O documento descreve as principais instituições democráticas portuguesas: (1) A Constituição da República é a lei suprema do país e define a estrutura do Estado e os órgãos de soberania; (2) O Presidente da República é o chefe de Estado e garante o funcionamento das instituições democráticas; (3) A Assembleia da República é o órgão legislativo composto por 230 deputados; (4) O Governo conduz a política geral do país e é chefiado pelo Primeiro-Ministro.
O documento descreve as principais instituições democráticas portuguesas: (1) A Constituição da República é a lei suprema do país e define a estrutura do Estado e os órgãos de soberania; (2) O Presidente da República é o chefe de Estado e garante o funcionamento das instituições democráticas; (3) A Assembleia da República é o órgão legislativo composto por 230 deputados; (4) O Governo conduz a política geral do país e é chefiado pelo Primeiro-Ministro.
O documento descreve as principais instituições democráticas portuguesas: (1) A Constituição da República é a lei suprema do país e define a estrutura do Estado e os órgãos de soberania; (2) O Presidente da República é o chefe de Estado e garante o funcionamento das instituições democráticas; (3) A Assembleia da República é o órgão legislativo composto por 230 deputados; (4) O Governo conduz a política geral do país e é chefiado pelo Primeiro-Ministro.
Escola Secundária Nuno Álvares - Cidadania – 9.º A
Duarte Silveira n.º 9 Pedro Dias, nº - 23 Constituição da República A Constituição é a lei suprema do país. Consagra os direitos fundamentais dos cidadãos, os princípios essenciais por que se rege o Estado português e as grandes orientações políticas a que os seus órgãos devem obedecer, estabelecendo também as regras de organização do poder político. Define a estrutura do Estado, ou seja, as funções dos quatro órgãos de soberania - Presidente da República, Assembleia da República, Governo e Tribunais - e dos órgãos de poder político - regiões autónomas e autarquias -, assim como a forma como se relacionam entre si. Foi redigida pela Assembleia Constituinte eleita na sequência das primeiras eleições gerais livres no país em 25 de Abril de 1975, no 1.º aniversário da Revolução dos Cravos. A Constituição da República Portuguesa foi aprovada em 1976 e, desde então, foi revista sete vezes. Presidente da República O Presidente da República é o Chefe de Estado. Nos termos da Constituição, "representa a República Portuguesa", "garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" e é o Comandante Supremo das Forças Armadas. Como garante do regular funcionamento das instituições democráticas tem como especial incumbência a de, nos termos do juramento que presta no seu ato de posse, "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa". A legitimidade democrática que lhe é conferida através da eleição direta pelos portugueses é a explicação dos poderes formais e informais que a Constituição lhe reconhece, explícita ou implicitamente, e que os vários Presidentes da República têm utilizado. No relacionamento com os outros órgãos de soberania, compete-lhe, no que diz respeito ao Governo, nomear o Primeiro-Ministro, "ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais" das eleições para a Assembleia da República. E, seguidamente, nomear, ou exonerar, os restantes membros do Governo, "sob proposta do Primeiro- Ministro". Ao Primeiro-Ministro compete "informar o Presidente da República acerca dos assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do país". Marcelo Rebelo de Sousa O Presidente da República tem como residência oficial o Palácio Nacional de Belém, em Lisboa. O atual Presidente da Republica Portuguesa é Marcelo Rebelo de Sousa (desde que venceu as eleições presidenciais em 2016). Assembleia da República A Assembleia da República é o órgão legislativo do Estado Português. É o segundo órgão de soberania de uma República Constitucional. É um parlamento unicameral, sendo composto por 230 Deputados, eleitos pelos portugueses para os representarem ao nível nacional, para mandatos de 4 anos. A Assembleia da República reúne-se diariamente no Palácio de São Bento, na freguesia da Estrela (Lapa), em Lisboa. Nas traseiras do edifício situa-se a Residência Oficial do Primeiro-Ministro. Assembleia da República (Palácio de São Bento, Lisboa) Além da função primordial de representação, compete à Assembleia da República assegurar a aprovação das leis fundamentais da República e a vigilância pelo cumprimento da Constituição, das leis e dos atos do Governo e da Administração. O atual Presidente da Assembleia da Republica é Eduardo Ferro Rodrigues (partido Socialista)
