 1 + n = 3.
V = {3}

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 16


222
Aula Números binomiais – Definição, simetrias e simplificação
52

6
1. a) d n=
6! 6 $ 5 $ 4! 6$5
= = = 15
2 2!4! 2!4! 2
7
b) d n=
7! 7 $ 6 $ 5 $ 4! 7 $ 6 $ 5
= = = 35
3 3!4! 3!4! 6
7
c) d n=
7! 7 $ 6!
= =7
1 1!6! 1$ 6!
5
d) d n=
5!
=1
0 0!5!
9
e) d n=
9!
=1
9 9!0!
7
f) d n=
7! 7 $ 6 $ 5 $ 4! 7 $ 6 $ 5
= = = 35
4 4!3! 4!3! 6
7 7
g) d n-d n=
7! 7!
- =0
2 5 2!5! 5!2!
150 150
h) d n-d n=
150! 150!
- =0
0 150 0!150! 150!0!
n
2. a) Verdadeiro. Sendo n $ 1, d n=
n! n (n - 1)!
= = n.
1 1!(n - 1)! (n - 1)!
n
b) Verdadeiro. d n=
n!
= 1.
n n!0!
n
c) Verdadeiro. d n=
n!
= 1.
0 0!n!
n n
3. a) Para n $ 2, d n= . Para n = 0 ou n = 1, d n = 0.
n! n (n - 1)(n - 2)! n ( n - 1)
= =
2 2!(n - 2)! 2(n - 2)! 2 2
n n
Note que d n = é verdade para todo n $ 0. Além disso, d n=
n (n - 1) n!
2 2 n - 2 (n - 2)!2!
n (n - 1)
= .
2
200 100
b) d n= = 19 900 e d n=
200 $199 100 $ 99
= 4 950.
2 2 98 2

8 8 8
4. a) Verdadeiro. d n=d n = d n.
3 8-3 5
125 125 125
b) Verdadeiro. d n=d n=d n.
5 125 - 5 120
n+2 n+2 n+2
c) Verdadeiro. d n=d n=d n.
n n+2-n 2

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 17


222
10
5. a) d n=
10 $ 9
= 45
2 2 $1

12 12
b) d n=d n=
12 $11
= 66
10 2 2 $1

8
c) d n=
8 $7$ 6
= 56
3 3 $ 2 $1

x
6. d n = 28 +
x (x - 1 )
= 28 + x2 - x - 56 = 0 + x = 8 ou x = -7. Como x é natural, x = 8 e
2 2
V = {8}.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 18


222
Aula Números binomiais – Relação de Stiefel, triângulo de Pascal e
53 propriedades

x -2 x -2 x -1 11 11
1. Pela relação de Stiefel, d n+d n=d n, e, por simetria, d n=d n. Logo:
3 4 4 7 4

x -2 x -2 11 x -1 11
d n+d n=d n+d n=d n + x - 1 = 11 + x = 12
3 4 7 4 4

2. Devemos ter x - 2 $ 0 + x $ 2. Aplicando a relação de Stiefel duas vezes:


x -2 x -2 x -1 10 x -1 x -1 10 x 10
d n+d n+d n=d n+d n+d n=d n+d n=d n
4 5 6 6 5 6 6 6 6
+ x = 10
3. a) Pelo teorema das linhas:
7 7 7 7
d n + d n + d n + ... + d n = 27 = 128
0 1 2 7

b) Pelo teorema das linhas:


8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
d n + d n + d n + ... + d n + d n = 28 + d n + d n + ... + d n = 256 - d n - d n
0 1 2 7 8 1 2 7 0 8
= 256 - 1 - 1 = 254

4. a) Pelo teorema das colunas:


2 3 4 8 9
d n + d n + d n + ... + d n = d n =
9 $ 8 $7
= 84
2 2 2 2 3 3 $ 2 $1
b) Pelo teorema das colunas:
3 4 5 6 7 8 9 10 4 5 6 7
d n+d n+d n+d n+d n+d n+d n=d n+d n+d n+d n+d n
3 3 3 3 3 3 3 4 3 3 3 3
8 9
+d n+d n=
10 $ 9 $ 8 $ 7
- 1 = 209
3 3 4 $ 3 $ 2 $1
c) Pelo teorema das diagonais:
3 4 5 6 7 8
d n+d n+d n+d n+d n=d n=
8 $7$ 6 $5
= 70
0 1 2 3 4 4 4 $ 3 $ 2 $1

