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GESTÃO DO PATRIMÔNIO

PÚBLICO
Enfoque Contábil
QUAL O VALOR DE CADA BEM ATUALMENTE?

Ano: 2001 Valor: R$ 100.000,00


Ano: 1980 Valor: R$ 0,01

Ano: 2009 Valor: R$ 300,00

Ano: 1980 Valor: R$ 200,00


Ano: 1995 Valor: R$ 3200,00

Ano: Variados
Valor: Onde estão os bens?
Convergências contábeis
“Processo de adoção de regras e
procedimentos contábeis sob uma mesma
base conceitual visando a
comparabilidade da situação econômico-
financeira de vários países ou de entidades
do setor público nacionais e/ou
internacionais.”
Processo de convergência

Nova Contabilidade Pública


=
Registro Integral do Patrimônio
Público
(Contabilidade Patrimonial)
Processo de Convergência
ENTIDADE USUÁRIOS DA
GOVERNAMENTAL Departamento de INFORMAÇÃO
Pessoal

Dad
Setor de os

Da
Tributação C on

s
do
táb

Co
ntá
eis

i
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s
Setor de Informação
Contabilidade Saída
dos

ntá
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Da

Co

Estoques
s

s
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Departamento ntá
Co
s

Co
do

Jurídico
Da

s
do
Da

Setor de Patrimônio
Patrimônio Público

Conceito:
Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,
onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou
utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um
fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos
ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.

CONCEITOS QUE CONCEITOS QUE


DESTINAÇÃO SOCIAL
REMETEM AO ATIVO REMETEM AO PASSIVO

*NBC TSP 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis - Patrimônio Público


Patrimônio Público

Bens e
ATIVO Direitos

Estruturação Obrigações
PASSIVO
contábil
  Valor
PL
residual
(A – P)
Patrimônio Público

caixas, bancos,
ATIVO
estoques,
Classificação dos CIRCULANTE direitos, etc.

Elementos Patrimoniais

ATIVO NÃO Bens Móveis


CIRCULANTE e Imóveis
Patrimônio Público

• BENS PÚBLICOS:
São as coisas as coisas corpóreas ou
incorpóreas, isto é, materiais ou imateriais, que
possuem valor econômico e que podem ser
avaliados em dinheiro de domínio nacional
pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público interno.
Patrimônio Público

Federais
Quanto a
Estaduais e Distritais
titularidade
Municipais

Uso Comum ou
Quanto a domínio do povo
Classificação Destinação De uso especial
Jurídica dos Bens Dominicais
Públicos
Indisponíveis por
Quanto a natureza
disponibilidade Indisponíveis
Disponíveis
Patrimônio Público

Estradas,
Uso Ruas, Pontes
comum e Praças
Em síntese: do povo
Bens em uso
Bens Públicos no serviço
Uso prestado
especial
Bens desafetados, à
disposição, não
Dominicais utilizados ou
inservíveis

Só é permitida a alienação dos bens


desafetados
Características dos bens públicos

Afetados –
bens uso
Inalienáveis comum

Afetados –
finalidade e
Impenhoráveis
inalienáveis
Características
dos bens públicos Insuscetíveis de
Imprescritíveis aquisição por
usocapião
Não pode ser
Não-oneráveis dado em
garantia
Patrimônio Público

Estradas,
Ruas, Pontes
Quanto a
e Praças
titularidade
Bens em uso
Classificação no serviço
Jurídica dos Bens Quanto a prestado
destinação
Públicos
Bens desafetados, à
disposição, não
Disponibilidade utilizados ou
inservíveis

Só é permitida a alienação dos bens


desafetados
Patrimônio Público

Móveis Materiais de Consumo


Materiais Permanentes

Terrenos
Imóveis
Edificações
Classificação
Contábil e Semoventes Animais
Patrimonial Corpóreos Material tangível

Incorpóreos Imaterial,
intangível
Fungíveis Substituíveis
Infungíveis Insubstituíveis
Patrimônio Público – BENS PÚBLICOS

Material Perde sua identidade física


de Duração Limitada a 2 anos
Consumo Custo benefício
Bens Públicos:
Classificação da
despesa - Durabilidade
- Fragilidade
Material de
- Perecibilidade
Permanente
- Incorporabilidade
- Transformabilidade
- Custo
Benefício(Art.70 CF)
Patrimônio Público – BENS MÓVEIS

CRITÉRIO
SUBJETIVO:
Patrimônio Público – BENS MÓVEIS

EMBORA o bem não seja incorporado ao Patrimônio,


deverá estar registrado contabilmente no patrimônio
da entidade.

Critérios Controle racionalização


Patrimonial
distintos
Benefícios
Reconhecimento econômicos ou
do ativo potenciais
Patrimônio Público – BENS MÓVEIS

A análise da despesa pode ser feita utilizando-se como base os seguintes


exemplos:
 
• peças não incorporáveis a imóveis (despesas com materiais empregados
em imóveis e que possam ser removidos ou recuperados, tais como:
biombos, cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes e
afins):
Geralmente os itens elencados acima são considerados materiais
permanentes, mas não precisam ser tombados.

No caso de despesas realizadas em imóveis alugados, o ente deverá registrar


como material permanente e proceder à baixa quando entregar o imóvel, se
os mesmos encontrarem-se deteriorados, sem condições de uso.
 
