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Conceito de Motivação
Avaliação da Motivação
Problemas relacionados com a Motivação
Abordagem Pessoal no processo desportivo
Organização da vida do atleta
Competências Psicológicas necessárias ao desempenho desportivo
Técnicas utilizadas em Psicologia do Desporto
Fatores Perturbadores
Fontes de Lesões
Áreas de Intervenção do psicólogo no Desporto
Três técnicas
Relatórios diretos
Estudo do
dos próprios Utilização de
rendimento sob
atletas acerca testes e técnicas
várias condições
das suas atitudes, projectivas
e circunstancias
sentimentos
Consciencializar de que, para além do desporto, Encorajar o atleta a dedicar-se a outras atividades
há uma dimensão humana do atleta que vive para além do desporto, enriquecendo o seu projeto
alegrias e tristezas, muitas vezes em silêncio; de vida;
Estabelecer empatia com os praticantes, Ser consistente nos comportamentos e discursos
tentando compreender a forma como vivem e transmitindo aos praticantes, que sempre os
sentem todos os aspetos da participação respeitarão, independentemente dos resultados
desportiva e respetiva relação com a sua vida; alcançados nas competições desportivas;
Estabelecer comunicação com os atletas, Ajudar os atletas a desenvolverem uma
trocando com eles perspetivas, opiniões e orientação para a tarefa em vez de orientação para
sugestões; o resultado;
Transmitir aos atletas a perspetiva de que Intervir junto das famílias e companheiros, para
ganhar não é «a única coisa no desporto», não estes tenham um adequado comportamento de
obstante a importância que pode ter no contexto apoio aos praticantes, não lhes transmitindo a
do desporto de rendimento e que a competição «obrigação» de obter resultados desportivos.
permite a superação de outros desafios de ordem
técnica, física ou psicológica;
COMPETÊNCIAS PSICOLÓGICAS NECESSÁRIAS AO DESEMPENHO DESPORTIVO
Autoestima Controlo da atenção
Valorização pessoal das suas caraterísticas e Capacidade de manter a atenção dirigida para os aspetos
qualidades.
relevantes da prestação e de a manter durante o tempo
Autoconhecimento
necessário, tendo em conta as normais oscilações de
Consciência que o praticante possui sobre as suas
intensidade e focalização.
reações às situações, grau em que é vulnerável e
estratégias para lidar eficazmente com elas. Controlo do pensamento
Capacidade de gerir a sua relação com os fatores de apropriado e realista, não deixando que seja dominado
stress. por tendências negativistas, irrealistas ou catastróficas.
Controlo da ativação
adequado e um correto equilíbrio entre as orientações para a Capacidade de gerir e compatibilizar as diferentes áreas da vida
(Serpa, S. 2017)
TÉCNICAS UTILIZADAS EM PSICOLOGIA DO
DESPORTO
O treino mental é uma técnica utilizada para que os atletas aprendam, repitam
ou aperfeiçoem o desempenho de um movimento específico ou habilidade
motora, sem que ocorra movimento real.
Praticar
Aumentar a estratégias
autoconfiança individuais
ou de equipa;
A imagética pode contribuir para uma melhor concentração, ou seja, uma melhor focalização da
atenção numa parte específica do envolvimento. Com essa finalidade, deve ser centrada nos
aspetos relevantes para a tarefa, já que serve para preparar o indivíduo para uma atividade
particular e não opera simplesmente através de um efeito geral nos estados emocionais ou na
confiança. Por exemplo, Michael Jordan, o famoso basquetebolista, referia que se concentrava do
seguinte modo:
“Eu visualizo o que o adversário que estou a defender vai fazer, quais são as
suas tendências e como é que eu vou jogar contra isso”.
se encontra (treino ou competição). A regulação com o meio permite-lhe ser autónomo. Essa regulação pode estar
circunscrita a um conjunto restrito de circunstâncias (um atleta com pouca experiência numa modalidade como o atletismo) ou
a um leque variado de possibilidades (um atleta com uma longa carreira num desporto como o ciclismo). A zona de regulação
do desportista está assim limitada pela amplitude das suas experiências e pela variabilidade do contexto. Além disso, todos os
praticantes mostram grande flexibilidade na regulação da sua ação no sentido de ser possível que haja mais do que um meio
A regulação do atleta acontece apenas relativamente a alguns aspetos do seu contexto. Na verdade, o seu comportamento
não é estanque. Pelo contrário, é adaptável a muitos fatores inesperados como, por exemplo, ser subitamente superado pelo
Quando se tem desempenhos excecionalmente bons, em flow, os atletas referem a sensação de relaxamento.
O relaxamento pode ser atingido pelos desportistas de forma desorganizada e espontânea, mas também através de um
programa de instruções estruturadas. Quando o atleta não descobre sozinho como relaxar, nem é ensinado, o seu
desempenho pode ficar aquém do potencial.
Havendo diferentes técnicas de relaxamento, o atleta deve explorar e descubrir qual o modo mais confortável para atingir o
seu estado ótimo de funcionamento. È importante reconhecer os sinais de aumento de ativação e de ansiedade dos
atletas como, por exemplo: mãos transpiradas; micção frequente; suores frios; diálogo pessimista; olhos esgazeados; grande
tensão muscular; sensação de fraqueza ou de doença; dores de cabeça; boca seca; dificuldade em dormir; prestações
irregulares em competição, etc.
Os estados de flow ocorrem tipicamente quando o indivíduo perceciona um equilíbrio entre os desafios
criados por uma situação e a sua capacidade para responder positivamente a essas exigências.
A informação proveniente quer de sensações cinestésicas (músculos), quer de fontes externas (adversários,
público, treinadores), é clara e imediata, permitindo que os atletas tenham um conhecimento continuado do
seu desempenho.
Quando em flow, a concentração é total, conseguida sem esforço e mantida durante longos períodos de
tempo, permitindo estar disponível para todas as possibilidades de desempenho relevantes para obtenção
do objetivo.
Como resultado da elevada concentração na tarefa,o atleta liberta-se dos pensamentos negativos, das
autoavaliações e das preocupações com aquilo que os outros possam pensar de si.
O DESENVOLVIMENTO DA AUTOCONFIANÇA
O empenho e a prestação são melhorados pelo sentimento de confiança em que as competências próprias
estão ao nível do desafio que o desempenho coloca. É fundamental que a equipa técnica (treinador,
psicólogo do desporto e outros) garanta as condições para que o atleta tenha completa confiança na sua
preparação.
Procurar divertir-se com a situação. Esta diversão deve centrar-se no disfrutar de um desempenho
competente de acordo com a preparação prévia.
Ocorrem devido a aspetos biológicos, como a fadiga muscular; biomecânicos, como a sobrecarga
articular; ou contextuais, como pisos em mau estado.
O stress e a avaliação que o atleta faz da sua capacidade para ultrapassar os problemas
desportivos e pessoais, num dado momento interferem na ansiedade e na concentração, daí por
vezes resultar num desempenho desajustado e a consequente lesão física.
O aumento da tensão muscular causada por stress pode reduzir a flexibilidade e dificultar a
coordenação e controlo motor, tornando o atleta mais vulnerável.
Sentimento de inatividade;
È importante que o treinador e/ou o psicólogo do desporto se preocupem em ajudar o atleta a lidar
com o stress, apoiando-o pessoalmente e ensinando-lhe estratégias adequadas.
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