MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE

Caracterização das calçadas do

perímetro urbano de Cachoeira do
Sul
Componentes: Claudia Schuck, Gean Mazuim, Larissa Zilio, Monique Rigo
Acessibilidade e Funcionalidade no Cuidado Fisioterapêutico- Profª Mirele
Trojahn
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Introdução

O conceito de mobilidade está Atualmente, um dos maiores desafios, é

relacionado com o deslocamento das proporcionar melhores condições de
pessoas no espaço urbano, que mobilidade, aliando qualidade e
devem facilitar o percurso das pessoas conforto. Dentre as soluções, está o
e não dificultar, com ruas limpas, investimento em obras de
seguras, arborizadas, com pouco infraestrutura, transporte coletivo de
barulho, calçadas amplas, sem alto rendimento para os deslocamentos
obstáculos na via, iluminação rotineiros, e o incentivo ao uso de
adequada, sinalização e com transportes não motorizados. Melhorar o
acessibilidade adequada para espaço público para uso confortável e
pessoas com deficiência. Para seguro de pedestres e implantar
mudarmos a cidades precisamos ciclovias também são duas metas
primeiramente mudarmos o conceito desejáveis para o aumento da
das pessoas sobre conforto, bem-estar mobilidade e da qualidade de vida e de
e sustentabilidade. Sustentável não é saúde da população.
apenas separar o lixo, mas é sim um
estilo de vida. ALMEIDA, 2013
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
INDÚSTRIA, 2012
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Objetivo

Avaliar a mobilidade e acessibilidade das Ruas Júlio de

Castilhos e 7 de Setembro, da cidade de Cachoeira do
Sul.
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Metodologia

O trabalho foi realizado nas Ruas Sete de Setembro e Júlio de Castilhos,

na cidade de Cachoeira do sul, no dia 04 de maio de 2019. Realizou-se
a medição das calçadas de ambos os lados da rua (direito e esquerdo),
todas as quadras foram medidas duas vezes de cada um dos lados
para que assim que pudesse fazer uma média de quanto teria de
metragem as calçadas do centro da cidade. Durante a medição das
calçadas. Também foi contabilizado quantos acessos para cadeirantes
tinha em cada quadra, se havia piso tátil para deficientes visuais,
estacionamento para deficientes e idosos, faixas de segurança,
sinalização para indicar as acessibilidades disponibilizadas. Nessa
visita foram tiradas fotos dos acessos citados acima que foram
encontrados e também das irregularidade que se apresentam nos
pontos dessas ruas.
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RESULTADOS
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1. ACESSIBILIDADE: A CALÇADA
EM SI

A nota atribuída foi de 6 pois nas ruas

avaliadas o piso na maior parte do trecho
estava em bom estado de conservação,
sobretudo, em partes específicas pode-se
observar buracos e rachaduras que podem
impedir ou prejudicar o pedestre de caminhar
 ou de andar com a cadeira de rodas.
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1. ACESSIBILIDADE: A
CALÇADA EM SI

Quanto a este quesito a nota atribuída foi 7

pois na maioria dos locais a medição da
largura e faixa livre ficou acima de 1,90m,
 em quase todos os casos, seguindo assim as
diretrizes desta nota relacionada ao
formulário.
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1. ACESSIBILIDADE: A
CALÇADA EM SI

Como a cidade e Cachoeira do Sul é

consideravelmente uma cidade plana, no
quesito de inclinação transversal não se
apresentam muitos problemas e não foram
encontradas rampas que atravessam a
calçada dificultando o acesso. Portanto a nota
dada foi 8
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1. ACESSIBILIDADE: A
CALÇADA EM SI

Pode-se observar a presença de muitos

postes que ficam sobre a calçada, além
também de os comerciantes e vendedores
ambulantes que colocam seus produtos na
rua, e com isso atrapalham a circulação dos
pedestres, que quando o fluxo é maior
obrigam a realizar constantes desvios.
Analisando os pontos observados a nota
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1. ACESSIBILIDADE: A
CALÇADA EM SI

As rampas de acessibilidade podem ser citadas como um dos maiores problemas

quando o assunto é acessibilidade no centro da cidade avaliada, pois foram
contabilizadas e há muito poucas, e a grande maioria delas encontram-se sem
condições de uso, por falta de manutenção, por serem feitas de forma que fica
muito difícil para um cadeirante poder utilizá-la (muito inclinada ou de pequena
largura por exemplo) ou até mesmo pela existência de rampa em somente um
lado da rua, tem para começar a atravessar a calçada mas não para subir do
outro lado. Levando em consideração que todas estavam pintadas de amarelo
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2. SINALIZAÇÃO PARA
PEDESTRES

