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PROTEÇÃO, CONTROLO E

GESTÃO AMBIENTAL PARA


O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PROTEÇÃO, CONTROLO E GESTÃO AMBIENTAL PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Pág. 148/149

Fig. – Emissões de CO2 por países e


valor dos maiores emissores (2013).
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Pág. 150

Resiliência:
Em ecologia, considera-se a
resiliência como a
capacidade que um sistema
natural tem de restabelecer o
seu equilíbrio, após este ter
sido rompido por um distúrbio
ou agressão.

Fig. – Ecossistema marinho, Maldivas.


AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Pág. 151

Para alcançar o desenvolvimento sustentável, é indispensável a


Justiça socioambiental
cooperação internacional.

PRESERVAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Permitedefinir e implementar
SOCIAL medidas globais:
E CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL
 previnam as agressões ao ambiente; Desenvolvimento
 resolvam os problemas que ameaçam todo o planeta. sustentável

DESENVOLVIMENTO
ECONÓMICO
Inserção social Ecoeficiência

Fig. – Tartaruga morta, presa


Fig.nas redes
– Água de pescadores.
poluída, Malásia.
SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS Pág. 152

Os padrões de produção e
consumo geram:
 a exploração intensiva
dos diferentes recursos
naturais;
 o aumento da produção
industrial dos mais Necessidade de encontrar
variados bens de soluções sustentáveis.
consumo;
 o estímulo do consumo
pela publicidade;
 a excessiva produção de
resíduos.

Fig. – Produção de minério–de


Fig.Fig. –ferro
Linha de
Fig. –por meiode
Publicidade
produçãoaberto
Acumulação nolixo,
promoções,
de de Cazaquistão.
bolachas, Portugal.
Rússia.
Vietname.
SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS Pág. 152

SOLUÇÃO DOS TRÊS «R’S»:

 redução do consumo,
evitando adquirir e consumir
produtos desnecessários;
 reutilização de bens, como
sacos de plástico, vasilhame,
roupas, mobiliário, etc.;
 reciclagem de materiais,
como o papel e o vidro, que
podem entrar de novo na
cadeia produtiva.

Fig. – Garrafas de plástico para reciclagem.


SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS Pág. 152

A ciência e a
moderna tecnologia
podem ser poderosas
aliadas do ambiente.

Fig. – Garrafas de plástico para reciclagem.


Fig. – Estação de carregamento de carros elétricos, França.
SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS Pág. 153

Atividade:
1 – Comenta a frase que se segue.

A ciência e a moderna tecnologia podem ser poderosas aliadas do


ambiente.

VERIFICAR RESPOSTA
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Pág. 153

CONCLUSÃO

Ambiente e desenvolvimento sustentável

Alteração dos
Desenvolvimento
atuais padrões
sustentável:
de produção e
 Equilíbrio entre o consumo.
implica  Três «R’s»
crescimento
económico e  Tecnologias
social e a Procura de limpas
preservação soluções
ambiental. sustentáveis.

Cooperação internacional indispensável


O PAPEL DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Pág. 154

1972

Realizou-se a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente


Humano, em Estocolmo. Abordou, pela primeira vez, a nível mundial, o
problema da degradação ambiental. Foi criado o Programa da Nações
Unidas para o Ambiente (UNEP), a primeira agência mundial neste
setor.

1983

O agravar dos problemas ambientais e a consciência da estreita relação


entre ambiente e desenvolvimento levaram à criação da Comissão
Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento.

Fig. – Planeta Terra.

Fig. – Planeta Terra.


O PAPEL DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Pág. 154

1987

A Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento publicou o


relatório O Nosso Futuro Comum, e adotou o conceito de
desenvolvimento sustentável (permite a satisfação das necessidades
do presente sem comprometer a possibilidade de satisfação das
necessidades das gerações futuras). Estabeleceu o ambiente como
prioridade internacional.

1989

Entrou em vigor o Tratado de Montreal (assinado em 1987), com a


adesão de 150 países que acordaram em não utilizar CFC’s, de modo
a proteger a camada de ozono e a recuperar o chamado «buraco» do
ozono. Fig. – Planeta Terra.

Fig. – Planeta Terra.


O PAPEL DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Pág. 154

1992

Realizou-se a 1.ª Cimeira da Terra, no Rio de Janeiro. Chefes de


Estado, representações diplomáticas e ONG's representaram mais de
180 países. Foram assinadas as convenções sobre biodiversidade e
alterações climáticas e deram-se os primeiros passos para a
aplicação da Agenda XXI – um plano de ação internacional para a
concretização dos objetivos fixados na Cimeira.

1993

Implementação do Tratado de Maastricht que reforçou a política


ambiental da União Europeia, ao introduzir a sustentabilidade como
um dos objetivos comunitários.
Fig. – Planeta Terra.

Fig. – Planeta Terra.


O PAPEL DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Pág. 155

1994

Na Cimeira da População, no Cairo, foi adotada a convenção sobre


desertificação.

