Você está na página 1de 64

PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

PGSSMATR
PROGRAMA DE GESTÃO DE
SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO
AMBIENTE DO TRABALHO
RURAL

NR 31 – Portaria 86 – MTB

Fazenda Capão da Onça

Endereço: Rod. GO 237 km 04 da Cidade Água Fria de Goiás.

Implantação / Validade do Programa


Janeiro de 2016 / dezembro 2016

1
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Sumário
1- IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................................................................3
2- APRESENTAÇÃO:.................................................................................................................................................4
3- OBJETIVO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 31:..................................................................................5
1- CAMPOS DE APLICAÇÃO DA NR 31:...............................................................................................................5
2- JUSTIFICATIVA DA ELABORAÇÃO DO PGSSMATR:...................................................................................5
4- PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DO
TRABALHO RURAL DE ACORDO COM A NR-31...................................................................................................6
5- REFERÊNCIAS JURIDICAS (ARTIGOS 176 A 178 DA CLT)......................................................................13
6- DAS PRERROGATIVAS DA NR-09..................................................................................................................14
7- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS CONTÍNUO OU INTERMITENTE:......................................17
8- NÍVEL DE AÇÃO...................................................................................................................................................21
9- ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO:.................................................................................................21
10- MEDIDAS DE CONTROLE:...........................................................................................................................22
11- MONITORAMENTO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS:................................................................................24
12- DO REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PPRA...............................................................24
13- RESPONSABILIDADE PELA ATUALIZAÇÃO...........................................................................................25
14- RESPONSABILIDADE TÉCNICA.................................................................................................................26
15- DAS PRERROGATIVAS DA NR – 07..........................................................................................................26
16- TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS:...................................................................................34
17- TIPOS DE EXAMES MÉDICOS COMPLEMENTARES:...........................................................................35
18- EXAMES REFERENTES À FUNÇÃO:.........................................................................................................37
19- DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................................................................43
20- RESPONSABILIDADE TÉCNICA.................................................................................................................44
21- ANEXOS:..........................................................................................................................................................45

2
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

1- IDENTIFICAÇÃO
EMPRESA: FAZENDA CAPÃO DA ONÇA

ENDEREÇO: Rod. GO 237km 04 da Cidade Água Fria de Goiás.

BAIRRO: Zona Rural

MUNICIPIO: AGUA FRIA - GO

RAMO DE ATIVIDADE: Cultivo de cereais

CNAE: 01.11-3

GRAU DE RISCO: 03

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 15

3
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

2- APRESENTAÇÃO:

A elaboração do Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente no

Trabalho Rural – PGSSMATR, atende a Norma Regulamentadora – NR-31 da Portaria

n.º 86, de 03/03/05 do Ministério do Trabalho e o disposto nos artigos 155 e 200, item IV

da CLT, com redação dada pela Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1997. Esta norma

regulamentadora estabelece parâmetros e diretrizes gerais a serem observadas na

elaboração e execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociação coletiva de trabalho. O PGSSMATR deve integrar o conjunto de ações

desenvolvidas pela empresa no campo da preservação da saúde e integridade física dos

trabalhadores através do PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (NR-

09), devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras

previstas na legislação vigente, em particular com o programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional – PCMSO NR – 07.

4
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

3- OBJETIVO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 31:

Estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de


trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das
atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com
a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.

1- CAMPOS DE APLICAÇÃO DA NR 31:

A Norma Regulamentadora Nº 31 se aplica a quaisquer atividades da


agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura, verificadas as
formas de relações de trabalho e emprego e o local das atividades, bem como às
atividades de exploração industrial desenvolvidas em estabelecimentos agrários.

2- JUSTIFICATIVA DA ELABORAÇÃO DO PGSSMATR:

Este documento foi elaborado considerando as Normas Regulamentadoras - NR


31 aprovada pela Portaria do MTE Nº 86 publicada no DOU 04/03/05 e a NR 7
aprovada pela Portaria SSST N 24, de 29/12/94 do Ministério do Trabalho, publicada
no DOU de 30/12/94, Seção I páginas 21.287 a 21.20 e alterada em parte pela
Portaria SSST No 8 de 08/05/96, publicada no DOU de 09/05/96, Seção I páginas
7876 e 7877, republicada no DOU de 13/05/96, Seção I página 8020, atualizados pela
Nota Técnica de 01/10/96, publicada no DOU de 04/10/96, Seção I páginas 19872 a
19874 e suas correlações com as Normas Regulamentadoras NR5, NR9 e NR16,
todas alteradas pela Portaria no 25, de 29/12/94, publicada no DOU de 30/12/94 e

5
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

republicada no DOU de 15/12/95, visando preservar a saúde e o bem estar dos


trabalhadores em geral.

4- PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO DE SAÚDE,


SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO RURAL
DE ACORDO COM A NR-31

31.3 Das Disposições Gerais, Obrigações e Competências, Das responsabilidades:

Á Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, através do Departamento de


Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, compete definir, coordenar, orientar e
implementar a política nacional em segurança e saúde no trabalho rural para:
a. identificar os principais problemas de segurança e saúde do setor,
estabelecendo as prioridades de ação, desenvolvendo os métodos efetivos de
controle dos riscos e de melhoria das condições de trabalho;
b. avaliar periodicamente os resultados da ação;
c. prescrever medidas de prevenção dos riscos no setor observado os avanços
tecnológicos, os conhecimentos em matéria de segurança e saúde e os
preceitos aqui definidos;
d. avaliar permanentemente os impactos das atividades rurais no meio ambiente
de trabalho;
e. elaborar recomendações técnicas para os empregadores, empregados e para
trabalhadores autônomos;
f. definir máquinas e equipamentos cujos riscos de operação justifiquem estudos e
procedimentos para alteração de suas características de fabricação ou de
concepção;

6
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

g. criar um banco de dados com base nas informações disponíveis sobre


acidentes, doenças e meio ambiente de trabalho, dentre outros.

31.3.1. Compete ainda à SIT, através do DSST, coordenar, orientar e supervisionar


as atividades preventivas desenvolvidas pelos órgãos regionais do MTE e
realizar com a participação dos trabalhadores e empregadores, a Campanha
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CANPATR e
implementar o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.
31.3.2. A SIT é o órgão competente para executar, através das Delegacias Regionais
do Trabalho - DRT, as atividades definidas na política nacional de segurança e
saúde no trabalho, bem como as ações de fiscalização.

31.4 Cabe ao empregador rural ou equiparado:

a. garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, definidas nesta


Norma Regulamentadora, para todos os trabalhadores, segundo as
especificidades de cada atividade;
b. realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e,
com base nos resultados, adotar medidas de prevenção e proteção para garantir
que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos,
ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as
normas de segurança e saúde;
c. promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho, de forma a
preservar o nível de segurança e saúde dos trabalhadores;
d. cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança
e saúde no trabalho; (C = 131.004-6/I4)
e. analisar, com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no
Trabalho Rural - CIPATR, as causas dos acidentes e das doenças decorrentes
do trabalho, buscando prevenir e eliminar as possibilidades de novas
ocorrências;
f. assegurar a divulgação de direitos, deveres e obrigações que os trabalhadores
devam conhecer em matéria de segurança e saúde no trabalho;

7
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

g. adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e


doenças do trabalho;
h. assegurar que se forneça aos trabalhadores instruções compreensíveis em
matéria de segurança e saúde, bem como toda orientação e supervisão
necessárias ao trabalho seguro;
i. garantir que os trabalhadores, através da CIPATR, participem das discussões
sobre o controle dos riscos presentes nos ambientes de trabalho;
j. Informar aos trabalhadores os riscos decorrentes do trabalho e as medidas de
proteção implantadas, inclusive em relação a novas tecnologias adotadas pelo
empregador;
k. Os resultados dos exames médicos e complementares a que foram submetidos,
quando realizados por serviço médico contratado pelo empregador;
l. Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
m. permitir que representante dos trabalhadores, legalmente constituído,
acompanhe a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre
segurança e saúde no trabalho;
n. Adotar medidas de avaliação e gestão dos riscos com a seguinte ordem de
prioridade;
o. Eliminação dos riscos;
p. Controle de riscos na fonte;
q. Redução do risco ao mínimo através da introdução de medidas técnicas ou
organizacionais e de práticas seguras inclusive através de capacitação;
r. Adoção de medidas de proteção pessoal, sem ônus para o trabalhador, de forma
a complementar ou caso ainda persistam temporariamente fatores de risco.
s. Responderão solidariamente pela aplicação desta Norma Regulamentadora as
empresas, empregadores, cooperativas de produção ou parceiros rurais que se
congreguem para desenvolver tarefas, ou que constituam grupo econômico;
t. Sempre que haja dois ou mais empregadores rurais ou trabalhadores
autônomos que exerçam suas atividades em um mesmo local, estes deverão
colaborar na aplicação das prescrições sobre segurança e saúde.

