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OBSERVAÇÃO:
Verificação visual ou instrumental das condições
meteorológica, numa determinada hora ou local.
Pode ser em superfície ou em altitude.
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES :
DIVULGAÇÃO:
É a transmissão das observações realizadas
para fins de difusão.
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES :
COLETA:
É a coleção das observações feitas, para fins
meteorológicos.
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES :
ANÁLISE:
Estudo e interpretação das observações coletadas.
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES :
EXPOSIÇÃO:
Entrega das previsões para consulta aeronáutica
na forma de METAR, TAF, SIGMET ou SPECI.
Movimentos da Terra
1. Revolução ou Translação
Executado ao redor do Sol de oeste para leste.
Movimentos da Terra
1. Revolução ou Translação
Responsável pela estações do ano.
Movimentos da Terra
2. Rotação
Executado em torno do próprio eixo em 24 horas,
de Oeste para Leste, responsável pelo dia e noite
2. Rotação
Movimentos da Terra
3. Eclítica
Eixo da Terra com inclinação em relação
ao plano de sua órbita constante 23º27’.
PARALELOS
Existem 90 paralelos
ao norte e 90 paralelos
ao sul.
LATITUDES
Longitude é a
distância (d) que
existe entre um
ponto qualquer e o
Meridiano de origem
(Greenwich).
Se expressa em
graus de 0º a 180º.
Podemos visualizar as latitudes e longitudes da Terra
SOLSTÍCIOS
A chegada do inverno ou verão
estão marcados pelos
Solstícios, que se produzem
quando os raios solares chegam
aos limites máximos que podem
alcançar verticalmente ao norte
e ao sul do Equador sobre os
Trópicos.
LATITUDE EQUATORIAL
LATITUDE TROPICAL
O nome já diz:
Tropical = Trópicos
Latitude “entre os Trópicos”
LATITUDES TERRESTRES
LATITUDE SUBTROPICAL
O nome já diz:
Sub = abaixo
Tropical = Trópicos
Latitude “abaixo dos Trópicos”
LATITUDES TERRESTRES
LATITUDE TEMPERADA
LATITUDE POLAR
AR SECO
Nitrogênio............. 78%
Argônio
0,93% Oxigênio............... 21%
Argônio............... 0,93%
Oxigênio Outros gases...... 0,07%
21% 100%
Esta composição se dá ao Nível
Médio do Mar (NMM)
Nitrogênio
Os outros gases são compostos
78%
de xenônio, radônio, hélio, óxido
de carbono...
Composição
AR SATURADO
Nitrogênio............. 75%
Oxigênio................ 20%
Argônio................. 0,90%
Nitrogênio
75%
Argônio Apresenta a quantidade máxima
0,90% de vapor d’água : 4%
MACETE !!
78%.....NITROGÊNIO 75%.....NITROGÊNIO
21%......OXIGÊNIO 20%......OXIGÊNIO
0,93%...ARGÔNIO 0,90%...ARGÔNIO
A energia luminosa
é refletida de volta
para o espaço, em
sua maioria pelo topo
das nuvens e pela
superfície terrestre.
3. REFLEXÃO
A energia luminosa é refletida de volta para o espaço,
em sua maioria pelo topo das nuvens e pela superfície
terrestre.
4. INSOLAÇÃO
Constante Solar :
Quantidade de energia solar
que alcança o limite superior
da atmosfera terrestre.
Sua intensidade e
tempo de duração
são medidos pelo
instrumento
Heliógrafo
RADIAÇÃO SOLAR : Durante o dia, os 100% de radiação acontece :
RADIAÇÃO TERRESTRE : À noite, os 42% que atingiram a Terra...
5. ALBEDO
Albedo = R
I
Equilíbrio Térmico da Atmosfera
O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são
responsáveis em manter as temperaturas na Terra
dentro de limites suportáveis, constituindo o
Equilíbrio Térmico da Atmosfera.
CAMADAS DA ATMOSFERA
CALOR - TEMPERATURA
Calor é a energia cinética das molécula de um corpo.
Quanto maior a agitação das moléculas...
...maior é o calor do corpo.
TERMÓGRAFO
1. Radiação:
Transferência de calor
através do espaço.
Ex: radiação
solar, chama do fogão.
2. Condução:
Transferência de calor
molécula à molécula.