 
Patrimônio Público – BENS MÓVEIS

• aquisição de placa de memória para substituição em um computador


com maior capacidade que a existente e a aquisição de uma leitora de
CD para ser instalada num Computador sem Unidade Leitora de CD:

Gastos de manutenção e reparos não aumentam sua capacidade de


produção ou período de vida útil. Quando for uma melhoria ocorre quando
aumenta sua capacidade de produção ou vida útil, ou da diminuição do custo
operacional.
LOGO,
Se a troca da placa de memória para outra maior: “investimentos”, mas não
registrado no ativo imobilizado;
se a troca ocorrer por outro processador de mesma capacidade:
“Material de Consumo”.
Patrimônio Público – BENS MÓVEIS

• aquisição de material bibliográfico:


 
Os livros para bibliotecas públicas são
considerados “material de consumo” (Art. 18,
Lei 10.753/2003), não dispensa às bibliotecas de
manter o controle dos mesmos.
Enquanto que, os livros adquiridos para o uso
no serviço público são considerados “material
permanente”.
(Art. 2º, da Lei 10.753/2003).
 
• serviços de remodelação, restauração,
manutenção e outros:
 
Quando o serviço se destina a manter o bem
em condições normais de operação, não
resultando em aumento relevante da vida útil do
bem, será considerado manutenção. Caso as
melhorias decorrentes do serviço resultem em
aumento significativo da vida útil do bem,
IMPORTANTE:

A fim de padronizar o entendimento e os


registros, é importante que o ente normatize os
critérios aplicados para custo benefício.

EX.: Determine valor mínimo; características,


etc.
 
Critério Custo Benefício
RELAÇÃO DE BENS QUE NÃO SERÃO TOMBADOS

Valores referência R$ 326,61 CRITÉRIO


(custo/benef; fragilidade; incorporabilidade; permissibilidade; finalidade; durabilidade)

Descrição Custo Frag. Incorp. Permiss. Finalidade Durabilidade

ADAPTADOR DE USB X X        

ADAPTADOR WIRELLES X X        

APARELHO DE TELEFONE DE MESA/GÔNDULA/CELULAR X          

BANCOS PLÁSTICOS X X       X

BAÚ DE FIBRA (P/MOTOCICLETAS) X X        

BOTIJÃO DE GÁS X          

BALANÇA DOMESTICA X X       X

BIOMBOS     X   X  

CADEIRA PLÁSTICA /FIBRA X X        


Como organizar os bens público?
Necessário e determinante que haja uma
GESTÃO PATRIMONIAL.

• Mudança de paradigma!!!!
• Conscientização
• Integração entre Compras x Contabilidade x
Patrimônio
• Interação entre todos os setores da
Administração
Gestão Patrimonial
Processos, metodologias e
metas

Regulamentação

Eficiência
Legalidade
GESTÃO
PATRIMONIAL

Sistema de Gestão
e Gerenciamento

Controle e administração do
patrimônio
Sistema de Gestão Patrimonial
• Objetivo:
Formalizar o controle patrimonial, permitindo a
melhoria na qualidade das informações dos
bens, dando fidedignidade às informações
contábeis de forma sintética e demonstrando de
forma analítica todos os bens existentes, sua
localização física, seu estado de conservação,
suas características e valoração, além de
dimensionar a quantidade de bens sob a
responsabilidade dos gestores e sua
• IMPORTANTE:

• ALIMENTAR DE FORMA CORRETA O SISTEMA


• CRIAR E REPLICAR ROTINAS PARA QUE A
INFORMAÇÃO NÃO SE PERCA
• CONTROLAR E CONCILIAR OS REGISTROS
MENSALMENTE COM A CONTABILIDADE
SUGESTÃO: ROTINA PARA IMPLANTAÇÃO IMEDIATA:
Aquisição de bem permanente por compra

Responsabilidade
Conclui cadastro

Patrimônio faz o
emite Termo de

físico, coleta as
tombamento
no sistema e

informações
Secretaria pede

demais
por CC

Compras faz AF por


Centro de Custo
Patrimônio
Contabilidade

Setor de
empenha e

Sistema de Gestão
liquida

– Gera o nº
Registro
SUGESTÃO: ROTINA PARA IMPLANTAÇÃO IMEDIATA:
Rotinas para documentação

Todas as unidades/departamentos deverão ter


pasta específica de CONTROLE PATRIMONIAL a
fim de manter arquivados os seguintes
documentos:
 
a) documentos relativos à procedência de
materiais, bem como o inventário de bens
patrimoniais para rápida atualização (Entrada
de Documentos) – Quando recebido por
transferência – TMBP
Gestão Patrimonial:
Qual o perfil do Gestor de
Patrimônio?
  Responsável

 
Interessado

Capacitado

Dinâmico

Comunicativo
ESSE É O NOSSO CARA !!!!!!

E O GESTOR
DE
PATRIMÔNIO
Controle Patrimonial:
JURÍDICA

Preservação
Organização
CONTROLE
Gestor Patrimônio Atualização
PATRIMONIAL
Localização
Responsabilização

CONTÁBIL
Controle Patrimonial

Ingresso
Incorporação Recebimento e aceite
Formalização

Empréstimo
Transferência de
movimentação responsabilidade
Fato gerador do
Transferência para Conserto
controle Cessão de Uso
patrimonial
Alienação
Perda total
Baixa/
Cadastro indevido
desincorporação
Mudança – critério
Inutilização
Controle Patrimonial - Incorporação

Aquisição R$
Compra

Transferência
Cessão/
posse/responsabilidade
empréstimo
Transferência
Doação propriedade gratuita ou
Formas de onerosa
ingresso do bem Insuscetíveis de Troca
Permuta recíproca de posse e
propriedade
Documentos:
Construção Obra concluída
NF
Termo de Cessão Aquisição
Termo de Doação Desapropriação compulsória –
Contrato interesse público
Outros
Controle Patrimonial - Incorporação

- Confere a origem
- Confere documentação
Recebimento e - Confere bem x documentação
aceite do bem - Confere se as características
estão de acordo com o solicitado.

