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NR-1: GERENCIAMENTO

DE RISCOS
OCUPACIONAIS
DISCIPLINA: DISCENTES:
Saúde do Trabalhador Arynne Gabrielle
Carlos Francisco
DOCENTE: Fernanda Gabriele
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Francisco Martins
Gabriela Siqueira
Isabella Vital
Jackeline Mayller
Jhenifer Geovana
Nathalia Nascimento
SAÚDE OCUPACIONAL
É uma estratégia para garantir a saúde dos trabalhadores e contribuir
positivamente para a produtividade, qualidade dos produtos, satisfação e
motivação do trabalho e melhoria na qualidade de vida dessa classe e da
sociedade;

Hipócrates - século IV a.C: pesquisou a ação maléfica do chumbo sobre a


saúde do ser humano;

Plínio - relacionou a reação do zinco e enxofre sobre a saúde e a utilização


de máscaras respiratórias rudimentares;

Bernandino Ramazzini - pai da medicina do trabalho: livro “As doenças


dos trabalhos”, 1700. Relaciona 54 profissões e os principais problemas
de saúde apresnetados pelos seus respectivos trabalhadores.
HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
NO MUNDO
A Saúde Ocupacional surgiu com a Revolução Industrial como fruto dos movimentos
trabalhistas ingleses, resultando na primeira lei de proteção aos trabalhadores: “Lei de
Saúde e Moral dos Aprendizes”, 1802;

Em 1833: criou-se o “Inspetoriado de Fábricas” com a “Lei das Fábricas” em que um


órgão governamental averiguava a saúde dos trabalhadores dentro das empresas e os
riscos de agravos;

Século XX - Fordismo e Taylorismo: necessidade de uma organização e regulamentação


do processo de trabalho que uniformizassem os países produtores de bens
industrializados;

1957: OMS e a comissão mista da OIT (Organização Internacional do Trabalho) -


inspetores do trabalho devem zelar pelo cumprimento das normas de proteção ao
trabalho, englobando 3 áreas: segurança, médica e higiene.
HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
NO MUNDO
1959: aprovada a Recomendação 112 com o título de “Recomendação para
Serviços de Saúde Ocupacional”, pela Conferência Internacional do Trabalho. Foi
o primeiro instrumento normativo de âmbito internacional;

1983: a Oficina Panamericana Sanitária (OPAS) publicou o documento “Programas


de Ação da Saúde dos Trabalhadores”, e o Comitê misto OIT-OMS lançou a
Convenção 161 e a Recomendação 171 (Serviços de Saúde no Trabalho).
HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
NO BRASIL
Iniciou tardiamente, em 1919: aprovado o Decreto Legislativo nº 3.724 de
15.01.1919 que trata sobre acidentes de trabalho;

1931: criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (Decreto nº 19.433);

1932: criação do Departamento Nacional do Trabalho (DNT) e as Inspetorias


Regionais de Higiene e Segurança do Trabalho que tinham função de coordenar,
orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e
medicina do trabalho, inclusive a fiscalização do cumprimento dos preceitos
legais e regulamentares em todo território nacional;

1942: a DNT criou a Divisão de Higiene e Segurança do Trabalho (DHST) -


importância do campo da higiene do trabalho;
HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
NO BRASIL
1945: criada a Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT) com o objetivo
de estudar, discutir e divulgar os assuntos referentes à medicina do trabalho;

Início dos anos 70 (Regime Militar): foi imposto legalmente que as empresas
contratassem profissionais especializados, criando assim os Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMTs) dimensionados de
acordo com o grau de risco e o número de trabalhadores das empresas;

Os cursos de pós-graduação em Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança


disseminam-se no país;

1978: o Ministério do Trabalho, através da Portaria nº 3.214, cria as Normas


Regulamentadoras (NRs).
HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
NO BRASIL
Década de 70: Movimento da Reforma Sanitária - precariedades dos serviços públicos
e Movimento Sindical - greves ;

