CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE UFCD 6576 - Cuidados na Saúde do Idoso Leonel Lusquinhos 2
Acompanhamento do idoso nas actividades
diárias, promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa Leonel Lusquinhos 3
ACOMPANHAMENTO DO IDOSO NAS
ACTIVIDADES DIÁRIAS, PROMOVENDO A AUTONOMIA / INDEPENDÊNCIA DA PESSOA IDOSA Controlo da dor e outros sintomas Leonel Lusquinhos 4
• A dor é definida pela International Association for the
Study of Pain (IASP), como “uma experiência
multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas, também, um componente emocional e que se associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão” Leonel Lusquinhos 5
• O Programa Nacional de Controlo da Dor baseia-se nos
seguintes princípios orientadores:
• Subjectividade da dor – No estado actual do conhecimento, a dor
não dá origem a qualquer indicador biológico mensurável, pelo que
a intensidade da dor é, necessariamente, aquela que o doente refere. Deve ser dada particular atenção ao controlo da dor dos indivíduos com dificuldade ou impossibilidade de comunicação verbal; Leonel Lusquinhos 6
• A dor como 5º sinal vital – A dor representa um sinal de alarme vital
para a integridade do indivíduo e fundamental para o diagnóstico e monitorização de inúmeras patologias, mas não deve ser causa de sofrimento desnecessário. A avaliação e registo regular da intensidade da dor constitui uma norma de boa prática clínica, que deve ser observada em todas as instituições de saúde. • Direito ao controlo da dor - Todo o indivíduo tem direito ao adequado controlo da dor, qualquer que seja a sua causa, por forma a evitar sofrimento desnecessário e reduzir a morbilidade que lhe está associada; Leonel Lusquinhos 7
• Dever do controlo da dor – Todos os profissionais de saúde
devem adoptar estratégias de prevenção e controlo da dor dos indivíduos ao seu cuidado, contribuindo para o seu bem-estar, redução da morbilidade e humanização dos cuidados de saúde. • Tratamento diferenciado da dor – O controlo da dor deve ser efectuado a todos os níveis das redes de prestação de cuidados de saúde, começando em regra pelos Cuidados de Saúde Primários e prosseguindo, sempre que necessário, para níveis crescentes de diferenciação e especialização. Leonel Lusquinhos 8 Leonel Lusquinhos 9
• Exercício
• O exercício deve ser adaptado às necessidades e preferências de
cada idoso, e realizado, no mínimo, durante oito a doze semanas.
Os exercícios regulares de resistência e fortalecimento muscular, de intensidade moderada, podem melhorar a capacidade funcional e diminuir a dor por patologia músculo-esquelética e os exercícios de estiramento ou de aumento de amplitude podem melhorar a dor provocada por espasmos musculares Leonel Lusquinhos 10
• Aplicação local de calor ou frio
• É benéfica nos espasmos musculares ou na dor neuropática
periférica. Ter especial cuidado em presença de alterações cognitivas ou da sensibilidade, por exemplo nos diabéticos • Massagem
• Está indicada nos espasmos musculares, devendo ser realizada por
profissionais.
• Distracção
• A utilização de técnicas como a música, leitura, ou outra, tem
demonstrado benefício no controlo da dor crónica no idoso. Leonel Lusquinhos 11
• Educação do doente e do cuidador
• Tem demonstrado bons resultados em programas individuais ou
em grupo, desde que adaptados às necessidades do idoso e à sua
capacidade de compreensão. Deve incluir informação sobre a etiologia da dor, utilização de instrumentos de avaliação e registo da dor, medicação e estratégias não farmacológicas Leonel Lusquinhos 12
• Estratégias cognitivas
• Em programas individuais ou em grupo, têm como objectivo alterar
as atitudes e crenças do idoso e promover a modificação da
experiência da dor e sofrimento. A presença de um familiar, cuidador ou pessoa de confiança do idoso nestas sessões parece melhorar os resultados. São necessárias múltiplas sessões e não estão indicadas em pacientes com alterações cognitivas Leonel Lusquinhos 13
• Os objectivos principais da terapêutica farmacológica são o
controlo da dor e a melhoria da capacidade funcional e da
qualidade de vida.
• O modo habitual do tratamento da dor em idosos é
farmacológico e deverá ser balanceado em função dos riscos e dos benefícios.
• A efectividade do tratamento farmacológico é maior quando
combinada com formas de tratamento não farmacológico.
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• Os objectivos principais da terapêutica farmacológica são o
controlo da dor e a melhoria da capacidade funcional e da
qualidade de vida.
• O modo habitual do tratamento da dor em idosos é
farmacológico e deverá ser balanceado em função dos riscos e dos benefícios.
• A efectividade do tratamento farmacológico é maior quando
combinada com formas de tratamento não farmacológico.