Você está na página 1de 71

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.

com
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
Índice

1. CONTABILIDADE PÚBLICA

1.1 Contabilidade Pública (aspectos introdutórios) 06

1.2 Princípios Orçamentários 08

1.3 Receita Pública 13

1.4 Despesa Pública 18

1.5 Créditos adicionais 28

1.6 Restos a Pagar, DEA, Suprimentos de Fundos 32

1.7 Regimes Contábil e Orçamentário 34

1.8 Patrimônio Público 35

1.9 Variações Patrimoniais 38

1.10 Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação 39

1.11 Depreciação, Exaustão e Amortização 46

1.12 Valor Recuperável e Reavaliação 47

1.13 Receitas de Transação 49

1.14 Provisões e Ativos e Passivos Contingentes 51

1.15 Propriedades para Investimento 52

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


Índice

1. CONTABILIDADE PÚBLICA

1.16 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) 53

1.17 Balanço Orçamentário 57

1.18 Balanço Financeiro 60

1.19 Balanço Patrimonial 63

1.20 Demonstração das Variações Patrimoniais 66

1.21 Demonstração do Fluxo de Caixa 68

1.22 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 71

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


CONCEITO Bens
é uma ciência social PEGADINHA! OBJETO ●
● Direitos
= ramo da ciência contábil que aplica, na geração ● Objeto de estudo ● Obrigações

de informações: da Contabilidade = Patrimônio público


• Princípios de Contabilidade direcionados ao controle Pública DECORE!
patrimonial de entidades
• Normas Contábeis do setor público BENS PÚBLICOS
= Bens de domínio nacional pertencentes a pessoas
• os princípios, o sistema e a legislação em geral são os
mesmos aplicáveis à Contabilidade Geral (Societária/Empresarial) jurídica de Direito Público interno.
União, Estados/DF,
o que os diferencia é a aplicação (e algumas legislações Municípios, Territórios.
específicas para que possam atender às necessidades de cada ramo)
BENS DE USO COMUM DO POVO
CAMPO DE APLICAÇÃO ● Podem ser utilizados, sem restrições, de

contabilidade
• a Estrutura Conceitual e demais NBCs TSP forma gratuita ou onerosa, por todos.
aplicam-se obrigatoriamente às entidades (sem necessidade de qualquer permissão)
do setor público quanto à elaboração e Ex.: rios, mares, ruas, praças.
divulgação de seus RCPGs (Relatórios Contábeis

ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO



de Propósito Geral)

os governos nacionais, estaduais, distrital e


pública ●
BENS DE USO ESPECIAL
Possuem uma destinação especial.
usados pelo próprio poder público para
execução de seus serviços públicos.
municipais e seus respectivos poderes Ex.: Edifícios/terrenos destinados a serviço
(abrangidos os tribunais de contas, as
defensorias e o Ministério Público),
ou estabelecimento da administração.
• órgãos, secretarias, departamentos, BENS DOMINICAIS
• agências, autarquias, fundos, ● Não são afetados a qualquer destino público.
• fundações instituídas e mantidas pelo poder
público, Ex.: terras devolutas, oficinas, fazendas e indústrias
• consórcios públicos e pertencentes ao Estado.
• outras repartições públicas congêneres das
ATENÇÃO!
administrações direta e indireta (inclusive as
empresas estatais dependentes). somente os bens de uso comum que:
engloba órgãos e entidades inclusos no orçamento absorveram ou absorvem recursos públicos
fiscal no orçamento da seguridade social foram recebidos em doação
• sua aplicação é facultativa para as demais entidades é que são controlados pela Contabilidade Pública
e empresas estatais independentes (Orçamento de Investimentos)
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
contabilidade
pública
OBJETIVO a NBC T 16.1 (que previa esse objetivo) foi revogada,
mas ajuda no entendimento (ainda válido)
= fornecer aos usuários informações sobre:
• resultados alcançados orçamentária USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
econômica
• aspectos de natureza financeira do patrimônio • os usuários primários dos RCPGs são:
física da entidade do • os usuários dos serviços
setor público
em apoio a: • representantes dos usuários (Poder Legislativo)
• processo de tomada de decisão • provedores de recursos (contribuintes, doadores,
credores por empréstimos, outros provedores)
• adequada prestação de contas (accountability)
• representantes dos provedores
• necessário suporte para a instrumentalização
• os usuários primários dos RCPGs são:
do controle social
• os usuários dos serviços
• o objetivo principal da maior parte das entidades do setor • representantes dos usuários (Poder Legislativo)
público é prestar serviços à sociedade • provedores de recursos (contribuintes, doadores,
(e não obter lucros ou retorno financeiro)
credores por empréstimos, outros provedores)
• o objetivo principal da elaboração e divulgação dos
relatórios contábeis é fornecer informações úteis aos seus • representantes dos provedores
usuários as organizações com prerrogativa de exigir a
• visam a atender às necessidades dos usuários em geral elaboração de relatório contábil estruturado para
(não visam a atender a necessidades específicas de atender às suas necessidades específicas (ex.: agências
determinados grupos de usuários) CAI MUITO! reguladoras, entidades de auditoria, comissões do
• mesmo que os usuários específicos identifiquem Legislativo...) podem também utilizar a informação dos
informações úteis para seus propósitos nos RCPGs, eles não RCPGs para seus propósitos
são elaborados com essa finalidade

