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Ufcd 3297 Haccp
Ufcd 3297 Haccp
Hazard Analysis and Critical Control Point, (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos)
O sistema HACCP foi desenvolvido nos anos 60 pela empresa Pillsbury (EUA), pelos laboratórios do
Exército dos Estados Unidos e pela NASA, com o objectivo de produzir alimentos seguros para o
programa espacial dos Estados Unidos. Em 1971 foi apresentado pela Pillsbury à American
National Conference for Food Protection e a FDA (Food and Drug Administration) publicou os
O Sistema HACCP baseia-se na identificação dos perigos relacionados com a segurança alimentar
para o consumidor que podem ocorrer ao longo da cadeia de transformação de produtos
alimentares de produção, na avaliação desses perigos e, para os perigos considerados significativos,
no estabelecimento de processos de controlo por forma a garantir a segurança dos alimentos.
Resulta da aplicação do bom senso a princípios técnicos e científicos, através de uma reflexão
sobre diversas questões, nomeadamente:
- Como devo prevenir ou controlar esses perigos por forma a garantir a segurança dos
consumidores?
O Sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP) constitui uma
abordagem sistemática direcionada a:
- Perigos físicos (Sal ou açúcar em excesso, alérgenos, utensílios como anéis ou brincos)
Sendo por isso um sistema de carácter preventivo através do qual, pela identificação de potenciais riscos, são
estabelecidas medidas preventivas que possibilitem reduzir a probabilidade de ocorrências que possam pôr
em causa a segurança dos produtos e consequentemente dos consumidores.
O sistema HACCP tem por base 7 princípios:
PRINCÍPIO 5 Estabelecer a ação corretiva a ser tomada quando a monitorização indica que
determinado PCC não está dentro do limite estabelecido.
O sistema HACCP tem por base 7 princípios:
Espera-se que o produto seja guardado a altas / baixas temperaturas depois de sair da
fábrica ?
O tempo / temperatura de reaquecimento inativa microrganismos ?
Será o produto manuseado ou exposto a potenciais contaminações ?
A que consumidores se destina o produto ?
É o produto inadequado para grupos sensíveis ou de risco (crianças, idosos, grávidas) ?
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
O fluxograma deve ser bem legível e de fácil compreensão. Deve incluir todos os passos do
processo em sequência (receção de matérias-primas, preparação, processamento,
distribuição, retalho, consumidor). Cada ponto do processo deve ser considerado em
detalhe e a informação alargada por forma a incluir todos os dados relevantes.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
HACCP
ETAPA 5 - ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA DE FLUXO E ESQUEMA DA ÁREA DE FABRICO
EXEMPLO:
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
HACCP
fluxos dos produtos (desde a receção das matérias-primas até ao produto final);
A equipa HACCP deverá enumerar todos os perigos com possibilidade de ocorrer em cada
etapa do processo, tendo em conta o seguinte:
A aplicação da árvore de decisão irá determinar se a etapa do processo é um PCC, para cada
perigo identificado.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
HACCP
ETAPA 8 - DETERMINAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO (PRINCÍPIO 2)
Não existe um limite para o número de PCC’s identificados dependendo este da complexidade e
da natureza do produto/processo.
A aplicação da árvore de decisão deve ser flexível e requer bom senso, sendo necessário ter
acesso a todos os dados técnicos para responder às questões.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
HACCP
ETAPA 8 - DETERMINAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO (PRINCÍPIO 2)
Para que a árvore de decisão seja uma ferramenta eficaz, na determinação dos
PCC’s a considerar, torna-se necessário a correta interpretação das quatro
questões nela presentes.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
O estabelecimento de limites críticos por vezes não é simples, principalmente no caso de dados
subjetivos (como a inspeção visual). Nestes casos os limites críticos devem conter
especificações bem claras, bem como exemplos do que é considerado inaceitável (ex:
fotografias).
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
Noutros casos, como no processamento térmico, os limites críticos devem ter uma base
científica e os parâmetros a medir devem permitir demonstrar que o PCC está sob
controlo (Ex.: temperatura, tempo, caudal, humidade, pH, cloro disponível, etc.).
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
A monitorização permite detetar situações fora dos limites estabelecidos para cada PCC.
Nesta fase ficará definido o que monitorizar, quem monitoriza, como monitoriza e
quando monitoriza.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
Após a ação corretiva pode ser necessário efetuar uma revisão ao sistema de modo a evitar
a repetição do problema.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
- forma indexada;
- permanentes;
- permitir modificações e uma fácil inspeção;
- arquivados por período dependente do tempo de prateleira do produto;
- assinados e datados.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
Deve ainda ocorrer sempre que se verifiquem alterações em itens tais como:
· sistemas de processamento;
· alterações de equipamento;
· nova informação de perigos e riscos.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP
Terceira fase - permite situar a utilização do método HACCP no conjunto das ações de
garantia da segurança alimentar da empresa, implementando uma verificação e
permitindo uma adaptação permanente do sistema
Antes da aplicação de um plano HACCP devem estar implementadas e em pleno
funcionamento as medidas básicas de higiene, permitindo que o sistema se centre nas etapas,
práticas, ou procedimentos que são críticos para a segurança dos alimentos, preparados ou
Todas estas medidas que constituem as bases sólidas para a implementação de um sistema
O plano HACCP deverá controlar perigos associados diretamente com o processo, ou seja
com as etapas pelas quais os alimentos passam (armazenagem e preparação).
Os pré-requisitos mínimos são os seguintes (com base em estabelecimentos de
restauração):
- as escoriações e cortes de pouca importância devem ser tratadas e protegidas com pensos
impermeáveis e, de preferência, de cores vivas;
- devem evitar, também, comportamentos que possam resultar na contaminação dos alimentos
como, por exemplo, fumar, cuspir, mascar ou comer, espirrar ou tossir sobre alimentos não
protegidos;
Higiene pessoal dos manipuladores dos alimentos
- Qualquer pessoa que sofra ou seja portadora de uma doença facilmente transmissível
através dos alimentos ou que esteja afetada, por exemplo, por feridas infetadas, infeções
cutâneas, inflamações ou diarreia será proibida de manipular géneros alimentícios e
entrarem locais onde se manuseiem alimentos, seja a que título for, se houver
probabilidades de contaminação direta ou indireta.
Higiene das instalações e equipamentos – conceção e manutenção
Deve ser providenciado um abastecimento adequado de água potável, a qual deve ser
utilizada sempre que necessário para garantir a não contaminação dos géneros
alimentícios.
As infestações por pragas podem ocorrer em locais que favoreçam a sua proliferação e onde
exista uma fonte de alimento.
Devem ser empregues as boas práticas de higiene por forma a evitar a criação de um ambiente
favorável ao desenvolvimento das pragas.
Controlo de fornecedores
Controlo de resíduos
Formação
Outros pré-requisitos:
- Controlo de fornecedores
- Controlo de fornecedores
- Controlo de resíduos
- Formação
• No que respeita à “Formação”, o Regulamento (CE) Nº852/2004 reforça o facto de que todos os
requisitos das legislações nacionais relacionados com programas de formação de pessoas que
trabalhem em determinados sectores alimentares sejam respeitados. Especificamente, indica
que o pessoal que manuseia os alimentos seja supervisado e disponha, em matéria de higiene
dos géneros alimentícios, de instrução e/ou formação adequadas para o desempenho das sua
funções.
SEQUÊNCIA LÓGICA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO HACCP