Melhores condutores
são os metais.
PROPAGAÇÃO DO CALOR
3. Convecção:
Calor transportado por
movimentos verticais
do ar, formando
correntes ascendentes
e descendentes ou
“correntes convectivas”.
4. Advecção:
Calor transportado por
movimentos horizontais
da ar. É o transporte do
calor pelo vento.
TEMPERATURA
A Meteorologia Aeronáutica se preocupa com a
temperatura do ar por ser um parâmetro de grande
importância na navegação aérea.
Pode ser obtida em altitude ou em superfície.
Temperatura do ar em altitude:
1. Termômetro elétrico ou metálico
2. Radiossondagem:
3. Dropsonda
Temperatura do ar em superfície:
1. Psicrômetro
2. Telepsicrômetro
Temperatura do ar em altitude:
2. Radiossondagem:
Balão de sondagem lançado do solo
usando hidrogênio, transportando
equipamentos eletrônicos sensíveis à
temperatura e umidade.
Temperatura do ar em altitude:
3. Dropsonda
Equipamento de radiossondagem a bordo de
aeronaves de reconhecimento meteorológico.
Temperatura do ar em superfície:
1. Psicrômetro
Localizado no interior do abrigo meteorológico; fornece
a temperatura do ar ambiente e do ponto de orvalho.
Temperatura do ar em superfície
2. Telepsicrômetro
Termômetro de resistência elétrica instalado próximo à
cabeceira da pista, fornecendo sua temperatura.
Escalas Termométricas
ºC - Celsius
ºF - Fahrenheit
ºK - Kelvin (absoluta)
ºR - Rankine
5. Latitude : 45º
Características Fundamentais
Barômetro é o instrumento
utilizado para medir a pressão
atmosférica. Pode ser :
1. barômetro de mercúrio
2. barômetro aneróide ou metálico
2 1
Pressão Atmosférica
O instrumento que
registra a pressão
chama-se Barógrafo
O Microbarógrafo é um
barógrafo de precisão
Variações da Pressão
A pressão atmosférica varia com a densidade,
temperatura, umidade, altitude e latitude.
Símbolo: B ou L (Low)
A pressão no centro é menor.
Associados com mau tempo.
Baixa ... mau tempo
Centro de Altas Pressões ou Anticiclones
Símbolo: A ou H (High)
A pressão no centro é MAIOR.
Associados com bom tempo.
Alta ...bom tempo
UMIDADE
Principais fontes:
Oceanos, rios, lagos, vegetação, neve.
UMIDADE
A água pode se apresentar em três (3) estados físicos:
Sólido, Líquido e Gasoso.
Abaixo, o diagrama da passagem de um estado para outro.
Elementos da Umidade do Ar
Ao acrescentar vapor d’água num
dado volume de ar, o mesmo
atingirá a saturação. Ao atingi-la, a
temperatura em que ela ocorre
chama-se temperatura do bulbo
úmido (Molhado). Esta temperatura
é obtida através de um
instrumento chamado psicrômetro,
instalado dentro do abrigo
meteorológico. Um dos
termômetros possui o bulbo
envolvido por uma camisa; é o
“bulbo úmido”; o outro é o “bulbo
seco” e fornece a temperatura do
ar ambiente. A diferença entre as
duas temperaturas chama-se
depressão psicrométrica.
Elementos da Umidade do Ar
UMIDADE RELATIVA DO AR
É a relação entre a umidade que o ar contém e a quantidade
máxima de umidade que o mesmo poderá conter na mesma
temperatura. Expressa em %.
O ar saturado apresenta umidade relativa de 100%.
Quando a temperatura diminui, a umidade relativa aumenta e
vise-versa.
2. RESFRIAMENTO
Formam nuvens e nevoeiros também através:
1. Radiação Terrestre
2. Convecção
3. Advecção
4. Orografia
5. Efeito Dinâmico
Saturação por Resfriamento
1. RADIAÇÃO TERRESTRE
O calor solar é devolvido para o espaço principalmente
em noites claras, resfriando a superfície terrestre. O ar
em contato com esta superfície poderá saturar,
formando nevoeiro de radiação.
Saturação por Resfriamento
2. CONVECÇÃO
Transporte de calor na vertical. O ar aquecido junto à
superfície é menos denso e tende a subir, resfriando-se
torna-se saturado, formando nuvens. A convecção é
maior sobre a terra durante o dia; e sobre o mar à noite.