8
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

31.5 Cabe ao trabalhador:


a. Cumprir as determinações sobre as formas seguras de desenvolver suas
atividades, especialmente quanto às Ordens de Serviço para esse fim;
b. Adotar as medidas de proteção determinadas pelo empregador, em
conformidade com esta Norma Regulamentadora, sob pena de constituir ato
faltoso a recusa injustificada;
c. Submeter-se aos exames médicos previstos nesta Norma Regulamentadora;
d. Colaborar com a empresa na aplicação desta Norma Regulamentadora.

31.6 São direitos dos trabalhadores:


a. ambientes de trabalho, seguros e saudáveis, em conformidade com o disposto
nesta Norma Regulamentadora;
b. ser consultados, através de seus representantes na CIPATR, sobre as medidas
de prevenção que serão adotadas pelo empregador;
c. escolher sua representação em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d. quando houver motivos para considerar que exista grave e iminente risco para
sua segurança e saúde, ou de terceiros, informar imediatamente ao seu superior
hierárquico, ou membro da CIPATR ou diretamente ao empregador, para que
sejam tomadas as medidas de correção adequadas, interrompendo o trabalho
se necessário;
e. receber instruções em matéria de segurança e saúde, bem como orientação
para atuar no processo de implementação das medidas de prevenção que serão
adotadas pelo empregador.
f. Comissões Permanentes de Segurança e Saúde no Trabalho Rural.
g. A instância nacional encarregada das questões de segurança e saúde no
trabalho rural, estabelecidas nesta Norma Regulamentadora será a Comissão
Permanente Nacional Rural – CPNR, instituída pela Portaria SIT/MTE n.º 18, de
30 de maio de 2001.
h. Fica criada a Comissão Permanente Regional Rural – CPRR, no âmbito de cada
Delegacia Regional do Trabalho.

9
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

31.7 As ações de segurança e saúde devem contemplar os seguintes


aspectos:
a) Melhoria das condições e do meio ambiente de trabalho;
b) Promoção da saúde e da integridade física dos trabalhadores rurais;
c) Campanhas educativas de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho.

31.8 As ações de melhoria das condições e meio ambiente de trabalho devem


abranger os aspectos relacionados a:

a) Riscos químicos, físicos, mecânicos e biológicos;


b) Investigação e análise dos acidentes e das situações de trabalho que os
geraram;
c) Organização do trabalho;

Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças


ocupacionais, através dos exames médicos, ou sendo verificadas alterações em
indicador biológico com significado clínico, mesmo sem sintomatologia, caberá ao
empregador rural ou equiparado, mediante orientação formal, através de laudo ou
atestado do médico encarregado dos exames:

1) Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT;


2) afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
3) encaminhar o trabalhador à previdência social para estabelecimento de
nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho.

31.9 Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural – SESTR

10
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

O SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em um serviço


destinado ao desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão
de segurança, saúde e meio ambiente de trabalho, para tornar o ambiente de
trabalho compatível com a promoção da segurança e saúde e a preservação da
integridade física do trabalhador rural.

31.9.1 São atribuições do SESTR:

a) Assessorar tecnicamente os empregadores e trabalhadores;


b) Promover e desenvolver atividades educativas em saúde e segurança
para todos os trabalhadores;
c) Identificar e avaliar os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores
em todas as fases do processo de produção, com a participação dos
envolvidos;
d) Indicar medidas de eliminação, controle ou redução dos riscos,
priorizando a proteção coletiva;
e) Monitorar periodicamente a eficácia das medidas adotadas;
f) Analisar as causas dos agravos relacionados ao trabalho e indicar as
medidas corretivas e preventivas pertinentes;
g) Participar dos processos de concepção e alterações dos postos de
trabalho, escolha de equipamentos, tecnologias, métodos de produção e
organização do trabalho, para promover a adaptação do trabalho ao
homem;
h) Intervir imediatamente nas condições de trabalho que estejam associadas
a graves e iminentes riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
i) estar integrado com a CIPATR, valendo-se, ao máximo, de suas
observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la nas suas
necessidades e solicitações;
j) manter registros atualizados referentes a avaliações das condições de
trabalho, indicadores de saúde dos trabalhadores, acidentes e doenças
do trabalho e ações desenvolvidas pelo SESTR.

11
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Cabe aos empregadores rurais ou equiparados proporcionar os meios e


recursos necessários para o cumprimento dos objetivos e atribuições dos
SESTR. Os empregadores rurais ou equiparados devem constituir uma das
seguintes modalidades de SESTR:

I. Próprio – quando os profissionais especializados mantiverem vínculo


empregatício;
II. Externo – quando o empregador rural ou equiparado contar com
consultoria externa dos profissionais especializados;
III. Coletivo – quando um segmento empresarial ou econômico coletivizar a
contratação dos profissionais especializados.

31.10 O SESTR deverá ser composto pelos seguintes profissionais


legalmente habilitados de nível superior:

a) Engenheiro de Segurança do Trabalho;


b) Médico do Trabalho;
c) Enfermeiro do Trabalho de nível médio:
d) Técnico de Segurança do Trabalho
e) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho

A inclusão de outros profissionais especializados será estabelecida em


acordo ou convenção coletiva.O dimensionamento do SESTR vincula-se ao
número de empregados contratados por prazo indeterminado.
Sempre que um empregador rural ou equiparado proceder à contratação de
trabalhadores, por prazo determinado, que atinja o número mínimo exigido nesta
Norma Regulamentadora para a constituição de SESTR, deve contratar SESTR
Próprio, Externo ou Coletivo durante o período de vigência da contratação. O
estabelecimento com mais de dez até cinqüenta empregados fica dispensado de
constituir SESTR, desde que o empregador rural ou preposto tenha formação
sobre prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, necessária
ao cumprimento dos objetivos desta Norma Regulamentadora. O não
atendimento ao disposto no subitem 31.6.6 desta NR obriga o empregador rural
ou equiparado a contratar um técnico de segurança do trabalho ou SESTR
12
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Externo, observado o disposto no subitem 31.6.12 desta NR. A capacitação


prevista no subitem 31.6.6 deve atender no que couber, ao conteúdo
estabelecido no subitem 31.7.20.1 desta Norma Regulamentadora. Será
obrigatória a constituição de SESTR, Próprio ou Externo, para os
estabelecimentos com mais de cinquenta empregados.
Do SESTR Externo Para fins de credenciamento junto à unidade
regional do Ministério do Trabalho e Emprego.

5- REFERÊNCIAS JURIDICAS (ARTIGOS 176 A 178 DA CLT)


- Art. 176 Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com
oserviço realizado.
-Parágrafo único - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural
não preencher as condições de conforto térmico.

- Art 177 Se as condições de ambiente se tornam desconfortáveis, em virtude de


instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta
adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes
duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os empregados
fiquem protegidos contra as radiações térmicas.

Art 178 As condições de conforto térmicos dos locais de trabalho devem ser mantidas
dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.

A Constituição Federa! de 1988 em seu Art. 7º , garante ao trabalhador urbano e


rural o exercício do trabalho dentro de condições mínimas de segurança e
higiene conforme transcrição abaixo:

13
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:

XXII redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança.

6- DAS PRERROGATIVAS DA NR-09


PPRA – PROGRAMA PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

6.1- INTRODUÇÃO:

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (P.P.R.A.) é parte integrante


do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde
e da integridade física dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas
demais NR’s, em especial com o programa de controle médico da saúde ocupacional –
PCMSO previsto na NR-7. O P.P.R. A - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -
foi instituído pela Portaria n.º: 25 de 29/12/94, da Secretária de Segurança e Saúde do
Trabalho (SSST), do Ministério do Trabalho (MTb.) tornando uma exigência legal desde
16/08/95. Para efeito desta norma consideram-se riscos ambientais os agentes:
FÍSICOS (ex.: ruídos, vibrações, temperaturas altas, radiação); QUÍMICOS (ex.:
substâncias ou compostos químicos da forma de poeira, gases, fumos); BIOLÓGICOS
(ex.: bactérias, fungos, vírus), existentes no ambiente de trabalho que são capazes de
causar danos a saúde dos trabalhadores de acordo com sua concentração ou
intensidade combinado com o tempo de exposição.
Este programa está estruturado de acordo com a norma regulamentadora - NR-9
da portaria 3214/78, e contém todas as etapas do Programa, dando ênfase aos
aspectos legais, mostrando as responsabilidades do empregador, do serviço de
segurança e medicina do trabalho e do empregado diante do P.P.R. A e dos
procedimentos que deverão ser adotados, desde o planejamento anual e o
cumprimento dos prazos das etapas estipulados no cronograma.

6.2 OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO


Esta Norma Regulamentadora, NR- 9 da Portaria 3214/78, estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e
14
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção


de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física
dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüentemente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

i. Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho com adoção


de medidas de controle;
ii. Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais existentes
no local de trabalho;
iii. Preservar o meio ambiente.

6.3 META:
Eliminar ou minimizar a níveis compatíveis com limites de tolerância da
Norma Regulamentadora número 15 (NR - 15) da Portaria 3.214, de 08/06/78, do
Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE, existindo agentes agressivos não
constantes na NR-15, estes serão avaliados com critérios técnicos da “ACGIH -
American Conference Governamental Industrial Hygienists”.

