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Carga horária
25 Horas
Objetivos do Módulo
• Identificar os principais problemas ambientais.
• Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.
• Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho.
• Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.
• Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a
legislação em vigor.
• Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade
profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas.
• Reconhecer a sinalização de segurança e saúde
• Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção
individual.
Conteúdos Programáticos
• Ambiente
• Principais problemas ambientais da atualidade Resíduos
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Modulo: Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho Formadora: Cíntia Gonçalves
• Produção de resíduos
• Gestão de resíduos
• Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos
• Estratégias de atuação
• Boas práticas para o meio ambiente segurança, higiene e saúde no trabalho
conceitos básicos relacionados com a shst
• Trabalho, saúde, segurança no trabalho, higiene no trabalho, saúde no trabalho,
medicina no trabalho, ergonomia, psicossociologia do trabalho, acidente de
trabalho, doença profissional, perigo, risco profissional, avaliação de riscos e
prevenção
• Enquadramento legislativo nacional da shst
• Obrigações gerais do empregador e do trabalhador
• ACIDENTES DE TRABALHO
• Conceito de acidente de trabalho
• Causas dos acidentes de trabalho
• Consequências dos acidentes de trabalho
• Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho
• DOENÇAS PROFISSIONAIS
• Conceito
• Principais doenças profissionais
• PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
• Riscos biológicos
• Agentes biológicos
• Vias de entrada no organismo
• Medidas de prevenção e proteção
• Riscos Físicos (conceito, efeitos sobre a saúde, medidas de prevenção e proteção)
• Ambiente térmico
• Iluminação
• Radiações (ionizantes e não ionizantes)
• Ruído
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• Vibrações
• Riscos químicos
- Produtos químicos perigosos
- Classificação dos agentes químicos quanto à sua forma
- Vias de exposição
- Efeitos na saúde
- Classificação, rotulagem e armazenagem
- Medidas de prevenção e proteção
- Riscos de incêndio ou explosão
- O fogo como reação química
- Fenomenologia da combustão
- Principais fontes de energia de ativação
- Classes de Fogos - Métodos de extinção
- Meios de primeira intervenção - extintores - Classificação dos Extintores - Escolha
do agente extintor
- Riscos elétricos
- Riscos de contacto com a corrente elétrica: contatos diretos e indiretos
- Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo humano
- Medidas de prevenção e proteção
- Riscos mecânicos
- Trabalho com máquinas e equipamentos
- Movimentação mecânica de cargas
- Riscos ergonómicos
- Movimentação manual de cargas
- Riscos psicossociais
• SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE
- Conceito
- Tipos de sinalização EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
- Principais tipos de proteção coletiva e de proteção individual
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A. AMBIENTE
«O trabalho não pode ser uma lei sem que seja um direito.»
Victor Hugo
Flora (art. 15º): a Lei de Bases do Ambiente prevê a adoção de medidas que visem a
salvaguarda e valorização das formações vegetais espontâneas ou subespontâneas,
do património florestal e dos espaços verdes e periurbanos. Destaque-se o ponto 5
deste artigo: as espécies vegetais ameaçadas de extinção ou os exemplares botânicos
isolados ou em grupo que, pelo seu potencial genético, porte, idade, raridade ou outra
razão, o exijam serão objecto de protecção, a regulamentar em legislação especial.
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Fauna (art. 16º): toda a fauna será protegida através de legislação especial que
promova e salvaguarde a conservação e a exploração das espécies sobre as quais
recaiam interesse científico, económico ou social garantindo o seu potencial genético e
os habitats indispensáveis à sua sobrevivência. O ponto 3 deste artigo aponta para a
adopção de medidas de controlo efectivo, severamente restritivas, quando não
mesmo de proibição, a desenvolver pelos organismos competentes e autoridades
sanitárias de forma a proteger a fauna autóctone e a saúde pública.