Saturação por Resfriamento
2. CONVECÇÃO
O ar + frio dos níveis superiores é + denso e desce,
criando um movimento vertical na atmosfera sob forma
de correntes, caracterizando as “correntes convectivas”
ou correntes térmicas. Este processo chamamos de
convecção. As nuvens
assim formadas são
“convectivas” de grande
desenvolvimento vertical
chamadas cumuliformes
Saturação por Resfriamento
3. ADVECÇÃO
3.1 Massa de ar frio deslocando sobre superfície mais
quente, que aos poucos vai se elevando, resfriando
e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva
“cumuliforme”.
Saturação por Resfriamento
3. ADVECÇÃO
3.2 Massa de ar quente deslocando sobre superfície
mais fria, que aos poucos vai se elevando, resfriando
e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva
“estratificada” e nevoeiros de advecção.
Saturação por Resfriamento
4. OROGRAFIA
Ar quente e úmido se choca com montanha ou serra, e
mecanicamente é obrigado a se elevar, resfriando-se e
saturando, dando origem à nebulosidade “orográfica”.
Saturação por Resfriamento
4. OROGRAFIA
HIDROMETEOROS
Meteoros aquosos formados pela água na forma gasosa
(nuvens ou nevoeiros), na forma líquida e sólida.
Apresentam sob forma de depósito ou precipitado.
Depositados:
1. Orvalho
2. Geada
3. Escarcha
4. Sincelos
Precipitados:
Umidade que retorna da atmosfera através da gravidade,
equilibrando a evaporação, realizando o Ciclo Hidrológico.
Depositados
1. Orvalho
Gotas de água depositadas por condensação do vapor
d’água em superfícies resfriadas pela radiação noturna.
Depositados
2. Geada
Cristais de gelo fino se depositam em condição semelhante a
do orvalho, mas com temperaturas iguais ou inferiores a 0ºC.
Depositados
3. Escarcha
Camadas brancas de cristais de gelo depositadas
formando pontas cônicas em superfícies verticais.
Depositados
4. Sincelos
Pequenas colunas de gelo
formadas pelo congelamento
da água do orvalho ou da neve
depositadas com temperaturas
inferiores a 0ºc.
Precipitados
1. Tipo
Líquida
Chuva (RA): gotas com diâmetro > 0,5 mm
Chuvisco (DZ): gotas com diâmetro < 0,5 mm
Sólida
Neve (NVE): precipitação sólida
Granizo (GRZ): diâmetro entre 2 e 5 mm
Saraiva (SRV): diâmetro de 5 a 50 mm
Precipitados
2. Quantidade
A precipitação se mede em milímetros (mm).
Instrumentos
Medição: Pluviômetro Registro: Pluviógrafo
Precipitados
3. Intensidade
Tipos de Litometeoros:
1. Névoa Seca (NVS)
2. Poeira (POE)
3. Fumaça (FUM)
1. Névoa Seca (NVS)
Visibilidade = ou > que 1.000 mts
Umidade Relativa do ar < 80%
Difunde a luz vermelha
2. Poeira (POE)
Partículas de terra, areia...em suspensão
Visibilidade < 1.000 mts
Difunde a luz amarela
3. Fumaça (FUM)
Partículas resultantes da combustão incompleta
Visibilidade < 1.000 mts.
Difunde a luz azul
PROCESSO ADIABÁTICO
Um volume de ar que sobe na atmosfera
vai penetrando em áreas de pressões
cada vez menores e, em conseqüência,
vai se expandindo, provocando
resfriamento, ao contrário quando penetra
em áreas de pressões maiores, que em
conseqüência vai se comprimindo,
provocando aquecimento.
Gradiente Isotérmico
Temperatura NÃO varia com altitude
Gradiente Auto-Convectivo
Valor máximo para o ar seco = 3,42ºC/ 100 mts
ALTIMETRIA
É a técnica de se usar o altímetro.
Altímetro de Pressão
É um barômetro aneróide
calibrado em valores de
altitude com base na
atmosfera padrão.
Indica altitude em relação ao
NMM ou em relação ao nível
padrão 1.013 hpa.
Possui uma janela (Kolsman)
e um botão de ajuste, que
permite as ajustagens nas
escalas barométricas.