6.4 CONCEITOS:
8.4.1 RISCOS AMBIENTAIS:

Consideram se riscos ambientais, tudo que tem potencial para gerar


acidentes ou doenças no trabalho, em função de sua natureza, concentração,
intensidade e tempo de exposição. Dividem – se em agentes Físicos, Químicos,
Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes.
A Norma Regulamentadora NR – 09, no sub. Item *9.1.1 trata dos Riscos
Ambientais, onde estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação
do P.P.R. A – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
*9.1.1 – Esta Norma Regulamentadora – estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições
que admitem trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de

15
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Riscos Ambientais – P.P.R. A, visando à preservação da saúde e da integridade


dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais.

AGENTES FISICOS

Estes são representados pelas condições físicas no ambiente de


trabalho, tais como: vibração, radiação, ruído, calor e frio que, de acordo com as
características do posto de trabalho, podem causar danos à saúde.

RISCOS FISICOS
VIBRAÇÃO: Os problemas orgânicos motivados pela vibração, aparecem na
grande maioria dos casos, após longo tempo de exposição. Nos casos de dores
fortes na coluna.

Exemplos: Mangote vibrador de concreto, martelete pneumático,


Compactador pneumático, motos serra.

CALOR: Os trabalhadores expostos a trabalhos de fundição, siderúrgicas,


indústrias de idro, etc., são os mais propensos a problemas como, desidratação,
cãibras e em alguns casos de problemas com o cristalino do globo ocular, mais
conhecido como a catarata. Convém esclarecer que os fatores comentados,
geralmente, aparecem devido à exposição excessiva ao calor.

RUIDO: Certas máquinas, equipamentos ou operações produzem um ruído


agudo e constante. Estes níveis sonoros, quando acima da intensidade,
conforme legislação especifica e, de acordo com a duração de exposição no
ambiente de trabalho, provocam, em principio, a irritabilidade ou uma sensação
de audição do ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo, a
pessoa começa a falar mais alto ou a perguntar constantemente, por não ter

16
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

entendido. Este é o inicio de uma surdez parcial que, com o tempo, passara a
ser total e irreversível.
Exemplos:Trânsito urbano, salas de máquinas, geradores,

Sala de máquinas, geradores, serrarias, teares e prensas.

7- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS CONTÍNUO OU


INTERMITENTE:
A empresa deverá obedecer aos limites de tolerância para ruído, e seguir a
orientação para utilização de abafador de ruído (se necessário).
TABELA DE TOLERÂNCIA DE RUÍDO

NÍVEL DE RUÍDO
LIMITE EXPOSIÇÃO DIÁRIA
(dB A)
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

17
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

FRIO:Os casos mais comuns que se destacam pela ação do frio são: dermatites,
gripes, inflamação das amídalas e da laringe, resfriados, algumas alergias,
congelamento nos pés, mãos e problemas circulatórios.
Geralmente essas ocorrências predominam em empresas, tais como:
industrialização de pescados, frigoríficos, indústrias de alimentos congelados, etc.

RADIAÇÕES – IONIZANTES:Causam quedas de cabelo, tumores, câncer de


pele, leucemia e ate morte. Estão presentes na radiação solar, nos procedimentos
de radiologia e gamografia, em usinas atômicas.

RADIAÇÕES – NÃO IONIZANTES:Causam queimaduras na pele e nos olhos,


estão presente nos processos de soldagem, em aparelhos de micro-ondas, em
fornos e sistema de aquecimento. Estão geralmente relacionados ao calor.

PRESSÕES ANORMAIS:Causa embolia, aneurisma, derrame. Está relacionada a


serviços de mergulho, construção de túneis ou de fundações submersas, de
pontes, escavações de áreas de alicerces.

UMIDADE:Causa problemas da pele, fuga de calor do organismo. Pode ser


proveniente de qualquer processo que utilize a água (lavagem de máquinas e
ambientes, lavagem de alimentos), pintura de ambientes com produção de vapor
(estufas), ou também do próprio clima.

AGENTES QUIMICOS

Os agentes químicos podem ser encontrados na forma gasosa, liquida


sólida e/ou pastosa. Quando absorvidas pelo nosso organismo, produzem, na
grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da
quantidade e da forma da exposição à substância.

18
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

RISCOS QUIMICOS

POEIRAS: São partículas sólidas dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por
ação do vento, de lixadeiras, serviços de raspagem e abrasão, polimento,
acabamento, escavação, colheita, etc.; dependendo do tamanho da partícula,
podem causar pneumoconiose (caso da sílica) ou ate tumores de pulmão (caso
do amianto): as poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias
respiratórias.

FUMOS:São partículas sólidas dispersas no ar, originadas da condensação de


gases provenientes de alguma queima, por exemplo, durante processos de
soldagem. Também podem causar pneumoconiose (caso da siderose, em
siderúrgicas) ou envenenamento por metais pesados (caso do saturnismo
provocado pelo chumbo em fundições).

NEVOAS: São partículas liquidas dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por
ação do vento, de jatos de esguicho, de “spray”, etc. podem provocar os efeitos
da umidade (ver riscos físicos), ou outros efeitos diversos, conforme a natureza
do liquido que foi disperso, por exemplo, uma névoa de óleo de máquina pode
provocar dermatite se cair na pele da pessoa, ou pode causar problemas
alérgicos e pulmonares se for respirada.

NEBLINAS:São partículas liquidas dispersas no ar, originadas da condensação


de gases provenientes de algum processo térmico, por exemplo, cozimento de
produtos alimentícios. Podem causar os efeitos da umidade (ver riscos físicos), ou
outros efeitos diversos, em razão da natureza do liquido que foi evaporado, por
exemplo, uma neblina de ácidos podem se formar dentro de um galpão de
galvanização (tratamento superficial de metais), irritando os olhos, a pele e as
vias respiratórias das pessoas.

19
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

GASES: São elementos ou substâncias que na temperatura normal, estão no


estado gasoso. Podem ser asfixiantes (gás de cozinha, acetileno, argônio, gás
carbônico) ou tóxicos (monóxido de carbono, amônia, cloro).

VAPORES: São elementos ou substâncias que, em temperaturas acima da


normal, estão no estado gasoso. Podem causar efeitos diversos, conforme sua
natureza. Estão geralmente relacionados aos efeitos da umidade (ver riscos
físicos) e das neblinas.
SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUIMICOS EM GERAL:Seus
efeitos estão relacionados à natureza de sua composição podendo ser corrosivos,
cáusticos, irritantes, alergênicos, etc. como exemplo: podem se citar os ácidos, os
álcalis (soda), detergentes, desumidificantes, sabões, dentro de uma lista
infindável de produtos. Existem meios básicos de penetração de tóxicos no corpo
humano: Via respiratória, via cutânea e via digestiva.

AGENTES BIOLOGICOS

São microorganismos presentes no ambiente de trabalho tais como:


bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros.Estesmicroorganismos, na
maioria, são invisíveis a olho nu. Estes agentes biológicos ao capazes de produzir
doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc.. Apresentam muita
facilidade de reprodução, alem de contarem com diversos processos de
transmissão.
Os casos mais comuns de manifestação são:
a) -Ferimentos e machucados que podem provocar infecção por tétano, hepatite,
tuberculose, micoses da pele, etc., podem ser levados por outros funcionários
para o ambiente de trabalho;
b) Diarréias causadas pela falta de asseio e higiene em ambientes de
alimentação.
c) Alergias provocadas por bolor;
d) Pediculoses, (piolhos e parasitas);
e) Escabiose (sarnal), provocada por parasitas.
20
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

8- NÍVEL DE AÇÃO
Considera-se nível de ação, o valor acima do qual devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem
exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que
se seguem:
Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional
considerado de acordo com a alínea C do subitem 9.3.5.1, NR - 09;
Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%),conforme critério
estabelecido na NR-15, Anexo 1 item 6.

9- ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO:

9.1 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA:


1ª Antecipação e reconhecimento dos riscos;
2ª Avaliação quantitativa e monitoramento dos riscos ambientais;
3ª Implantação de medidas de controle.

9.2 ETAPAS DE ANÁLISE DOS RISCOS:

PRIMEIRA ETAPA: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE

a) das instalações;
b) dos métodos e processos de trabalho;
c) da caracterização das atividades e do tipo da exposição, bem como possíveis
modificações, visando à identificação:
1) dos riscos,
2) das fontes geradoras e suas possíveis trajetórias,
3) das funções e do número de trabalhadores expostos
4) dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos.

21
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Para o cumprimento desta etapa foram realizadas entrevistas com os


empregados nas suas funções, bem como consulta a catálogos de produtos,
ferramentas e equipamentos utilizados.

SEGUNDA ETAPA - AVALIAÇÃO QUALITATIVA E/OU QUANTITATIVA:

Na segunda etapa serão avaliados qualitativamente e/ou quantitativamente


os riscos identificados no reconhecimento, utilizando-se de instrumentos e métodos
necessários.

TERCEIRA ETAPA – IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:

A terceira etapa consiste em definir através de um plano de ação no qual devem


constar as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou
controle dos riscos ambientais sempre que for verificado pelo menos uma das
situações:
a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;

c) Caracterização do nexo causal entre danos à saúde e a situação de trabalho,


através dos exames médicos.

