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LÍNGUA PORTUGUESA

Ensino Fundamental , 9º Ano

Identificação e emprego dos recursos


gráficos usados para marcar a polifonia
presente no conto, romance e notícias
Língua Portuguesa, 9ºano, Identificação e
emprego dos recursos gráficos

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Língua Portuguesa, 9ºano, Identificação e
emprego dos recursos gráficos

A polifonia linguística

É uma multiplicidade de vozes presentes nos limites de uma obra, o


que permite o autor a escolher como essas vozes podem-se interligar em
alguma parte do texto. 
A polifonia ocorre quando cada personagem fala com a sua própria voz,
expressando seu pensamento particular. As palavras do outro, introduzidas na
nossa fala, são revestidas inevitavelmente de algo novo, da nossa
compreensão e da nossa avaliação.
O único que pode diferençar-se é a relação de reciprocidade entre essas
duas vozes. A transmissão da afirmação do outro em forma de pergunta já leva
a um atrito entre duas interpretações numa só palavra, tendo em vista que
não apenas perguntamos como problematizamos a afirmação do outro. O
nosso discurso da vida prática está cheio de palavras de outros.
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A essência da polifonia
Consiste justamente no fato de que as vozes, aqui, permanecem
independentes e, como tais, combinam-se numa individual, então é
precisamente na polifonia que ocorre a combinação de várias vontades
individuais.
A incorporação de vozes de outros em um novo enunciado pode se
dar deforma demarcada, em que a tomada do discurso alheio é mais nítida,
e de forma não demarcada e, por isso, não tão facilmente percebida.
Há duas maneiras básicas de incorporar distintas vozes no
enunciado:
a) aquela em que o discurso do outro é ‘abertamente citado e nitidamente
separado;
b) aquela em que o enunciado é bivocal, ou seja, internamente
dialogizado. 
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ASPECTOS DA POLIFONIA
O termo polifonia designa as diversas vozes responsáveis pelas
diferentes perspectivas , pontos de vista, posições ideológicas que
constituem um enunciado. Em qualquer cena enunciativa (enunciação em
espaço instituído, definido pelo gênero) interagem personagens ( figuras
do discurso) que podemos assim resumir:

a) locutor : é o que fala, o que é entendido como fonte do dizer. É


referido pelo pronome pessoal eu com suas demais marcas de primeira
pessoa. É uma personagem discursiva;

b) sujeito falante empírico: é o produtor efetivo do enunciado;

c) enunciador: é o que representa a pessoa que vê ( o centro de


perspectiva).
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A polifonia no conto

O caçador
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A narrativa “O Caçador”, de Flávio de Souza (2007), é tida como um


conto de fadas, que, por sua vez, representa uma variação do conto
popular carregada de conhecimentos e valores culturais. Princesas, anões,
dragões, bruxas, reis, todos esses personagens fazem parte do imaginário
social e, por isso mesmo, a sociedade tem uma influência enorme acerca
da construção do discurso que fica pautado, entre outras coisas, na
inquietação e no contexto de produção no qual a sociedade está inserida.
A história começa com o título “Hoz Malepon Vuh Echer ou O
Caçador”, um título duplo, o primeiro com as letras trocadas e o segundo
já propondo ao leitor uma pista do que se falará na narrativa. Nesse ponto,
nos defrontamos com o duplo que aponta para a característica intertextual
e polifônica do discurso. Essa estratégia faz o leitor iniciar o texto já
tentando decifrar algo, ou seja, aquilo que o autor resolveu não revelar na
primeira instância, e que o instiga a ativar em sua memória discursiva.
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Assim, a história é iniciada com o elemento anafórico “Era uma vez...”,