Formalização da - Registro/tombamento
patrimonial
incorporação - Carga patrimonial
Controle Patrimonial – Formalização da Incorporação

• Registro ou tombamento patrimonial:


a) Cadastramento do bem em sistema:
Elementos essenciais:
• Móveis:
• Nº tombamento patrimonial/Empenho/
NF/Fornecedor/Descrição/natureza/classificação
contábil/solicitante/Responsável/
• estado de conservação do bem/
• vida útil do bem/depreciação/valor Residual.
• Imóveis:
• -Matrícula/ endereço/denominação/forma de aquisição/
área/r$
Controle Patrimonial - Incorporação

b)Cadastramento Físico do bem: Reconhecimento do bem como ativo


permanente.
 Observações importantes para fixar a identificação:
a) local de fácil visualização para efeito de identificação;
b) evitar fixar em áreas que possam curvar ou dobrar a placa de
identificação;
c) evitar fixar em áreas removíveis;
d) evitar fixar plaquetas em áreas que não ofereçam boa aderência;
e) evitar áreas que possam acarretar a deterioração da plaqueta;
f) não fixar a placa de identificação por apenas uma das extremidades;
g) adotar preferencialmente e sempre que possível um padrão.
 
Balança adulto estrutura pintada welmy
s- 00000898989
Suporte para braço estrutura pintada

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Cadeira fixa revestida tecido preto estrutura
pintada
Cadeira giratória revestida em tecido preto estilo
presidente com braço

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Maca com colchonete estrutura pintada
Balcão revestido em Melamina branca e verde duas porta
e quatro gavetas com chave 120X60X90

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Mesa revestida em Melamina bege estrutura
pintada com duas gavetas 120X60
Mesa redonda revestida em Melamina bege
estrutura pintada 100X100

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Como medir ?
Medimos de três formas, conforme o bens
ao qual estamos realizando o tombamento
e descrição.

A) Largura x profundidade

B) Largura x profundidade x altura

C) Largura x profundidade x largura


Pericial Gestão Contábil e Patrimonial
Mede-se Largura x profundidade

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Mede-se Largura x profundidade x
altura

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Mede-se Largura x
profundidade x largura

Pericial Gestão Contábil e Patrimonial


Controle Patrimonial – Formalização da Incorporação

• Carga Patrimonial:
Consiste no arrolamento dos bens, com os respectivos números e
identificação, ou seja, é a relação de bens, corresponde à
totalidade dos bens moveis permanentes existentes no depósito ou
almoxarifado ou destinados a cada unidade administrativa e será
atribuída mediante Termo de Responsabilidade que é a delegação
de poderes ao titular da Unidade administrativa ou por ele
atribuída, no qual o bem está localizado, a guarda, utilização e
manutenção do mesmo.
A carga deve ser constantemente atualizada, sempre que haja
inclusão, transferência ou baixa de bens te no arrolamento dos
bens, com os cadastramento do bem em sistema:
Controle Patrimonial – Formalização da Incorporação
Controle Patrimonial – Formalização da Incorporação

• Delegação de Poderes/Termo de Responsabilidade:


Consiste na atribuição de responsabilidade sob a carga recebida,
que se dá mediante a assinatura de Termo de Responsabilidade,
documento este, que deve relacionar os bens componentes da
carga setorial de uma determinada unidade administrativa ou
centro de custos. Devem ser constantemente atualizado e emitidos
sempre que: 
a) Tombamento de bens;
b) Mudança de responsável pela guarda de bens;
c) Mudança de localização de bens; e
d) Renovação anual.
 
Controle Patrimonial – Formalização da Incorporação

Quem é o responsável pelos bens?

Cada departamento possui um responsável, é ele quem assina o


Termo de Responsabilidade, porém os responsáveis efetivos são
todos aqueles que usam o bem público, ou seja, todos os
servidores são responsáveis pelos bens que utilizam para
desempenharem suas atividades cotidianas.

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Controle Patrimonial – Formalização da Incorporação

Qualquer servidor pode ser responsabilizado pelo


desaparecimento de bem que lhe tenha sido confiado
para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou
culposamente, causar a qualquer bem, esteja ou não sob
sua guarda:

 Dolo: Vontade de produzir o resultado;


 Culpa: Negligência, imprudência ou imperícia.

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Quais são os deveres e responsabilidade de quem usa
patrimônio público?

• zelar, guardar, conservar e dedicar cuidado com bens que


compõem o acervo patrimonial;
• utilizar de forma adequada os bens;
• informar qualquer movimentação ou irregularidade com o
bem;
• Adotar e propor à chefia providências que preservem a
segurança e conservação dos bens;
• Auxiliar os agentes formalmente responsáveis, no controle
dos bens.