10- MEDIDAS DE CONTROLE:


A NR-9 estabelece que as medidas de controle dos Riscos Ambientais deverão
ser adotadas na seguinte ordem de prioridade:
a) Medidas de controle coletivas, acompanhadas de treinamento dos trabalhadores
quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e informação sobre as
eventuais limitações de proteção que ofereçam;
b) Medidas administrativas de organização do trabalho;
c) Utilização de equipamentos de proteção individual – E.P.I’s.

10.1 MEDIDAS DE CONTROLE COLETIVAS:

22
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

O estudo, desenvolvimento e implantação das medidas coletivas deverão


obedecer a seguinte hierarquia:
a) Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou formação dos agentes
prejudiciais à saúde (controle na fonte);
b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente
de trabalho (controle na trajetória);
c) Medidas que reduzam os níveis de concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.

Com base nos dados levantados, sugerimos as medidas coletivas,


devendo a empresa aprovar sua implantação, é importante ressaltar que, durante
a análise das medidas, outras soluções além das sugeridas poderão ser
encontradas. Deste modo, toda adoção de medidas deverá ser precedida de
estudo mais profundo da viabilidade técnica e econômica, juntamente com a
avaliação periódica dos agentes ambientais nos locais de trabalho.

10.2 MEDIDAS DE CONTROLE INDIVIDUAL (EPI`s):


De acordo com a NR- 9, na aplicação desta medida é imprescindível:

a) Selecionar o EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está


exposto e a atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o
controle da exposição ao risco e o conforto, segundo avaliação do trabalhador
usuário;

b) Estabelecer programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta


utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;

c) Estabelecer normas, procedimentos e controles para promover o fornecimento, o


uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do
EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;

23
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

d) Caracterizar as funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva


identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.

e) Atentar-se para aquisição de EPI com certificado de aprovação (C.A.),


documentado e grafado no próprio equipamento, bem como certificado de registro
de fabricante (C.R.F.) ou importador (C.R.I.) conforme NR-6 (Portaria 3.214- Mtb)
item 6.9.3 e sua ficha de EPI.

11- MONITORAMENTO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS:

As medidas de controle adotadas deverão ser avaliadas considerando os


dados obtidos na avaliação e no controle médico previstos na NR-07. O PPRA
deverá ter ações integradas com o PCMSO.

12- DO REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO


PPRA.

12.1 Registro
Todos os dados serão mantidos arquivados durante no mínimo 20 (vinte)
anos, constituindo-se no banco de dados com o histórico administrativo e
técnico do desenvolvimento do PPRA.
12.2 Manutenção

a) Avaliação: Será realizada avaliação periódica para verificar o andamento


dos trabalhos e o cumprimento das metas estipuladas no cronograma.

b) Controle: Será efetuado o controle periódico para avaliar a eficiência do


programa e as medidas de controle implantadas.
24
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Controle médico: Os resultados dos exames médicos também serão


instrumentos para avaliar a eficácia do programa.

12.3 Divulgação

Todos os dados estarão à disposição dos empregados, seus


representantes legais e órgãos competentes, em arquivo da empresa. As
informações sobre o PPRA serão fornecidas aos trabalhadores através de
palestras ministradas pela assessoria técnica e se necessário, utilizar-se-á de
outros meios de comunicação internos da empresa.

13- RESPONSABILIDADE PELA ATUALIZAÇÃO


Por solicitação do proprietário Joel André Pés, Leomar Antônio Fontana e Sérgio
Edilberto Zimmermanfoi desenvolvido para a Empresa Fazenda Água Fria, inscrita no
CEI: 11.277.426-1 localizada na Rod GO 237 KM 04 da cidade,l Água Fria de Goiás, o
P.G.S.S.M.A.T.R -– Programa De Gestão De Saúde, Segurança E Meio Ambiente Do
Trabalho Rural, que deverá ser implementado pelos responsáveis citados, levando em
consideração as medidas de controle, de acordo com o cronograma de ações previsto
neste documento, conforme preceitua a NR-31 da Portaria n.º 86, de 03/03/05 do
Ministério do Trabalho e o disposto nos artigos 155 e 200, item IV da CLT, com redação
dada pela Lei n.º 6.514 da portaria do Ministério do Trabalho.

25
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Sérgio Edilberto Zimmermann


CPF:461.652.820-91
Sócio proprietário

14- RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A Responsabilidade pela atualização deste documento base do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais cabe ao Geraldo Pereira Júnior–Técnico em Segurança do Trabalho, registrado no M.T.E/DF
0002222

Geraldo Pereira Júnior


Técnico em Seg. do Trabalho
M.T.E/DF 0002222

15- DAS PRERROGATIVAS DA NR – 07


PCMSO – PROGRAMA CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL

1. DO OBJETIVO
Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração
e implementação, por parte de todos os empregadores que admitam trabalhadores
como empregados do Programa de Controle Médico Ocupacional – PCMSO, com o
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores;

Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem


observados nas na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados
mediante negociação coletiva de trabalho.

26
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

2. DAS DIRETRIZES

2.1 OPCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no


campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto
nas demais NR;

2.2 O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a


coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental Clínico-
Epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho;

2.3 O PCMSO deverá Ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce


dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica,
além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores;

2.4 O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos
trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas
demais NR.
3. DAS RESPONSABILIDADES
3.1 Compete ao empregador :
A) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela
sua eficácia;
B) custear todos os procedimentos relacionados do PCMSO e, quando solicitado
pela inspeção do trabalho, comprovar a execução da despesa;
C) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador
responsável pela execução do PCMSO;
No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de
acordo com a NR 4 deverá o empregador indicar médico do trabalho,
empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO;

27
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

D) Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar


médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.

3.2 Compete ao médico coordenador:


A) Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1., ou encarregar os mesmos a
profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas
causas, bem como o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou
será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinada;

B) Encarregar dos exames previstos nos itens, quadros e anexos desta NR,
profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.

4. DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO :
4.1 O PCMSO deve concluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames
médicos:
a. admissional;
b. periódico;
c. retorno ao trabalho;
d. de mudança de função;
e. demissional;

4.2 Os exames de que trata o item I.4.1 compreendem:

a. A avaliação clínica, abrangendo análise ocupacional e exame físico


mental;
b. Exames complementares, realizados de acordo com os termos
especificados nesta NR, e seus anexos.

4.2.1 Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados, os


exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com
base nos critérios constantes dos referidos e seus anexos. A periodicidade de

28
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

avaliação dos indicadores biológicos deverá ser, no mínimo semestral, podendo


ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico da
inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.

4.2.2 Para os trabalhadores expostos a agentes químicos, outros indicadores


biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos
aspectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses
indicadores.

4.2.3 Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para


avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a
critério do médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico
agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de
trabalho.

4.3 A avaliação clínica referida no item I.4.2., alínea “a”, como parte integrante dos
exames médicos constantes no item I.4.1., deverá obedecer os prazos e à
periodicidade conforme previstos nos subitens abaixo relacionados:

4.3.1 No exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador
assuma suas atividades.

4.3.2 No exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo


abaixo discriminados:

A) Para trabalhadores expostos a riscos de trabalho que impliquem no


desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser
repetidos;

29
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se


notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda, como
resultado de negociação coletiva de trabalho;

a.2) de acordo com a periodicidade específica no anexo n.6 da NR15, para os


trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;

B) Para os demais trabalhadores

b.1) anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de
idade;

b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cincos
anos de idade;

4.3.3 No exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente


no primeiro dia da volta de trabalho ausente por período igual ou superior a 30
(trinta) dias por motivo de doença ou acidente de natureza ocupacional ou não,
ou parto.

4.3.4 No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes


da data de mudança.

4.3.4.1 Para fins desta NR, entende-se por mudanças de função toda e qualquer
alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique na exposição
do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da
mudança.
4.3.5 O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado dentro dos 15
( quinze ) dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador.

4.4 Para cada exame médico realizado, previsto no item I.4.1., o médico emitirá o
Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em duas vias.

30
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

4.4.1 A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador,


inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do
trabalho.

4.4.2 A Segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador,


mediante recibo na primeira via.

4.4.3 O ASO deverá conter no mínimo :


a. Nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade,
e a função;

b. Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o


trabalhador;
c. Definição de apto ou inapto a função especifica que o trabalhador irá
exercer, estiver exercendo ou exerceu;
d. Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de
contato;
e. Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo
seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.

4.5 Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames
complementares, as conclusões e as medidas deverão ser registrados em
prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico
coordenador do PCMSO.

4.5.1 Os registros a que se refere o item 4.5., deverão ser mantidos por período
mínimo de 20 ( vinte ) anos após o desligamento do trabalhador.

4.5.2 Havendo substituição do médico a que se refere o item 4.5 os arquivos deverão
ser transferidos para seu sucessor.

31
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

4.6 O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as


ações de saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de
relatório anual.
4.6.1 O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a
natureza dos exames médicos incluindo avaliações clínicas e exames
complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim como
o planejamento para o próximo ano.