1978: em consequência desses movimentos, cria-se a Comissão Intersindical de Saúde


e Trabalho (que se transforma, posteriormente, no Departamento Intersindical de
Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes do Trabalho (DIESAT);

1980: Programa de Saúde do Trabalhador: núcleos de medicina preventiva;

CF (1988): SUS - lei 8.080/90 e lei 8.142/90: prioriza as ações preventivas e coletivas;

1994: criada a Norma Operacional de Saúde do Trabalhador no SUS (NOST) pelo


Ministério da Saúde objetivando o fomento das ações de saúde do trabalhador em
Estados e Municípios;
HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
NO BRASIL
No mesmo período: o Ministério do Trabalho modificou várias normas
regulamentadoras:

Nova NR-7 que instituiu a obrigatoriedade das empresas elaborarem um Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);

Nova NR 9, que criou o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

São reformuladas as normas regulamentadoras a partir de comissões tripartites,


envolvendo trabalhadores, técnicos e empresários e já descrevem procedimentos a
serem tomados quanto às doenças ocupacionais que foram observadas nos últimos
anos.
OBJETIVO

Estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os


termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras -
NR relativas a segurança e saúde no trabalho.

Define diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de


riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança
e Saúde no Trabalho - SST.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Se aplica a empregadores e empregados, urbanos e rurais.

Incluem organizações, órgãos públicos da administração direta e indireta,


bem como pelos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público,
sendo eles regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

O cumprimento das NR não exclui a obrigação das


organizações em cumprir outras regulamentações,
como regulamentos sanitários locais, entre outros.
COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA
A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria de
Inspeção do Trabalho - SIT, competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho para:

Formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e


supervisionar as atividades da área de segurança e saúde do
trabalhador;
Promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - CANPAT;
Coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador -
PAT;
Promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre Segurança e Saúde no Trabalho em todo o
território nacional;
Participar da implementação da Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho - PNSST;
Conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de
ofício, das decisões proferidas pelo órgão regional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho, salvo disposição
expressa em contrário.
COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA

Compete à SIT e aos órgãos regionais a ela subordinados em matéria de


Segurança e Saúde no Trabalho, nos limites de sua competência,
executar:
Fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho;
As atividades relacionadas com a CANPAT e o PAT.

Cabe à autoridade regional competente em matéria de trabalho impor as


penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho
DIREITOS E DEVERES

Cabe ao empregador:

Os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;


As medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir
os riscos;
Os resultados dos exames médicos e complementares de diagnóstico e
das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho;
Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente
ou doença relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
DIREITOS E DEVERES

Implementar medidas de prevenção, de acordo com a seguinte ordem de


prioridade:

I. Eliminação dos fatores de risco;


II. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de
proteção coletiva;
III. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho;
IV. Adoção de medidas de proteção individual.
DIREITOS E DEVERES

Cabe ao trabalhador:

Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde


no trabalho;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
Usar o equipamento de proteção individual (EPI) fornecido pelo
empregador;
DIREITOS E DEVERES

O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma


situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente
para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu superior
hierárquico;
Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não
poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não
sejam tomadas as medidas corretivas;
DIREITOS E DEVERES

Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em


alteração de risco, deve receber informações sobre:

A) Os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;


B) Os meios para prevenir e controlar tais riscos;
C) As medidas adotadas pela organização;
D) Os procedimentos a serem adotados em situação de emergência.

As informações podem ser transmitidas:


F) durante os treinamentos;
G) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Gerenciamento de riscos ocupacionais:
As disposições deste ponto aplicam-se para efeitos de prevenção e gestão de riscos
ocupacionais.

Para caracterizar atividades ou processos como nocivos ou perigosos à saúde, eles


devem ser aplicados o disposto na NR-15 – Atividades e operações insalubres e na
NR-16 _ Atividades e operações perigosas.

Responsabilidades:
A organização deve implementar a gestão de riscos ocupacionais nos
estabelecimentos durante as atividades.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A gestão profissional de riscos deve incluir o seguinte: Programa de Gerenciamento
de Riscos – PGR.