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Controle Patrimonial – Movimentação de bens

Empréstimo
Transferência de
movimentação responsabilidade
Transferência para Conserto
Cessão de Uso

Para fins de organização e controle, todas as


movimentações deverão ser formalizadas,
devendo sempre ser comunicado
formalmente ao órgão responsável pela
gestão dos bem patrimoniais
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

• Baixa Patrimonial:
é o processo de desincorporação, isso quer dizer,
que é a exclusão do bem do acervo patrimonial,
ou seja, é a retirada definitiva de bem da carga
patrimonial do órgão, deve ser formalizada
mediante processo administrativo,
independente do propositor.
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

• Baixa por Alienação: procedimento formal de


desfazimento, transferência definitiva de propriedade,
mediante venda ou doação.
  Autorização
legislativa Alienação
Avaliação Avaliação
Imóveis Exclusivo: móveis
Justificativa Licitação
inservíveis
Licitação

Na alienação de
Bens Ociosos
móveis
Recuperáveis
Ver legislação
Irrecuperáveis
municipal
Antieconômico
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

• Alienação por venda – Leilão -Art. 22, Lei 8.666/93:

Trata-se da modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação.

São procedimentos para o leilão:

a) Abertura de processo administrativo para avaliação dos


bens inservíveis do órgão;
b) Nomeação de comissão para avaliar os bens inservíveis;
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

c) A comissão deverá
apresenta o resultado
mediante relatório,
relacionando os bens
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

• Alienação por doação – Leilão -Art. 22, Lei 8.666/93:

É a modalidade de alienação, através da qual os órgãos públicos


se desfazem de seus bens patrimoniais, em favor de instituições
filantrópicas, sem fins lucrativos ou de outros órgãos públicos.
Permitida exclusivamente após a comprovação do interesse
social e após avaliação de sua oportunidade e conveniência
sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de
alienação.

São procedimentos para a doação:


Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

b) Avaliação do Bem;
c) Caracterização do interesse público;
d) Avaliação da conveniência da doação em detrimento de outras formas de
alienação;
e) Edital de chamada pública dos interessados, quando for o caso;
f) Termo de Doação em duas vias, sendo uma para a Entidade e uma para o
Setor de Patrimônio;
g) Retira a etiqueta/identificação do bem;
h) Faz o Termo de Baixa;
i) Encaminha o processo à contabilidade para baixa e atualização contábil.
Casos de veículos: transferência em até 30 (trinta) dias.

As doações são proibidas em ano eleitoral.


 
 
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

• Alienação por permuta

A alienação por permuta é


permitida exclusivamente
entre órgãos ou entidades da
Administração Pública.
 
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens
Procedimentos: Formalizar
Comunicação;
Lavrar Ata;
Registrar ocorrência;

Roubo, furto ou qualquer outro tipo de desaparecimento; 


Acidente de qualquer natureza;
Baixa por Perda Sinistro de qualquer natureza;
Total Demolição ou destruição provocada por iniciativa do Estado ou
de empresas do Sistema Estadual, quando conveniências
técnicas ou administrativas assim o exigirem. 
Quando submetidos a leilão por mais de duas vezes e não
houver arrematante, em razão do estado de inservibilidade.
Nesse caso os bens devem, obrigatoriamente, ser incinerados
ou completamente destruídos. 
.
 
Consiste na formalização, para fins contábeis, da
desincorporação de bens que já não existem
 
fisicamente por terem sido objeto dos eventos a
seguir discriminados ou, embora existindo
fisicamente, são inservíveis
Controle Patrimonial – Baixa/Desincorporação de bens

Duplo tombamento
Bens de terceiros
Baixa por cadastro indevido
Material de Consumo

Baixa por Mudança de Bens cujos critérios


Permanente para Consumo passaram para consumo ou
(critério)

Contaminação
Baixa por Infestação/praga
inutilização Radioatividade
Patrimônio Público
RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO PATRIMONIAL

Reconhecimento/Avaliação Inicial

valor de aquisição, produção ou construção (custo), quando for provável que


gere benefício econômico futuro ou potencial de serviços e quando seu custo
ou valor justo puder ser mensurado com segurança.

Nos casos de ingressos por doação, estes deverão ser reconhecidos pelo valor
justo

No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir deve ser o valor contábil


líquido constante dos registros da entidade de origem.

Para os casos de reconhecimento inicial ou avaliação inicial, para ajustes, não


havendo nenhuma evidência disponível para determinar o valor de mercado, o
valor justo pode ser estimado usando-se o custo de reposição depreciado.
Patrimônio Público
RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO PATRIMONIAL

Reconhecimento/Avaliação Inicial

novo custo atribuído, sendo admitida exclusivamente para fins de


regularização do controle dos bens permanentes

Definir definida uma data de corte, a fim de separar os bens definir


uma data de corte, a fim de separar os bens que serão objetos de
ajuste em seu valor contábil e os bens que poderão ser depreciados
diretamente, sem passar por um ajuste.
MENSURAÇÃO

Mensuração ou avaliação patrimonial é atribuir ou determinar um


valor monetário a um ativo imobilizado e inicia após os ajustes
patrimoniais, ou seja, após o reconhecimento inicial.

Faz parte da mensuração todos os gastos diretos para colocar em uso


determinado bem, por exemplo: fretes, instalações, etc.

