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DESENHO E ORGANIZAÇÃO DE PROGRAMAS E

ACTIVIDADES DE ANIMAÇÃO
1. BREVE HISTÓRIA DO TURISMO - CONCEITO DE TEMPO
LIVRE E ANIMAÇÃO
2. CONCEITO DE ANIMAÇÃO
3. TURISMO, LAZER E RECREIO
3.1. ANIMAÇÃO TURÍSTICA
3.2. CARACTERISTICAS DA ANIMAÇÃO TURÍSTICA
3.3. QUALIDADE DA ANIMAÇÃO TURÍSTICA
3.4. MOTIVAÇÕES LIGADAS À ANIMAÇÃO TURÍSTICA
3.5. RAZÕES PARA O CRESCIMENTO DA ANIMAÇÃO TURÍSTICA
3.6. ORÇAMENTAÇÃO DE EVENTOS
3.7. IMPACTOS POSSÍVEIS DA ANIMAÇÃO NAS COMUNIDADES
3.8. TIPOS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA

4. PERFIL E PAPEL DO ANIMADOR


4.1. PRINCIPIOS ORIENTADORES DE UM BOM ANIMADOR
4.2. ACTIVIDADES DE UM ANIMADOR
5. AS EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA - CARACTERIZAÇÃO
 As Rotas do turismo moderno continuam associadas às
transformações industriais, económicas e sociais que
ocorreram durante o século XIX e primeira metade
do século XX.

 Embora já na antiguidade por exemplo em Roma fosse


possível identificar uma predisposição para o turismo
(apesar de só para as classes dominantes) só no fim do
século XIX se dá a “democratização do turismo” .

 
No entanto já no fim do século XVIII com a invasão do
“Grand Tour” por parte da burguesia a aristocracia
abandona o tradicional “Tour Europeu” e procura lugares
mais exclusivos (sinal que a democratização do turismo
estava a chegar);

O Século XIX é sem dúvida um dos períodos mais


importantes da história do turismo.
Factores responsáveis:
• Progresso tecnológico (caminhos de ferro);
• Aumento dos níveis sociais (período de férias e pagas) e
culturais;
• Aumento do tempo livre;
• Urbanização (meio de escapar ao stress da vida moderna);
• Trabalho industrial.
 O turismo continuou a crescer depois da I
Grande Guerra especialmente na Europa
(Americanos).

 O aparecimento do automóvel durante as


décadas de 20 e 30 contribuiu para uma maior
mobilidade da classe média.

 Mas foi a partir da 2ª Guerra Mundial em


resultado dos avanços técnicos que as viagens
aéreas se tornaram num fiável e rápido meio de
transporte para turista.
 A 2ª Guerra Mundial foi trágica para o turismo mas
os 50 anos que se seguiram foram espectaculares no
que respeita ao desenvolvimento do mesmo :
• o turismo passa a internacionalizar-se e a ser visto como
algo que faz parte do modo de vida dos indivíduos,
• passa a ser uma necessidade,
• uma actividade de massa e não um luxo.

 Em 1950 existem 25 milhões de chegadas


internacionais, mas em 1994 esse número sobe para
500 milhões. Actualmente são cerca de 950 milhões .

Para este notável crescimento são


responsáveis 3 factores tempo, dinheiro e
tecnologia.
2. CONCEITO DE ANIMAÇÃO
Animação, é uma palavra que vem do latim,
Anima, que significa DAR ALMA (animar a
alma).

Na origem da palavra Animação estão os


vocábulos Anima/ânimo.

No latim Animus, sugere Dinâmica, Força


Activa e Vida.

Na raiz de Animus encontra-se Alma que


retirada do seu contexto religioso sob o
prisma filosófico significa Criar, Dar Vida.
 Lazer – corresponde ao tempo realmente livre
 Recreio – conjunto de actividades exercidas
durante o tempo livre
 Turismo – distingue-se do recreio porque implica
necessariamente uma deslocação enquanto o
recreio pode ou não dar origem a uma viagem