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE PRINCÍPIO DA UNIDADE
• A L.O.A. deverá conter todas as receitas e
despesas
* • O orçamento deve ser uno.
= Somente um orçamento por ente da
referentes aos poderes da União
federação
Fundos • Visa eliminar a existência de
orçamentos paralelos
+ seus Órgãos
Facilita o controle racional e direto
Entidades da administração
direta de indireta das operações financeiras.

mantidas e PRINCÍPIO DA TOTALIDADE


Inclusive as fundações
instituídas • Há coexistência de múltiplos
pelo poder público
orçamentos que, entretanto,
* Todas as receitas Inclusive as
operações de crédito autorizadas em princípios devem ser consolidados.

lei.
Todas as despesas Próprias dos
órgãos ou que por intermédio deles
orçamentários
se devam realizar. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE
elaborado e
• A L.O.A. compreenderá: • O orçamento deve ser
autorizado
• Orçamento fiscal para o período de 1 ano.
• Orçamento de investimento das estatais ( = 1 exercício financeiro)

• Orçamento da seguridade social • Para que o executivo tenha que pedir


permissão periodicamente ao legislativo
• O P.P.A. não é considerado exceção.
(É um plano estratégico e não operacional)
• São considerados exceções os créditos
especiais e extraordinários reabertos no
exercício seguinte.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO
• As receitas e despesas devem constar • As receitas e despesas devem ser
do orçamento pelos seus totais. discriminadas, demonstrando a
Sem qualquer dedução Origem e
dos recursos.
• Veda que sejam incluídas em seus Aplicação
montantes líquidos.
• A lei orçamentária não consignará
• Cotas de receitas que uma dotações globais destinadas a atender
entidade pública deva indiferentemente as despesas de:
transferir a outra = • Pessoal
Orçamento da Transfere: despesa • Material

princípios
entidade que Recebe: receita
• Serviços de terceiros
• Transferências

PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
orçamentários • Exceções
• Outras.

= despesas que se referem a :


• Programas especiais de trabalho..
• A lei orçamentária não conterá dispositivo (Por sua natureza, não podem cumprir as normas
Previsão de receitas gerais de execução da despesa )
estranho à
Fixação de despesas • Reservas de contingência
(Para enfrentar possíveis perdas advindas de
Excetuando-se da proibição: situações emergenciais)
• Autorização para abertura de créditos
suplementares
• Contratação de operações de crédito
(Ainda que por antecipação de receita)
• Para evitar que o orçamento seja utilizado
para aprovação de matérias estranhas.
(aproveitando-se da celeridade de sua tramitação
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS
• O administrador público não pode:
Transpor CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
Recursos sem
Remanejar • São vedadas:
autorização legislativa
Transferir • Concessão de créditos ilimitados
• Exceção: ato do poder executivo pode, • Utilização
sem prévia autorização do legislativo, Cada crédito deve ter e respeitar
Transpor sua respectiva dotação
Recursos de uma categoria • Dotação = montante de recursos financeiros
Remanejar de programação no do crédito orçamentário.
Transferir Ciência

princípios
âmbito das atividades de Tecnologia
Inovação,
com o objetivo de viabilizar os resultados
de projetos restritos a essas funções