5. Pela relação de Fermat:


10 10 - 3 10
d n= d n = $120 = 210
7
4 3 +1 3 4
6. a) Temos:
n n n a
ad n + bd n + cd n = a $ + b $ n + c $1 = n2 + d b - n n + c
n(n - 1) a
2 1 0 2 2 2

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 19


222
Assim, tal expressão é igual sempre a n2 = 1 $ n2 + 0 $ n + 0 quando:
Za
] =1 a=2
[b - a = 0 + *b = 1
]2

] 2 c=0
]c 0
\ =
Portanto:
n n n n n
n2 = 2 d n + 1d n + 0 d n = 2 d n + d n
2 1 0 2 1

k k 1
b) Temos k2 = 2 d n + d n . Substituindo para k = 2, 3, ..., n e observando que 12 = d n,
2 1 1
temos:
12 + 22 + 32 + ... + n2
2 3 n 1 2 n n +1 n +1
= 2e d n + d n + ... + d n o + d n + d n + ... + d n = 2 d n+d n
2 2 2 1 1 1 3 2
2 ((n + 1)n(n - 1)) (n + 1)n n (n + 1)(2n + 1)
= + =
3 $ 2 $1 2 6

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 20


222
Aula Bissetrizes de um triângulo e teorema da bissetriz interna
54

1.
A

 
P
x
I
 y
 30°
B Q C

S ) =  +  = 75o e m (BIQ
Temos 2α + 2β + 30o = 180o + α + β = 75o, m (AIP S ) = m (AIP
S ) = 75o.
Temos x = α + 75o e y = β + 75o, logo x + y = α + β + 150o + x + y = 225o.
2. O maior ângulo é oposto ao maior lado do triângulo (56 cm).

30 cm 40 cm

x 56 _ x
56 cm

30 40
Pelo teorema da bissetriz interna,= + 4x = 168 - 3x + x = 24.
x 56 - x
Assim, os segmentos medem x = 24 cm e 56 - x = 32 cm.
3. Tracemos CF paralelo a AD:

A


F

B C D

Pelo Teorema de Tales, temos:


AB BD
=   (I)
AF CD
mas
W , AFC
EAD U (correspondentes)
VF (alternos internos)
W , AC
DAC
W , DAC
EAD W (AD é bissetriz de EAC
W )

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 21


222
Portanto
U , AC
AFC VF ,
o que significa que o triângulo AFC é isósceles de base FC , e, assim:
AF = AC  (II)
De I e II, obtemos:
AB BD
=
AC CD
ou
AB AC
=
BD CD
4.
A

O B

Sejam O o vértice do ângulo e A e B as projeções de P sobre os lados do ângulo. Então


PA = PB e, pelo Teorema de Pitágoras, OA2 = OP2 - PA2 = OP2 - PB2 = OB2.
Assim, como OA = OB, PA = PB e OP é comum, pelo caso LLL os triângulos OPA e OPB são con-
W ) = m (POB
gruentes. Portanto m (POA W ), de modo que a reta OP é bissetriz do ângulo AOB
W .

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 22


222
Aula Medianas de um triângulo
55

AG 2 20 2
1. = + = + GM = 10
GM 1 GM 1
BG 2 BG 2
= + = + BG = 24
GN 1 12 1
CG 2 28 2
= + = + GP = 14
GP 1 GP 1

2. Sendo G o baricentro do triângulo ABC, como EG // AC e DG // AB, então os triângulos GDE


1 AC 15
e ABC são semelhantes, com razão de semelhança igual a , logo EG = = = 5 cm,
3 3 3
BC 18 AB
DE = = = 6 cm e DG = .
3 3 3
AB
Assim, AB + BC + AC + DG + DE + EG = 68 + AB + 18 + 15 + + 6 + 5 = 68
3
4AB
+ = 24 + AB = 18 cm.
3
3. Considere o triângulo retângulo ABC da figura a seguir, onde M e N são os pontos médios
de AB e AC , respectivamente:
A