uma característica forte do conto de fadas, apresentado acima na análise
hierárquica. Tomamos esse elemento como polifônico, já que sua inserção faz
com que o leitor recupere, de imediato, a voz de um discurso ficcional.
Em seguida, o autor retoma na narrativa o personagem principal da
história na primeira frase “Era uma vez um caçador.”, mencionado antes no
título. Trata-se de um discurso representado formulado indireto polifônico,
pois além do elemento “Era uma vez...” temos o personagem que nos intriga,
principalmente ao saber que o texto é uma releitura e que, por isso, essa
personalidade esta envolta num jogo de magias.
A voz do narrador, através de um discurso representado, conta como a
vida de um caçador é perigosa e para isso faz alusão a outras histórias
marcando-as bastante com o título em letra maiúscula.
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Essas referências são construções do próprio escritor que inclui no título


personagens comum a histórias conhecidas, como o vampiro, o lobisomem e a
sereia.
Esses discursos formulados indiretos são polifônicos, pois a medida que o
interlocutor lê o texto começa a se perguntar quais são estas histórias que o
autor menciona como todo conto de fadas tem um final feliz, este não poderia
ser diferente e o caçador vive sua vontade de ser padeiro.
Porém, para dar continuidade a história da Chapeuzinho Vermelho ou O
caçador, o autor se encarrega de que a tradição de ser padeiro seja um dia
quebrada.
Vejamos no trecho do parágrafo final: “Parece que o neto do tataraneto
do caçador que virou padeiro achou, um belo dia, uma espingarda
enferrujada dentro de um baú antigo. E saiu de casa decidido a caçar um
monstro bem horroroso...”. Trecho esse claramente também polifônico.
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A polifonia no Romance

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Em As meninas temos a combinação de três vozes plenivalentes e


imiscíveis , mas em constante interação, uma vez que as consciências das
protagonistas travam relações dialógicas a todo instante, interpondo-se e
contrapondo-se tanto nos diálogos quanto nos monólogos interiores.
A narração é assumida ora por uma ora por outra protagonista,
embora uma outra voz também se faça sentir: além das três narradoras, há
um narrador “ausente” da matéria narrada que intercala as diferentes falas.
Podemos dizer, portanto, que há uma voz externa e três vozes
internas, que há um narrador extradiegético e heterodiegético, e três
narradores intradiegéticos e homodiegéticos (função exercida pelas
protagonistas).
Ao longo dos doze capítulos que compõem o romance , nota-se
frequentemente a transição da voz narrativa: às vezes entre duas narrações
intradiegéticas, às vezes entre uma narração extradiegética e uma narração
intradiegética (ou vice-versa).
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Essa troca de narrador pode ser observada


(1)na passagem de um capítulo para outro,
(2) de um segmento narrativo para outro,
(3) entre dois parágrafos ou
(4) dentro de um mesmo parágrafo.
Ressalta-se, ainda, que a mudança de narrador nem sempre se dá
de forma clara, pois frequentemente ocorre de maneira bastante ambígua,
quase sorrateira, surpreendendo o leitor.
Não seria equivocado afirmar que a ambiguidade na mudança de
narrador é em alguns casos beneficiada pela estrutura da língua portuguesa
Em determinados trechos do romance é mesmo impossível definir
com precisão a voz narrativa ou o tipo de narração, uma vez que o texto
deixa em aberto mais de uma possibilidade.
Nesse sentido, é interessante observar como uma tradução lida e
reelabora esse relevante aspecto do texto de Lygia Fagundes Telles.
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Num romance caracterizado pela polifonia, torna-se importante


preservar na tradução a imiscibilidade das vozes narrativas: o estilo de
linguagem de cada personagem, a contraposição entre seus discursos e
pontos de vista, a ambiguidade na transição entre as narrações.
Notasse, contudo, que no caso específico deste último elemento nem
sempre a tradução para o italiano encontra fácil solução, como poderemos
observar por meio de alguns exemplos.
No que diz respeito ao primeiro tipo de mudança de narração
mencionado acima, isto é, a transição da voz narrativa entre dois capítulos
do romance, pode-se afirmar que não constitui maior grau de complexidade
para a tradução, uma vez que a própria interrupção do texto alerta para
uma possível mudança de ponto de vista.
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Com efeito, cada novo capítulo do romance se inicia com uma