CONCEITOS IMPORTANTES:
orçamentários
TRANSPOSIÇÃO TRANSFERÊNCIA PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO
• Visa assegurar que:
Órgão
Despesas Não superem Previsão
Programa 1 autorizadas de receitas
Programa 2 Programa 1
• A L.D.O. tratará do equilíbrio entre receitas
No mesmo órgão e e despesas (Lei de Diretrizes Orçamentárias)
REMANEJAMENTO
mesmo programa • Contábil e formalmente, o orçamento
Realocações entre as estará sempre equilibrado.
= categorias econômicas
de despesas
Órgão 1 Órgão 2
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
princípios
orçamentários
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA
• Exige a ampla divulgação, inclusive em meio
eletrônico de:
Planejamento
• Instrumentos de
(PPA, LDO, LDA) Orçamento
• Prestação de contas + parecer prévio
• Relatórios (Relatório resumido de execução
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
orçamentária + relatório de gestão fiscal)
Planejamento • Anexos
• Todos os instrumentos de
Orçamento
Serão leis. (Resultado
legislativo completo )
de um processo • A transparência será assegurada mediante:
• Incentivo à participação popular
• Acompanhamento da sociedade, em tempo
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE real, de informações pormenorizadas sobre
• É condição de eficácia do ato sua a execução orçamentária e financeira.
divulgação em veículos oficiais de • Adoção de sistema integrado de
comunicação administração financeira e controle

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO PRINCÍPIO DA CLAREZA
• O orçamento deve expressar as • O orçamento deve ser apresentado em
Realizações e programada Clara e
de forma linguagem
Objetivos planejada Compreensível
Clara
O orçamento deve ter conteúdo e expresso de forma Ordenada
e forma de programação
Completa
• Vincula normas orçamentárias a:
• Consecução e finalidade do PPA princípios
• Programas
Nacionais
Regionais
Setoriais
orçamentários
de desenvolvimento.
PRINCÍPIO DA NÃO- AFETAÇÃO DE RECEITAS
• Nenhuma receita de impostos poderá ser
(das demais espécies tributárias, podem)
reservada/comprometida para atender a
determinados gastos.
Salvo as ressalvas constitucionais:
1. Repartições constitucionais de impostos
2. Destinação de recursos para:
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE OU CONSISTÊNCIA Saúde
• O orçamento deve manter uma mínima Desenvolvimento do ensino
padronização/uniformidade na
apresentação dos dados Administração tributária
Para permitir a comparação entre 3. Prestação de garantias às operações de
os orçamentos (
crédito por A.R.O. Antecipação )
de receita
orçamentárias
4. Garantia/contragarantia à União e pagamento
de débitos para com esta.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ASPECTOS GERAIS CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS
RECEITA PÚBLICA: • Quanto à afetação patrimonial: (impacto na situação
líquida patrimonial)
• Lato Sensu: Toda entrada de recursos, • Efetivas Aumentam o patrimônio
líquido sem contrapartida no passivo.
incorporando-se ou não ao patrimônio e Ex.: Receitas correntes
independentemente de haver contrapartida (Salvo recebimento da dívida ativa)
no passivo.
Ex.: Receitas tributárias, operações de crédito, caução,...
• Não efetivas Entradas/alterações
compensatórias.
Ex.: Receitas de capital
• Stricto Sensu: Toda entrada de recursos, que (Salvo recebimento de transferências de capital)
incorpora-se ao patrimônio público sem
compromisso de devolução posterior.
Ex.: Receitas tributárias, alienação de bens,...
receita • Quanto à regularidade/periodicidade:
• Ordinárias Ingressos permanentes

pública •
e estáveis (Ex.: IPTU, IPVA, IR,...)
Extraordinárias Ingressos eventuais e
imprevisíveis
(Ex.: Repatriação, indenizações,....
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO:
• Quanto à coercitividade/procedência:
ORÇAMENTÁRIA: • Originárias Provêm do patrimônio
• Transitam pelo patrimônio público. • representam disponibilidades de recursos do próprio Estado
• pertencem ao Estado • Derivadas Obtidas pelo Estado via
• Todas as receitas arrecadadas • aumentam o saldo financeiro sua autoridade coercitiva.
(Inclusive por operações de crédito)
• são utilizadas para cobrir despesas (Ex.: tributos e multas)
• Ainda que não previstas no orçamento!
Exceto as extraorçamentárias!
ATENÇÃO!