Altímetro de Pressão
No interior da cápsula aneróide existe vácuo. Conforme a
altitude da aeronave (altímetro), a pressão exercida sobre a
cápsula aciona engrenagens que são transmitidas para os
ponteiros do instrumento.
Altitude: Altura em relação ao NMM.
AD = AP + 100 x d
AD = Altitude Densidade.
AP = Altitude Pressão. Distância vertical da aeronave
ao nível de pressão padrão 1013 hpa.
d = Temperatura real no nível (-) Temperatura padrão no nível.
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
1. QFE – Fornece a altura da aeronave acima da pista
(altímetro zerado na pista, ou informado ajuste QFE).
Também chamado “Ajuste a Zero”. Fornece a pressão
no nível de referência.
Para aeródromos com altitudes superiores a 600 mts,
fica impossibilitado de utilizar este ajuste.
Fig.1
Fig.2
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
2. QNH – Pressão da estação reduzido ao NMM.
Utilizado para pousos e decolagens, pois corrige
os erros de pressão.
Indica altitude em relação ao NMM.
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
3. QNE – Valor Padrão 1013 hpa.
Utilizado para vôos em rota (Flight Level), permitindo o vôo
controlado com segurança em aerovias, devido ao erro de
pressão comum a todas aeronaves em vôo.
Não corrige erros de pressão que atuam sobre o altímetro.
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
3. QNE – Valor Padrão 1013 hpa.
AJUSTES ALTIMÉTRICOS
4. QFF – QFE (pressão da estação) reduzido ao NMM.
É como se a estação (aeródromo) estivesse
localizada ao NMM.
É utilizado somente na análise das cartas sinóticas
Neste caso, se a pressão ao NMM for de 1013 hpa,
os valores serão: QFF = QFE = QNH = QNE
Altitude de Transição
Altitude próxima de aeródromos na qual se controla a posição
vertical das aeronaves por meio de altitudes (QNH).
Nível de Transição
Nível de vôo mais baixo disponível acima da altitude de transição (QNE).
Camada de Transição
Espaço aéreo entre a altitude de transição e o nível de transição.
Expressa em níveis para ascendentes e em altitudes para descendentes.
VENTOS
Deslocamento de ar no sentido
horizontal tentando manter um
equilíbrio de pressão, sempre
de uma alta pressão para uma
baixa pressão.
MEDIDA DOS VENTOS
DIREÇÃO
VELOCIDADE
ANEMÔMETRO ANEMOSCÓPIO
Fornece velocidade Fornece direção
INSTRUMENTOS
ANEMÓGRAFO
Registra velocidade
e direção
Gradiente = Diferença
Forças que atuam sobre os ventos
2. Força de Atrito
3. Força da Gravidade
4. Força Centrífuga
5. Força de Coriólis
Força devido ao movimento de rotação da Terra. É
mais intensa nos pólos; desprezível nas latitudes
tropicais e nula no equador.
Força de Coriólis:
Máxima nos pólos e nula no Equador
Vento Geostrófico
Resultante do equilíbrio
entre Gradiente de Pressão
e a Força de Coriólis.
Vento Ciclostrófico
Resultante do equilíbrio entre o Gradiente de Pressão
e a Força Centrífuga. São os ventos dos furacões.
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
Circulação Primária
1. Zona de Transição (ITCZ)
2. Circulação Inferior
3. Circulação Superior
Circulação Secundária
1. Brisa Marítima
2. Brisa Terrestre
3. Monções
4. Ventos Anabáticos
5. Ventos Catabáticos
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
Circulação Primária
1. Zona de Transição (ITCZ)
Região equatorial, onde
os ventos se elevam para
retornar em altitude para
os pólos.
Amplitude: 15ºN a 12ºS
2. Circulação Inferior
Toda circulação até 20.000 pés
CIRCULAÇÃO GERAL NA ATMOSFERA
Circulação Primária
3. Circulação Superior
Toda circulação acima de
20.000 pés, predominante
de oeste (W).
Tipos:
Correntes de Jato *
Correntes de Berson
Contra Alísios
Jatos de Este
Ventos Krakatoa
Vórtices Polares
* Correntes de Jato
Correntes de jato ou JET STREAM são ventos fortes de oeste.
Ocorre em ambos os hemisférios sobre latitudes temperadas.