A critério da organização, o PGR poderá ser implementado por uma unidade


operacional, setor ou atividade.

A PGR pode funcionar com sistemas de gestão, desde que cumpram os regulamentos
especificados nesta NR e nas disposições legais sobre segurança do trabalho.

A PGR deverá conter ou estar incorporada em planos, programas e outros


documentos sob o Regulamento de Saúde e Segurança no Trabalho.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A organização deve:

a) evitar riscos profissionais que possam surgir durante o trabalho;


b) reconhecer perigos e quaisquer acidentes ou problemas de saúde;
c) avaliar o risco ocupacional e indicar o grau de risco;
d) classifica os riscos ocupacionais para determinar se são necessárias medidas de
segurança preventiva;
e) tomar medidas preventivas de acordo com a classificação de risco e a fim de prioridade
referida no parágrafo (g) item.4.1;
f) fiscalizar o controle dos riscos ocupacionais.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A organização deve levar em consideração as condições de trabalho conforme a NR-17.

A organização deve implementar mecanismos para:


a) questionar os empregados sobre sua percepção de riscos ocupacionais e tomar
providências nesse sentido, podendo ser adotada manifestações da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA) quando houver; e (texto válido até 19 de março de 2023).

a) questionar os funcionários sobre sua percepção de riscos ocupacionais e tomar


providências nesse sentido, podendo ser adotada manifestações da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes e Assédio -CIPA, quando houver; e (Regulamento MTP nº 4.219,
de 20 de dezembro de 2022 – redação aplicável a partir de 20 de março de 2023).
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
b) informar aos empregados sobre os riscos e contramedidas resumidos no inventário de
riscos do Plano de Ação do PGR.

A organização deve tomar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em


saúde e segurança.

Identificação de perigos e processo de avaliação de riscos ocupacionais.

O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve ser


incluído disposições de normas regulamentares e outros requisitos legais relativos à
saúde e segurança no trabalho.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Investigação preliminar de perigos.

Uma avaliação inicial de perigos deve ser realizada:


a) antes da entrada em operação da instalação ou das novas instalações;
b) para atividades contínuas; e
c) Mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

Se um risco não puder ser evitado na fase inicial da avaliação de risco,, a organização
deve implementar um processo de identificação de perigos e avaliação de riscos
ocupacionais de acordo com os parágrafos seguintes
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A organização tem o poder de conduzir a primeira fase da avaliação de levantamento
do perigo levados em consideração na fase de detecção de perigos.

Identificação de perigos.

A fase de identificação de perigos deve incluir:


a) Descrição dos perigos e eventuais acidentes ou problemas de saúde;
b) identificação de fontes ou circunstâncias;
c) Informação sobre todos os colaboradores em situação de risco.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A detecção de perigos deve levar em conta ameaças externas previsíveis
relacionadas com: Trabalhos que possam afetar a saúde e a segurança no trabalho.

Avaliação de riscos ocupacionais.

A organização deve avaliar os riscos ocupacionais associados aos perigos


identificados em suas instalações para enviar informações de adoção de prevenção.

Para cada risco indicar o nível de risco ocupacional, determinado por uma
combinação da gravidade de possíveis lesões ou problemas de saúde com a
probabilidade ou chance de isso acontecer.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A organização deve selecionar ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que
estão adaptados ao risco ou situação a ser avaliada.

Ao avaliar a gravidade de uma lesão ou problema de saúde, deve-se levar em


consideração o seguinte: Extensão das consequências e número de funcionários
potencialmente afetados.