ENTRAORÇAMENTÁRIA: • Receitas = Variações Patrimoniais


• Não integram o patrimônio público. Aumentativas (VPAs)
(Tem caráter temporário) aumentam o PL (patrimônio líquido)
• São passivos exigíveis do ente • Despesas = Variações
Seu pagamento não está sujeito a autorização legislativa Patrimoniais Diminutivas (VPDs)
Exemplos: depósitos em caução, emissão de moeda, diminuem o PL (patrimônio líquido)
consignações diversas,...
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
CODIFICAÇÃO Para lembrar:
2o DÍGITO: ORIGEM ATENÇÃO!

• Código de 8 dígitos. C.O.E.D.T. DECORE! • Subdivisão da C.E. para identificar a origem da


Categoria receita no momento de ingresso no patrimônio
Tipo
Econômica Espécie público. (fato gerador)
• Receitas correntes:
1 2 3 4 5 6 7 8
1. Impostos, taxas e contribuições de
Origem Desdobramentos para melhoria
identificar peculiaridades 2. Contribuições
3. Receita patrimonial Exploração do
patrimônio da entidade.
Ex.: Aluguéis, concessões, permissões, juros,
1o DÍGITO: CATEGORIA ECONÔMICA (C.E) dividendos, participações, royalties,...

receita
1. Receitas correntes: 4. Receita agropecuária
• Tributárias/de contribuições 5. Receita Industrial
• Patrimoniais 6. Receita de Serviços

pública
Inclusive o
• Agropecuárias, industriais, de serviços recebimento de juros de empréstimos
• Transferências correntes concedidos (= remuneração do capital)
• Outras 7. Transferências correntes
= NATUREZA =
2. Receitas de capital 8. Outras receitas correntes
• Da realização de recursos oriundos da
constituição de dívidas • Receitas de capital
• Da conversão em espécies de bens/direitos 1. Operações de crédito Colocação de títulos e
• Transferências de capital contratação de empréstimos e financiamentos.
• Superávit do orçamento corrente 2. Alienação de bens
(= do balanceamento dos totais de
receitas e despesas correntes) 3. Amortização de empréstimos
Não é nova categoria,
mas especificação de 1 e 2 = recebimentos de empréstimos concedidos
7. Receitas correntes Intraorçamentárias (Para evitar outra contagem) (retorno de recursos)
8. Receitas de capital Intraorçamentárias 4. Transferências de capital
9. Outras receitas de capital
Resultantes de operações entre órgãos/entidades
da administração integrantes dos orçamentos Fiscal e da
seguridade social
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
3ª DÍGITO: ESPÉCIE 8ª DÍGITO: TIPO
• Detalhe mais o fato gerador (origem) • Identifica o tipo de arrecadação.
Exemplos: Contribuições Tipo 0: Natureza não valorizável
(Origem) Tipo 1: Principal
Tipo 2: Multas e juros de mora da receita
Tipo 3: Dívida ativa
• Contribuições sociais
Tipo 4: Multas e juros de mora da dívida ativa
• Contribuições econômicas
Tipo 5: Multa da receita principal quando a legislação
• Contribuições para entidades diferenciar a destinação da multa da dos juros
privadas de serviço social e (não se aplica o Tipo 2)
formação profissional. Tipo 6: Juros da receita principal quando a legislação
(Espécies)
receita diferenciar a destinação da multa da dos juros
(não se aplica o Tipo 2)
Tipo 7: Multa da dívida ativa quando a legislação

pública
= NATUREZA =
diferenciar a destinação da multa da dos juros
(não se aplica o Tipo 2)
Tipo 8 Juros da dívida ativa quando a legislação
diferenciar a destinação da multa da dos juros
(não se aplica o Tipo 2)
Tipo 9: Desdobramento a ser criado pela S.O.F.
4ª AO 7º DÍGITOS: DESDOBRAMENTOS PARA
IDENTIFICAR PECULIARIDADES EXEMPLO DE ESTRUTURA COMPLETA
• É uma classificação facultativa, conforme a
necessidade de especificação do recurso. Categoria Espécie Desdobramentos
Ex.: 4º dígito = 8 Econômica Tipo
para identificar
Origem peculiaridades
Receitas exclusivas de Estados e
municípios
1 1 1 3. 01 .1 1
Receita
Ex.: Corrente Imposto Principal
Impostos, taxas e IRPF
contribuições de melhoria
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
CODIFICAÇÃO
• Indica a destinação dos recursos DESTINAÇÃO DE RECURSOS
arrecadados. (= como serão financiadas as despesas) (Recurso Aplicação)
• Classificação de Receitas e • Destinação vinculada para o atendimento de
Despesas finalidades específicas estabelecidas pela norma.
• Código de 3 dígitos • Destinação Ordinária Livre alocação entre a
origem e aplicação de recursos, para atender
Grupo de fontes
quaisquer finalidades.
_ _ _
Possibilita o atendimento de
Especificações disposições da L.R.F.
das fontes
• O controle por fontes deve ser feito da
elaboração à execução do orçamento.
receita
pública
= FONTES =