Características:
Circulação Secundária
Ocorrem por efeitos orográficos ou geográficos.
1. Brisa Marítima
2. Brisa Terrestre
3. Monções
4. Ventos de Vale
5. Ventos da Montanha
Ar quente resfriado
Ar frio desce por ser mais denso
Ar aquecido sobre a
Terra sobe
Ar frio move-se em
direção a Terra
Ar quente resfriado
Ar aquecido sobre a
Terra sobe
Ar frio move-se em
direção a Terra
2. Brisa Terrestre: Ocorre durante a noite, da Terra para o mar
Ar frio move-se em
direção ao mar
Ar mais quente sobre
a água sobe
3. Monções: Ventos que variam suas direções sob influência
das diferenças de temperatura entre o continente e oceano.
Os continentes são mais quentes que os oceanos no verão
e mais frios no inverno.
Exemplo:
Monções de inverno (seca)
Monções de verão (chuva)
4. Ventos de Vale: Típico de regiões montanhosas
ventos
Sotavento
Barlavento
4. Ventos de Vale: Típico de regiões montanhosas
Sotavento
Barlavento
5. Ventos da Montanha – Podem ser:
Anabáticos: sobem as encostas durante o dia
5. Ventos da Montanha
Catabáticos: descem as encostas durante a noite
NEVOEIROS
É um hidrometeoro formado pela condensação do vapor d'água
nos níveis inferiores da atmosfera, colado à superfície, com
visibilidade horizontal inferior a 1.000 mts
Condições favoráveis para formação de um nevoeiro:
Ventos fracos à superfície, para não dissipá-lo
Umidade Relativa alta (acima 97%)
Abundância de núcleos de condensação
CLASSIFICAÇÃO
Forte: visibilidade < 100 mts
Moderado: visibilidade entre 100 e 500 mts
Leve: visibilidade < 1.000 mts
TIPOS DE NEVOEIRO
Um nevoeiro pode se formar por :
1. Massas de Ar
Radiação ou de Superfície
Advecção
2. Frontais
Pré-frontal
Pós-frontal
1. Massas de Ar
Radiação ou de Superfície
A superfície terrestre sofre radiação noturna, ou seja, devolve
calor para o espaço. O ar em contato com esta superfície fria
resfria-se; saturando-se e formando nevoeiro. Dissipam-se
com a incidência dos raios solares e ventos fortes.
1. Massas de Ar
Advecção
Deslocamento horizontal do ar quente sobre superfície
terrestre ou líquida mais fria.
TIPOS DE NEVOEIRO DE ADVECÇÃO:
1. Nevoeiro de vapor
Ar frio se desloca sobre superfície líquida mais quente
Forma-se sobre rios, mar e pântanos
Semelhante a fumaça se elevando da superfície líquida
1. Massas de Ar
Advecção
2. Nevoeiro Marítimo
Ar quente que se move do continente para o mar frio
Grande espessura devido a umidade do ar marítimo
1. Massas de Ar
Advecção
3. Nevoeiro Orográfico
Ar se resfria quando mecanicamente é forçado a subir
1. Massas de Ar
Advecção
4. Nevoeiro de Brisa Marítima
Ar mais aquecido do mar desloca-se sobre continente mais frio
Ocorre somente em altas latitudes
É inverso ao nevoeiro marítimo (continente quente; mar frio)
1. Massas de Ar
Advecção
5. Nevoeiro Glacial
Ocorre nas regiões árticas, pela sublimação do vapor d’água
Temperaturas inferiores a -30ºc
Nevoeiros Frontais
Pós-frontal
Ocorre após a passagem de uma Frente Fria.
O nevoeiro se forma no setor mais frio A, ou seja,
após a passagem da frente (pós-frontal).
Nevoeiros Frontais
Pré-frontal
Antecede uma Frente Quente.
O nevoeiro se forma no setor mais frio A, ou seja,
antes da passagem da frente (pré-frontal).
NUVENS
Umidade do ar condensada constituída por gotículas de água.
Podem ser: líquidas, sólidas e mistas.
2. Estratiformes
Desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área
Pouca espessura
Precipitação leve e contínua
NUVENS
H = 125 x (T – Td)
T = Temperatura do Ar
Td = Temperatura Ponto Orvalho
VISIBILIDADE
É dada de:
50 em 50 mts...............................até 500 mts
100 em 100 mts...........................entre 500 até 5.000 mts
1.000 em 1.000 mts.....................entre 5.000 até 9.999 mts
Acima de 10 km...........................Grupo 9999
MASSAS DE AR
Grande quantidade de ar com características semelhantes
de temperatura, pressão e umidade.