4.6.2 O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente
na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada no livro de atas
daquela Comissão.

4.6.3 O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na forma de arquivo


informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o imediato
acesso por parte do agente de inspeção do trabalho.

4.7 Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador, apenas exposição


excessiva (EE ou SC) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal
clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até
que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e nas medidas de
controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.

4.8 Sendo constada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através


de exames médicos que incluam os definidos nesta NR, ou sendo verificadas
alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgãos ou sistema
biológico, através dos exames constantes dos quadros I (apenas aqueles com
interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem
sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou encarregado:

32
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

a. Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho


– CAT;
b. Indicar quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição
ao risco, ou do trabalho;
c. Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de
nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho;
d. Orientar o empregador quanto à necessidade – adoção de medidas de
controle no ambiente de trabalho.

5. PRONTUÁRIO MÉDICO

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e


exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas serão
registradas em prontuário clínico individual que ficará sob a responsabilidade do
médico coordenador do programa de controle médico de saúde ocupacional. Os
registros clínicos serão mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador. O plano de controle médico de saúde ocupacional
deverá obedecer a um planejamento das ações de saúde a serem executadas
durante o ano, devendo ser objeto de relatório anual. O relatório anual
discriminará por setores da empresa o número e a natureza dos exames
médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares e as
estatísticas de resultados.

16- TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS:

 ADMISSIONAL: Serão obrigatoriamente realizados antes que o trabalhador


assuma suas atividades (7.4.3.2) buscando reduzir o risco de doenças
ocupacionais ou agravamento das doenças do candidato.

33
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

 PERIÓDICO: Serão realizados em intervalos de tempo especificados de acordo


com a função, a idade e as condições dos trabalhadores, podendo este intervalo
ser reduzido conforme critério do médico coordenador do PCMSO, (7.4.3.2). O
exame médico anual deverá ser realizado para funcionários expostos a qualquer
agente nocivo especificados nos quadros I e II da NR 07 e para funcionários não
expostos a risco ocupacional. Os exames de RX de Tórax seguirão a
periodicidade estabelecida no quadro II da NR 07.

 DEMISSIONAL: Será obrigatoriamente realizado dentro dos 15 (quinze) dias


que antecedem ao desligamento do trabalhador, (7.4.3.5) independentemente
do tempo ocorrido do exame periódico.

 RETORNO AO TRABALHO: Serão obrigatoriamente realizados no primeiro dia


de retorno do trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias,
por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto
(7.4.3.3)

 MUDANÇA DE FUNÇÃO: Será obrigatoriamente realizado quando houver


qualquer alteração de sua atividade, posto de trabalho ou setor, ou que implique
na exposição do trabalhador a risco diferente daquele que estava exposto antes
da mudança (7.4.3.4.1). A responsabilidade da avaliação da necessidade e
encaminhamento do funcionário ao exame de mudança de função será do
SESMT da empresa.

 EXAME CLÍNICO: Avaliação das condições físicas do candidato, visando sua


melhor adaptação ao trabalho ou função a ser executada na empresa,
detectando as doenças preexistentes que possam aumentar o risco de danos à
saúde do trabalhador na execução de suas funções. Deve-se, levar em conta as
condições ambientais, o tipo de trabalho, considerando o candidato APTO ou
INAPTO para aquela função determinada. Em caso de diagnóstico de doença

34
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

incapacitante o candidato deverá ser orientado para tratamento médico ou


encaminhado as INSS para concessão do auxílio doença

17- TIPOS DE EXAMES MÉDICOS COMPLEMENTARES:

AUDIOMETRIA
Exame complementar que será submetido todo candidato que irá
trabalhar em ambiente ruidoso com níveis de pressão sonora superior a 85Db e
independentemente do uso de EPI. Audiometria tonal, via aérea nas freqüências de
500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000,8000 Hz. Nos exames periódicos as condutas
médico administrativas a serem adotadas baseiam-se no grau de PAIR (Perda
Auditiva Induzida Pelo Ruído) encontrado.
A partir deste dado as audiometrias serão classificadas em: Normais –
Aqueles audiogramas que mostram limiares auditivos menores ou igual a 25Db (NA)
nas freqüências examinadas.

- Alteradas não Ocupacionais – Audiogramas que apresentem alterações não


compatíveis com os critérios da PAIR, estabelecido pelo Comitê Nacional de Ruído
e Conservação Auditiva em 29.06.1994.

- Sugestivo de desencadeamento de PAIR – Aqueles audiogramas que


apresentem, em relação ao exame de freqüência (admissional), uma diferença
entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de
3000, 4000 ou 6000 Hz igual ou maior a 15 Db, considerando-se o exame
referencia dentro dos limites de normalidade.

- Sugestivo de agravamento de PAIR – Os casos já confirmados em exames


audiométricosseqüenciais com o de referência mostra uma evolução do processo,
preenchendo um dos critérios abaixo:

35
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

a) Diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de


freqüência de 500, 1000 e 2000 Hz. Ou no grupo de freqüência de 3000,
4000 e 6000HZ igual ou maior a 10Db. (NA)
b) A piora em freqüência isolada igual ou maior que 15Db.
c) Sugestivo de PAIR sem agravamento – Aqueles audiogramas que não
apresentam variações entre os limiares auditivos nas freqüências de 3000,
4000, 6000Hz considerando-se que o exame de freqüência já apresenta
uma variação compatível com a PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO
RUÍDO.

RAIOS-X DE TÓRAX:
Exame complementar obrigatório em casos de exposição à aerodispersóides
(fibrogênicos e não fibrogênicos), nos exames admissional, periódicos (anuais) e
demissionais.
HEMOGRAMA COMPLETO + PLAQUETAS:
Exame laboratorial a ser realizado em todos os funcionários. Deve ser
realizado no exame admissional, periódico (anual) e demissional.
OUTROS EXAMES
Exames laboratoriais podem ser necessários dependendo da exposição do
candidato conforme checkup na tabela abaixo. Após a realização dos exames
médicos haverá a emissão do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), em duas
vias, sendo a primeira entregue ao departamento de pessoal da empresa e a
segunda ao funcionário, mediante ao recebimento da primeira via.

18- EXAMES REFERENTES À FUNÇÃO:


SETOR: Administrativo

Função: Auxiliar administrativo

Trabalhadores Expostos: 01

36
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Desenvolver tarefas na área administrativa, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos;
executar serviços gerais de escritório. Realizar digitação, preparar relatórios e planilhas, entregas e recebimentos
de documentos. Manter organizados documentos e/ou materiais de escritório em geral.

RISCOS AMBIENTAIS

FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES

Não foi Não foi Fungos e bactérias Postura Situações de riscos


verificada a verificada a incomoda que poderão contribuir
presença. presença. para acidentes

TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE

ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL

Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico


Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Tipagem + fator RH* - - -

*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguínea.

SETOR: Operacional/Lavoura
Função: Auxiliar de operador de máquina II
Trabalhadores Expostos: 01

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Auxiliar na execução de atividades nos setores de beneficiamento e pré-limpeza de grãos, no tratamento,


classificação e imunização de sementes; ensacar, empilhar os grãos e organizar o armazém. Auxiliar o
operador de máquina nas atividades de plantio, colheita e tratos culturais, cuidando o perfeito funcionamento da
plantadeira na distribuição de sementes e da colheitadeira em seu desempenho; Executar outras tarefas de
37
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

mesma natureza e nível de dificuldade. Trabalhar seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e
preservação ambiental. Zelar pela manutenção, limpeza, e conservação do seu local de trabalho, bem como, a
guarda e o controle de todo material, aparelhos e equipamentos sob sua responsabilidade; realizar atividades e
serviços braçais em geral

RISCOS AMBIENTAIS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES
Ruído: Operação de Poeiras: Presente Picada de animais
roçadeira, permanência nas atividades de Não foi verificada Posturas Peçonhentos.
no setor de plantio, colheita, a presença. incômodas
beneficiamento e pré- beneficiamento e Contato com partes
limpeza de grãos. pré-limpeza. rotativas de
máquinas e
Radiação Não Ionizante: Vapores e Neblinas implementos
atividades de produtos agrícolas.
desenvolvidas a céu Agrotóxicos:
Uso de
aberto com exposição Manuseio e
ferramentas.
ao sol. aplicação destes
produtos nas Colisão,
Vibração: Condução de lavouras em geral capotamento e
trator de pequeno porte tombamento de
e implementos agrícolas Contato com graxas, máquinas
em terrenos óleos e solventes no agrícolas.
desfavoráveis. auxilio das
atividades de Quedas das
manutenção nas máquinas
máquinas agrícolas. agrícolas.

TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE


ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL
Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico
Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Colinesterase Colinesterase Anual Colinesterase
Tipagem + fator RH* - - -
Audiometria Audiometria Semestral ** Audiometria
Espirometria Espirometria Anual Espirometria
ECG ECG Anual ECG
*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguíneo

SETOR: Operacional/Lavoura
Função: Auxiliar de operador de máquina III
Trabalhadores Expostos: 02
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Realizar atividades diferenciadas que exigem maior habilidade tais como dirigir tratores de
pequeno porte (roçadeira), para realizar serviços de poda de grama, limpeza e similares.
Auxiliar na execução de atividades nos setores de beneficiamento e pré-limpeza de grãos, no
tratamento, classificação e imunização de sementes; ensacar, empilhar os grãos e organizar
o armazém. Auxiliar o operador de máquina nas atividades de plantio, colheita e tratos
38
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

culturais, cuidando o perfeito funcionamento da plantadeira na distribuição de sementes e da


colheitadeira em seu desempenho; executar outras tarefas de mesma natureza e nível de
dificuldade. Trabalhar seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e preservação
ambiental. Zelar pela manutenção, limpeza, e conservação do seu local de trabalho, bem
como, a guarda e o controle de todo material, aparelhos e equipamentos sob sua
responsabilidade, realizar atividades e serviços braçais em geral.
RISCOS AMBIENTAIS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMIC ACIDENTES
Ruído: Operação de Poeiras: Presente nas OS Picada de animais
roçadeira, permanência atividades de plantio, Não foi Peçonhentos.
no setor de colheita, beneficiamento verificada Posturas
beneficiamento e pré- e pré-limpeza. a presença. incômodas Contato com partes
limpeza de grãos. rotativas de
Vapores e Neblinas de máquinas e
Radiação Não Ionizante: produtos Agrotóxicos: implementos
atividades Manuseio e aplicação agrícolas.
desenvolvidas a céu destes produtos nas
Uso de ferramentas.
aberto com exposição lavouras em geral
ao sol. Colisão,
Contato com graxas, capotamento e
Vibração: Condução de óleos e solventes no tombamento de
trator de pequeno porte auxilio das atividades máquinas agrícolas.
e implementos agrícolas de manutenção nas
em terrenos máquinas agrícolas. Quedas das
desfavoráveis. máquinas agrícolas.

TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE


ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL
Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico
Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Colinesterase Colinesterase Anual Colinesterase
Tipagem + fator RH* - - -
Audiometria Audiometria Semestral ** Audiometria
Espirometria Espirometria Anual Espirometria
ECG ECG Anual ECG
*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguíneo

SETOR: Operacional Lavoura

Função: Operador de Máquina I

Trabalhadores Expostos: 02

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Operar trator agrícola sem equipamentos ou implementos acoplados para desenvolver atividades
cotidianas, tais como transferência do trator de área, transporte de pipa d`´agua e movimentação de
carroção; zelar diariamente pela conservação e manutenção das máquinas; executar pequenos serviços

39
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

de mecânica fazendo reparos de emergência nas máquinas em geral, empregar medidas de segurança e
executar outras tarefas de mesma natureza ou nível de complexidade.
RISCOS AMBIENTAIS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES
Ruído: Operação de Poeiras: Presente Picada de animais
roçadeira, permanência no nas atividades de Não foi verificada Posturas Peçonhentos.
setor de beneficiamento e plantio, colheita, a presença. incômodas
pré-limpeza de grãos. beneficiamento e Contato com partes
pré-limpeza. rotativas de
Radiação Não Ionizante: máquinas e
atividades desenvolvidas a Vapores e Neblinas implementos
céu aberto com exposição de produtos agrícolas.
ao sol. Agrotóxicos:
Manuseio e Uso de ferramentas.
Vibração: Condução de aplicação destes
trator de pequeno portee produtos nas Colisão,
implementos agrícolas em lavouras em geral capotamento e
terrenos desfavoráveis. tombamento de
Contato com graxas, máquinas agrícolas.
óleos e solventes no
auxilio das atividades Quedas das
de manutenção nas máquinas agrícolas.
máquinas agrícolas.
TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE
ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL
Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico
Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Colinesterase Colinesterase Anual Colinesterase
Audiometria Audiometria Anual Audiometria
Esperometria Espirometria Anual Espirometria
ECG ECG Anual ECG
EEG EEG Anual EEG
RX Coluna Lombar RX Coluna Lombar
Tipagem + fator RH*- - - -
*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguíneo

SETOR: Operacional Lavoura

Função: Operador de Maquina II


Trabalhadores Expostos: 04

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Operar máquinas e equipamentos agrícolas para a otimização da produção e da mão de obra, na preparação e
40
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

manejo dos solos e plantio das diversas culturas; zelar diariamente pela conservação e manutenção das máquinas;
executar pequenos serviços de mecânica fazendo reparos de emergência nas máquinas em geral, empregar
medidas de segurança e executar outras tarefas de mesma natureza ou nível de complexidade.
RISCOS AMBIENTAIS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES
Ruído: Operação de Poeiras: Presente Picada de animais
roçadeira, nas atividades de Não foi Posturas Peçonhentos.
permanência no setor plantio, colheita, verificada incômodas
de beneficiamento e beneficiamento e pré- a presença. Contato com partes
pré-limpeza de grãos. limpeza. rotativas de
máquinas e
Radiação Não Vapores e Neblinas implementos
Ionizante: atividades de produtos agrícolas.
desenvolvidas a céu Agrotóxicos:
aberto com exposição Manuseio e aplicação Uso de ferramentas.
ao sol. destes produtos nas
lavouras em geral Colisão,
Vibração: Condução Contato com graxas, capotamento e
de trator de pequeno óleos e solventes no tombamento de
porte e implementos auxilio das atividades máquinas agrícolas.
agrícolas em terrenos de manutenção nas
desfavoráveis. máquinas agrícolas. Quedas das
máquinas agrícolas.
TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE
ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL
Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico
Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Colinesterase Colinesterase Anual Colinesterase
Audiometria Audiometria Anual Audiometria
Esperometria Espirometria Anual Espirometria
ECG ECG Anual ECG
EEG EEG Anual EEG
RX Coluna Lombar RX Coluna Lombar
Tipagem + fator RH*- - - -
*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguínea

SETOR: Operacional Lavoura


Função: Operador de Máquina III
Trabalhadores Expostos: 02

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Realizar atividades diferenciadas que exigem maior habilidade na condução e operação com máquinas agrícolas que
tenham implementos diversos acoplados, tais como pulverizador e plantadeira; realizar plantio, pulverização e
colheita das diversas culturas; zelar diariamente pela conservação e manutenção das máquinas; executar pequenos
serviços de mecânica fazendo reparos de emergência nas máquinas em geral; empregar medidas de segurança.
Executar outras tarefas de mesma natureza ou nível de complexidade associado à sua especialidade ou ambiente.
41
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

RISCOS AMBIENTAIS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES
Ruído: Operação de Poeiras: Presente Picada de animais
roçadeira, nas atividades de Não foi Posturas Peçonhentos.
permanência no setor plantio, colheita, verificada incômodas
de beneficiamento e beneficiamento e pré- a presença. Contato com partes
pré-limpeza de grãos. limpeza. rotativas de
máquinas e
Radiação Não Vapores e Neblinas implementos
Ionizante: atividades de produtos agrícolas.
desenvolvidas a céu Agrotóxicos:
aberto com exposição Manuseio e aplicação Uso de ferramentas.
ao sol. destes produtos nas
lavouras em geral Colisão,
Vibração: Condução Contato com graxas, capotamento e
de trator de pequeno óleos e solventes no tombamento de
porte e implementos auxílio das atividades máquinas agrícolas.
agrícolas em terrenos de manutenção nas
desfavoráveis. máquinas agrícolas. Quedas das
máquinas agrícolas.
TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE
ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL
Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico
Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Colinesterase Colinesterase Anual Colinesterase
Audiometria Audiometria Anual Audiometria
Esperometria Espirometria Anual Espirometria
ECG ECG Anual ECG
EEG EEG Anual EEG
RX Coluna Lombar RX Coluna Lombar
Tipagem + fator RH*- - - -
*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguínea

SETOR: Operacional/Escritório/Lavoura
Função: Serviços Gerais

Trabalhadores Expostos: 03

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Encarregado de organização, manutenção e conservação das áreas comuns.


Ajudar mas tarefas definidas pelo líder imediato.

RISCOS AMBIENTAIS
42
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

FISICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES

Ruído: Não foi verificada a Poeiras: Presente áreas Não foi Postura Picada de animais
presença. comuns. verificada a incomoda Peçonhentos
presença.
Radiação Não Ionizante: Vapores e Neblinas de
atividades desenvolvidas a produtos Agrotóxicos: Caso
céu aberto com exposição haja.
ao sol.

TIPOS DE EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS E PERIODICIDADE


ADMISSIONAL PERIÓDICO PERIODICIDADE DEMISSIONAL
Exame clínico Exame clínico Anual Exame clínico
Hemograma Hemograma Anual Hemograma
Colinesterase Colinesterase Anual Colinesterase
Tipagem + fator RH* - - -
Audiometria Audiometria Anual Audiometria
Esperometria Espirometria Anual Espirometria
ECG ECG Anual ECG

*Caso não apresente comprovante de tipagem sanguínea

19- DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Ao final de cada “Ano do PCMSO” será emitido um documento complementar


chamado de Relatório Anual. Este tem por objetivo avaliar a implantação e a execução
das atividades aqui propostas.
O relatório anual será feito em três vias, uma via será encaminhada à CIPA onde
será apresentado e discutido, mediante recibo na 2ª via, a 3ª ficará sob a
responsabilidade do Departamento de Pessoal.
Quando houver constatação de doenças profissionais detectadas por exames
clínicos ou complementares a empresa deverá emitir a Comunicação de Acidentes do
Trabalho (CAT) e afastar o trabalhador da atividade que causou a doença.

