A acessibilidade é um princípio

fundamental na arquitetura e no design

que visa garantir que todos os indivíduos,
independentemente de suas habilidades
físicas, possam acessar e utilizar espaços,
edifícios e serviços de forma equitativa.
Garantir a acessibilidade não é apenas
uma questão de conveniência, mas um
imperativo moral e legal que visa promover
a igualdade e a inclusão na sociedade.

O Desenho Universal é uma abordagem

que se alinha com esses objetivos,
buscando criar ambientes que atendam às
necessidades de todas as pessoas,
eliminando barreiras físicas e cognitivas
que limitem a participação ativa de alguns
indivíduos, pensando nisso, foi realizada
uma entrevista com uma pessoa que
enfrenta mobilidade reduzida devido a
uma deficiência. A entrevista proporcionou
visões valiosas sobre os desafios
enfrentados no cotidiano e as possíveis
melhorias na acessibilidade do ambiente
construído.
Seleção do Entrevistado: A seleção do
participante foi feita com base em critérios de
conveniência, considerando a disponibilidade de
um voluntário disposto a compartilhar suas
experiências em relação à mobilidade reduzida e
acessibilidade.
Obtenção de Consentimento: Antes de iniciar
a entrevista, o entrevistado foi devidamente
informado sobre os objetivos da pesquisa e seu
consentimento foi obtido por escrito para a
gravação e uso das informações coletadas no
relatório.

Elaboração do Roteiro de Entrevista: Foi Anonimato e Confidencialidade: Durante a

desenvolvido um roteiro de entrevista que incluiu entrevista e todo o processo de pesquisa, a
uma série de perguntas abertas relacionadas aos identidade do entrevistado foi protegida, sendo
desafios enfrentados no cotidiano, experiências assegurada a confidencialidade das
de acessibilidade, barreiras arquitetônicas e informações compartilhadas.
sugestões de melhorias. O roteiro foi projetado
para obter visões detalhadas sobre as
experiências do entrevistado.

Transcrição e Análise: Após a conclusão da

entrevista, a gravação foi transcrita para
possibilitar uma análise mais detalhada das
respostas. As respostas foram categorizadas e
codificadas conforme os principais temas e
tópicos discutidos durante a entrevista.
 A sociedade enfrenta vários desafios na
mobilidade urbana, esses desafios
relacionados à acessibilidade podem incluir;
a infraestrutura inadequada, o transporte
público inacessível, a falta de
conscientização, as barreiras atitudinais, a
falta de cooperação entre os setores e os
desafios financeiros que algumas pessoas
com deficiência possuem.

Para superar esses desafios, é crucial adotar abordagens abrangentes que levem em
consideração as necessidades das pessoas com deficiência desde o estágio inicial de
planejamento urbano. Isso deve envolver a implementação de regulamentos de acessibilidade,
conscientização pública, cooperação entre os setores público e privado e a alocação de
recursos adequados para promover a acessibilidade em toda a infraestrutura e serviços de
mobilidade urbana.