As consequências dos acidentes devem ser levadas em consideração durante a


ocorrência de acidentes ampliados.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A gradação da probabilidade de acidentes ou danos à saúde deve ser levada em
consideração:

a) requisitos estabelecidos em normas regulatórias;


b) medidas preventivas implementadas;
c) as exigências da atividade profissional;
d) Comparação do perfil de exposição ocupacional com os valores de referência
especificados no art.NR-09.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A avaliação de riscos deve ser um processo contínuo e revisado a cada dois anos ou
se ocorrerem as seguintes situações:

a) avaliar o risco residual após a adoção de medidas preventivas;


b) Buscar inovações e mudanças em tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho que impliquem novas ameaças ou alterem os
riscos existentes;
c) se forem identificadas lacunas, deficiências ou ineficácia das medidas preventivas;
d) em caso de acidente de trabalho ou doença profissional;
e) em caso de alteração da legislação vigente.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Para organizações certificadas em um sistema de gestão de saúde e segurança
ocupacional, a duração da cessão poderá ser de até 3 (três) anos.

Controle de risco.

Medidas de prevenção

A organização deve tomar medidas preventivas para eliminar, reduzir ou controlar os


riscos, quando:
a) esclarecer os requisitos estabelecidos nas normas regulamentadoras e na legislação;
b) A classificação dos riscos profissionais é realizada de acordo com o parágrafo 1.5.4.4.5;
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
c) a ligação entre as lesões pude ser comprovada através de exame médico e problemas
de saúde de funcionários identificados com ameaças e situações de trabalho.

Caso a organização demonstre que é tecnicamente impossível tomar medidas de


segurança, proteção coletiva ou se esta não for suficiente ou estiver em fase de
pesquisa, para planejamento ou implementação, ou adicionalmente ou em caso de
emergência foram adotadas as medidas, mantendo a seguinte hierarquia:

a) medidas administrativas ou de organização do trabalho;


b) Uso de equipamentos de proteção individual – EPI.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A implementação de medidas preventivas deve ser acompanhada de informações
colaboradores sobre os procedimentos utilizados e os limites das medidas de
segurança- Prevenção.

Planos de ação

A organização deve preparar um plano de ação especificando as medidas preventivas


a serem tomadas, melhorado ou mantido de acordo com o parágrafo 1.5.4.4.5.

Devem ser estabelecidos cronograma e formulários para medidas preventivas,


resultados de monitoramento e medição.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Implementação e monitoramento de medidas preventivas.

Medidas de precaução e ajustes apropriados devem ser implementados nos


cadastrados.

A eficácia das medidas preventivas deve ser monitorada de forma planejada a


segurar:

a) Revisão da implementação das atividades previstas;


b) Inspeções de locais de trabalho e equipamentos;
c) Quando for o caso, monitorar as condições ambientais e a exposição a poluentes.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
As medidas preventivas devem ser ajustadas se os dados de monitoramento
indicarem que a medida não é eficaz.

Monitoramento da saúde dos trabalhadores no trabalho;

A organização deve desenvolver atividades relacionadas à saúde dos colaboradores


no trabalho integrado com outras medidas preventivas de saúde e segurança
dependendo dos riscos que representam as obras.

Os exames de saúde dos funcionários devem ser um processo planejado e


preventivo, de forma sistemática e contínua, de acordo com a classificação dos riscos
ocupacionais e de acordo com a NR-07.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Análise de acidentes e doenças ocupacionais.

A organização deve analisar acidentes e doenças ocupacionais.

A análise de acidentes e doenças de trabalho deverá ser documentada e:


a) considerar as situações que dão origem aos acontecimentos, tendo em conta as
atividades efetivamente realizadas e desenvolvidos, ambiente de trabalho, materiais e
organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores associados ao evento;
c) Fornecer evidências e rever as medidas de prevenção existentes.

Preparação para emergências;


DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de resposta aos
cenários de emergência, dependendo do risco, características e circunstâncias das
atividades.

Os procedimentos de resposta a cenários de emergência deverão incluir:


d) os meios e meios necessários para prestar os primeiros socorros, orientar o ferido e
abandono;
e)Medidas exigidas em grandes cenários de emergência se aplicam.

Documentos
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
O PGR deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos:
a) Inventário de riscos;
b) Plano de ação.

Deve ser responsável pela elaboração dos documentos integrantes do PGR, datado e
assinado de acordo com o disposto em demais legislação.

Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre acessíveis aos funcionários


interessados ​ou seus representantes e a Inspecção do Trabalho.

Inventário de riscos ocupacionais.


DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Dados para identificação de perigos e avaliação de riscos no local de trabalho devem
estar disponíveis a ser consolidado no inventário de riscos ocupacionais.

O inventário de riscos ocupacionais deve conter pelo menos os seguintes elementos


de Informação:
a) Características dos processos e ambientes de trabalho;
b) Características da atividade;
c)Descrição das ameaças e possíveis lesões ou danos à saúde dos trabalhadores,
indicando suas causas ou circunstâncias, descrição dos perigos causados ​pelas ameaças,
indicação dos grupos de trabalhadores expostos a tais ameaças e descrição das medidas
de segurança, foram implementadas medidas preventivas;
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
d) Dados provenientes de análises preliminares ou monitoramento de fatores físicos,
químicos e biológicos e resultados ergonômicos conforme NR-17.
e) Avaliação de riscos, incluindo classificação para desenvolvimento de plano de ação; e
f) Critérios de avaliação e decisão de riscos.

A lista de riscos ocupacionais deve ser atualizada.

O histórico de atualizações deverá ser conservado por um período mínimo de 20


(vinte) anos ou pelo período especificado em determinada legislação.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Disposições gerais sobre gestão de riscos profissionais.

Sempre que múltiplas organizações operam no mesmo local ao mesmo tempo,


devem realizar atividades integradas para aplicar medidas preventivas direcionadas à
proteção de todos os trabalhadores expostos a riscos ocupacionais.

O PGR da empresa contratante poderá tomar medidas preventivas ou inseri-las aos


programas da contratante para empresas prestadoras de serviços e operando em
suas dependências ou em local previamente acordado no contrato.
DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
As autoridades adjudicantes devem fornecer aos empresários informações sobre os
riscos profissionais que enfrentam e que podem afetar os seus negócios.

As organizações contratantes deverão fornecer à Contratada uma lista de riscos


ocupacionais relacionados às suas atividades realizadas nas instalações da
contratada ou em local previamente acordado no Contrato.
DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO
DIGITAL E DIGITALIZAÇÃO DE
DOCUMENTOS
Simplificar e desburocratizar os processos;
Garante a segurança e a autenticidade dos documentos digitais;
Permite digitalizar documentos físicos, inclusive os anteriores à vigência da norma;
Documentos digitais devem ser armazenados em local seguro e com acesso restrito;
Os documentos digitais devem ser acessíveis aos trabalhadores, autoridades
competentes e demais interessados, quando solicitados, de acordo com a legislação
vigente.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO EM
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

O empregador deve oferecer capacitação e treinamento dos trabalhadores, em forma


teórica e prática que contemple as atividades e riscos inerentes as atividades;
O registro de capacitação e treinamento deve conter o nome do trabalhador, a data
da capacitação ou treinamento, a carga horária, o conteúdo programático e a
assinatura do instrutor.
ABORDAGEM ESPECÍFICA PARA O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL -
MEI, A MICROEMPRESA - ME E A EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP

MEI dispensado da elaboração do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).


Organização contratante do MEI deve incluí-lo em suas ações de prevenção e
no seu PGR quando atuar em suas dependências.
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho emite fichas com orientações
para medidas de prevenção a serem adotadas pelo MEI.
Empresas dispensadas da constituição de SESMT podem utilizar ferramentas da
SEPRT em substituição às previstas na NR9.
Estruturação do PGR considerando o relatório dessas ferramentas e o plano de
ação.
Microempresas e empresas de pequeno porte, graus de risco 1 e 2, dispensadas
da elaboração do PGR se não identificarem exposições ocupacionais.
ABORDAGEM ESPECÍFICA PARA O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL -
MEI, A MICROEMPRESA - ME E A EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP

Declaração das informações digitais conforme NR9, com divulgação obrigatória


junto aos trabalhadores.
Dispensa do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
para MEI, ME e EPP, graus de risco 1 e 2, que declaram informações digitais e
não identificam exposições ocupacionais.
Exames médicos e Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) continuam
obrigatórios.
Graus de risco 1 e 2 mencionados na NR-1 seguem as disposições da Norma
Regulamentadora n° 04 - SESMT.
O empregador é responsável pela prestação das informações.
DISPOSIÇÕES FINAIS

O não cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho resultará nas


penalidades previstas na legislação pertinente.
Casos omissos na aplicação das NR serão decididos pela Secretaria de
Trabalho, com consulta à SIT.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Agente biológico: São os microrganismos, parasitas ou materiais de


origem orgânica que podem causar lesões ou danos à saúde do
trabalhador, como por exemplo bactérias, vírus e fungos.
Agente Físico: E qualquer tipo de energia que devido às suas
características, intensidade e duração, possui potencial de prejudicar a
saúde do trabalhador.
Agente Químico: São substâncias químicas, que podem causar lesões ou
danos à saúde do trabalhador. Por exemplos, fumos de cádmio, gases ou
vapores e névoas
TERMOS E DEFINIÇÕES

Canteiro de Obra: atividades de construção, demolição ou reforma.


Empregado: Pessoa que presta serviços a um empregador, recebendo
salário e estando subordinada a ele.
Empregador: Pessoa que assume os riscos da atividade econômica,
contratando e dirigindo os trabalhadores.
Estabelecimento : Local onde a empresa exerce suas atividades.
Evento Perigoso: Situações com potencial para causar danos à saúde.
Frente de Trabalho: Área móvel e temporária de trabalho.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Ordem de Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho: E instruções para


evitar acidentes ou doenças ocupacionais.
Organização: Responsabilidades, autoridades e relações próprias para
alcançar seus objetivos.
Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional:
qualquer elemento que sozinho ou em conjunto com outros, tenha a
capacidade inerente de causar lesões ou danos à saúde.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Prevenção: Medida para evitar, minimizar ou controlar os riscos


ocupacionais.
Responsável Técnico pela Capacitação: E o profissional autorizado pela RN e
qualificado para elaborar os programas de capacitação e treinamento.
Risco Ocupacional: Probabilidade de ocorrer lesão ou danos à saúde devido
a exposição a substâncias e atividades desenvolvida no trabalho.
Setor de Serviço: Unidade administrativa ou operacional da organização.
Trabalhador: indivíduo envolvido em uma relação de trabalho, abrangendo
tanto os empregados quanto outros que não possuam vínculo empregatício
DIRETRIZES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA
UTILIZAÇÃO DA MODALIDADE DE ENSINO A
DISTÂNCIA E SEMIPRESENCIAL

OBJETIVO

Definir diretrizes e requisitos mínimos para a implementação do ensino


à distância e semipresencial nas capacitações exigidas pelas Normas
Regulamentadoras (NR), abrangendo aspectos pedagógicos.
DISPOSIÇÕES GERAIS
O empregador pode escolher entre conduzir internamente as
capacitações por meio de ensino a distância ou semipresencial ou
contratar uma empresa especializada, sendo necessário observar os
requisitos do Anexo e da NR-01 em ambos os casos.

Para que os certificados sejam válidos, a empresa ou instituição


especializada que oferece capacitações à distância ou semipresenciais
deve atender aos requisitos do Anexo e da NR-01.

Ao contratar serviços de uma empresa especializada, o empregador


deve incluir na documentação a obrigação do prestador de serviço de
cumprir os requisitos do Anexo e os itens de capacitação previstos nas
NR.
DISPOSIÇÕES GERAIS
As capacitações via ensino a distância ou semipresencial devem ter, no
mínimo, a mesma duração das capacitações presenciais
correspondentes.

A criação do conteúdo programático deve englobar os temas


necessários para a aprendizagem, além de seguir a carga horária
estipulada para todos os conteúdos.