43
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Como Médico Coordenador do PCMSO, Coloco-me à disposição para quaisquer


esclarecimentos sobre os procedimentos aqui propostos, bem como sua execução e
resultados.

20- RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A Responsabilidade Técnica pela elaboração e implementação deste PCMSO

– Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, cabe à Dra. Karen Anelize


Toso, CRM/GO: 9272 Coordenadora do PCMSO na Empresa.

Drª Karen Anelize Toso


Médica do Trabalho – CRM-GO 9272
Coordenadora do PCMSO

44
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Diogenes da Silva Costa


Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA–11539/DF
Responsável pela Atualização do PGSSMATR

Drª Karen Anelize Toso


Médica do Trabalho – CRM-GO 9272
Coordenadora do PCMSO

Geraldo Pereira Júnior


Técnico em Segurança do Trabalho
M.T.E./DF 0002222

45
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

21-ANEXOS:
ANEXO I:MODELO DE FICHAS DE EPI`s

ANEXO II: QUADRO GERAL DE EPI`s

ANEXO III: PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DAS


PERDAS AUDITIVAS INDUZIDAS POR RUÍDO OCUPACIONAL (PAIR)

ANEXO IV: PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DOS


DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO
(DORT)
ANEXO V PRIMEIROS SOCORROS
ANEXO VI: TREINAMENTOS

ANEXO - I
MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EPI – EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

46
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E


RESPONSABILIDADES PELO USO, GUARDA E CONSERVAÇÃO:

Nome: Função:
Declaro para todos os efeitos previstos pela legislação pertinente, haver recebido gratuitamente da
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA, Após ter sido orientado sobre o seu uso e aplicação, o (s) Equipamento (s)
de Proteção Individual – EPI, descrito (s) na minha ficha de controle de EPI´s, no qual me comprometo a
usar obrigatoriamente e sistematicamente em meu trabalho, mediante os seguintes termos:

a) O EPI deverá ser usado unicamente para a finalidade a que se destina, sendo que qualquer dano por
ele sofrido, parcial ou totalmente, deverá ser por mim, comunicado imediatamente à Empresa;

b) A falta de uso do (s) EPI (s), fornecido (s) pela Empresa, constitui ato faltoso, de acordo com a Lei
6.514 Capítulo V Seção I – Disposições Gerais, Art. 158 Parágrafo único letra “b” , sujeito às sanções
disciplinares previstas nesta Lei e no regulamento Interno e Normas de Segurança da Empresa;

c) Responsabilizar-me-ei, integralmente pela guarda e conservação do (s) EPI (s) que me for (em)
confiado (s);

d) Autorizo a Empresa a descontar em meus vencimentos o (s) valor (es) correspondente (s) ao(s) EPI
(s) que por mim for danificado (s) propositalmente, ou por uso incorreto, e conservação inadequada;
Extraviado (s); Não devolvido (s) à Empresa para substituição; Não devolvido (s) à Empresa por
ocasião do meu desligamento.

Declaro estar ciente e de acordo com os termos acima,

Água Fria de Goiás-GO_______de de__________

ASSINATURA DO EMPREGADO: _________________________________________________________

Descrição do EPI Nº. C.A Quantidade Data da Data de Assinatura do


Entrega Devolução Empregado

Frente
Descrição do EPI Nº. C.A Quantidade Data da Data de Assinatura do
Entrega Devolução Empregado

47
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

ANEXO – II

48
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

RELAÇÃO DOS EPI´S – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL INDICADOS POR FUNÇÃO:

Função
EPI´S – Equipamentos de Proteção Individual indicados

CINTO DE
SAPATO OU
PERNEIRA DE BOTAS DE LUVAS AVENTAL ÓCULOS DE MASCARA CAPACETE DE CINTO DE SEGURANÇA
BOTINAS DE ABAFADOR DE VESTIMENTA DE
COURO BORRACHA DESEGURAN IMPERMEÁVEL SEGURANÇA RESPIRATÓRIA SEGURANÇA SEGURANÇA PARA
SEGURANÇA RUÍDOS OU SEGURANÇA
OU PVC ÇA CONDUÇÃO TRABALHAREM
PROTETOR
MÁQUINAS E ALTURA
AURICULAR
VEÍCULOS

AUXILIAR
֍
ADMINISTRATIVO

AUXILIAR DE ֍
֍ ֍ ֍ ֍ ֍
OPERADOR DE Fora da ֍ Em ֍ ֍ Implemento ֍ ֍
Trabalhos
Acima de 2
máquina / Em sem Em Em Aplicação metros
Aplicação
MAQUINA II Lavoura
Aplicação
Nitrílica Gabine
Aplicação
com risco
de queda

AUXILIAR DE ֍
֍ ֍ ֍
OPERADOR DE ֍ ֍ Em ֍ ֍ Implemento ֍ ֍ Trabalhos
Acima de 2
Em Em Aplicação sem Em Aplicação metros
Fora da Aplicação
MAQUINA III máquina /
Aplicação
Nitrílica Gabine com risco
de queda
Lavoura

OPERADOR DE ֍
MÁQUINAS ֍ ֍ ֍ ֍ ֍ Trabalhos
Fora da ֍ Em ֍ ֍ Implemento ֍ ֍ Acima de 2
AGRÍCOLAS I, II, máquina /
Lavoura
Em
Aplicação Aplicação
Nitrílica
sem
Gabine
Em
Aplicação
Em Aplicação metros
com risco
III de queda

֍
SERVIÇOS ֍ ֍ ֍ ֍ ֍
Fora da ֍ Em ֍ ֍ Implemento ֍ ֍ ֍
Trabalhos
Acima de 2
GERAIS máquina /
Lavoura
Em
Aplicação Aplicação
Nitrílica
sem
Gabine
Em
Aplicação
Em Aplicação metros
com risco
de queda

ANEXO- III

49
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DAS


PERDAS AUDITIVAS INDUZIDAS POR RUÍDO OCUPACIONAL
(PAIR)

O Programa de Conservação Auditiva (PCA) inclui todas as medidas relativas ao


ambiente de trabalho e ao trabalhador que visem ao controle dos agentes causadores
de perda auditiva.

ORGANIZAÇÂO:
Etapa I – Avaliação do ruído no ambiente de trabalho (PGSSMATR);
Etapa II – Medidas de controle de ruído do ambiente de trabalho;
Etapa III– Avaliação periódica clínico-ocupacional-audiológica do trabalhador
(PCMSO);
Etapa IV – Medidas técnico-administrativas frente a casos de perda auditiva
neurossensorial (PCMSO).

IMPLEMENTAÇÃO:

ETAPAS I e II
As etapas I e II deverão ser desenvolvidas pela área de segurança do trabalho, sendo
que as modificações no processo produtivo que impliquem na alteração dos agentes de
risco de perda auditiva devem ser objetivo de avaliação e controle.

ETAPA III
Avaliação audiológica realizada por fonoaudiólogo, conforme orientação contida na NR-
07 e norma técnica do Ministério do Trabalho sobre PAIR:

50
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

1. Repouso acústico superior a 14 horas;


2. Anamnese audiológica: sintomas, sinais, histórico atual e progresso da
patologia e do diagnóstico diferencial de PAIR, exposição a produtos químicos
tóxicos e exposição a vibrações;
3. Inspeção do meato acústico externo;
4. Exame audiométrico composto de audiometria tonal linear por via aérea, em
500,1000, 2000, 3000, 4000, 5000, 6000, 8000, e complementação com via
óssea em 500, 1000, 2000, 3000, 4000 e demais exames, se necessários
para elucidação diagnóstica;
5. Na audiometria deverão ser levadas em conta as deduções previstas na
norma I.S.O. 1999, conforme NR-07;
6. OBS: O exame audiométrico será realizado no mínimo, no momento da
admissão, no 6º (sexto) mês após a mesma, anualmente a partir de então e
na demissão.
7. Parecer audiológico: conforme NR – 07 e minuta de norma técnica do
Ministério do Trabalho sobre PAIR – N.T. PAIR, (anexo);
8. Relatório de casos de perda neurosensorial: o profissional encarregado da
avaliação audiológica deverá relatar ao SESMT todos os casos que se
enquadrem no item 4, da minuta da N.T. PAIR, para apreciação clínico-
ocupacional e vigilância epidemiológica; o Fonoaudiólogo e/ou Médico
encarregado da avaliação audiológica deverão receber cópia desta minuta;
9. Orientação aos funcionários sobre o direito de receber cópia do laudo
audiológico;
10. Fornecer cópia do exame audiológico ao funcionário, quando solicitado.
11. De posse da avaliação audiológica e relatórios do item anterior, o médico do
trabalho firmará o diagnóstico definitivo, diagnóstico diferencial e a aptidão
para o trabalho, assim como as demais condutas cabíveis, como será
explicado a seguir.