Assim o turismo pode ser considerado como


uma forma particular de lazer e
recreação, distinguindo-se pela
componente da viagem e duração da
mesma
3.1. ANIMAÇÃO TURÍSTICA
 O termo animação turística advém naturalmente e por
extensão da chamada animação sócio-cultural, de
origem francesa (a qual se considera fundamental na
ocupação dos tempos livres).
 A animação sócio-cultural tem por objectivo motivar e
dinamizar todos os meios que levem à participação
activa dos indivíduos e grupos nos fenómenos sóciais e
culturais em que estes se encontram envolvidos.
 Exemplos de animação sócio-cultural:
• Exposições de Pintura, Escultura, Selos, Fotografias, Artesanato
etc; Organização de Conferências, Seminários e Colóquios
• Concertos Musicais; Representações Teatrais; Festivais de
Cinema
 Um dos aspectos de actuação mais evidentes onde se
desenvolve a animação socio-cultural é o dos tempos
livres, o tempo do lazer .
 Se se entende como necessário dinamizar a
participação indivíduo e dos grupos na vida social e
cultural, especialmente nos tempos livres (tempos de
lazer) o turismo como parte importante do lazer
(especialmente nas sociedades evoluídas), não pode
estar alheio a tal necessidade.

Animação turística
“E o conjunto de actividades culturais, lúdicas, de
formação, desportivas, de convívio, de recreio, que
são oferecidas aos turistas por entidades públicas ou
privadas, pagas ou não pagas, com o carácter de
estabelecer o equilíbrio físico e psíquico, acabando
com a monotonia, o excesso de tensão e o stress”.
3.2. CARACTERÍSTICAS DA ANIMAÇÃO
TURÍSTICA
1. Atracção – deve procurar ser o mais atractiva
possível por forma a chamar a atenção e a despertar a
curiosidade, deve ter impacto.

2. Adequação – Deve estar direccionada, com objectivos


definidos e estratégias adequadas. O suporte técnico
deve estar sempre acima das expectativas.

3. Oportunidade – Deve acontecer em momentos


oportunos, estudados e programados (tempo, lugar,
número, estímulos…), por forma a gerarem uma
satisfação ideal.

4. Diversificação – Deve atingir uma multiplicidade de


estímulos evitando a monotonia ou a repetição, deve
ser eficaz e dinâmica.
3.3. QUALIDADE NA ANIMAÇÃO TURÍSTICA
 Implementação de normas de qualidade;

 Total envolvimento das pessoas, equipa de animação,


afectas à decisão, organização e realização de
eventos;
 Conhecimento profundo das necessidades do público;

 Atenção especial aos não utilizadores do evento;

 Estudo pormenorizado dos comportamentos dos


públicos afectos à realização, participação e consumo
dos eventos;
 Ter conhecimento da tecnologia envolvida e dar
garantias de segurança;
 Sofisticar na concepção dos serviços;
 Recolher informações sobre eventos parecidos que
tenham sido efectuados noutro local;
 Estudar factores de sucesso e insucesso desses
eventos;
 Verificar se possível, os custos e receitas desses
mesmos eventos;
 Recolher informação sobre o efeito gerado nos
públicos afectos aos eventos efectuados;
 Dar um acompanhamento personalizado aos
turistas envolvidos;
 Utilizar sem degradar os recursos naturais
disponíveis;

 Procurar o apoio dos media locais sem acréscimo


de custos;

 Ter atenção às novas tendências e motivações


turísticas;

Objectivo final “ Plena satisfação dos desejos


dos turistas”
3.4. MOTIVAÇÕES LIGADAS À ANIMAÇÃO
TURÍSTICA
 Físicas:
 Bem estar;
 Repouso;
 Saúde;
 Prazer;
 Desporto.

(Ligadas a actividades como fim de reduzir a tensão e o


stress)

 Culturais
 Conhecimento de outras culturas
 Conhecimento do modo de vida locais
(Música, arte, folclore, dança, artesanato, etc)
 Interpessoais:
 Necessidade de conhecer outras pessoas
 Procura de novas e diferentes experiências;
 Escapar à rotina de amigos, vizinhos;
 Fugir ao ambiente doméstico;
 Razões de ordem espiritual.

 Prestigio
 Desejo de reconhecimento e atenção por parte de
outrem a fim de engrandecer o ego;
 Desejo de continuidade educacional;
 Desenvolvimento pessoal;
 Participar para sustentar o status.
3.5. RAZÕES PARA O CRESCIMENTO DA
ANIMAÇÃO
 Desejo das regiões, cidades ou comunidades aparecerem
nos mapas turísticos através de uma imagem positiva;

 A vontade em seguir outros exemplos de sucesso regional;

 O uso do turismo pelos Governos como meio de


desenvolvimento económico, encorajando a criação de
eventos através de mecanismos financeiros, patrocínios e
campanhas conjuntas de marketing.