M N

B C

AC
Os triângulos AMN e BMN são congruentes pelo caso LAL, logo BN = AN = .
2
V ) = 90o - m (ABN
4. Temos m (CBN V ) = 90o - 30o = 60o. Como BN é a mediana relativa à hipote-
VN) = m (CBN
nusa, então BN = AN = NC = 3 , logo m (BC V ) = 60o, portanto o triângulo CBN é
equilátero com lado 3 . Assim, BC = 3 , AC = 2 3 e AB2 = AC2 - BC2 = (2 3 )2 - ( 3 )2
= 9 + AB = 3.
Dessa forma, o perímetro do triângulo ABC é AB + BC + AC = 3 + 3 + 2 3 = 3( 3 + 1).

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 23


222
Aula Mediatrizes de um triângulo
56

V) = 180o - 40o - 80o = 60o.


A ) = 180o - m (BV) - m (C
1. Temos m (W

B C

Seja M o ponto médio de AB e D a intersecção entre a mediatriz de AB e a bissetriz de W


A.
W
W ) = m (A ) = 60 = 30o
o
Então a mediatriz passa por M e é perpendicular a AB. Temos m (MAD
2 2
W ) = 180o - m (MAD
e o ângulo pedido é m (ADM W ) - m (AMDX ) = 180o - 30o - 90o= 60o.

2. a) O circuncentro é o ponto médio D da hipotenusa BC.


BC 20
b) Sendo BC o diâmetro, o raio da circunferência circunscrita é = = 10 cm.
2 2
c) A mediana é DA, que também é raio da circunferência circunscrita e mede, portanto, 10 cm.

3. Considere a figura a seguir, onde M e N são os pontos médios dos lados AB e BC , respecti-
vamente, e MO e NO as suas respectivas mediatrizes:

O
x y
A

z
w
B N C

Pelo enunciado, temos m (MON W ) = 60o + x + y = 60o, e, nos triângulos BMO e BNO, temos
x + z = 90o e y + w = 90o, respectivamente. Assim x + y + z + w = 180o + z + w = 180o - 60o
= 120o.
Logo, o ângulo formado por estes dois lados mede 120o.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 24


222
4. Considere a figura a seguir, onde M e N são os pontos médios dos lados BC e AC, respecti-
vamente, e α é a medida do ângulo entre a mediatriz AM e a mediana BN:
A

N

G

B 2 M 2 C

Como ABC é isósceles, então AM é também mediana de BC, assim G é o baricentro da ABC.
AM
Logo, = 3 + GM = 2 e, portanto, o triângulo BMG é retângulo e isósceles, de modo
GM
W ) = m (GBM
que m (BGM W ) = m (BGM
V ) = 45o. Assim, α = m (AGN W ) = 45o.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 25


222
Aula Alturas e cevianas de um triângulo
57

1. H

D
A

120°

C B
W)
Sejam D e E os pés das alturas relativas a C e B, respectivamente. Então m (BAE
W ) = 180o - 120o = 60o e m (ABE
= 180o - m (CAB V ) = 180o - m (BAE
W ) - m (AEB
U )
o o o o
= 180 - 60 - 90 = 30 .
Sendo H o encontro das retas suportes das alturas relativas a B e C, o ângulo pedido é
W ) = m (DHB
m (CHB W ) = 180o - m (HBD W ) = 180o - m (ABE
V ) - m (HDB V ) - 90o = 90o - 30o = 60o.
2.
C
E D
H

100°

A B
Sejam D e E os pés das alturas relativas a A e B, respectivamente. Então m (EH WA)
W ) = 180o - 100o = 80o, m (CAD
= 180o - m (AHB W ) = m (EAH
W ) = 180o - m (HEUA) - m (EH
WA)
= 180o - 90o - 80o = 10o e m (AC VB) = m (AC VD) = 180o - m (ADC W ) - m (CADW )
o o o o
= 180 - 90 - 10 = 80 .
Com isso, os ângulos internos do triângulo ABC são m (C V) = 80o e m (W A ) = m (BV)
o o
180 - 80
= = 50o .
2
3. a) C

7
5

A B
8

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 26


222
Pela lei dos cossenos:
BC2 = AB2 + AC2 - 2 $ AB $ AC $ cos W
A + cos W
AB2 + AC2 - BC2 82 + 52 - 72 1
A= = =
2 $ AB $ AC 2$8$5 2
(Sim, m ( W
A ) = 60o!)
b) C