Suas regiões de origem são determinadas pela superfície
sobre a qual se formam. Quanto mais tempo permanecerem
sobre a região, mais espessas se tornam.
MASSAS DE AR
Classificação:
- Tropicais (T)
- Equatoriais (E)
- Polar (P)
- Ártica (A)
- Antártica (A)
Podem ser:
- Continentais (c) secas
- Marítimas (m) úmidas
Podem ser ainda:
- Quentes (w)
- Frias (k)
Representação
monocromática:
FRENTE FRIA
Ar instável
Formam nuvens cumuliformes (CB, CU, TCU)
Precipitação tipo pancada
São mais rápidas e violentas que as quentes
Temperatura cai e pressão aumenta após sua passagem
FRENTE FRIA
Linhas de Instabilidade:
Antecedem paralelamente uma
frente fria, podendo ser mais
forte que a própria frente.
Atinge até 300 km à frente.
Linha de Instabilidade sobre o Oceano Atlântico
FRENTE QUENTE
Ar quente substitui o ar frio na superfície.
Por ser menos denso, ar quente (B) desliza sobre o ar frio (A).
Representação
monocromática:
FRENTE QUENTE
Ar estável
Formam nuvens estratiformes (CI, CS, AS, NS)
Precipitação moderada
Temperatura aumenta e pressão cai após sua passagem
FRENTE ESTACIONÁRIA
Frente com pouco ou nenhum movimento.
A fria estacionária tende a transformar-se em quente.
Representação
monocromática:
FRENTE ESTACIONÁRIA
FRENTE OCLUSA
Quando uma frente fria alcança uma frente quente.
O ar quente entre elas é elevado da superfície.
Representação
monocromática:
FRENTE OCLUSA
DESLOCAMENTO DE FRENTES
As figuras abaixo nos mostram qual o sentido de
deslocamento de uma frente fria e de uma frente quente em
ambos os hemisférios.
Dica para compreender melhor o esquema !
Trace uma seta da esquerda para direita. Lembre-se que a
frente fria “nasce” na região mais fria da Terra (pólos), e a
frente quente “nasce” na região mais quente da Terra
(equador). O deslocamento da frente sempre será saindo de
dois pontos cardeais e indo em direção a outros dois.
1.Pergunta DAC:
Qual deslocamento de uma frente fria no Hemisfério Sul ?
Resp.: O deslocamento é de SW para NE.
2.Pergunta DAC:
Qual deslocamento de uma frente fria no Hemisfério Norte ?
Resp.: O deslocamento é de NW para SE.
3.Pergunta DAC:
Qual deslocamento de frente quente no Hemisfério Norte ?
Resp.: O deslocamento é de SW para NE.
4.Pergunta DAC:
Qual deslocamento de frente quente no Hemisfério Sul ?
Resp.: O deslocamento é de NW para SE.
TURBULÊNCIA
GRAUS:
Leve: 5 a 15 kt
Moderada: 15 a 25 kt
Forte: > 25 kt
TIPOS
1. Turbulência Convectiva (térmica):
Causada pelas correntes convectivas verticais devido
ao aquecimento do solo. Mais comum e intensa no
verão sobre a terra, durante o dia.
TIPOS
2. Turbulência Orográfica:
Ventos fortes sopram as encostas de montanhas.
TIPOS
3. Turbulência Frontal:
Resultante da ascensão do ar quente sobre massa de ar frio;
associada geralmente com as frentes frias.
FRIA
QUENTE
TIPOS
3. Turbulência Frontal:
Resultante da ascensão do ar quente sobre massa de ar frio;
associada geralmente com as frentes frias.
TIPOS
4. Turbulência na trilha de aeronaves:
Nas trajetórias de decolagem
TIPOS
4. Turbulência na trilha de aeronaves:
Nas trajetórias de pouso
TIPOS
4. Turbulência na trilha de aeronaves:
Nas trajetórias de pouso
TIPOS
5. Turbulência de céu claro (CAT) - Clear Air Turbulence:
Mais intensas e freqüentes nos continentes no inverno
Ocorrem nas margens da Jet Stream.