Finalmente o Capítulo VII - direitos e deveres dos cidadãos – chama a atenção (art. 40º,
1) que é dever dos cidadãos, em geral, e dos sectores público, privado e cooperativo,
em particular, colaborar na criação de um ambiente sadio e ecologicamente
equilibrado e na melhoria progressiva e acelerada da qualidade de vida para além de
se referir, nos artigos seguintes, à responsabilidade objetiva, aos embargos
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1.2. Resíduos
O Planeamento e Gestão de Resíduos, englobando todas as tipologias de resíduos e as
diversas origens, constituem o objetivo das políticas neste domínio do Ambiente,
assumindo ainda papel de relevo de caráter transversal pela incidência na Preservação
dos Recursos Naturais, e em outras Estratégias Ambientais. O Decreto-Lei n.º
178/2006 de 5 de setembro - Lei-Quadro dos Resíduos - que criou a Autoridade
Nacional de Resíduos, prevê, no seu enquadramento legislativo, a existência de um
“Mercado de Resíduos”, em que a sua gestão adequada contribui para a preservação
dos recursos naturais, quer ao nível da Prevenção, quer através da Reciclagem e
Valorização, além de outros instrumentos jurídicos específicos, constituindo
simultaneamente o reflexo da importância deste setor, encarado nas suas vertentes,
ambiental e como setor de atividade económica, e dos desafios que se colocam aos
responsáveis pela execução das políticas e a todos os intervenientes na cadeia de
gestão, desde a Administração Pública, passando pelos operadores económicos até
aos cidadãos, em geral, enquanto produtores de resíduos e agentes indispensáveis da
prossecução destas políticas.
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2.1. Água
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2.4. Desflorestação
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2.5. Desertificação
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A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) propõe cinco
áreas de ação humana, como potenciadoras do efeito de desertificação:
Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e o gás
natural. O processo de formação de combustível fóssil deve-se às plantas, animais e
toda a matéria viva, que quando morrem decompõem-se, sendo precisos dois milhões
de anos até que esta matéria orgânica origine o carvão, posteriormente dando lugar
ao petróleo e ao gás natural.
O nome fóssil surge pelo tempo que demora à sua formação, vários milhões de anos.
Estes recursos que agora se utilizam foram formados há 65 milhões de anos. A
regeneração destes fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez esgotados só
existirão novamente passado bastante tempo. A economia global está dependente
destes recursos naturais, daí as variâncias do preço do petróleo, pois prevê-se que
acabe em poucas décadas, o que influência em grande parte a crise financeira que
agora se vive.
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2.7. Smog
O termo smog resulta da junção de duas palavras inglesas: smoke (fumo) e fog
(nevoeiro) e, tal como o nome indica, é o resultado da mistura de um processo
natural(o nevoeiro) com os fumos resultantes da atividade industrial e queima de
combustíveis fósseis. O smog é uma forma de nevoeiro poluidor da atmosfera, já que
as partículas sólidas e líquidas (aerossóis) contidas nos fumos industriais e escapes
funcionam como pontos de condensação atmosféricos, agregando-se as moléculas de
água em torno deles, originando assim um nevoeiro muito denso e particularmente
perigoso devido às propriedades que as partículas, em torno das quais ocorre
condensação, podem apresentar, como uma elevada acidez (por exemplo, ácido
sulfúrico) ou toxicidade (por exemplo, metais pesados).
É perigoso, sobretudo, devido à presença de elementos nocivos nas camadas baixas da
atmosfera, como os óxidos de carbono, óxidos de azoto, hidrocarbonetos, metais
pesados e anidrido sulfuroso - SO2, que facilmente se oxida em SO3, molécula esta que
apresenta uma grande afinidade com a água, dando origem a aerossóis de ácido
sulfúrico (H2SO4), responsáveis por nevoeiros e chuvas ácidas, com consequências
altamente nefastas.
O smog pode assumir diferentes graus de perigosidade sendo, regra geral, sempre
tóxico e prejudicial aos organismos vivos, afetando sobretudo as vias respiratórias e
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3. Gestão de Resíduos
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Vantagens da Reutilização
A reutilização pode ser definida como a reintrodução, em utilização análoga e sem
alterações, de substâncias, objetos ou produtos nos circuitos de produção e/ou
consumo, por forma a evitar a produção de resíduos. Existem várias vantagens
associadas à reutilização, tais como:
Ø Poupanças energéticas e de materiais;
Ø Redução das necessidades e custos de eliminação pela diminuição da
quantidade de resíduos a eliminar;
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Vantagens da Reciclagem
A Portaria nº 209/2004, de 3 de março, define reciclagem como o reprocessamento de
resíduos em processos de produção, para o fim original ou outros fins.