diferente voz narrativa, de modo que a transição não chega a surpreender
o leitor ou a causar maior dificuldade para o exercício da tradução. O
mesmo, porém, não se pode dizer do segundo tipo de mudança
mencionado, ou seja, a transição entre dois segmentos narrativos.
No primeiro capítulo do romance, por exemplo, o leitor observa uma
transição entre duas narrações homodiegéticas sem qualquer indício
aparente, visto que os espaços em branco, que separam os segmentos
narrativos, não são usados apenas para representar a mudança de narrador.
Não há um narrador heterodiegético que intercale as duas vozes, ao
contrário, a mudança de perspectiva se dá de forma silenciosa,
surpreendendo o leitor
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A polifonia na Notícia

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De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos


aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos
constituintes:
Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma
bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.
Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal,
acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais
atrativo.
Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente
sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos
traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que?
Como? Quando? Por quê?
Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo
à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos
acontecimentos mencionados.
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Os pontos de vista expressos pelos enunciadores podem coincidir ou


não entre si, bem como podem coincidir ou não com a perspectiva do
locutor ; temos , então, casos de adesão ou não à(s) perspectiva(s)
polifonicamente enunciada(s). Vejamos os seguintes exemplos:

Notícia 1:
Beleza é documento e a cantora Elza Soares, que visitou o Espaço
Ela/O Boticário, se disse orgulhosa por ver as delicadezas do Rio nas
passarelas: - Estou feliz por ter a cara do Rio e ver tudo que temos de lindo
sendo admirado. Nós temos que elevar o Rio e divulgar todas essas
maravilhas. ( O Globo, 10/06/06 )
Nessa notícia , a perspectiva do locutor “beleza é documento”
coincide com a do enunciador – a cantora Elza Soares está “feliz por ver
tudo que temos de lindo sendo admirado” e diz da necessidade de
divulgação de “todas essas maravilhas”.
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Notícia 2:

PEQUIM. A foz do Rio Amarelo, na China, nunca esteve tão limpa,


divulgou ontem a mídia estatal do país. A informação contraria matérias
recentes, que davam o segundo rio chinês como condenado.
(Jornal do Brasil, 10/06/06)

Nessa notícia, há perspectivas polifônicas diferentes: a da mídia oficial


(rio limpo), a do locutor que mostra sua adesão à voz de “matérias
recentes” que dão o rio como “condenado”.
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Notícia 3:
Em entrevista, ontem, o atacante Ronaldo reagiu com irritação à
pergunta do presidente Lula sobre seu peso, durante videoconferência da
véspera. “Todo mundo diz que ele (Lula) bebe pra caramba. Tanto é
mentira que eu estou gordo quanto deve ser mentira que ele bebe pra
caramba.” Para tentar desfazer o malestar, Lula enviou carta a Ronaldo
reafirmando o carinho pelo jogador e dizendo que continuará torcendo por
ele. “Recebi a carta e fiquei satisfeito. É hora de acabar com polêmicas”,
disse Ronaldo.
( O Globo, 10/06/06 )

Nessa notícia, podem-se notar claramente perspectivas polifônicas


distintas: a do locutor em seu relato, usando a expressão avaliativa “ com
irritação” ( locução adverbial de modo) sobre o comportamento de Ronaldo
e mais adiante, em discurso indireto, com uma fronteira menos marcada
porque o locutor incorpora linguisticamente na sua fala a fala de outro
locutor (Lula).
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Exercitando
brasil
O Zé Pereira chegou de caravela
E preguntou pro guarani da mata virgem
– Sois cristão?
– Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
– Sim pela graça de Deus
Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval
(Oswald de Andrade)
 
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Questão 1
(ENEM 2004) A polifonia, variedade de vozes, presente no poema resulta da
manifestação do:
a) poeta e do colonizador apenas.
b) colonizador e do negro apenas.
c) negro e do índio apenas.
d) colonizador, do poeta e do negro apenas.
e) poeta, do colonizador, do índio e do negro.