1. Estágio de Cumulus
2. Estágio de Maturidade ou Madureza
3. Estágio de Dissipação
1. Estágio de Cumulus
Chamados TCU (towering
cumulus – cumulus congestus)
Correntes ascendentes
Precipitação nula na superfície
Topos atingem FL 250
2. Estágio de Maturidade
Correntes ascendentes e
descendentes
Ocorre relâmpago (fotometeoro)
Precipitação intensa – ocorre
queda de temperatura
Ventos em forma de rajadas
Duração de 10 a 30 minutos
3. Estágio de Dissipação
Correntes descendentes
Cessa precipitação
Nível inferior torna estratiforme
e topo forma bigorna
Grande expansão lateral
Duração de 10 a 30 minutos
A formação de uma Trovoada pode ser pelo processo:
Frontal
Relacionadas às frentes.
São formadas pela convergência de ventos de
densidades, temperaturas e pressões diferentes.
1. Frente Fria
2. Frente Oclusa
3. Frente Quente
A formação de uma Trovoada pode ser pelo processo:
Massas de ar
Formam-se no interior de uma massa de ar por:
1. Advecção
2. Convecção (térmicas)
3. Orografia
Condições de tempo na Trovoada:
Características na aeronave:
Aumento de peso
Aumento de arrasto
Diminuição na velocidade
Diminuição da sustentação
Elevado consumo de combustível, diminuindo autonomia
Indicação falsa dos instrumentos de bordo
Ineficiência de rádio-comunicação
Formação de Gelo em aeronaves
Forma-se em ar estável
Nuvens estratiformes, sem turbulência
Fácil remoção
Ocorre entre -10ºc e -20ºc
Tipos de Gelo
6. GAMET
Previsão de área transmitida de forma clara para vôos em
níveis inferiores.
7. SIGMET
Fenômenos meteorológicos previstos em rota.
8. VOLMET
Informações meteorológicas para aeronaves em vôo, realizada
por meio de radiodifusão no aeródromo de chegada e alternativa
Códigos Meteorológicos
METAR e SPECI
Elementos que constituem sua mensagem:
1. Grupo de identificação
2. Vento à superfície
3. Visibilidade
4. Alcance visual na pista (quando houver)
5. Tempo presente
6. Nuvens
7. Temperaturas do ar de do ponto de orvalho *
8. Pressão *
9. Informações suplementares
* Não contém os grupos no SPECI
Códigos Meteorológicos
METAR e SPECI
Elementos que constituem sua mensagem:
1. Grupo de identificação
Tipo de mensagem – METAR ou SPECI
Localidade – SBLO
Dia e horário (UTC) da observação – 132100Z
a) Tempo Recente
Será informado com as abreviaturas dos fenômenos
que tiverem sido observados durante a hora anterior,
mas não no horário da observação, precedidas pelas
letras (RE).
Exemplo: Chuva recente – RERA
Exemplo: Trovoada recente – RETS
Códigos Meteorológicos
METAR e SPECI
Elementos que constituem sua mensagem:
9. Informações Suplementares
b) Cortante de vento
Será informada sempre que reportada por aeronaves
durante as fases de subida, aproximação e pouso.
Será utilizado um dos seguintes grupos:
WS RWY10 (cortante de vento na pista 10)
WS ALL RWY (cortante de vento em ambas as pistas)
Carta de Prognóstico de Tempo Significativo
As cartas SIGWX PROG retratam as condições de tempo
representadas através de símbolos e abreviaturas.
Abreviatura para descrever quantidade de nuvens:
Nuvens, exceto CB:
SKC - céu claro
FEW - pouco (1 a 2 oitavos)
SCT - esparso (3 a 4 oitavos)
BKN - nublado (5 a 7 oitavos)
OVC - encoberto (8 oitavos)
Apenas para CB
ISOL - CB’s individuais (isolados)
OCNL - CB’s bem separados (ocasionais)
FRQ - CB’s com pequena separação (freqüentes)
EMBD - CB’s encobertos ou embutidos por outras nuvens
Carta de Prognóstico de Tempo Significativo
As cartas SIGWX PROG são elaboradas a cada 6 horas,
em horas sinóticas (00 - 06 - 12 - 18).
A linha que demarca da área de tempo significativo tem a
denominação “linha de vieira”.