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O que é cor ?

O que é cor ?
 È a reflexão e absorção da luz em algum
objeto, verificada por um observador.
A cor é um aspecto da
aparência
 Outros aspectos são :

textura  translucidez

brilho reflexo
0° 45 °
60 °
opacidade
A cor é uma sensação
 Nossa percepção da cor é afetada por:

 Cores circundantes

 Ilusões de Óptica

 Alimentos e medicamentos

 Cansaço visual
Efeito Circundante
 Cada círculo tem a mesma cor ?
Efeito Circundante
 As cores circundantes afetam nossa
percepção
Ilusões de Óptica
Ilusões de Óptica
A cor depende de
três fatores :
Fonte de Luz

Objeto

Observador

Se algum destes três fatores muda,


a cor também muda.
Avaliação Visual de Cores
 Para isso necessitamos:
 Observadores treinados para ver da mesma
maneira
 Condições de visualização consistentes--
iluminação e ângulo de visão
 Uma linguagem comum para expressar e
classificar as cores
 Motivação para fazer isto, sempre
Avaliação Visual de Cores -
Cabine de Luz
Fonte Primária
FONTES DE LUZ Fontes Secundárias
Alta Iluminação

450
Interior cinza,
neutro,
AMOSTRA fosco
Comunicação de cores
 As cores nos trazem idéias
 Falamos a respeito das cores
 Falamos sobre diferenças de cores
 Necessitamos usar a mesma linguagem
Comunicação de cores
Velocidade! VENENOSO!

Tranquilidade!
Comunicação de cores
Cheio INTENSO
Amarelo brilhante vivo
ALTO

oscuro

Sucio

claro
limpo opaco Laranja Suave

FORTE pálido
Comunicando Diferenças de cor
Mais alto Mais claro Mais escuro
MAIS FORTE Mais intenso

mais verde Mais opaco


mais fraco
Mais suave
Mais Pálido
Uma linguagem “natural” para
as cores
 Imagine como se poderia “ordenar” estas
amostras coloridas.
Uma linguagem “natural” para
as cores
 Poderíamos começar separando as amostras
neutras...
Uma linguagem “natural” para
as cores
 . . . depois agrupando tons similares . . .
Uma linguagem “natural” para
as cores
 . . .para chegarmos a um arranjo como este.
Três Dimensões da Cor
 Naturalmente atribuímos três propriedades à
cor
Três Dimensões da Cor
 Naturalmente atribuímos três propriedades à
cor

TOM
Três Dimensões da Cor
 Naturalmente atribuímos três propriedades à
cor
Três Dimensões da Cor
 Naturalmente atribuímos três propriedades à
cor

SATURAÇÃO
Três Dimensões da Cor
 Naturalmente atribuímos três propriedades à
cor
Tres Dimensiones del Color
 Naturalmente atribuímos três propriedades à
cor

CLARIDADE
Três Dimensões da Cor

TOM
SATURAÇÃO

CLARIDADE
Uma linguagem “natural”
para descrever as cores
 Palavras de Tom: Amarelo, Laranja,
Vermelho, Esverdeado, Azulado
 Palavras de Saturação: Saturado, Intenso,
Colorido, Acinzentado, Pálido, Pastel, Vivo
 Palavras de Claridade: Claro, Escuro
 Palavras de Aparência: Brilhante, Mate,
Opaco, Translúcido, Rugoso, Liso, Suave,
Metálico, Perolizado
SISTEMAS DE
ORDENAMENTO DE
CORES
Sistema CIE
 Sistema derivado matematicamente
 Baseado en descrições numéricas de
 Fontesde Luz
 Objetos
 Observadores

 CIE = Commision Internacional d’Eclairage


(Comissão Internacional de Iluminação)
Luz é Energia
 Luz é Radiação Eletromagnética

Mais Energia Menos Energia


Luz é Energia
 Os diferentes tipos de radiação E.M. são
diferenciadas por sua freqüência ou
comprimento de onda.
Mais Energia Menos Energia

Altas Freqüências Baixas Freqüências


Ondas Curtas Onda Longas
Luz é Energia
 Alguns exemplos de radiação E.M.:

Raios Cósmicos UV Calor Rádio

Raios-X Microonda
Luz é Energia
 Nossos olhos podem detectar só uma pequena
parte do espectro Eletromagnético.
Raios Cósmicos UV Calor Rádio

Raios-X Microonda
Luz Visível
Luz é Energia
 Os comprimentos de onda da luz visível são
medidas na bilhonésima parte do metro ou
nanômetros.