 Aumento da segmentação e especialização no seio dos


mercados turísticos;

 A disponibilidade para grandes apoios governamentais


para o desporto, arte e cultural;

 O uso do perfil e imagem criada pelos eventos para atrair


investimento;
 O desejo das regiões, países e comunidades promoverem
celebrações próprias, orgulhosamente recuperadas e
preservadas;

 O aumento dos tempos obrigatórios relacionados com o


lazer;

 A mudança do conceito de animação, como valor


sustentável da realização pessoal, dar vida à vida.
3.6. ORÇAMENTAÇÃO DOS EVENTOS

RECEITAS CUSTOS
 Bilheteiras Pessoal, segurança, licenças,

construções, consultores….
 Publicidade
 Televisão e rádio
 Patrocínios Rendas, aluguer de espaços, e
 Transportes aluguer de equipamentos.

 Doações Publicidade e promoção.


 Programas especiais
 Pacotes diferenciados Custos dos artistas (…)
3.7. IMPACTOS POSSÍVEIS DA ANIMAÇÃO
NAS COMUNIDADES
Económicos
 Positivos:
 Aumento das receitas;
 Criação de emprego;
 Melhoria do nível de vida;
 Diversificação da mão de obra.

 Negativos:
 Aumento dos preços;
 Especulação imobiliária;
 Investimentos alternativos mais rentáveis.
Sócio-Culturais
 Positivos:
 Maior evidência dos valores regionais e suas
tradições;
 Aumento continuo nos interesses locais e
participação nas actividades associadas ao evento.

 Negativos:
 Comercialização de actividades pessoais ou privadas;
 Modificação da natureza do evento ou actividade
somente para satisfazer o turismo.
 Potencial aumento do índice de criminalidade;
 Modificação da estrutura da comunidade.
Psicológicos
 Positivos:
 Desenvolvimento dos orgulhos nacional e local e
espírito de comunidade;
 Desenvolvimento da percepção e atenção dos
outsiders.

 Negativos:
 Tendência para a adopção de atitudes defensivas em
relação às regiões que albergam o evento;
 Choque de culturas;
 Mal entendidos que elevam o grau de hostilidade
entre visitantes e visitados.
Políticos
 Positivos:
 Projecção internacional de reconhecimento da região
como resort ou lugar para investir;
 Propaganda de valores políticos através do governo
e/ou pessoas da comunidade.

 Negativos:
 Exploração da população residente, para satisfazer
ambições políticas;
 Distorção da natureza do evento a fim de reflectir
valores políticos correntes;
 Uso do evento para legitimar decisões impopulares.
Físicos/ambientais
 Positivos:
 Construção de novas estruturas;
 Desenvolvimento de infra-estruturas locais;
 Reorganização de espaços;
 Recuperação e preservação de recursos.

 Negativos:
 Danos ecológicos;
 Mudança nos ciclos da natureza;
 Poluição arquitectónica;
 Saturação populacional.
Turismo/Comércio
 Positivos
 Aumento do conhecimento da região como destino de
viagens de turismo;
 Aumento do interesse em investimento e em
actividades comerciais na região;
 Criação de novos alojamentos e atracções para o
turismo;
 Acessos mais fáceis junto das entidades oficiais,
particulares e políticas.

 Negativos:
 Reputação afectada como resultado de uma ineficaz
organização.
 Preços inflacionados, facilidades aquém da
expectativa criada.
 Reacções negativas pela chegada de novos
concorrentes.
3.8. TIPOS DE ANIMAÇÃO
TURÍSTICA
Os vários tipos de animação turística podem-se inserir
ou subdividir em diversos grupos ou tipos. Assim
podemos falar em:

Animação Sociocultural:
 Exposições de Pintura, Escultura, Selos, Fotografias,
Artesanato etc
 Organização de Conferências, Seminários e Colóquios
 Concertos Musicais
 Representações Teatrais
 Festivais de Cinema
 Jornadas Gastronómicas e Enológicas
Recreação e Entretenimento:
 Concursos de Teatro e Literários
 Organização de concursos de dança e bailes
 Concursos de Gastronomia/Cozinha
 Desfiles de Moda
 Secções de Magia
 Jantares de Gala
 Organização de Concursos

Desportivas:
 Concursos de Pesca e Caça
 Torneios de Ténis ou golfe
 Canoagem
 Passeios Pedestres
 Outras competições/actividades em instalações desportivas
Infantis:
 Competições desportivas e jogos tradicionais;
 Trabalhos manuais;
 Festas, Teatro, Marionetas, disfarces, mascaras, etc
 Cursos de língua.

