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Alguns Aspectos da NR 31
31.1 Objetivo
31.2 Campos de Aplicação
31.3 Disposições Gerais - Obrigações e Competências - Das Responsabilidades
31.4 Comissões Permanentes de Segurança e Saúde no Trabalho Rural
31.5 Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente de Trabalho Rural
31.6 Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural – SESTR
31.7 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – CIPATR
31.8 Agrotóxicos, Adjuvantes e Produtos Afins
31.9 Meio Ambiente e Resíduos
31.10 Ergonomia
31.11 Ferramentas Manuais
31.12 Máquinas, equipamentos e implementos
31.13 Secadores
31.14 Silos
31.15 Acessos e Vias de Circulação
31.16 Transporte de Trabalhadores
31.17 Transporte de cargas
31.18 Trabalho com Animais
31.19 Fatores Climáticos e Topográficos
31.20 Medidas de Proteção Pessoal
31.21 Edificações Rurais
31.22 Instalações Elétricas
31.23 Áreas de Vivência
Objetivo: estabelecer preceitos a serem observados na organização e
no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e
o desenvolvimento das atividades na agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio
ambiente de trabalho
Campo de Aplicação
31.2.1 Esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades da agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura
31.10.1 O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação
das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho.
31.10.2 É vedado o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de
comprometer a saúde do trabalhador. 31.10.3 Todo trabalhador designado para o transporte manual
regular de cargas deve receber treinamento ou instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá
utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.31.10.4 O transporte e a descarga
de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro
aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador
seja compatível com sua saúde, segurança e capacidade de força.
31.10.5 Todas as máquinas, equipamentos, implementos, mobiliários e ferramentas devem
proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização, movimentação e operação.
31.10.6 Nas operações que necessitem também da utilização dos pés, os pedais e outros comandos
devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance e ângulos adequados entre as
diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a
ser executado.
31.10.7 Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas
pausas para descanso.
31.10.8 A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
31.10.9 Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas
pausas para descanso e outras medidas que preservem a saúde do trabalhador.
Histórico sobre os estudos do trabalho
O termo ergonomia foi utilizado pela 1ª vez em 1857 por Woitej Yastembowski polones,
que esboçou sua obra “Esboço da Ergonomia ou Ciência do Trabalho”. Analisa trabalho
físico ( labor), trabalho estético (atividade recreativa) trabalho racional ou intelectual
(pensamento), trabalho moral ou espiritual.
No século 17, Vauban e Belidor, se preocupavam em medir a carga física do trabalho.
Físicos e fisiologistas realizavam estudos sobre o homem em atividade.
Até o fim de séc. 18 predominaram os estudos de campo
Após este período o papel das ciências se desenvolveram, os estudos ditos rigorosos,
controlados e portanto científicos, começaram a se refugiar nos laboratórios.
Esta tendência se mantém até hoje e, atualmente, estes dois locais de estudos marcam
diferenças muito precisas entre pesquisadores e influenciam o desenvolvimento de
conhecimentos em ergonomia e sua aplicação à concepção dos meios de trabalho.
Histórico sobre os estudos do trabalho
Analise da demanda
Analise do ambiente técnico, econômico e social
Analise das atividades e da situação de trabalho e restituição dos resultados
Recomendações ergonômicas
Validação da intervenção e eficiência das recomendações.
Definições importantes/Ergonomia
Taylor (século 20): propôs o método “ cientifico” para gestão das fábricas
“Organização Cientifica do Trabalho” das fábricas, preconizava o seguinte: uma vez
aprendida a tarefa o homem funcionaria como uma engrenagem de uma máquina e
seu comportamento programado seria invariável e constante. “Homem Taylorista”:
atividades mentais isoladas das físicas, suas funções fisiológicas e psicológicas tem
que adaptar as exigências externas, não existe variabilidade individual é impermeável
as agressões ambientais..
Henry Ford (1863 –1947) - Produção em Massa: principal característica ( linha de
montagem móvel), onde o trabalhador não tinha nenhuma flexibilidade; sempre
produzindo poucos modelos em grande quantidade. O princípio da produção em
massa é que nenhum operário deve ter um passo a mais a dar e nem um movimento
a mais do que o necessário, em função disto, criou normas que visavam a economia
de pensamentos e a redução de movimentos.
Histórico sobre os métodos de organizar o trabalho – praticados ainda
hoje
Munido de facão e usando todo o conjunto de EPI o trabalhador Rural deverá efetuar o corte
da seguinte maneira:
1. entrar de frente para o eito;
2. o corte de base deve ser rente ao solo,
solo não deixando toco nem soqueira;
3. o corte das pontas deve ser feito no último gomo, não deixando que venha palmito e nem
cana junto com o ponteiro, que deve ser separado da cana cortada;
4. o desponte poderá ser feito na mão ou no chão. Na segunda hipótese, deverá ser
despontado no momento em que o feixe for jogado no chão, não havendo necessidade
de pé e ponta ficarem no mesmo lado, ou seja, podem estar opostas;
5. a leira deve ser feita de maneira que fique centralizada em relação às cinco ruas isto é, a
leira deve ficar centralizada na 3ª rua;
6. a leira deve ficar limpa em todo o seu comprimento, livre de palhas no mínimo 50 cm de
cada lado.
Atividade dos cortadores
Sexo, idade, experiência /formação , estado instantâneo (fadiga, ritmos biológicos versus horas
de trabalho)
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
Força Política
Razões para pausas para descanso durante o
dia
Trabalho físico pesado - para recuperar a respiração e a circulação; para restaurar a energia
e evitar um nível baixo de açúcar no sangue através da distribuição da ingestão de comida;
também para remover ácido lático ou compensar a queima de oxigênio;
Trabalho em pé - para restaurar a concentração de sangue nas pernas e nos pés e diminuir
a pressão nas veias;
Trabalho em clima quente - para resfriar o corpo e repor as perdas de água regularmente;
Trabalho perigoso - para prevenir acidentes causadas pela fadiga
Importante definir
duração, freqüência, momento Ginástica Laboral não é
tipo de trabalho pausa
condições: calor, frio, poeira, ruído
etc
trabalhador : velho, novo etc
31.19 Fatores Climáticos e Topográficos
Leda Leal Ferreira et al, Análise Coletiva do Trabalho do Cortadores de Cana da Região de
Araraquara, 1996;
Maria Cristina Gonzaga et al, Estudo das Comunicações de Acidentes de Trabalho na Região de
Catanduva - 1995/1996.1997;
Maria Cristina Gonzaga, O uso dos equipamentos individuais de proteção e das ferramentas de
trabalho no corte manual da cana - de – açúcar, 2002 // 2º relatório 2005;
Maria Cristina Gonzaga, O uso das luvas de proteção no corte manual da cana de açúcar, 2004,
Dissertação de Mestrado;
Maria Cristina Gonzaga. As estratégias operacionais e improvisações usadas para cortar a cana-
de-açúcar manualmente, Revista da Associação Brasileira de Pós Graduação.Ano 1, vol1. 2009;
Maria Cristina Gonzaga. Enquanto o bom senso não chega: a criatividade combate a
inadequação. VI Colóquio Internacional de Psicodinâmica e Psicopatologia do Trabalho/ I
Congresso da Associação Internacional de Psicodinâmica e Psicopatologia do Trabalho, 2010.
http://www.fundacentro.gov.br/conteudo.asp?D=CTN&C=215&m
enuAberto=215
Referências Bibliográficas
http://www.fundacentro.gov.br/conteudo.asp?D=CTN&C=215&menuAberto=215