Comentário: o poema de Oswald de Andrade retrata o Brasil a partir de uma perspectiva étnica, cultural e
histórica. Notam-se, ao longo do poema, várias vozes: a do eu-poético ("O Zé Pereira chegou de caravela / E
preguntou pro guarani da mata virgem..."), a do português colonizador ("– Sois cristão?"), a do índio ("–
Não. Sou bravo, sou forte...") e a do negro ("– Sim, pela graça de Deus..."). Além disso, observa-se uma
releitura crítica através da referência ao poema “I Juca Pirama” de Gonçalves Dias, importante poeta de um
importante movimento literário no Brasil no século XIX - o Romantismo, como no verso “Sou bravo, sou
forte, sou filho da morte”. Já os versos “Teterê Tetê Quizá Quizá Quecê!” e “Canhém Babá Canhém Babá
Cum Cum!”, ao serem lidos com uma marcação rítmica, representam a sonoridade de uma batucada. Logo,
como se vê, há vários “diálogos” dentro do poema em questão. Em se tratando da polifonia,  
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Exercitando
Nestes últimos anos, a situação mudou bastante e o Brasil, normalizado, já não nos parece tão
mítico, no bem e no mal. Houve um mútuo reconhecimento entre os dois países de expressão
portuguesa de um lado e do outro do Atlântico: o Brasil descobriu Portugal e Portugal, em um
retorno das caravelas, voltou a descobrir o Brasil e a ser, por seu lado, colonizado por
expressões linguísticas, as telenovelas, os romances, a poesia, a comida e as formas de
tratamento brasileiros. O mesmo, embora em nível superficial, dele excluído o plano da língua,
aconteceu com a Europa, que, depois da diáspora dos anos 70, depois da inserção na cultura da
bossa-nova e da música popular brasileira, da problemática ecológica centrada na Amazônia, ou
da problemática social emergente do fenômeno dos meninos de rua, e até do álibi ocultista dos
romances de Paulo Coelho, continua todos os dias a descobrir, no bem e no mal, o novo Brasil.
Se, no fim do século XIX, Sílvio Romero definia a literatura brasileira como manifestação de um
país mestiço, será fácil para nós defini-la como expressão de um país polifônico: em que já não
é determinante o eixo Rio-São Paulo, mas que, em cada região, desenvolve originalmente a sua
unitária e particular tradição cultural. É esse, para nós, no início do século XXI, o novo estilo
brasileiro.

STEGAGNO-PICCHIO, L. História da literatura brasileira. 


Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004 (adaptado). 
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No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua história, foi, aos poucos,
construindo uma identidade cultural e literária relativamente autônoma frente à identidade
europeia, em geral, e à portuguesa em particular. Sua análise pressupõe, de modo especial, o
papel do patrimônio literário e linguístico, que favoreceu o surgimento daquilo que ela chama
de “estilo brasileiro”. Diante desse pressuposto, e levando em consideração o texto e as
diferentes etapas de consolidação da cultura brasileira, constata-se que
a- O Brasil redescobriu a cultura portuguesa no século XIX, o que o fez assimilar novos gêneros
artísticos e culturais, assim como usos originais do idioma, conforme ilustra o caso do escritor
Machado de Assis.
b- A Europa reconheceu a importância da língua portuguesa no mundo, a partir da projeção que
poetas brasileiros ganharam naqueles países, a partir do século XX.
c.Oocorre, no início do século XXI, promovido pela solidificação da cultura nacional, maior
reconhecimento do Brasil por ele mesmo, tanto nos aspectos positivos quanto nos negativos.
d-O Brasil continua sendo, como no século XIX, uma nação culturalmente mestiça, embora a
expressão dominante seja aquela produzida no eixo Rio-São Paulo, em especial aquela ligada às
telenovelas.
e-O novo estilo cultural brasileiro se caracteriza por uma união bastante significativa entre as
diversas matrizes culturais advindas das várias regiões do país, como se pode comprovar na
obra de Paulo Coelho.
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