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Cuidados paliativos

• Aula 1: Cuidados Paliativos:


- É definido pela abordagem que aprimora a qualidade de vida dos pacientes e familiares que
enfrentam problemas associados com doenças ameaçadoras da vida, através da prevencao e alivio
do sofrimento, por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros
problemas de ordem fisica, psicossocial e espiritual.
- Valores:
- Manter o controle da dor e outros sintomas
- Não apressar e nem adiar a morte
- Afirmar a vida e encarar a morte como processo natural
- Integrar aspectos psicológicos e espirituais do paciente
- Oferecer sistema de apoio para ajudar paciente a viver ativamente ate o momento da sua
morte
- Ajudar a familia a lidar com a doença e no luto
- Abordagem de cuidado inter e multidisciplinar
- Aprimorar atualidade de vida
- devemos cuidar da pessoa como um tudo, suprir suas necessidades físicas, sociais, psíquicas e
espirituais
- Todo ser humano merece viver e morrer com dignidade.
- Não existe paciente paliativo. Existe cuidados paliativos. Os cuidados paliativos não excluem o
tratamento curativo.
- Balancear: sofrimento X qualidade de vida.
- Distanásia= prática de prolongar por meio de meios artificias e desproporcionais o enfermo incurável.
- Terminalidade: momento em que as medidas terapêuticas nao aumentam a sobrevida mas apenas
prolongam o processo lento de morrer.
- Médicos devem ter o equilíbrio entre o conhecimento cientifico e a humanização, a fim de resgatar a
dignidade de vida e a possibilidade de se morrer em paz

• Aula 2: Indicações de cuidados paliativos:


- Qual a funcionalidade atual e prévia do paciente? Questionamento ativo ao paciente e a familiar
sobre as capacidades e limitações no momento da avaliação e antes (como estavam nas 3 ou 4
semanas previas). Isso é imporante para diferenciar se a diminuição da funcionalidade é decorrente
de uma intercorrência aguda possivelmente reversível.
- Funcionalidade: Escala de karnofsky. Quanto menor pior.
- Doenças oncológicas: se for diagnosticado cedo, em fases iniciais, o tratamento é instalado e o
paciente mantem se estável ate que em algum momento ocorre a progressão da doenca e a baixa da
funcionalidade é abrupta, levando a morte.
- Doenças cronicas: (doencas cardiovasculares, pulmonares, renais e hepaticas). Existem períodos de
crises com pioras agudas e recuperação. Mas nao retoma o estado basal anterior.
- Doenças neurodegenerativas e fragilidade: demências, Parkinson, sequelas de AVC, sindrome de
fragilidade. Perda da funcionalidade progressiva, dificilmente recupera a funcionalidade do estado
anterior. Evolução lenta e piora gradual.\

Fases:
- primeira fase: inicio do processo evolutivo da doenca. Necessita de pouca ou nenhuma interferência
de CP especialidade.
- Segunda fase: progressão da doenca, o especialista deve manter o seguimento tô e pode considerar
o inicio de CP
- Terceira fase: paciente apresenta doença avançada. CP assume importância fundamental.
- Quarta fase: patologias avançadas + prognostico de dias- poucas semanas. Fase final da vida. Pode
ter baixa ingestao oral, dispneia, delirium e edema.
- Quinta fase: últimas horas do paciente, processo ativo da morte. Controle dos sintomas e
desconfortos.
- Sexta fase:ja faleceu. Inicia processo de luta, duração variável para cada membro.
- Cuidados paliativos não concorre com o tratamento curativo. Não deve ser indicado somente na fase
final da vida.
- Equipe medica, enfermagem, servico social (suporte dominial, acesso a medicamentos,
procedimentos burocráticos), psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, etc.

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• Aula 3= Manejo de sintomas e cuidados paliativos:
- Dor: e uma experiência sensorial e emocional desagradável, associação com um dano tecidual real
ou potencial. A dor é subjetivo e cada indivíduo apresente a utilizar esse termo a partir de suas
experiências.
- Dor é o quinto sinal de vida, indic necessidade de avaliação e tratamento adequado. Dor é
emergencia sim!

Classificação
- Duração:
- Aguda: pós operatórios, trauma
- Crônica: oncológico
- Crônica não oncológica: duração indeterminada, não autolimitada
- Mecanismo fisiopatológico:
- Nociceptiva
- Neuropática
- Mista
- Para avaliação e controle da dor:
- Evolução
- Explicação da causa
- Manejo terapêutico
- Monitoração do tratamento
Anmnese: localização, irradiação, duração, intensidade, interferências nas capacidade funcional, fatores
temporais, fatores de agravamento fármacos

- Escala visual analógica da dor:


- Leve: AINE (Paracetamol); adjuvantes
- Moderada: Opióides fracos (Codeína; tramados; AINE); adjuvantes
- Intensa: opióides fortes: morfina; ventania; metadona; oxicodona; adjuvantes
Para dores agudas: 3 ou 2 andar; descalona quando possivel
Dor cronica: 1 ou 2 andar; escalona quando necessário .

- Adjuvantes: neuroléptico; dexametasona; anticonvulsivantes; massagem, yoga…


- Via de adm preferencial”oral
- Doses corretas que fornece alivio da dor com minimo de efeitos adversos
- Pacientes que nao consegue se comunicar: sempre deixar analgesia de horário.