51
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

CONDUTAS CONFORME CADA SITUAÇÃO DE PERDA AUDITIVA:


Perda neurossensorial já notificada como PAIR e estável em relação à audiometria de
referência:
a. Manutenção na mesma função e ambiente de trabalho;
b. Inclusão no grupo PAN (Perda Auditiva Neurossensorial).

Perda neurossensorial notificada como PAIR e com piora em relação à audiometria de


referência:
a. Investigação acerca do uso efetivo do EPI e avaliação da dose de exposição;
caso haja dose superior a 100% (referência = 90dB) ou uso não efetivo do EPI,
recomendar-se-à mudança para ambiente com nível equivalente menor que 80
dB; medida que poderá ser substituída por EPI – proteção auditiva ativa mais
inclusão no grupo PAN;
b. A mudança de local será indicada principalmente quando do agravamento de
PAIR, (item 4.2.3 da minuta N.T. PAIR); apesar das medidas do item anterior;
c. Caso haja uso efetivo de EPI e dose inferior a 100% (referência = 90 dB), deverá
ser feito encaminhamento para investigação especialmente;
d. Inclusão no grupo PAN.

Perda neurossensorial não notificada como PAIR e estável em relação à audiometria


de referência:
a. Far-se-á investigação aprofundada do diagnóstico diferencial;
b. Caso haja diagnóstico de PAIR, far-se-á inclusão no grupo PAN;
c. Caso não se trate de PAIR, far-se-á inclusão no grupo PAN.

Perda neurossensorial não notificada como PAIR e com perda em relação à


audiometria de referência:

a. Far-se-á à investigação aprofundada do diagnóstico, incluindo referência ao


agravamento:

52
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

b. Caso haja diagnóstico de PAIR, far-se-á:


- Recomendar-se á mudança para ambiente com nível equivalente menor que 80
dB; medida que poderá ser substituída por EPI – proteção auditiva ativa mais
inclusão no grupo PAN;
- Inclusão no grupo PAN;
- Caso não se trate de PAIR;
- Recomendar-se-á mudança para local com nível equivalente menor que 80 dB;
medida que poderá ser substituída por EPI – proteção auditiva ativa mais inclusão
no grupo PAN;
- Inclusão no grupo PAN.

Notificação de casos (comunicação de acidente de trabalho C.A.T o médico


fará solicitação de abertura e encaminhamento de C.A.T., se preenchido pelo
menos um dos critérios:

a. A média aritmética dos limiares auditivos detectados nas frequências de


3000, 4000 e 6000 Hz ultrapassar 35 dB (NA), em pelo menos uma das
orelhas;
b. A perda na frequência de 3000 Hz que igualar ou ultrapassar 40 dB (NA),
em pelo menos uma das orelhas.
c. A perda nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, ou no grupo de
frequências de 3000, 4000 e 6000 Hz igualar ou ultrapassar 10 dB (NA).
d. Piora em uma frequência isolada igualar ou ultrapassar 15 dB (NA).

NOTAS:
1. Os colaboradores do grupo PAN, mencionados acima, deverão sofrer vigilância
cuidadosa e medidas técnico – administrativas especiais:
a) Farão audiometrias semestrais
b) Os cuidados quanto ao uso de EPI deverão ser reforçados: fiscalização e
treinamento; se necessário sanções disciplinares deverão ser aplicadas.

53
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

2. A empresa deverá definir medidas administrativas em relação aos casos de


trabalhadores com (PAIR) e com indicação de mudança de função e em relação ao
ambiente de trabalho;

3. A empresa deverá definir política com relação aos candidatos a admissão, com
perda auditiva neurossensorial, considerando que:
a. Os níveis de ruído da área de produção ainda são altos;
b. A avaliação de causa desta perda é complexa e cara;
c. A evolução destes casos é incerta (suscetibilidade individual).

O termo notificação se refere a preenchimento de COMUNICAÇÃO DE


ACIDENTE DE TRABALHO (CAT), que deverá ser encaminhada ao INSS.

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO PCA

Ressaltamos que as medidas aqui contidas se referem ao controle médico dos


casos abordados. Estas não são suficientes para o adequado controle da PAIR, o que
poderá ser conseguido com medidas de controle ambiental.

54
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

ANEXO –IV
PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DOS DISTÚRBIOS
OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT)

O Programa de Prevenção e Controle Médico dos Distúrbios Osteomusculares


Relacionados ao Trabalho inclui todas as medidas relativas onde induz esforços
repetitivos e/ou posturas inadequadas; como está é a realidade em setores desta
empresa (vide PPGSSMATR), será feita abordagem preventiva e acompanhamento dos
casos de DORT.
Como os demais programas, o problema será atacado em duas frentes:

I. CONTROLE AMBIENTAL:
O controle ambiental buscará identificar os mecanismos ambientais e
biomecânicos envolvidos na geração destes distúrbios, assim sugestões para sua
correção – atribuição da área de segurança e medicina do trabalho, auxiliado pelas
chefias de setores e pelos trabalhadores.

II. CONTROLE MÉDICO.


1. CONTROLE MÉDICO PROPRIAMENTE DITO:
Através dos exames médicos de rotina ou quando houver queixas compatíveis:
será feito diagnóstico nosológico, investigação de nexo causal ocupacional e tratamento
adequado, com médicos da empresa ou ortopedistas.

2. GINÁSTICA LABORAL, ORIENTAÇÃO POSTURAL E TRATAMENTO


FISIOTERÁPICO:
Conduzindo por fisioterapeuta a critério da empresa.

NOTAS:
1. O tratamento dos casos poderá demandar afastamento temporário da função
ou total do trabalho;

55
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

2. Em caso de confirmação de nexo causal com o trabalho será recomendada


abertura e encaminhamento de COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO ao
INSS;
3. No caso de necessidade de mudança definitiva de função, será feita
comunicação formal à gerência do setor do funcionário e gerência de recursos
humanos.
Serão consideradas na condução destes casos as normas do INSS e Ministério
do Trabalho sobre o assunto.

56
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

ANEXO V
MATERIAL PARA PRIMEIROS SOCORROS

TODO ESTABELECIMENTO RURAL, DEVERÁ ESTAR EQUIPADO COM MATERIAL NECESSÁRIO A


PRESTAÇÃO DE SOCORROS, CONSIDERANDO A CARACTERÍSTICA DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA. COM UM
FUNCIONÁRIO TREINADO POR FRENTE DE TRABALHO, ONDE CADA FRENTE DEVERÁ TER UM KIT.

LISTA DE MATERIAIS DE PRIMEIROS SOCORROS


Relação de produtos
01 - Algodão
02 – Gaze esterilizada
03 – Atadura de crepon
04 – Tesoura sem ponta e pinça.
05 – Termômetro clínico.
06 – Sabão neutro
07 – Vaselina Liquida
08 – Esparadrapo cirúrgico
09 – Luvas de procedimento
10 –Caixa de curativo adesivo
11 – Polvidine tópico
12 – Sulfadiazina de prata-creme
13 – Maca
14 – Colar cervical
Manter sob o cuidado de pessoas treinadas.
Manter o kit a disposição nas frentes de trabalho.
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
MATERIAIS DE PRIMEIROS SOCORROS E SUA UTILIZAÇÃO
Luvas de procedimento (látex) Barreiras para manipular ferimentos.
Compressas de gaze Para serem colocadas sobre ferimentos.
Gaze vaselinada Para queimaduras.
Ataduras de crepe Usadas para enfaixamento de curativos, controlar hemorragias e/ou impedir
piora ou contaminação do ferimento (de 10 cm e de 15 cm de largura).
Esparadrapo Para curativos e imobilizações
Colar cervical Para ser colocado adequadamente no pescoço de vítimas que mostrem sinais de
lesão da coluna cervical ou que potencialmente possam ter esse tipo de lesão.
Talas moldáveis Para estabilizar fraturas, luxações ou entorses, de uma forma rápida, eficiente e
simples.
Tesoura Para cortar roupas, as ataduras e o esparadrapo.
Soro Fisiológico Para lavar as feridas.
Plástico Oclusivo Para queimaduras e evisceração.

57
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

ANEXO – VI
TREINAMENTOS REALIZADOS
Treinamento sobre o uso correto dos EPI’s, bem como, sua conservação
obrigatoriedade NR-06

Treinamento para trabalhos em altura NR-35

58
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Treinamentos para trabalhos em Espaços Confinados NR-33

59
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Certificado emitido para empresa com o nome dos participantes que participaram do
treinamento para Trabalhos em Altura.

Frente

Verso
60
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Certificado emitido para empresa com o nome dos participantes que participaram do
treinamento para Trabalhos em Espaços Confinados
61
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

Frente

Verso

62
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

63
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016
PROGRAMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL- PGSSMATR.

64
Clínica Corpore Serviços Integrados - Rua Santa Luzia, 80ª – Centro - Formosa – Goiás
(61) 9833-1651 - (61) 3632-1651
FAZENDA CAPÃO DA ONÇA - 2016

Você também pode gostar