5 7

D
A B
8

Sendo D o pé da altura relativa a AB, a projeção pedida é AD = AC $ cos W


1 5
A =5$ = .
2 2
c) A altura pedida é, pelo Teorema de Pitágoras:
5 2 5 3
CD = AC2 - AD2 = 52 - d n =
2 2
d) Seja M o ponto médio de AB, de modo que a mediana que queremos calcular é CM.
AB 8
Temos AM = = = 4.
2 2
C

7
5

A M B
8

Pela lei dos cossenos, no triângulo AMC:


CM2 = AC2 + AM2 - 2 $ AC $ AM $ cos W
1
A = 52 + 42 - 2 $ 5 $ 4 $ = 21 & CM = 21
2
V
e) Seja CT a bissetriz interna de C . Pelo teorema das bissetrizes:

AT AC AT 5 40 10
= + = + 7AT = 40 - 5AT + AT = =
BT BC 8 - AT 7 12 3
C

7
5

A T B
8

Pela lei dos cossenos, no triângulo ACT:

CT2 = AC2 + AT2 - 2 $ AC $ AT $ cos W


10 2
A = 52 + d n - 2 $ 5$
10 1 175 5 7
$ = & CT =
3 3 2 9 3

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 27


222
4.
A

c b
ma

B _a M _a C
2 2

Pela lei dos cossenos, no ∆ABC:


b2 = a2 + c2 - 2ac $ cos BV + cos BV =
a2 + c2 - b2
2ac
Aplicando a lei dos cossenos no ∆ABM:
a 2 V + m 2 = c2 + a - ac $ a + c - b + m 2 = 2 (b + c ) - a
2 2 2 2 2 2 2
ma2 = c2 + d n - 2c $ $ cos B
a
2 a a
2 4 2ac 4

5. a) Pela lei dos cossenos:


AC2 = AB2 + BC2 - 2 $ AB $ BC $ cos BV + 72 = 82 + BC2 - 2 $ 8 $ BC $ + BC2 - 8BC + 15 = 0
1
2
+ BC = 3 ou BC = 5
b) Não. Considere os triângulos ABC com AB = 8, AC = 7 e BC = 3, e A’B’C’ com
A’B’ = 8, A’C’ = 7 e B’C’ = 5. Pelo item anterior, m (BV) = m (BW’) = 60o.

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 28


222
Aula Lei dos senos
58

1.
C

8 x

60° 45°
A B

Pela lei dos senos:


3
8$
BC AC x 8 2 =4 6
+x=
W V
= + =
o
sen A sen B sen 60 sen 45o 2
2
2.
A

30° 15°
2
45°
H B C

AH
Nos triângulos retângulos AHB e AHC, W + AH = AB $ cos 30o = 2 $ 3
= cos HAB
AB 2
= 3,
HB
= sen HAB VH = AH + HC = AH
W + HB = AB $ sen 30o = 2 $ 1 = 1 e tg AC
AB 2 HC tg 45o
3
= = 3 . Logo BC = HC - HB = 3 - 1.
1
Pela lei dos senos, no triângulo ABC:
2
( 3 - 1)
BC AB 3 -1 2 2 = 6- 2
+ sen 15o =
sen W V
= + =
A sen C sen 15 o
sen 45 o 2 4

3. Pela lei dos senos:


2
3$
+ sen W
AB BC 2 3 2 = 3
A=
V W W
= + =
sen C sen A sen 45 o
sen A 2 2

3
Há dois ângulos entre 0o e 180o com seno igual a : 60o e 120o. Com isso,
2
W o V
m (A ) = 60 (para o qual m (B ) = 180 - 45 - 60 = 75 ) ou m (W
o o o o
A ) = 120o (para o qual
m (BV) = 180o - 45o - 120o = 15o).

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 29


222
4.

45 m
39°
12°

Sendo h a altura da árvore, pela lei dos senos:


h 45 45 $ sen 27o 45 $ 0, 45
= +h= , , 26 m
o o
sen (39 - 12 ) o o
sen (180 - 90 - 39 ) o
sen 51 o 0,78

1ª Série – Módulo 3 – Resolução Matemática 30


222

Você também pode gostar