NOVIDADE!
CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR: (até 2021)
1. Recursos do tesouro - Exercício Corrente
1º DÍGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS 2. Recursos de outras fontes - Exercício Corrente
1. Recursos arrecadados no exercício corrente 3. Recursos do tesouro - Exercícios Anteriores
3. Recursos arrecadados em exercícios anteriores 6. Recursos de outras fontes - Exercícios Anteriores
7. Recursos de operações de crédito ressalvadas 9. Recursos condicionados
pela lei de crédito adicional da regra de ouro • Recursos do tesouro Geridos de forma centralizada pelo
9. Recursos condicionados Poder Executivo.
= Incluídos na previsão da receita orçamentária, mas • Recursos de outras fontes Arrecadados e controlados de
dependem da aprovação de alterações legislativas forma descentralizada.
para integralização dos recursos. de responsabilidade dos respectivos órgãos e entidades

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


receita
pública
CLASSIFICAÇÃO POR
IDENTIFICAÇÃO DE RESULTADO PRIMÁRIO LISTA DE CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA DECORE!

• A receita pode ser: • Por natureza da receita


• Primária (P): • Por fontes (ou por destinação de recursos)
• Seu valor é incluído na apuração do resultado • Por identificação de resultado primário
primário
• Por esfera orçamentária
• Ex.: Receitas de tributos, contribuições, patrimoniais, (Classificação também da despesa)
agropecuárias, industrias e de serviços
ATENÇÃO! RECURSOS FINANCEIROS NÃO RECONHECIDOS COMO
• Não primária ou financeira (F): RECEITA ORÇAMENTÁRIA:
• Superávit Financeiro: é um saldo financeiro, mas não nova
• Seu valor não é incluído
receita a ser registrada
• Não alteram o endividamento líquido do Governo
• Cancelamento de Despesas inscritas em Restos a Pagar: é
no exercício correspondente
reestabelecimento de saldo de disponibilidade
• Surgiram com a adoção pelo Brasil da metodologia anteriormente comprometida, originária de receitas de
do F.M.I. de cálculo do resultado primário. exercícios anteriores (não uma nova)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ASPECTOS GERAIS
Planejamento Controle e
estágios da
receita
Execução
avaliação
• Previsão • Lançamento • Fiscalização
• Arrecadação • Avaliação de
• Recolhimento desempenho
• Nem todos os estágios ocorrem
para todas as receitas.
Exemplos:
• Arrecadação de receitas não lançadas.
• Arrecadação de receitas não previstas.

PREVISÃO Mudança em
alíquotas, bases
• = Estimativa de arrecadação da receita na L.O.A de cálculo...
Base de Índice de Índice de X Efeito da
Projeção = cálculo X
preços X quantidades legislação
Conforme série Variação média Variações das
histórica da dos preços quantidades ARRECADAÇÃO
arrecadação de bens
• = Entrega dos recursos devidos ao tesouro
pelos contribuintes/devedores a:
LANÇAMENTO • Agentes arrecadadores
• = Ato da autoridade competente que verifica: • Bancos autorizados pelo ente
• Procedência do crédito fiscal
• Pessoa que lhe é devedora RECOLHIMENTO
• CTN = Procedimento administrativo tendente a: • = Transferência dos recursos arrecadados à
• Verificar a ocorrência do fato gerador conta específica do tesouro.
• Determinar a matéria tributável ( aResponsável
arrecadação e programação financeira )
por administrar e controlar

• Calcular o montante devido • Deve obedecer o princípio da unidade de


• Identificar o sujeito passivo tesouraria.
• Propor a aplicação da penalidade cabível (Se for o caso) (Vedada
a criação de caixas especiais )
a especialização para

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ASPECTOS GERAIS
DESPESA PÚBLICA ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
= Aplicação de uma certa quantia em dinheiro por
= • Programação qualitativa:
autoridade/agente público competente, dentro de
uma autorização legislativa, para execução de um • = Programa de trabalho.
fim a cargo do Governo. • Deve conter as classificações:
• Critérios de desdobramentos: • Institucional • Por programas e ações
• Institucional • Funcional • Estrutura programática.