400 nm 700 nm
Luz é Energia
 Diferentes “cores” de luz contém diferentes
energias e possuem diferentes
comprimentos de onda.

400 nm 700 nm
Luz é Energia
 A maior parte das fontes de luz, contém
diferentes quantidades de luz de diferentes
comprimentos de onda.

400 nm 700 nm
Fontes de Luz
 Os bulbos incandescentes emitem mais
comprimentos de onda de luz “vermelha”.

400 nm 700 nm
Fontes de Luz
 As lâmpadas fluorescentes, emitem
fortemente em determinados comprimentos
de onda.

400 nm 700 nm
Fontes de Luz
 A luz do Sol é uma fonte mais “uniforme”

400 nm 700 nm
Iluminantes C.I.E. Padrão
A
200
D65
150

100

50

400 nm 560 nm 700 nm


Fontes de Luz vs. Iluminantes
 Uma FONTE DE LUZ é um objeto físico
capaz de produzir luz = lâmpada .
 Um ILUMINANTE é um conjunto de
números padrões que podem ou não
representar exatamente uma fonte de luz
física = curva de distribuição de energia .
Tipos de iluminantes
 As fontes de luz não reais são os corpos
negros. Os números listados mostram as
temperaturas de cor correlacionadas.

A
D65 Vários
2854K
6500K
Temperatura de Cor A
A. Corpo Negro a 2856 K, lâmpada de
tungstênio, amplamente usada em
colorimetria.
D65. Luz do dia a 6500 K, amplamente usada em
colorimetria e cabines de luz.
CWF. Blanca Fluorescente Fria.
D50. Luz do dia a 5000 K, usada em Artes
Gráficas
D75. Luz do dia a 7500 K, usada em cabines de
luz para automóveis, algodão e outras
indústrias.
Os objetos podem TRANSMITIR luz

 Os objetos que só transmitem luz, não modificam


as caracterísitcas espectrais da luz.
 A transmissão pode ser regular ou difusa.
Os objetos podem ABSORVER luz

 Os objetos que absorvem energia luminosa,


normalmente devolvem essa energia em
comprimentos de onda maiores, na forma
de calor.
Os objetos podem REFLETIR luz

 Os objetos que refletem luz não


modificam as características espectrais da
luz.
 A reflexão pode ser regular ou difusa.
Os objetos podem DISPERSAR a luz

 Os objetos que dispersam luz, refletem energia


luminosa em vários ângulos diferentes.
 A dispersão pode ocorrer durante a reflexão ou
a transmissão.
Os objetos podem REFRATAR a luz

 A luz muda sua velocidade


ao mudar de meio.
 Na interface (superficie) um
raio de luz é inclinado, e
parcialmente refletido.

 O índice de refração de um material é igual a


velocidade da luz no vácuo, dividido pela velocidade
da luz no meio.
Como os materiais modificam a luz
Reflexão Reflexão
Especular Especular
Difusa Regular

Dispersão

Reflexão Transmissão
Interna Absorção
Refração
Curvas Espectrais
100
 Três Curvas Espectrais

75

50

25

400 nm 700 nm
Curvas Espectrais
100
 Seis concentrações de um pigmento azul.

