Você está na página 1de 6

Boemia literária e revolução: o

submundo das letras no Antigo Regime


Robert Darnton
DARNTON, Robert. O alto Iluminismo e os subliteratos. In: _____.
Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo
Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-49.

• As histórias do ápice intelectual do século XVIII e as histórias às


margens.

• O ato de escavar a história das ideias exige novos métodos e novos


materiais.

• Livros como Vênus no claustro ou A freira de camisola e Thérese,


a filósofa.
DARNTON, Robert. O alto Iluminismo e os subliteratos. In: _____.
Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo
Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-49.

• “Eis, no jargão do comércio livreiro do século XVIII, uma noção do


filosófico partilhada por homens cujo negócio era saber o que os
franceses queriam ler. [...]” (p. 14)

• A figura do escritor se tornava um elemento de status social na


França do Antigo Regime.

• A inserção de jovens como Jean-Baptiste-Antoine Suard nos


círculos literários da França do Antigo Regime.
DARNTON, Robert. O alto Iluminismo e os subliteratos. In: _____.
Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo
Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-49.

• “As dúzias de volumes sobre a história e a petit histoire da


academia no século XVIII, não importa se escritas com amor ou
ódio, revelam um tema dominante: a bem sucedida campanha do
Iluminismo para conquistar a elite francesa. [...]” (p. 22)

• “Mas o que significava esse processo? Era a ordem estabelecida


que se esclarecia ou o Iluminismo que se estabelecia?
Provavelmente as duas coisas. [...]” (p. 25)
DARNTON, Robert. O alto Iluminismo e os subliteratos. In: _____.
Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo
Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-49.

• “Quando a idade os derribava, os grandes philosophes faziam o


giro dos salões, à cata de sucessores. [...]” (p. 26)

• “Talvez o mundo literário tenha sempre se dividido


hierarquicamente, tendo no vértice um monde de mandarins e, na
base, a boemia literária. [...]” (p. 26)

• “À primeira vista, parece que a condição de escritor deve ter


progredido substancialmente no reinado de Luís XVI. [...]” (p. 27)
DARNTON, Robert. O alto Iluminismo e os subliteratos. In: _____.
Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo
Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-49.

• Se o mundo do que se compreendia como alta literatura era


marcado por redes de privilégios, o universo do underground, ou
dos subliteratos, era marcado por não uma ordem clara, embora
houvessem dentro dele certa hierarquia.

• Poetas vistos como medíocres, homens considerados “pobres


diabos” à vista da chamada alta literatura, os ditos subliteratos
tratavam dos temas mais chãos, sendo suas obras consideradas as
“fezes da literatura”.

Você também pode gostar