Após o reconhecimento inicial, a entidade deve escolher o método do


custo ou da reavaliação como sua política contábil, aplicando-a para
uma classe inteira de ativos imobilizados.
Patrimônio Público
RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO PATRIMONIAL

Mensuração após o reconhecimento inicial


I

• MÉTODO DO CUSTO:
REDUÇÃO AO VALOR
DEPRECIAÇÃO
CUSTO RECUPERÁVEL
ACUMULADA
ACUMULADA

• MÉTODO DA REAVALIAÇÃO:
REDUÇÃO AO VALOR
DEPRECIAÇÃO
VALOR RECUPERÁVEL
ACUMULADA
REAVALIADO ACUMULADA
SUBSEQUENTE
SUBSEQUENTE
Patrimônio Público
RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO PATRIMONIAL

Depreciação, Amortização e Exaustão

Consistem no reconhecimento da perda do valor do bem. Inicia o processo no


momento em que o bem é colocado em uso e cessa ao término da vida útil.

• Depreciação: para bens tangíveis, é a redução de valor devido ao uso, a


ação da natureza e obsolescência.

• Amortização: intangíveis, existência ou exercício de duração limitada

• Exaustão: recursos naturais esgotáveis.

Bens que não sofrem depreciação:


• Terrenos, obras de arte, antiguidades, documentos, coleções bibliográficas,
etc.
Patrimônio Público
RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO PATRIMONIAL

Depreciação, Amortização e Exaustão

• Definição de vida útil:


A estimativa da vida útil econômica do item do ativo é definida conforme
alguns fatores:

• Desgaste físico, pelo uso ou não;


• Geração de benefícios futuros;
• Limites legais e contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo; e
• Obsolescência tecnológica.
 
IMPORTANTE: A estimativa da vida útil do ativo deve ser feita com base na
experiência da entidade com ativos semelhantes. Ou seja, a entidade deverá
estabelecer sua “tabela” de depreciação, com a respectiva taxa de
depreciação, valor residual e vida útil.
Patrimônio Público

ASPECTO TEMPORAL DA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

** A RETIRADA TEMPORÁRIA DE FUNCIONAMENTO NÃO CESSA A DEPRECIAÇÃO


FLUXO DE IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Patrimônio Público
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO

Avaliação inicial, quanto a reavaliação, o objetivo é manter os registros


contábeis atualizados, ou seja, o patrimônio deverá evidenciar a
realidade, dessa forma, deve ser considerado como critério, além do
valor justo, o período de vida útil remanescente dos bens móveis.

VALOR JUSTO normalmente é determinado com base no valor de mercado,


não havendo poderá ser determinado com referência a outros itens com
características semelhantes, ou ainda
Pelo custo reposição, custo de reposição depreciado, restauração, etc.
Métodos de Avaliação e Reavaliação

Sugere-se ainda para que ao realizar a avaliação sejam observados os critérios


abaixo:
Fatores de Influência para avaliação inicia ou reavaliação.
Pontuação para cálculo PVR
ESTADO DE CONSERVAÇÃO (EC)
Tabela Geral - PERÍDO DE VÍDA ÚTIL - PVU

  % PONTUAÇÃO DESCRIÇÃO Período de Vída


útil
ÓTIMO 100% 10
MÁQUINAS, APARELHOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 10
BOM 80% 8
APARELHOS DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO 10
REGULAR 50% 5 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO 5
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS MÉDICOS, 10
RUIM 20% 2 ODONTOLÓGICOS, LABORATORIAIS E HOSPITALARES
APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA ESPORTES E DIVERSÕES 10
PÉSSIMO 10% 10
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E SOCORRO 10
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 10
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS 10
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS 10
Fórmula para PVB
Período de Vida útil já utilizado – PUB
PUB = PVU-PVR

PVR = PUV * EC (%)


PVU – Período de Vida Útil
PVR – Período de Vida Remanescente
EC (%) – Pontuação do Estado de Conservação
Fórmula para avaliação e
reavaliação
ESTADO DE CONSERVAÇÃO (EC)
 Bens móveis diversos:

  Pont. % FR = (4*EC + 6*PVU - 3*PUB)/100


VBR = FR x VBN

ÓTIMO 1 100%
Onde:
 EC - Estado de Conservação
BOM 2 80% PVU - Período de Vida Útil provável
PUB - Período de Utilização
FR - Fator de reavaliação
REGULAR 3 50%
VBN – Valor do bem novo
VBR – Valor do bem reavaliado
RUIM 4 20% PVR – Período de Vida remanescente

PÉSSIMO 5 10
Fórmula para avaliação e
reavaliação
Exemplificando:
• Avaliação inicial:
Durante o inventário de regularização ou de
reavaliação, foi identificada uma Mesa em
madeira med.2x2, sendo considerado em bom
estado de conservação e o valor de uma mesa
similar nova é de R$ 2.000,00, assim teremos:
EC: Bom = 80% = 8
VBN: R$ 2.000,00
PVU: 10 (cfe tabela)
FR = (4*EC + 6*PVU - 3*PUB)/100
VBR = FR x VBN
FR= (4*8+6*10-3*2)/100
FR= (32+60-6)/100=0,86
VBR = 0,86*2.000,00=
VBR = 1.720,00
Logo teremos a seguinte situação:
Bem avaliado ao valor justo: R$ 1.720,00
Período de vida útil remanescente: 8 anos
Veículos, Maquinários agrícolas e rodoviários
em geral:
 
TD = PM + PC + PPD+LAT+PN+VID
VBR = TD * VBN
 
TD – Taxa de Depreciação
PM – Pontuação do Motor
PC – Pontuação da Caixa de Câmbio
PPD – Pontuação das Demais Partes
Fator referência para Veículos,
Máquinas, etc.
 PONTUAÇÃO MOTOR CAIXA DEMAIS
PARTES
Funciona 0,3 0,15 0,1
Não funciona 0,15 0,07 0,05