As atividades práticas obrigatórias devem seguir as diretrizes


estipuladas nas NR e serem detalhadas no Projeto Pedagógico do
curso.
ESTRUTURAÇÃO PEDAGÓGICA
Usada sempre que a modalidade de ensino a distância ou
semipresencial for utilizada. Deve conter:
objetivo geral da capacitação;
princípios e conceitos para a proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores, definidos nas NR;
estratégia pedagógica da capacitação, incluindo abordagem quanto à parte teórica e prática, quando
houver;
indicação do responsável técnico pela capacitação;
relação de instrutores, quando aplicável;
infraestrutura operacional de apoio e controle;
conteúdo programático teórico e prático, quando houver;
objetivo de cada módulo;
carga horária;
estimativa de tempo mínimo de dedicação diária ao curso;
prazo máximo para conclusão da capacitação;
público alvo;
material didático;
instrumentos para potencialização do aprendizado; e
avaliação de aprendizagem.

Deve ser validado e/ou revisado a cada 2 anos ou quando houver mudança na NR
REQUISITOS OPERACIONAIS E
ADMINISTRATIVOS
O projeto pedagógico deve ser disponível para: inspeção do trabalho, representação
sindical da categoria no estabelecimento, Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), e aos contratantes.
É dever do empregador disponibilizar o ambiente, recursos e o material didático que
favoreça a concentração do empregado;
O período de realização do curso deve ser dedicado exclusivamente à capacitação;
Deve ser aberto um canal de comunicação com o objetivo de esclarecer dúvidas;
A avaliação pode ser realizada por prova presencial ou prova digital;
O registro sobre a capacitação deve conter os resultados das avaliações e os acessos
dos participantes, e devem ser armazenados por até 2 anos após o término da
validade do curso.
REQUISITOS TECNOLÓGICOS

A validade das capacitações à distância ou


semipresencial requer a execução em um Ambiente
Virtual de Aprendizagem adequado à gestão,
transmissão do conhecimento e aprendizagem do
conteúdo.
Obrigado pela atenção!
NR-3: EMBARGO OU
INTERDIÇÃO
DISCIPLINA: DISCENTES:
Saúde do Trabalhador Arynne Gabrielle
Carlos Francisco
DOCENTE: Fernanda Gabriele
Maria Cristina Francisco Martins
Gabriela Siqueira
Isabella Azevedo
Jackeline Mayller
Jhenifer Geovana
Nathalia Nascimento
OBJETIVO

Estabelece diretrizes para caracterizar grave


e iminente risco e os requisitos técnicos de
embargo e interdição

Adota requisitos técnicos para a formação de


decisões consistentes, proporcionais e
transparentes
DEFINIÇÕES
São medidas de urgência adotadas a partir
da constatação de condição ou situação de
trabalho que caracterize grave e iminente
risco ao trabalhador.

O embargo se aplica à obra, setor de serviço


ou estabelecimento como um todo;

E interdição se aplica a uma máquina,


equipamento, setor de serviço específico
Caracterização do Grave e Iminente Risco

A descrição dos riscos graves e imediatos deve incluir:

a) Consequência como resultado esperado ou potencial de um evento,


conforme apresentado na Tabela 3.1º (correção no DOU de 23 de janeiro de
2020 – Seção 1 – p. 57);

b) Probabilidade, por exemplo, a probabilidade de um resultado ocorrer ou


ocorrer conforme indicado na tabela 3.2 (correção no DOU de 23 de janeiro de
2020 – Seção 1 – p. 57).
Para efeitos de aplicação desta norma, o risco é expresso como a
combinação das consequências de um evento e a probabilidade da sua
ocorrência.

Ao avaliar o risco, o inspetor do trabalho deve considerar separadamente as


consequências e a probabilidade.

A classificação do impacto e da probabilidade é motivada pela inspeção do


trabalho.

A classificação dos impactos deverá ser feita conforme tabela 3.1 e a


classificação das probabilidades conforme Tabela 3.2.
TABELA 3.1: CLASSIFICAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS
TABELA 3.2: CLASSIFICAÇÃO DAS PROBABILIDADES
Ao caracterizar o risco grave e imediato ao trabalhador, o fiscal do trabalho deverá
determinar o risco excessivo comparando o risco atual (situação observada) com o
risco de referência (situação objetiva).
Risco excessivo é a medida em que o risco atual se desvia do risco inicial esperado
após a aplicação de medidas preventivas.