Apesar de pela avaliação se encontrar poucas

faixa para a passagem de pedestres, todas as
encontradas estavam bem sinalizadas e
visíveis para pedestre e motoristas, por conta
disto a nota atribuída foi 7.
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2. SINALIZAÇÃO PARA
PEDESTRES

Não há semáforos para pedestre no centro da cidade de

Cachoeira do Sul, logo a nota é a mínima, 0.
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2. SINALIZAÇÃO PARA PEDESTRES

Pode-se observar a presença de placas

orientando pontos de interesse mas somente
isso, não há em nenhum dos trechos mapas
para a melhor localização, logo a nota dada
foi 5.
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3. CONFORTO PARA QUEM CAMINHA

Sendo uma cidade consideravelmente de menor porte,

não há tanto tráfego de veículos o que costuma de certa
forma elevar o nível de ruídos sonoros, a cidade tende a
ter uma sonoridade mais baixa, levando isso em
consideração por não termos acesso ao um decibelímetro
(que mede o nível de decibéis), atribuímos a este quesito
a nota 8.
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3. CONFORTO PARA QUEM
CAMINHA

Neste item a nota dada foi 7, pois não há alto

tráfego de veículos a diesel no centro da
cidade, fábricas que geram material
poluente, fumaça visível e nenhum efeito
nocivo a respiração. Porém não se pode dar
nota máxima pelo fluxo comum de veículos a
combustível como gasolina e álcool que
também são poluentes e por haver uma
quantidade não muito alta de espaço verde.
(ANEXO I)
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3. CONFORTO PARA QUEM CAMINHA

Ao decorrer das duas ruas analisadas há 3

grandes praças, todas bem arborizadas e
com bancos para sentar, paradas de ônibus
são poucas as que possuem abrigo em caso
de chuvas e bancos para descanso, pode-se
somente encontrar bancos nas praças citadas
anteriormente e abrigo para a chuva em
frente a lojas e comércios. Correlacionando
todos os fatores, a nota neste item é 7.
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3. CONFORTO PARA QUEM CAMINHA

Arborização e paisagismo: Somente é possível

encontrar arborização nas praças já citadas no item
anterior portanto a nota dada foi 4.
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4. SEGURANÇA

Pôde-se observar que não há um fluxo

intenso de veículos no centro da cidade, e a
velocidade costuma ser baixa nesses trechos,
podendo assim deixar o pedestre com uma
sensação de maior segurança para caminhar
nestes pontos centrais. Levando em conta
esses fatores a nota dada foi 9.
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Conclusão

O planejamento de uma cidade deve estar voltado ao direito do cidadão

de ir e vir e a necessidade de espaços que atendam a todos na sociedade
tornou-se fator essencial. A presença de obstáculos nas calçadas não podem
servir de empecilhos para uma política de atendimento a toda população,
devendo estar adequado às possibilidades motoras e sensoriais de todos.

Com esse trabalho, concluímos que como alguns quesitos foram

extremamente mal pontuados e outras um pouco melhor pontuados, em
uma abrangência geral, podemos perceber que ainda há muito a ser feito
para que o pedestre possa ter uma caminhabilidade segura, confortável e
acessível nas ruas Júlio de Castilhos e Sete de Setembro em Cachoeira do
Sul/RS. 
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Referências

▫ ALMEIDA, EP - Mobilidade e Acessibilidade Urbana. 2 Seminário de ações sustentáveis.

2013 
▫ CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (Brasil). Cidades: mobilidade, habitação e
escala: um chamado à ação. 98 p. Brasília: CNI, 2012
▫ JÚNIOR, I.A.C.; NASCIMENTO, D.C.O.; FERREIRA, A.A. XI Simpósio de excelência em gestão
e tecnologia. Mobilidade Urbana Sustentável no município de Campos dos Goytacazes.
Campos dos Goytacazes. Associação Educacional Dom Bosco. Nov. 2014. 
▫ MINISTÉRIO DAS CIDADES; IBAM (Brasil). República Federativa do Brasil. Mobilidade e
política urbana: subsídios para uma gestão integrada. Rio de Janeiro, 2005. Convênio nº
7/2004.
▫ MOBILIZE BRASIL – Campanha Calçadas do Brasil. 2019
▫ SCHETTINO, M.R.A.; RIBEIRO, O.O. Estratégia energético-ambiental: ônibus com célula a
combustível hidrogênio para o Brasil. In: Anais do Congresso Brasileiro de Transporte e
Trânsito, 15. 2005. Goiânia-GO.
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