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Reconhecem e aceitam em cada doente os seus
próprios valores e prioridades.
Consideram que o sofrimento e o medo perante a
morte são realidades humanas que podem ser
clínica e humanamente apoiadas.
Consideram que a fase final da vida pode
encerrar momentos de reconciliação e de
crescimento pessoal.
Cuidados Paliativos
Objetivos:
Proporcionar a melhor qualidade de vida possível
ao doente e família;
Prevenir o sofrimento.
Diminuir a dor.
Apoio.
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Princípios gerais do controlo sintomático:
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o Reavaliar regularmente as medidas terapêuticas.
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O tratamento de qualquer sintoma deve-se iniciar pela explicação
das razões que justificam os sintomas, de forma a reduzir o seu
impacto psicológico e, sempre que possível, deve-se incluir o
doente no processo de decisão terapêutica, fazendo com que este
se sinta respeitado, aumentando a sua autoestima.
Alimentação
Existem vários sintomas preocupantes que devem ser minimizados,
para que o doente possa viver o mais confortavelmente possível:
Fraqueza
Perda de apetite
Náuseas e vómitos
Diarreia
Prisão de ventre
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Eliminação
A astenia ou a perda do controlo dos esfíncteres podem conduzir o
doente à condição de incontinente para urina e fezes, pelo que é
importante manter a pele limpa e seca.
Não devem ser tomadas medidas invasivas, a não ser que o doente
manifeste sinais de desconforto.
Higiene e hidratação
A mucosa oral e nasal deve ser humedecida frequentemente,
recorrendo à utilização de água em aerossol ou aplicação de
esponja humedecida.
Na mucosa oral pode usar-se água com chá ou pode ser ainda
aplicada uma solução de saliva artificial. Estas medidas contribuem
para a diminuição de sensação de sede, reduzir a halitose e o risco
de solução de continuidade.
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O doente pode ainda preocupar-se com a sua aparência – a perda
de cabelo, peso, as olheiras e a mudança de cor da sua pele são
alterações físicas significativas e, por vezes, chocantes.
Sono e Repouso
O conforto pode ser definido como uma experiência imediata e
holística, consolidada pela satisfação das necessidades básicas
relativamente aos estados de alívio, tranquilidade e transcendência.
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A comunicação constitui uma arma importante, mas a sua eficácia é
maior quando as questões emocionais e de conflito são exploradas
numa fase mais precoce, de forma a permitir que se esclareçam e
resolvam.
Perante um doente que tinha a dor controlada com opióide por via
oral e que se encontra incapaz de deglutir, a utilização de opióides
administrados por via transdérmica pode constituir uma solução,
sendo administrada em dose correspondente à usada
anteriormente.
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O controlo efetivo de sintomas é um dos princípios dos Cuidados
Paliativos. A conquista deste objetivo implica que a equipa
prestadora de cuidados reúna competências de comunicação, que
devem ser trabalhadas individualmente e em equipa.
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