75

50

25

400 nm 700 nm
Curvas Espectrais
100
 Cinco concentrações de um pigmento
amarelo.
75

50

25

400 nm 700 nm
Curvas Espectrais
-----Amostra tratada com branqueador óptico
-----Amostra sem tratamento óptico
%R

100%

400 nm 700 nm
METAMERISMO

O metamerismo está presente quando dois


objetos coloridos, apresentam a mesma cor
sob uma condição de iluminação, e cores
diferentes ao mudar a condição de
iluminação.
METAMERISMO
 exemplo
METAMERISMO
 curvas

%R

nm
METAMERISMO
 Os objetos têm curvas espectrais diferentes
 A partir de mais de dois pontos de
cruzamento entre as curvas, pode-se
suspeitar de metamerismo
 Em termos colorimétricos, o metamerismo
está presente quando os valores tristímulos
são idênticos em um iluminante, e
diferentes em outro iluminante.
DIFERENÇAS
DE COR
DIFERENÇAS DE COR
 A diferença total de cor é a medida principal para a
maioria das aplicações de cor industrial.
 A análise visual pode determinar a direção de una
diferença, mas não sua magnitude.
 A colorimetria, usando medidas do espectro, é
usada para quantificar as diferenças de cor.
 As diferenças são usadas para aplicações de
controle de qualidade, formulação e correção.
DIFERENÇAS DE COR
 As diferenças de cor são normalmente referidas
como valores deltaE (dE) (ou números).
 Diferentes equações foram usadas através dos anos
para determinar diferenças de cor.
 A equação dE da CIE 1976 tem sido aceita
amplamente pela indústria.
 A equação CIE L*a*b* (CIELAB) é às vezes
referida como CIE L*C*h, quando se usa a versão
métrica da cor.
DIFERENÇAS DE COLOR
CIE L*a*b*
 Não deve ser usado como un número único de
diferença de cor (dE).
 Pode ser usado como um sistema 3D, separando os
valores de claridade, vermelho/verde, e
amarelo/azul.
 Pode ser usado como um sistema 3D, separando os
valores de tom, saturação e claridade.
 Oferece um sistema bom, relativamente uniforme
para quantificar a percepção de pequenas diferenças
de cor.
EQUAÇÕES DE DIFERENÇA
DE COR CIELAB
 Sempre lotes comparado contra padrão.
 dL* = L*LOT - L*PAD ( + mais claro)
 da* = a*LOT - a*PAD ( + mais avermelhado,
menos esverdeado)
 db* = b*LOT - b*PAD ( + mais amarelado, menos
azulado)
 dE* = (dL2 + da2 + db2)1/2 (não tem direção)
EQUAÇÕES DE DIFERENÇA DE
COR CIE L*C*h
 Lotes comparados contra padrões.
 dL* = L*LOT - L*PAD ( + mais claro)
 dC* = C*LOT - C*PAD ( + mais saturado)
 dh* = h*LOT - h*PAD (diferença de ângulo tonal)
 dH* = diferença métrica de tom
 dE* = (dL2 + dC2 + dH2)1/2 (sem direção)
 dH* = (dE2 - dL2 - dC2)1/2 (+ sentido anti-horário)
O sistema CMC
Elipsóide CMC
Vantagens do CMC

 CMC permite que todas as amostras sejam


estudadas contra um padrão ou controladas
com o mesmo número de tolerância para
quase todas as cores.

 A diferença de cor total DEcmc e os valores


de diferença de cor de cada componente
são mais indicativos das diferenças de cor
visual, do que num espaço de cor
visualmente não-uniforme, refletido pelas
diferenças CIELAB.
Vantagens do CMC

 CMC permite selecionar a importância


relativa das diferenças em claridade nos
cálculos de diferença de cor.

 CMC permite selecionar as tolerâncias de


aceitabilidade para materiais individuais e
aplicações.
As tolerâncias devem ser
fixadas pelos clientes

 A comunicação, a concordância e a motivação são


necessárias em ambas as partes.
 Funcionam muito melhor quando estão baseadas
em exemplos históricos de material
aprovado/reprovado.
 Bom senso na determinação de tolerâncias para
tipos específicos de materiais.
Opções para tolerâncias
 A aceitabilidade visual humana forma
elipsóides para a maioria das cores no
espaço Lab.
 Tolerâncias baseadas em CIELAB DE são
esféricas.
 Tolerâncias baseadas em L*a*b* são
retangulares.
 Tolerâncias baseadas em L*C*h são secções
cilíndricas.
 Tolerâncias baseadas em CMC DE são
elipsoidais.
Tolerâncias -
os observadores
 idade dos observadores
 experiência dos observadores
 visão dos observadores
 8% dos homens têm visão de cor defeituosa -
um a cada treze.
 0.5% das mulheres têm visão de cor defeituosa
- uma a cada duzentas
Instrumentos de
medição de cor