As principais vantagens associadas à reciclagem são as seguintes:
• - Aumento do tempo de vida e maximização do valor extraído das matérias-
primas;
• - Poupanças energéticas;
• - Conservação dos recursos naturais;
• - Desvio dos resíduos dos aterros ou outras instalações de tratamento mais
poluidoras;
• - Participação ativa dos consumidores, o que implica uma maior consciência
ambiental;
• - Redução da poluição atmosférica e da poluição dos recursos hídricos;
• - Criação de novos negócios e mercados para os produtos reciclados.
4. Efluentes Líquidos
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5. Emissões Gasosas
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7. Segurança no Trabalho
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8. Higiene no Trabalho
Higiene do Local de Trabalho – Ter bons acessos (secretária, etc.), espaço, arejamento,
visibilidade (luz solar ou artificial adequada), equipamentos em bom estado.
Higiene Industrial – São quatro os ramos de atividade que dão corpo à Higiene
Industrial: a Higiene Teórica, a Higiene Analítica, a Higiene Operativa e a Higiene de
Campo.
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9. Saúde no Trabalho
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É a abordagem que integra, além da vigilância médica, o controlo dos agentes físicos,
sociais e mentais que possam afetar a saúde dos trabalhadores, representando uma
considerável evolução face às metodologias tradicionais da medicina do trabalho.
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Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por
exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.
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A Família – que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais,
correndo o risco de cair na marginalidade;
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- Queda de objetos;
- Marcha, choque ou pancada por ou contra objetos;
- Exposição ou contacto com temperaturas extremas;
- Exposição ou contacto com corrente elétrica;
- Exposição ou contacto com substâncias nocivas ou radiações.
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- Mãos;
- Tronco;
- Membros inferiores;
- Pés.
Fatores humanos
- Ansiedade e stress;
- Falta de integração do trabalhador no grupo de trabalho;
- Alcoolismo e sonolência.
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de uma causa que tenha a sua origem no trabalho ou no meio laboral em que o
trabalhador presta os seus serviços e que conste da Lista de Doenças Profissionais
elaborada pela Comissão Nacional de Revisão da Lista de Doenças Profissionais.
Este conceito foi completado no Decreto-Lei nº 248/99, em que são, ainda,
consideradas Doenças Profissionais as lesões, perturbações funcionais ou doenças não
incluídas na referida lista desde que sejam consequência necessária e directa da
actividade exercida pelos trabalhadores e não representem normal desgaste do
organismo.
Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contágio com colegas de trabalho. Essa
doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada
doença profissional, porque não é ocasionada pelos meios de produção.
Contudo, se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por contaminação acidental,
no exercício de sua atividade, tem-se aí um caso equiparado a um acidente de
trabalho. Por exemplo, se operador de um banho de decapagem se queima com ácido
ao encher a tina do banho ácido isso é um acidente do trabalho.
Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção
auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado
junto a uma grande prensa, isso caracteriza igualmente uma doença profissional.
Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas
por algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É que ocorre, por
exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador
retorna ao trabalho em seguida.
Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas
atividades por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador
acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até no dia seguinte, tem-se o
chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade temporária,
ou na incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, na incapacidade total e
permanente para o trabalho.
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13. Risco
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olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade,
causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde podem advir de exposição de
curta e/ou longa duração, relacionadas com o contacto de produtos químicos tóxicos
com a pele e olhos, bem como a inalação dos seus vapores, resultando em doenças
respiratórias crónicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até
mesmo alguns tipos de cancro.
Risco Biológico – estes tipos de risco relacionam-se com a presença no ambiente de
trabalho de microrganismos como bactérias, vírus, fungos, bacilos, etc., normalmente
presentes em alguns ambientes de trabalho como:
- Hospitais e laboratórios de análises clínicas;
- Recolha de lixo;
- Indústria do couro;
- Tratamento de efluentes líquidos.
Penetrando no organismo do homem por via digestiva, respiratória, olhos e pele, são
responsáveis por algumas doenças profissionais, podendo dar origem a doenças
menos graves como infeções intestinais ou a simples gripe, ou mais graves como a
hepatite, meningite, etc.