ANIMAÇÃO DAS UNIDADES HOTELEIRAS

 É o conjunto de acções que um estabelecimento


turístico/hoteleiro leva a cabo de uma maneira
programada, organizada e continuada, com o fim de
complementar o bem estar dos seus clientes.
 Entretenimento dos hóspedes dentro do empreendimento
turístico/hoteleiro, oferecendo-lhe:
 a todas as horas do dia, numerosas e diversificadas
actividades recreativas vocacionadas para os mesmos.

 Não é suficiente organizar as iniciativas e esperar que os


hóspedes adiram espontaneamente, é necessário cativá-los
a participarem;
 Animação nas unidades nunca é obrigação ou
responsabilidade, é sim prazer, espontaneidade,
divertimento, inter-relação, animação;

 Só a promoção adequada e eficaz das iniciativas produz


sucesso ;
 Os programas do dia deverão ser expostos nos locais mais
frequentados do empreendimento, de modo a que possam
ser visionados em pleno por todos os clientes;
 Os programas podem e devem ser anunciados por vídeo,
projector, circuito rádio interno, etc;

 Durante as actividade nocturnas, dever-se-á anunciar os


programas do dia seguinte, pois a noite é o prime-time da
animação;

 O equipa de animação deve informar os clientes dos


programas, conteúdos e objectivos;

 Os animadores devem inscrever na altura os clientes


interessados, evitando que estes pensem melhor ou sejam
mal influenciados.

 No mínimo uma unidade deve ter dois animadores, um na


rua com actividades ao ar livre e outro internamente nos
espaços atribuídos.
TIMING DA ANIMAÇÃO NAS UNIDADES
HOTELEIRAS

MANHÃ :
- Actividades desportivas, actividades infantis
- Jogos de praia, figuras de areia, caça ao tesouro
- Ginástica, golf, ténis, jogos aquáticos
- Mini concursos, culinária e doçaria com piqueniques
- Marchas, passeios pedestres, jeep-safaris

TARDE:
- Jogos de mesa, xadrez, bridge
- Educação e formação de saberes
- Tiro ao alvo, dardos, petanca, ténis, golfe
- Vídeo, Cinema, visitas culturais
- Exposições, artesanato, visitas guiadas
- Jogos ao ar livre, caça ao tesouro, pedy paper, pintura, barro
TIMING DA ANIMAÇÃO NAS UNIDADES
HOTELEIRAS

NOITE
- Jantares temáticos com animação localizada
- Dança com concursos de dança e noite de talentos
- Lotos, bingos, Karaoke
- Musica e Live Shows, passagem de modelos
- Bares e Discoteca
4. PERFIL E PAPEL DO ANIMADOR
Animador – Conceito e papel
 Designa a quem realiza tarefas e actividades de animação.

Pessoa capaz de estimular a participação activa da gente e


de incutir um maior dinamismo sócio cultural, tanto no
individual como no colectivo .

 O animador é o individuo responsável pelo dinamismo de


toda a acção. Um especialista na organização, planificação e
direcção de actividades

Perfil e Atribuições do Animador


De acordo com diversos especialista existem 14 qualidades
que qualquer bom animador deve possuir:
 Ser um excelente comunicador
 Ser criativo dinâmico e espírito de líder
 Ter forte capacidade de adaptação
 Ter grande capacidade organizativa
 Dominar técnicas e recursos
 Ter uma atitude de permanente aprendizagem
 Ter capacidade de improviso
 Ter capacidade pedagógica
 Ser tolerante
 Ser observador
 Ter simpatia e amabilidade
 Ser aglutinador de grupo
 Ser entusiasta
 Ser resistente física e psicologicamente

Ao animador turístico é exigido cada vez mais um elevado


grau de profissionalismo na organização e dinamização de
actividades
4.1. PRINCIPIOS ORIENTADORES DE
UM BOM ANIMADOR

 Nunca esquecer que o objectivo principal do animador é


satisfazer os gostos e as expectativas do maior número
possível de clientes e de os entreter;

 Tentarem sempre uma adaptação às condições específicas


do trabalho a efectuar, sem apresentarem demasiados
obstáculos;

 Ter sempre em conta que do seu comportamento adequado


depende o trabalho e a credibilidade de toda uma equipa e
instituição;
 Tentarem desde o primeiro minuto atrair a simpatia dos
colegas e gestores:
 Tê-los como amigos poderá significar melhores condições de
trabalho.
 Tê-los como inimigos pode levar ao insucesso total.