Desmontado 0,1 0,02 0,02


PONTUAÇÃO LATARIA PNEUS VIDROS
Bom 0,3 0,03 0,12
Razoáveis     0,1
Ruim 0,2 0,01 0,06
Péssimo 0,1   0,03

b.1 Na avaliação dos veículos de tração mecânica


 Para avaliar os veículos de tração mecânica, além da tabela FIPE, podem ser
utilizadas as informações de estado de conservação, mecânica, lataria, motor e
utilização.
Sugestão para análise classificação
do Estado de Conservação

Critérios para avaliação do estado de


conservação
 

ÓTIMO=.
BOM= bem adquirido há
mais de um ano e esteja
Sugestão

C´RITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO


Sugestão

C´RITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO


  Na avaliação de Imóveis
 
c.1 Terrenos:
"Método Comparativo Direto de Dados
de Mercado". Tal método consiste em
se determinar o valor de um dado
imóvel pela sua comparação com
outros similares, através de uma
INVENTÁRIOPATRIMONIAL

INVENTÁRIO PATRIMONIAL

O Inventário é o ato de arrolar e descrever,


coordenadamente, todos os bens e valores do
Patrimônio, num determinando instante, e
possui como finalidade apurar o valor exato e
real dos bens e valores do Patrimônio num
determinado momento. Visa ainda possibilitar a
fiscalização dos seus bens patrimoniais, além de
delegar aos agentes a responsabilização pelos
TIPOS DE INVENTÁRIOPATRIMONIAL

Inventário de Criação ou Nova Unidade Gestora


inicial

Periódicos
Inventário de verificação Rotina
Auditoria e Inspeções

Inventário de Transferência Troca de Gestor

Inventário de extinção ou Extinção de órgão


transformação Incorporação ou fusão

Anual
Inventário de Anual Obrigatório
INVENTÁRIOPATRIMONIAL

Etapas do Inventário:
 
• Ato de nomeação da Comissão;
• Levantamento Físico;
• Arrolamento dos bens e suas respectivas
descrições e identificação;
• Avaliação/Reavaliação em especial ao estado
de conservação
• Relatório final;
INVENTÁRIOPATRIMONIAL

• A realização do inventário anual fica a cargo


da Comissão designada para esse fim, a qual é
constituída por, no mínimo,  3 (três)
servidores, devendo pelo menos um de seus
membros ser efetivo.

• Para auxiliar a Comissão podem ser


convocados estagiários e funcionários de
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE
• Receber a Relação de Bens para Inventário do Exercício 20XX do
órgão gestor responsável ;

• Distribuir memorando e Relação de Bens para Inventário do


respectivo exercício, bem como os formulários de Bens existente e
eventualmente de Bens de Particulares para cada local de guarda
para verificação, solicitando sua devolução dentro de prazo
determinado;

• Conferir se todas as folhas da Relação de Bens para Inventário do


respectivo exercício estão assinadas por quem realizou a
verificação;
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE

• Entregar a Relação de Bens para inventário e os formulários Bens


Existentes e Bens de Particulares de cada local de guarda para o
Setor de Patrimônio proceder às atualizações no sistema de
controle patrimonial;

• Receber do Setor de Patrimônio os relatórios gerados após as


atualizações de todos os locais de guarda.
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE

A execução prática:
A Comissão ao iniciar as atividades, deverá lavrar uma ata de
abertura, onde registrará a metodologia dos trabalhos a serem
realizadas e demais informações pertinentes, inclusive acerca da
necessidade de subcomissões ou serviços terceirizados.
 
A comissão deve usar o relatório de bens patrimoniais por centro
de custo, recebida para realizar os trabalhos, e nela fazer as alterações
julgadas necessárias, conforme segue:

• O inventário físico dos bens é feito, verificando-se os bens móveis


existentes nos locais com respectivo número de patrimônio e
descrição, de acordo com o inventário patrimonial;

 
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE
• Os itens localizados fisicamente e presentes no inventário patrimonial,
devidamente identificado pelo número de tombamento devem ser ali
marcados como presentes, bem como sua condição de uso e descrição
conferida.

• A descrição dos bens, principalmente os mais antigos, pode e deve ser


alterada, quando se encontrar alguma divergência ou até complementada.
As alterações devem ser feitas em listagem devidamente assinada pela
comissão constando o número de tombamento e sua descrição correta (Ex.
cadeira, com rodízios, ou fixa, cor de forração, estofamento etc...);

• A solicitação de “upgrade” para equipamentos de informática, deve vir


acompanhada do número de tombamento para que sua descrição seja
alterada e os valores constantes na Nota Fiscal de compra de material de
consumo ou serviço encaminhados ao patrimônio para alterar sua
especificação e valor. Se não tiver mais a documentação, informar os dados
para alterar as especificações e indicar a época aproximada da alteração; 
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE
• Os bens que não possuem número de tombamento, verificar se
não caiu a placa, ou o número pintado, foi apagado por ter
havido uma reforma no equipamento, como verificar:

 Faça uma checagem da listagem, nos bens que não foram


encontrados, e verifique se a descrição combina, caso
combine solicitar a remarcação dos bens, identificando-os
com uma etiqueta ou fita com o número;

 faça uma listagem com os números e descrição, solicitando


placas para identificar, fazer as placas para serem recoladas.
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE
• Os bens fisicamente no local e que não estão na listagem, devem
ser anotados em listagem a parte devidamente assinada pela
comissão e separados da seguinte forma:

 Bens com número de tombamento e descrição;


 Bens sem número de tombamento, descrição, forma de ingresso
na Universidade, condição de uso, anexando a documentação
para regularização;
 Bens sem número de tombamento com descrição, condição de
uso e sem documentação, informar a forma de ingresso
justificando a falta da documentação, estimar seu valor e
solicitar sua incorporação;
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE
• Os bens que estão na listagem e que não estejam no local:

 Se transferidos para outro setor, anexar cópia do Termo de


Transferência devidamente assinada pelo órgão recebedor para
alterarmos sua responsabilidade;
 Se transferidos para outro setor e sem documentação fazer
listagem para solicitarmos conferencia e assinatura do órgão
recebedor;
 Que tenham sido descartados como inservível por desfazimento
ou encaminhados a sucata em outras ocasiões, cujos
documentos não foram devidamente encaminhados para
registro no patrimônio, fazer uma listagem contendo número de
tombamento, descrição, valor constante no inventário
patrimonial e condição de uso como inservível, devidamente
assinada pela comissão;
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO INVENTARIANTE

• É necessário que haja uma separação das listagens por chefia


responsável, assim, todo o procedimento deve ser feito por
departamento ou menor chefia responsável por local.

• Quanto às carteiras escolares, o ideal é que fiquem alocadas na


direção pois podem mudar de sala e criar dificuldades para
conferência.

 
 
SEM PREJUÍZO NAS DEMAIS ATRIBUIÇÕES, COMPETE AO SETOR DE PATRIMÔNIO
• Emitir relatório por centro de custo e entregar para Comissão;

• Providenciar a atualização dos dados cadastrais dos bens no


sistema;

• Emitir relatório relacionando os bens não localizados, inclusive os


furtados, se for o caso;

• Solicitar abertura de Processo de Sindicância, nos casos da não


localização dos bens;

• Atualizar o cadastro dos bens “disponíveis”(inservíveis) e


encaminhar relatório dos bens disponíveis para autoridade
competente;
• Atualizar e emitir os Termos de Responsabilidades.
Sugestão: Cronograma de
Atividades
Seq Responsável Atividade Prazo
.
1 Prefeito Municipal, Nomeação e publicação da Comissão Até
SEAGP, de Inventário, através de portaria; julho/2016
Departamento de
Patrimônio
2 Departamento de Impressão da lista de bens que -
Patrimônio constam no sistema informatizado
de patrimônio, para conferência, por
unidade administrativa.
Seq. Responsável Atividade Prazo

3 Comissão de Inventário Conciliação das informações do sistema com a 30


realidade física do bem; dias

3.1 Comissão de Inventário Atualização do status do bem como: -


Disponível, Utilizado, Indisponível, Extraviado;
(Dominicais e de uso especial)

3.2 Comissão de Inventário Atualização da situação física do bem como: -


ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.

3.3 Departamento de Patrimônio Atualização da localização, situação física e do -


status do bem no sistema informatizado de
patrimônio;
Seq. Responsável Atividade Prazo

4 Departamento de Encaminhar informe, através de Comunicação 02 dias (prazo de


Patrimônio Interna (CI) ou memorando, para os setores ou retorno)
departamentos que tiveram bens não localizados
pela comissão de inventário;

5 Departamento de Atualizar sistema com as informações sobre os 05 dias


Patrimônio bens que foram localizados ou repostos;

6 Departamento de Conclusão do Inventário com geração e envio para Total: 40 dias.


Patrimônio a SEAGP, dos seguintes documentos; Termo de
conclusão de inventário, Relatório analítico de
inventário e Relatório resumido de inventário;

7 Departamento de Abrir processo administrativo para apuração e Até 03 dias da


Patrimônio responsabilização acerca dos bens não localizados conclusão do
e encaminhar para Controladoria Geral do inventário
Município, com cópia para SEAGP;

8 Comissão de Conclusão do processo de apuração e indicação de 30 dias após


processo responsabilização ou não, acerca de bens não abertura do
administrativo localizados em inventário. processo
Responsabilidades de
Gestores Públicos
Responsabilidades dos gestores públicos

Regularização patrimonial:
- Onde estão os bens a serem registrados?
- Localização física, descrição e definição de valores
dos bens; e
- Atribuição de responsabilidades aos gestores do
patrimônio.
Responsabilidades dos gestores públicos

Inventário anual de bens móveis e imóveis:


- Levantamento físico e financeiro por comissão
designada para este fim;
- Segregação das funções de responsável pelo
inventário e pelo registro contábil; e
- Suporte documental.
Responsabilidades dos gestores públicos

Acompanhamento dos valores dos bens:


- Atualização conforme comportamento dos preços
de mercado (reavaliação);
- Registro do desgaste por uso e obsolescência
(depreciação); e
- Redução ao valor recuperável.
REGULARIZAÇÃO PATRIMONIAL
onde começar?
INVENTÁRIO PARA REGULARIZAÇÃO PATRIMONIAL

OBRIGATÓRIO, realizar os ajustes iniciais a fim de atualizar os


valores constantes no ativo imobilizado de forma que o Setor
Patrimônio esteja em consonância com a Contabilidade,
demonstrando assim a realidade patrimonial do ente.