1997

Foi delineado o Protocolo de Quioto, no Japão, e aberto para


assinaturas em 11 de dezembro de 1997, sendo ratificado em 15 de
março de 1999. Em 2001, o Protocolo foi aprovado em Haia, sem a
ratificação dos EUA, do Canadá e da Austrália.

2000

Realizou-se a Cimeira do Milénio, em


Fig. Nova Iorque.
– Planeta Terra. Definiram-se oito
grandes objetivos de desenvolvimento, até 2015. É assinado o
protocolo sobre biossegurança.
Fig. – Planeta Terra.
O PAPEL DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Pág. 155

2002

Realizou-se a 2.ª Cimeira da Terra (Rio+10), em Joanesburgo, sobre


«desenvolvimento sustentável e ambiente». Definiu-se um Plano de
Ação sobre pobreza, água e saneamento, energia, saúde,
educação, biodiversidade, recursos naturais, alterações climáticas,
globalização, comércio internacional e ajuda ao desenvolvimento.
Como o Plano não era vinculativo, muitos consideraram esta cimeira
como um fracasso.

2005

Entrada em vigor do protocolo de Quioto. Foi necessário que um


conjunto de 55 países, que produzem 55% das emissões o
ratificassem, incluindo a Rússia, o último
Fig. – país a Terra.
Planeta assiná-lo em 2004,
permitindo a sua entrada em vigor em 2005, sem os EUA e a China.
Fig. – Planeta Terra.
O PAPEL DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Pág. 155

2012

Realização da 3.ª Cimeira da Terra (Rio+20), no Brasil. Os países


líderes mundiais, com milhares de participantes de governos, do setor
privado, das ONG’s e outros grupos, reuniram- se para refletir sobre
como reduzir a pobreza, promovendo a equidade social e
assegurando a proteção ambiental, num planeta cada vez mais
populoso.

2014

Realizou-se a Cimeira de Lima, e pela primeira vez todos os países


participantes (190) comprometeram- se a reduzir as suas emissões de
GEE. O acordo é a base para o tratado
Fig. climático que substituirá o
– Planeta Terra.
Protocolo de Quioto, previsivelmente em 2015, na cidade de Paris.
Fig. – Planeta Terra.
PROTEGER O AMBIENTE… Pág. 156

… COMPREENDENDO QUE SÓ HÁ UMA TERRA

É necessário respeitar e aplicar os


princípios de proteção e preservação
do ambiente.

As decisões de nível económico e


social devem ser tomadas tendo como
principal objetivo alcançar o
desenvolvimento sustentável.

Fig. – Planeta Terra.


PROTEGER O AMBIENTE… Pág. 157

… REDUZINDO A POBREZA

É importante a ajuda dos países


desenvolvidos, uma vez que, nos
países em desenvolvimento:
 os progressos são lentos;
 a legislação ambiental e o
nível tecnológico são pouco
desenvolvidos;
 os recursos económicos são
insuficientes para aplicar as
medidas de prevenção
ambiental e para monitorizar
os impactes ambientais.

Fig. – Mulher à procura de comida no lixo.


PROTEGER O AMBIENTE… Pág. 157

… PROTEGENDO OS ECOSSISTEMAS E A BIODIVERSIDADE

As áreas protegidas são cada vez mais importantes como fatores de


preservação ambiental.

Fig. –
Principais
áreas
protegidas, a
nível
mundial.
Fig. – Zebras, África.
ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS AMBIENTAIS Pág. 158

ONGA

São ONG que se dedicam a defender causas ambientais, através de


ações diretas, promovendo a educação ambiental e a participação dos
cidadãos.

Fig. – Rainbow Warrior – Greenpeace.


ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS AMBIENTAIS Pág. 159

Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP)


Organizações não governamentais ambientais

 divulgação de informação sobre problemas ambientais;


 educação ambiental;
 mobilização da sociedade civil;
 participação direta em instâncias de decisão internacional.

Fig. – Parada do dia da Terra, Canadá.


PEGADA ECOLÓGICA Pág. 160

O acentuado aumento da exploração dos recursos naturais intensificou


a pressão humana sobre o ambiente.

Fig. – Evolução dos recursos naturais utilizados, face à capacidade do planeta.

A pegada ecológica que já ultrapassa a capacidade de resposta do


planeta.

Fig. – Troncos de eucalipto para indústria de papel.


PEGADA ECOLÓGICA Pág. 161

As regiões mais
desenvolvidas, são as que
apresentam maior pegada
ecológica, devido:
 à industrialização e
consequente consumo de
energia e matérias-primas;
 à produção de resíduos;
 ao elevado nível de vida
da população;
 à grande mobilidade das
pessoas e das atividades
económicas.

Fig. – Os 10 países com maior e menor pegada


ecológica porFig.
habitante (2012).
– Poluição Fig.
causadaFig.
pelo –Parque
Fig.Casa
–tráfego Luxuosa, Austrália.
industrial,
rodoviário,
– Recolha Áustria.
Pequim.
de lixo, Itália.
PEGADA ECOLÓGICA Pág. 161

Nos NPI a pegada


ecológica está a
aumentar
rapidamente, sendo a
China, o país com
maior pegada
ecológica total.