Eduardo Ferro Rodrigues
Curiosidade: Os chamados partidos de direita ficam sentados no parlamento do lado direto | Os chamados partidos de esquerda ficam sentados do lado esquerdo. Governo O Governo conduz a política geral do país e dirige a Administração Pública, que executa a política do Estado. Exerce funções políticas, legislativas e administrativas. O Governo tem como funções: negociar com outros Estados ou organizações internacionais, propor leis à Assembleia da República, estudar problemas e decidir sobre as melhores soluções (normalmente fazendo leis), fazer regulamentos técnicos para que as leis possam ser cumpridas, decidir onde se gasta o dinheiro público. A formação de um governo processa-se do seguinte modo: após as eleições para a Assembleia da República ou a demissão do Governo anterior, o Presidente da República ouve todos os partidos que elegeram deputados à Assembleia e, tendo em conta os resultados das eleições legislativas, convida uma pessoa para formar Governo. O Primeiro-Ministro, nomeado pelo Presidente da República, convida as pessoas que entende. O Presidente da República dá posse ao Primeiro-Ministro e ao Governo que, seguidamente, faz o respetivo Programa, apresentando-o à Assembleia da República. O Programa do Governo é um documento do qual constam as principais orientações políticas e as medidas a adotar ou a propor para governar Portugal. O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro que coordena a ação dos ministros, representa o Governo perante o Presidente, a Assembleia e os Tribunais. O Governo termina o seu mandato quando o novo governo entra em funções, quer tenha sido formado após eleições para a Assembleia da República, quer tenha sido formado após um rearranjo político das forças parlamentares. Sempre que termina a legislatura ou que muda o Primeiro-Ministro, há um novo governo. É primeiro-ministro de Portugal desde 26 de novembro de 2015, António Costa (Partido Socialista) Tribunais Os tribunais administram a justiça e são o único órgão de soberania não eleito. Os tribunais dos regimes democráticos caracterizam-se por serem independentes e autónomos. Os juízes são independentes e inamovíveis (que não podem ser afastados do seu posto), e as suas decisões sobrepõem-se às de qualquer outra autoridade. Entre os tribunais, destaca-se o Tribunal Constitucional.
O Tribunal Constitucional é o mais alto Tribunal do sistema judicial de Portugal e o
único Tribunal português cujas decisões são definitivas e inapeláveis. Com sede em Lisboa, o Tribunal Constitucional exerce a sua jurisdição no âmbito de toda a ordem jurídica portuguesa, sendo que as suas decisões são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e prevalecem sobre as dos restantes tribunais e Tribunal Constitucional de quaisquer outras autoridades. Como órgão constitucional foi criado pela Revisão Constitucional de 1982, na sequência da extinção do Conselho da Revolução. A sua competência nuclear é a fiscalização da constitucionalidade das leis e dos decretos-leis, bem como da sua interpretação conforme à Constituição. É ainda o Tribunal superior no âmbito do contencioso eleitoral e tem competência para a fiscalização dos partidos políticos e dos titulares de cargos políticos. Desde 12 de Fevereiro de 2021 é Presidente do Tribunal Constitucional o Conselheiro João Caupers. Embora o mandato seja de 4 anos e meio, Caupers permanecerá no cargo até 6 de Março de 2023, data em que termina o seu mandato de João Caupers 9 anos como Juiz do Tribunal Constitucional. Símbolos nacionais A Constituição da República determina, no seu artigo 11º, nºs. 1 e 2: A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e integridade de Portugal é a adotada pela República instaurada pela Revolução de 5 de outubro de 1910. A Bandeira Nacional é dividida verticalmente em duas cores - verde escuro e vermelho - ficando o verde do lado da tralha ou do mastro. Ao centro, sobreposto à união das cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco, sobre a esfera armilar, em amarelo e avivada de negro.
O Hino Nacional é ‘A Portuguesa’
O Hino Nacional é o outro símbolo nacional definido pelo artigo 11º da Constituição. Com música da autoria de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça, A Portuguesa foi proclamada como hino nacional na Assembleia Constituinte de 19 de junho de 1911, que aprovou também a Bandeira Nacional.
Resumo de MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa História: 500 Anos de Presença Da Igreja Católica No Brasil. 3 Ed. Tomo 1. São Paulo: Paulinas, 2011, P. 283-312