Sendo assim, a acessibilidade é muito importante para a cidade, pois além de trazer um
conforto às pessoas, a deixa mais sustentável. Na cidade encontra-se vários desafios,
conforme foi citado acima, porém para os desafios há soluções para a conscientização e o
bem estar dos indivíduos. Diante disso, foi realizado uma entrevista sobre a acessibilidade e
uma análise do cotidiano de pessoas com deficiência e também melhorias para um espaço
mais acessível e sustentável.
A entrevista foi transcrita para melhor entendimento, como pode ver abaixo:
1. Qual a maior dificuldade você sentiu em um
banheiro público?
Em muitos casos no banheiro publico, as barras
de apoio estão danificadas, os vasos sanitários
muitas vezes não estão com as tampas, pois
vândalos já levaram ou quebraram.
2. Quais as melhorias que acha que poderia
ser feita no banheiro público?
Eles deveriam se preocupar com a conservação e
manutenção desses banheiros.
3. O que mais dificulta ao caminhar pelas ruas
e calçadas ?
A maior dificuldade ao caminhar são os degraus,
desníveis, e a mal conservação das calçadas, e
também, a sujeira, como o mato que deixa o local
perigoso para as pessoas.
4. Ao ir em uma praças e edifícios públicos do
gênero se sente bem ao caminhar ou tem algo
que acha precisa melhorar em relação ao se
locomover por sentir dificuldade?
Em algumas praças não há a manutenção
adequada, e isso dificulta a circulação e traz um
desconforto para quem possui mobilidade
reduzida. Além disso, em alguns prédios públicos
possui elevador ou estão estragados e muito
velhos, com isso não passa uma confiança na
hora de usa-los.
5. Sobre as rampas, principalmente em pontos
de ônibus você acha que somente elas em
alguns lugares já resolvia ou acha que
deveria ter mais alguma coisa?
Deveria ter corrimão para ajudar na hora de uma
pessoa com deficiência for usar a rampa.
6. Quais são as principais barreiras ou
dificuldades que você enfrenta ao se
locomover em locais públicos, principalmente
parques e praças, devido à sua mobilidade
reduzida?
Em espaços públicos, principalmente parques e
praças, mesmo em alguns lugares tendo a
adaptação para pessoas com deficiência, na
maioria das vezes estão desgasto e inacessíveis
para a utilização, as rampas nas calçadas estão
mal conservadas e estragadas, assim, havendo a
presença de buracos dificultando a circulação de
pessoas com a mobilidade reduzida.
7. Quais tipos de lugares e instalações você
acha que são mais inacessíveis para pessoas
com mobilidade reduzida? Por quê?
Os banheiros públicos deveriam ser mais
acessíveis ao público, também, as calçadas,
principalmente as do centro, pois é um local onde
há mais circulação de pedestres, sendo assim,
acredito que deveria haver uma certa
preocupação do governo com essas calçadas que
tem um maior fluxo de pessoas.
8. Em sua experiência, que melhorias
específicas você acredita que poderiam
tornar os espaços mais inclusivos e
acessíveis a todos?
Acredito que deveria haver uma manutenção
mais frequente nas calçadas, parques e praças
e uma fiscalização severa, onde irá certificar a
padronização das calçadas no meio urbano.
9. Como você se sente em relação à
conscientização das pessoas sobre a
acessibilidade? Você acha que mais
educação e sensibilização são necessárias?
Eu me sinto como se algumas pessoas não
estivessem dando a mínima quando o assunto é
acessibilidade, umas pessoas nem sabem direito
o que a palavra significa de fato, e na maioria
das vezes não respeita o espaço urbano
acessível e ainda pessoas com deficiência é
chacota pela maioria da sociedade, umas não
tem educação e paciência para conviver com
esses individuos.
10- Quais são seus principais anseios em
relação à acessibilidade pelos lugares que
você se desloca ou em locais que você
frequenta com frequência?
O meu maior anseio na hora de caminhar em
locais que frequento seria as quedas que podem
acontecer, pois na maioria dos casos existem
muitos obstáculos que dificultam a circulação
das pessoas, pois além de alguns lugares não ter
uma calçada adequada, na maioria das calçadas
não há acessibilidades, e também elas não são
padronizadas, são em desníveis.
12. Você já teve experiências positivas em
relação à acessibilidade em algum lugar ou
situação? O que tornou essa experiência mais
fácil e satisfatória em termos de locomoção?
Sim, em algumas escolas a acessibilidade está
mais presente, os projetos estão mais elaborados
, quando levei minha mãe para votar nessa última
eleição estava bem acessível, o acesso às salas,
tinha rampas e corrimão e braille para
deficientes visuais.

11. Você pode compartilhar uma situação

recente em que teve uma experiência
negativa relacionada à acessibilidade? Como
isso afetou sua vida cotidiana?
Fui para atravessar a rua com minha mãe, a
rampa que de acesso danificada, contendo um
buraco enorme, desse jeito tive que utilizar o
meio fio para descer da calçada e atravessar a
rua, assim correndo o risco de a cadeira virar.
Desafios Cotidianos: O entrevistado compartilhou uma série de desafios que enfrenta
regularmente em sua vida cotidiana, como a falta de rampas acessíveis, calçadas estreitas e
a ausência de elevadores em edifícios de vários andares. Esses desafios restringem sua
mobilidade e independência, tornando tarefas simples, como sair de casa ou acessar serviços
públicos, tarefas complexas.

Barreiras Arquitetônicas: O entrevistado apontou barreiras arquitetônicas específicas, como

portas estreitas, banheiros inacessíveis e falta de sinalização tátil em espaços públicos. Essas
barreiras dificultam sua participação plena na sociedade e podem causar isolamento.

Sugestões de Melhorias: a necessidade de padrões mais rigorosos de construção,

conscientização sobre a importância da acessibilidade e o envolvimento das comunidades
locais na defesa da inclusão.