Fig. – Pegada ecológica por países, face ao total


mundial (2012).

Fig. – Poluição do ar, Pequim.


PEGADA ECOLÓGICA Pág. 161

Os países em
desenvolvimento
ocupam os primeiros
lugares no que
respeita à
capacidade
biológica.

Fig. – Capacidade biológica por países, face ao total


mundial (2012).

Fig. – Floresta Amazónia.


PEGADA ECOLÓGICA INDIVIDUAL… Pág. 162

Cada um de nós deixa a


sua marca ecológica, que
depende:
 características de
habitação;
 equipamentos do lar e
consumo energético;
 hábitos de higiéne
pessoal;
 tipo de alimentação;
 deslocação e
transportes utilizados;
 produção de resíduos.

Fig.
Fig. Fig. – Zona
– Acumulação
– Transportes
Fig.deresidencial,
Fig.

públicos,
lixo
Equipamentos
– nas
HigieneInglaterra.
Fig.Amesterdão.
ruas,
– Fast
pessoal.
Grécia.
do
food.
lar.
… COMO REDUZI-LA Pág. 163

 usar
 reduzir
preferir
utilizar
não
minimizar
colocar
evitar os
a
o utilização
consumo
adquirir
racionalizar
reparar os
menos
os os consumos
produtos
papela produtos
produção
produtos
a
produtos
aparelhos
o de
dos
locais
reciclado e
dede
aquisição
automóvel,
de usar  colocar aparelhos
energéticos,
sistemas
água;
ee deitar
nacionais;
livre
elétricos
preferindo de
de fora.
cloro;
comercialização
resíduos optando
esólidos;
potencialmente
de produtos, pela e por
tóxicos
a eletrónicos;
bicicleta nos
os elétricos e eletrónicos,
aparelhos
climatização;
proibida;
pontos dede
reutilização;
transportes baixo
recolha
públicos; vestuário e calçado nos
consumo e desligando-os
seletiva; pontos de recolha;
quando não estão ser
utilizados;

Fig. – Ponto de recolha de


Fig. – Pilhão.
Fig.
Fig. –Fig.
Fig. – Pratos,
–A–Utilização
bicicleta
Reutilização Copos
éde
Fig. –Fig. –de eFig.
–talheres
roupas
Fig. –––e
equipamentos
muitoFig.
usada
Fig. Fig.
Papel
Mercado
paletes
Utilização de em
Grupo
ar de
calçado
para plástico.
usado.
–condicionado.
Reciclagem.
eletrónicos.
Amesterdão.
Higiene
para
local,
Lixo dereciclar.
araras
pessoal.
mobiliário.
Tailândia.
eletrónico.
EM PORTUGAL… Pág. 164

Meios e medidas de respeito e proteção ambiental:


 Lei de Bases do Ambiente, em 1987;
 foi elaborado um quadro legislativo que respeita o Direito
Comunitário e Internacional em matéria ambiental;
 criou-se, em 1990, o Ministério do Ambiente, atualmente designado
por Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e
Energia;
 foram criadas as Direções Regionais do Ambiente e
Ordenamento do Território e, a nível local, a política ambiental tem
uma importância crescente;
 em 2012 foi aprovada a proposta de uma nova Lei de Bases do
Ambiente, aguardando-se ainda a sua publicação;
 criação de numerosas ONGA nas diferentes regiões portuguesas;
 todos os anos é publicado o Relatório do Estado do Ambiente.
Fig. – Pico, Açores.
PEGADA ECOLÓGICA Pág. 163

Atividade:
1 – Enumera 3 formas de diminuir a tua pegada ecológica.

VERIFICAR RESPOSTA
EM PORTUGAL… Pág. 164

A pegada ecológica de Portugal situa o nosso país ao nível dos países


desenvolvidos.

Fig. – Lixeira a céu aberto, Almada.


EM PORTUGAL… Pág. 164

A política ambiental nacional


enquadra-se na política da União
Europeia.

No seu território implementou uma


rede de áreas protegidas – Natura
2000 – da qual fazem parte as áreas
protegidas, a nível nacional.

Fig. – Áreas protegidas da Rede Natura


2000, em Portugal Continental. Fig. – Gerês, Portugal.
EM PORTUGAL… Pág. 164

O Programa-Quadro Comunitário de
Investigação e Inovação, para 2014-
2020, tem como objetivos:
 potenciar uma economia e uma
sociedade eficiente em
recursos e resiliente às
alterações climáticas;
 proteger e gerir de forma
sustentável os recursos naturais
e os ecossistemas;
 fornecimento sustentável e
utilização de matérias-primas
de forma a garantir as
necessidades de uma população
crescente, dentro dos limites de
sustentabilidade do planeta.
Fig. – Pedreira, Alentejo.
FIM DA APRESENTAÇÃO

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