Como estes microrganismos se adaptam melhor e se reproduzem mais em ambientes
sujos, as medidas preventivas a tomar terão de ser relacionadas com:
- A rigorosa higiene dos locais de trabalho, do corpo e das roupas;
- Destruição por processos de elevação da temperatura (esterilização) ou uso
de cloro;
- Uso de equipamentos individuais para evitar o contacto direto com os
microrganismos;
- Ventilação permanente e adequada;
- Controlo médico constante;
- Vacinação sempre que possível.
A verificação da presença de agentes biológicos em ambientes de trabalho é feita por
meio de recolha de amostras de ar e de água, que serão analisadas em laboratórios
especializados.
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Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco.
(exemplo: as partes móveis de uma máquina como engrenagens, correias, etc. –
devem ser neutralizadas com forros de proteção, uma vez que essas peças das
máquinas não podem ser simplesmente eliminadas);
Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar
ou isolar o risco. (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com
placas de advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente
sinalizados).
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Quando o trabalhador manipula algum tipo de equipamento está sujeito a riscos por
inerência da construção do próprio equipamento, ou seja, quando, por exemplo, um
trabalhador usa uma serra elétrica na execução de uma determinada tarefa, esse
equipamento apresenta algumas características que põem em causa a sua integridade,
visto que o trabalhador pode cortar-se na lâmina ou então sofrer um choque elétrico
provocado pela interatividade homem-máquina.
Desta forma, tem-se como lesões mais frequentemente ligadas à utilização dos
equipamentos:
• Eletrocussão;
• Queimaduras;
• Esmagamento, entalamento e cortes;
• Perda de visão e audição, etc.
Para que estes riscos possam ser eliminados, ou no mínimo reduzidos, a entidade
empregadora deverá assegurar que os equipamentos de trabalho são os adequados e
que estão convenientemente adaptados para a execução do trabalho em condições de
segurança e saúde para os trabalhadores. Do mesmo modo, deve atender, aquando da
escolha dos equipamentos de trabalho, às condições e características específicas do
trabalho e aos riscos existentes para a segurança dos trabalhadores, deve tomar em
consideração os postos de trabalho e a posição dos trabalhadores durante a utilização
dos equipamentos de trabalho, bem como verificar o respeito pelos princípios
ergonómicos.
O empregador deve ainda assegurar a verificação e manutenção adequada dos
equipamentos de trabalho durante o seu período de utilização, providenciar aos
trabalhadores a formação e informação necessária para que estes possam operar com
os equipamentos de trabalho nas devidas condições de segurança e saúde, e
providenciar os equipamentos de proteção coletiva (EPC) e equipamentos de proteção
individual (EPI) necessários para que estes possam auxiliar os trabalhadores na melhor
preservação da sua integridade física, aquando da utilização de equipamentos de
trabalho.
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14.3. Eletricidade
Com o desenvolvimento tecnológico e a generalização do uso da energia elétrica em
todos setores de atividade, torna-se cada vez mais necessária uma orientação dirigida
às organizações e aos utilizadores da eletricidade no sentido de se familiarizem com os
riscos associados a essa energia, bem como com os meios técnicos de proteção
existentes.
Os fatores relevantes na determinação da gravidade dos acidentes elétricos cingem-se
à intensidade da corrente, ao tempo de passagem da corrente e à tensão, a maneira
como que estes três fatores interagem entre si vai provocar um maior ou menor
impacto nas consequências que derivam da corrente elétrica para o indivíduo.
Pode-se então definir o risco de contacto com a corrente elétrica como a
probabilidade de circulação de uma corrente elétrica através do corpo humano.
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14.5. Ruído
Notas:
- Para 8 horas diárias de trabalho, com um ruído na ordem dos 80 dB(A), os EPI já
devem estar disponíveis para o trabalhador;
- Em exposições de 85 dB(A) o uso de EPI já é obrigatório [admite-se um pico de 87
dB(A)];
- O ruído emitido por uma britadeira é equivalente a 100 decibéis;
- O limite máximo de exposição contínua do trabalhador a esse ruído, sem proteção
auditiva, é de 1 hora.
Sem qualquer medida de controlo ou proteção o excesso de intensidade do ruído
acaba por afetar o desempenho do trabalhador na execução da sua atividade laboral,
pois provoca distúrbios ao nível do cérebro e do sistema nervoso. Inclusive, em
condições de exposição prolongada ao ruído por parte do aparelho auditivo, os efeitos
podem resultar na surdez profissional. Uma única exposição a um valor de 140 dB(A)
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