A Tabela 3.3 deve ser usada pelo auditor do local de trabalho quando pessoas
individuais ou um pequeno número de vítimas potenciais estão expostas ao risco
que está sendo avaliado.

Tabela 3.4 deve ser usado para avaliar situações em que a exposição a um perigo
pode resultar em lesões ou doenças para múltiplas vítimas ao mesmo tempo.
As descrições de risco excessivo são: E - extremo, S - substancial, M - moderado, P -
baixo ou N - nenhum.
Para determinar risco excessivo, o auditor do trabalho deve seguir os
seguintes passos:

a) Primeira fase: avaliação do risco atual (situação existente) decorrente das


circunstâncias existentes, tendo em conta as medidas de controlo em vigor ou o
nível global de risco observado ou reconhecido como existente na atividade,
utilizando a classificação especificada Coluna referente ao lado esquerdo das
Tabelas 3.3 ou 3.4 (correção no DOU de 23 de janeiro de 2020 – Seção 1 – p. 57);

b) segunda fase: determinação do risco de referência (situação objetiva), ou seja, o


nível de risco remanescente no momento da implementação das medidas
preventivas necessárias, com base na classificação nas linhas inferiores das tabelas
3.3 ou 3.4 (correção no DOU de 23/01/2020 – parágrafo 1 – página 57);
c) terceira fase: Determinar o risco excessivo comparando o risco atual com o risco
de referência e encontrando a intersecção dos dois riscos na Tabela 3.3 ou 3.4
(correção no DOU de 23/01/2020 - Seção 1 - página 57).

Para riscos atuais e riscos de base (definidos na primeira e segunda etapas


respectivamente), determine a consequência e, em seguida, a probabilidade de
ocorrência da consequência.

Situações objetivas (risco de referência) são condições de trabalho ou situações


regulamentadas por normas oficiais.

O auditor do trabalho deve sempre levar em consideração as consequências de


uma maior previsibilidade dos eventos.
Requisitos de embargo e interdição
A obra, atividade, máquina, equipamento, setor de serviço ou
estabelecimento podem ser embargados ou interditados imediatamente
em caso de excesso de risco extremo (E) ou existência de excesso de risco
substancial (S).

O Auditor-Fiscal do Trabalho decidirá sobre implementação imediata de


ações preventivas e de precaução para mitigar o risco, sem introduzir
riscos adicionais.

Situações avaliadas como moderado (M), pequeno (P) ou nenhum (N),


excesso de risco não estão sujeitas a embargo ou interdição.
DISPOSIÇÕES FINAIS
A metodologia consiste em uma avaliação qualitativa feita pelo
Auditor-Fiscal do Trabalho para identificar situações graves e
iminentes ao risco.

Embargo e interdição, são medidas emergenciais de proteção à


segurança e saúde do trabalhador, não tendo caráter punitivo.

Durante a vigência dessas medidas, atividades para corrigir a


situação de risco podem ser realizadas, desde que asseguradas
as condições de segurança e saúde dos trabalhadores.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Economia. Norma Regulamentadora NR-01 - Atualizada 2022.
Disponível em: NR 1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
(www.gov.br). Acesso em: 29 fev. 2024.
Brasil. Ministério da Economia. Norma Regulamentadora NR-03 - Atualizada 2019.
Disponível em: NR 03 – EMBARGO E INTERDIÇÃO (www.gov.br). Acesso em: 29 fev.
2024.
Mendonça, G.S. et al. Evolução Histórica Da Saúde Ocupacional. Ciencia Atual. Rio de
Janeiro. Volume 11, Nº 1.2018. inseer.ibict.br/cafsj. Pg. 02-16. Disponível em: 220-Texto
do artigo-785-1-10-20180220.pdf. Acesso em: 01 Março de 2024.
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