 Devem publicitar de todas as formas possíveis as suas


iniciativas e as da equipa, para que nunca alguém possa
dizer “eu não sabia”;

 Informar toda a equipa do trabalho dos programas a


efectuar;

 Devem procurar aproveitar-se de todas as ocasiões em que


se verifique disponibilidade e entusiasmo por parte dos
participantes para implementar uma nova actividade que vá
de encontro das suas expectativas.
 Recordar que o segredo para agradar a todos é não ter
preferência por ninguém em particular. Tem de ser dada
atenção a todos e da mesma forma;

 Organizar programas que não se esgotem em pouco tempo;

 Estar atento e aberto a iniciativas propostas pelo cliente;

 Ser criativo e dinâmico, procurar surpreender;

 Aprender a gerir a fadiga e o stress, pois de tem de estar


activo por longos períodos;

 Nunca se envolver em comportamentos mais ou menos


íntimos ou de fácil equívoco com qualquer cliente.
4.2. ACTIVIDADES DE UM
ANIMADOR
 Identifica e estuda as práticas de animação realizadas pela
concorrência;

 Identifica as características e as necessidades do seu público


alvo;

 Estuda as tradições, hábitos e culturas locais;

 Promove acontecimentos festivos identificados ao longo do


ano;

 Selecciona e programa novas actividades de animação;

 Elabora programas direccionados a todas as idades;


 Fixa objectivos e metas a atingir relativas à qualidade da
animação;

 Identifica as necessidades de ordem material, técnica e


humana;

 Efectua orçamentos relativos aos programas a


implementar;

 Ordena as actividades culturais, desportivas e recreativas


em função do espaço, cliente, clima, época festiva,
artistas, disponibilidades;

 Cria um clima favorável à participação dos grupos;

 Gere e dá orientações à equipa envolvente;


 Gere conflitos provenientes das relações interpessoais;

 Trabalha em equipa e procuras descobrir boas ideias;

 Estabelece canais estreitos de comunicação interna;

 Contacta e propõe artistas e figurantes;

 Elabora os cartazes de promoção dos eventos de animação


interna;

 Assume as responsabilidades dos eventos promovidos;

 Respeita todas as normas de segurança.


 São as empresas que exercem actividades lúdicas,
culturais, desportivas ou de lazer;

 Destinam-se predominantemente a turistas ou


visitantes;

 Contribuem para a ocupação dos seus tempos livres


ou satisfação das necessidades e expectativas
decorrentes da sua permanência na região.

 As empresas de animação turística têm por objecto o


exercício de actividade próprias e acessórias:
São actividades próprias das empresas de animação
turística as exploradas em:

 Marinas, portos de recreio e docas de recreio


predominantemente destinados ao turismo e desporto;
 Autódromos e Kartódromos;
 Balneários termais e terapêuticos;
 Parques temáticos;
 Campos de golf;
 Embarcações com e sem motor, destinadas a passeios
marítimos e fluviais de natureza turística;
 Aeronaves com e sem motor, destinadas a passeios de
natureza turística, desde que a sua capacidade não exceda
um máximo de seis tripulantes e passageiros
 Instalações e equipamentos para salas de congressos,
seminários, colóquios e conferências, quando não
sejam partes integrantes de empreendimentos
turísticos e se situem em zonas em que a procura
desse tipo de instalações o justifique;
 Centros equestres e hipódromos destinados à prática
de equitação desportiva e de lazer;

 Instalações e equipamentos de apoio à prática do


windsurf, surf, bodyboard, wakeboard, esqui aquático,
vela, remo, canoagem, mergulho, pesca desportiva e
outras actividades náuticas;
 Instalações e equipamentos de apoio à prática da
espeleologia, do alpinismo, do montanhismo e de
actividades afins;

 Instalações e equipamentos destinados à prática de


pára-quedismo, balonismo e parapente;

 Instalações e equipamentos destinados a passeios de


natureza turística em bicicletas ou outros veículos de
todo o terreno;

 Instalações e equipamentos destinados a passeios de


natureza turística em veículos automóveis;

 Instalações e equipamentos destinados a passeios em


percursos pedestres e interpretativos;
 As actividades, serviços e instalações de animação
ambiental

 Outros equipamentos e meios de animação turística,


nomeadamente de índole cultural, desportiva,
temática e de lazer.

São consideradas actividades acessórias das


empresas de animação turística:

 As iniciativas ou projectos sem instalações fixas,


nomeadamente os eventos de natureza económica,
promocional, cultural, etnográfica, científica,
ambiental ou desportiva, quer se realizem com
carácter periódico, quer com carácter isolado;
 A organização de congressos, seminários, colóquios,
conferências, reuniões, exposições artísticas,
museológicas, culturais e científicas;

 A prestação de serviços de organização de visitas a


museus, monumentos históricos e outros locais de
relevante interesse turístico.

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