- Náuseas e vômitos:
- Metoclopramida; haloperidol; ondasentrona
- Estase gastrica: gastrocinéticos; omeprazol
- Obstrução intestinal: haloperidol
- Dispnéia:
- Opióides: morfina (mais efetiva no tratamento da dispneia)
- Pode associar benzodiazepinico
- Tosse:
- Opióides (morfina; codeína; nebulização com anestésico local)

- importância do controle dos sintomas e analise dos sintomas em conjunto para tornar ágil a obtenção
de maior benefício terapêutico.

• Aula 4: Higiene e conforto em cuidados paliativos


- Higiene do coro cabeludo
- Higiene oral
- Higiene intima
- Arrumação da cama
- Vestuário
- Massagem de conforto
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- Mudança de decubito ( minimizar ulceras de pressao). Deve ser feito a cada 2 horas. Coxins em
pernas, calcanhares, cabeça.
- Tricotomia facial
- Umidificação da mucosa oral
- Banho: deve manter o máximo da autonomia do paciente, se ele tiver condição de promover o
autocuidado. A equipe de enfermagem pdoe fazer troca de curativos nesse momento, para evitar
desconfortos pro paciente. Se vai sentir dor, analgésico antes.
- Banho no leito
- Banho de aspersão
Tudo isso gera satisfação pro paciente e também para a familia.

- Cuiados c a pele e feridas:


- Avaliação da ferida: etiologia, tempo de evolucao, localização, tamanho, tipo de tecido, dor,
odor…

- Hipodermóclise: via de acessorada Adm de medicamento e hidratação parenteral, cujo dispositivo fica
alocado no tecido subcutâneo também chamo de Hipoderme
- CONTRA INDICAÇÕES: anasarca; emergência
- Locais de puncao: coxas; abdomem; braco; regiao escapular;
- Angulo de 15 a 45 graus
- Remédios: analgésicos opidoies (morfina; tramados); dipirona; antiemético; anti
histaminicos; anti inflamatorio; antibióticos;

• Aula 5: reconhecimento e assistência no final de vida


- fase final de vida: ultimas 2 semanas de vida, a ultima semana ou ultimas 48 horas de vida
- Quadro clinico:
- Diminuição da atividade social; paciente mais fraco, sonolento, apático
- Diminuição da ingesta de alimentos e liquidos
- Delirium, pode ficar confuso, agitado ou em coma
- A pele mais fria e cinza; extremidades cianótico
- Queda da FC e PA
- Broncorreia ate o ronco da morte
- Perda do controle de esfíncteres
- Perda da habilidade de engolir
- Pacientes emagrecido

- Assistência as ultimas horas de vida:


- Objetivo de diminuir o sofrimento e desconforto do paciente e de seus familiar, controlando os
sintomas e oferendo suporto psicoecomional.
- Evitar o prolongamento do sofrimento e processo de morte
- Familia precisa de atenção especial (deve-se preparar a familia para a morte, explicar o que
esta acontecendo, reforças os cuidados na medida de. Higiene e conforte; certificar o controle
da dor e outros sintomas; preparar para a morte e local da morte; administrar sedação
paliativa se necessário; orientar a parte burocrática; hidratar lábios, olhos e boca; manter
paciente limpo e seco; preparar com fraldas; oferecer privacidade).
- conversar de maneira aberta e respeitando so limites. Respeitar autônomas e desejos do paciente.
- Lembrar que a audição é o ultimo sentido a ser perdido, orientar cuidado ao que falar perto do
paciente

Medicamentos nao essenciais:


Anti-hipertensivos; antidepressivos; laxativos; vitaminas; anticoagulantes; ferro; antibióticos

Medicamentos essenciais: opioide (morfina); antiemético (haloperidol); tranquilizante (midazolan)

- médico deve assinar declaração de óbito.

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• Aula 6: comunicação em cuidados paliativos
- empatia= habilidade de perceber os sentimentos de outra pessoa e comunicar c ela.
- Simpatia= imaginar o que a outra pessoa pode ta sentindo.
- Importância do profissional estabelecer uma sequencia de ações empáticas.
- Identificar a perspectiva doutro
- Não julgar
- Reconhecer as emoções do outro
- Comunicar ao outro o que percebeu
Vários tipos de noticias: diagnostico, obtenção de prognostico fácil; falha terapeutica; óbito; recorrência
de doença grave…

- é um direito do paciente ter conhecimento de seu estado de saude.


- Primeiramente deve-se saber se paciente e familiar querem receber as informações:
Dicas:
- ser objetivo; acolhedor
- Resumir
Protocolo SPIKES:
- procurar se aproximar com perguntas informais
- Ambiente confortável e privativo
- Tirar dúvidas sobre a historia; o que sabe sobre a doenca
- Se quer saber com detalhes sobre a doenca
- Fornecer informação acessível e chegar se entendeu
- Olhar paciente nos olhos, mostrar maturidade e empatia
- Acolher as emoções; levantar-se estar com ele.
- Resumir a conversa e chegar se entendeu
- Diretivas antecipadas de vontade.

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