 Colorímetros
 Densitômetros
 Espectrofotômetros
 Gonio-espectrofotômetros
Geometria do Instrumento
 Plana (0/45, 45/0)
 Esfera integrada d/8 e 8/d
 Brilho especular incluído - melhor
concordância entre instrumentos
 Brilho especular excluído
Geometria Óptica 45/0
Espectrofotômetro
(Observador)

Anel de Iluminação
(Luz)

450

Amostra
(Objeto)
Geometria Óptica 0/45
Iluminação
(Luz)

Anel Detector
(Observador)

450

Amostra
(Objeto)
Esfera Integrada d/8

Porta
Para o monocromador
Especular

8º 8º

Iluminação Filtro D65


Especular
Fonte de Luz

Esfera
recoberta de
Sulfato de Bário

Amostra
Definição do sistema colorimétrico CIE L*a*b*
 DE* : Diferença de cor total entre Padrão e Amostra(s).
 DL* : Diferença entre Padrão e Amostra(s) no eixo Claro /
Escuro.
 Da* : Diferença entre Padrão e Amostra(s) no eixo Vermelho
/ Verde.
 Db* : Diferença entre Padrão e Amostra(s) no eixo Amarelo /
Azul.
 DC* : Diferença entre Padrão e Amostra(s) com relação a
Saturação ou Intensidade da cor.
 DH* : Diferença de Cor entre Padrão e Amostra(s).
 + : O ângulo de cor da amostra é maior que o do padrão, a amostra
está no sentido anti-horário em relação ao padrão no espaço de cores.
 - : O ângulo de cor da amostra é menor que o do padrão, a amostra
está no sentido horário em relação ao padrão no espaço de cores.
Cálculo da diferença de cor

 Sendo:
 DE* = Diferença total de cor
 CIELab = Sistema de coordenadas Lab da CIE
(Commission Internationale de l'Eclairage –
Comição Internacional de Iluminação)
 dL* = Diferença entre L da amostra e L do padrão
 da* = Diferença entre a da amostra e a do padrão
 db* = Diferença entre b da amostra e b do padrão
Interpretação dos resultados
obtidos
As cores dos quadrados “A”
e “B” são iguais!?
Não?!!?!!!

Melhor olhar de novo......


Primeiramente podemos fazer uma
avaliação visual para controlar as cores.
Minolta

amostra padrão

cabine de luz
Primeiro checamos as duas
amostras sob a luz do dia...
São iguais.

Minolta

Luz do dia

amostra padrão
Sob luz incandescente elas
não são iguais.

Minolta

incandescente

amostra padrão
Amostras de tamanhos diferentes
O controle visual de cores tem
limites:
• dificuldade de comunicação
• subjetivo
• perda de tempo
• etc...,
• Foi necessário então criar equipamentos de
medição e fórmulas matemáticas para
converter as informações.
Colorímetro
dE 5.2 dL+ 4.9
da+ 1.1 db+ 1.5
TARGET Lab Lch
MINOLTA

001 L* 43.31
a* +47.63 b *+14.12

produto filtros micro- Dados numéricos


colorido computador colorimétricos

CHARGE

TARGET
001
a*+47.63
PASS
L* 43.31
b*+14.12
Espectrofotômetro
DISPLAY MENU CURSOR BREAK

%R L*
a*
b*
sensor micro- curva dados
espectral computador espectral colorimétricos
produto
colorido
Geometria 0/45 ou 45/0
Óptica da esfera de integração
Geometria SCI x SCE
Observador padrão
Aberturas de Medição
Nós vemos luz no espectro visível.
luz branca

prisma

vermelho
laranja
amarelo
verde
azul
índigo
violeta

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