 
 
INVENTÁRIO PARA REGULARIZAÇÃO PATRIMONIAL
Para iniciar as atividades, recomenda-se as seguintes etapas:
• Nomeação comissão especial para regularização patrimonial;
• Edição de regras que disciplina procedimentos para realização
do inventário de levantamento patrimonial, objetivando a
avaliação dos bens móveis e imóveis;
• Edita ata de abertura do inventário;
• Estabelece cronograma das atividades;
• Encaminha Comunicação de Inventário;
• Levantamento Contábil (Apurar as contas existentes);
INVENTÁRIO PARA REGULARIZAÇÃO PATRIMONIAL

• Levantamento físico (contagem e arrolamento);


• Registro fotográfico (sempre que possível)
• Avaliação/reavaliação;
• Registro do patrimônio;
• Gerar relatórios do Inventário e encaminhar à autoridade
competente;
• Gerar balancete atualizado e encaminhar ao setor contábil para seja
lançado no Balanço Patrimonial.
• Faz ata de encerramento ou relatório;
• Encaminha cópia da ata ou relatório para contabilidade.

 
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS X PATRIMÔNIO
Recadastramento, organização e atualização das contas
contábeis no sistema de patrimônio, com conferência das
contas analíticas dos bens, segundo a classe sintética pré-
definidas;
Configuração do sistema de patrimônio, no cadastro de
bens móveis/imóveis, com definição do método de
depreciação, valor residual, estimativa de vida útil
econômica, de acordo com o manual.
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS X PATRIMÔNIO

As normas de contabilidade pública determinam que órgão


ou entidade deve reconhecer os efeitos do reconhecimento
inicial dos ativos como ajuste de exercícios anteriores no
período em que é reconhecido pela primeira vez de acordo
com as novas normas contábeis para, após isto, adotar os
procedimentos de mensuração pelo modelo de custo ou
reavaliação.
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS X PATRIMÔNIO

O reconhecimento de ajustes decorrentes de omissões e erros


de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanças de
critérios contábeis deve ser realizado à conta do patrimônio líquido
e evidenciado em notas explicativas.

Para que a contabilidade possa realizar tais ajustes, é


imprescindível que o setor de patrimônio encaminhe os relatórios
pertinentes, os quais servirão de suporte documental que
nortearão inclusive para a elaboração das notas explicativas.
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS X PATRIMÔNIO

É imprescindível que haja comunicação constante entre a


contabilidade e o patrimônio, visto que, o setor contábil manterá
registros de forma sintética, enquanto que o patrimônio de forma
analítica.

Para que haja tal comunicação, sugerimos para que sejam


elaboradas as normas que contemplem as rotinas com o fluxo de
trabalho entre os setores envolvidos.
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS X PATRIMÔNIO

IMPORTANTE:

Sugerimos para que a elaboração das normas, bem como, a


definição da tabela de depreciação, vida útil, valor residual,
relação de bens que não serão incorporados e outras regras
necessárias, deverão ser elaboradas com a orientação do setor
contábil e supervisão do controle interno.

 
ÓRGÃO DE APOIO: CONTROLE INTERNO
O Controle Interno tem papel fundamental, como articulador e
supervisor dos procedimentos de adoção à nova contabilidade pública,
alguns exemplos em que pode atuar:

• Articular reunião entre secretarias, departamentos ou grupos


distintos para conscientização;

• Auxiliar na abertura de processo administrativo para identificação


dos bens faltantes;

• Articular para que os bens inservíveis, sejam encaminhados para


comissão de avaliação e posterior alienação.

 
FORMALIDADES BÁSICAS

Todas as atividades relativas decorrentes da regularização patrimonial,


incluindo desde o levantamento físico, cadastramento e avaliação,
deverão ser registradas em atas ou relatórios da comissão, ainda que
realizada por empresa contratada. Pois deverão compor o suporte
documental que será o amparo legal do ente para justificar os
procedimentos.
 
É NECESSÁRIO QUE SEJA AUTUADO UM PROCESSO OU UM DOSSIÊ
PARA ENCAMINHAR PARA CONTABILIDADE.
FORMALIDADES BÁSICAS

Documentos para autuação – Ajustes iniciais:

Portaria de designação da comissão especial para regularização


patrimonial;
Decreto que disciplina procedimentos para realização do inventário de
levantamento patrimonial, objetivando a avaliação dos bens móveis e
imóveis;
• Ata de abertura;
• Cronograma de atividades;
• Comunicação de Inventário
• Relação de bens que não serão tombados;
FORMALIDADES BÁSICAS

• Definição de regras iniciais para apuração de estado de


conservação, vida útil, taxa de depreciação e valor residual;

• Laudo de avaliação;

• Manual com rotinas de controle patrimonial

• Relatório final demonstrando as contas e os respectivos valores


analíticos e sintéticos para que a contabilidade faça os ajustes.
FORMALIDADES BÁSICAS

Documentos de apoio, manutenção e rotina:

• Manual de administração patrimonial atualizado;


• Processos Simplificados para eventuais ajustes e correções em
casos de erro durante a regularização patrimonial;
• Balancete mensal da contabilidade para Patrimônio;
• Relatório de Empenhos e pagamentos com as respectivas Notas
Fiscais para Patrimônio;
• Relatório para realização do registro físico;
• Balancete mensal do patrimônio para Contabilidade;
• Relatório de contabilização (depreciação);
• Atualização dos Termos de Responsabilidade.
MODELO DE DOCUMENTOS –
FORMALIZAÇÃO REGULARIZAÇÃO
PATRIMONIAL

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