Funcional
Por programas despesa •

Programação quantitativa:
Programação física e financeira
• Por natureza
pública Quantidade de produto a ser
ofertada por ação num
determinado período.
O que adquirir e com
quais recursos.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO
• Orçamentárias:
• Despesas fixadas nas leis orçamentárias ou
nas de créditos adicionais.
• Dependem de autorização legislativa.
• Obedecem os estágios das despesas.
• Extraorçamentárias:
• Despesas não consignadas nas leis
orçamentárias ou nas de créditos adicionais.
• = Devolução de recursos transitórios obtidos
como receitas extraorçamentárias O resgate de operações de crédito por antecipação
(pertencem a terceiros)
de receita orçamentária (A.R.O.) é despesa
• Não dependem de autorização legislativa. extraorçamentária.
Ex.: • Restituições de cauções,
• Pagamentos de restos a pagar, Mas os encargos referentes a tais despesas
• Resgates de operações por A.R.O.,... são despesas orçamentárias. IMPORTANTE!

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


CODIFICAÇÃO GND: GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA
• Código de 8 dígitos. • É um agregador de elemento de despesa com as
mesmas características quanto ao objeto de gastos.
Categoria Modalidade Desdobramento facultativo
Econômica de aplicação do elemento de despesa GND DE DESPESAS CORRENTES
1. Pessoal e encargos sociais
1 2 3 4 5 6 7 8
• Ativos, inativos e pensionistas
DECORE!
Grupo de natureza Elemento 2. Juros e encargos da dívida
Para lembrar:
de despesa de despesa
C.G.M.E.D. 3. Outras despesas correntes
• Aquisição de material de
• Na L.O.A., a discriminação da despesa
consumo, diárias, contribuições,
deve ser, no mínimo, por:
• Categoria econômica
• Grupo de natureza de despesa
despesa subvenções, auxílios,...
GND DE DESPESAS DE CAPITAL
• Modalidade de aplicação
= 4 dígitos pública
= NATUREZA =
4.


Investimentos
Aquisição de softwares
Planejamento e execução de obras
(Inclusive aquisição de imóveis)
CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA
• Aquisição de instalações, equipamentos e
• Despesas correntes: despesas que não
material permanente.
contribuem, diretamente, para formação ou
aquisição de um bem de capital. 5. Inversões financeiras
• Aquisição de Imóveis ou Bens já em uso.
• Despesas de capital: despesas que de capital
contribuem, diretamente, para formação ou • Aquisição de títulos representativos de
aquisição de um bem de capital. empresas/entidades já constituídas, quando não
importe aumento de capital
Reservas = Grupo 9 • Constituição/aumento do capital de empresas
(Não são despesas de capital nem correntes) 6. Amortização da dívida
• Fonte de abertura para créditos adicionais • Pagamento e refinanciamento do principal e da
• Não são passíveis de execução atualização monetária/cambial da dívida pública
• Reserva do RPPS + Reserva de contingência interna/externa, contatual/monetária.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com (≠ Amortização de
empréstimos = capital )
Receitas de
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
• Informação gerencial;
• Visa eliminar a dupla contagem dos
DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO
recursos transferidos ou
descentralizados. • Detalhamento facultativo do elemento de
EXEMPLOS DE M.A.S.: despesa, conforme necessidades de
escrituração contábil e controle da execução
20 Transferências à União
orçamentária.
30 Transferências a Estados/DF
• Se não utilizado = 00
40 Transferências a municípios
90 Aplicações diretas (a mais utilizada)
99 A definir
(pelo “Dono da despesa”)

despesa
ELEMENTO DE DESPESA


Identifica os objetos de gastos.
Exemplos:
pública
= NATUREZA =
11 Vencimentos e vantagens fixas
- Pessoal civil
39 Outros serviços de terceiros 41 Contribuições: despesas orçamentárias para as quais
não correspondam contraprestação direta e não sejam
- Pessoa jurídica
reembolsáveis.
61 Aquisição de imóveis (Inclusive as destinadas a despesas de manutenção)
91 Sentenças judiciais
42 Auxílios: despesas orçamentárias com investimentos
• É vedada a utilização em projetos e atividades ou inversões financeiras de outras esferas de governo
41 Contribuições ou entidades privadas sem fins lucrativos.
dos elementos de despesa: 42 alíquotas 43 Subvenções sociais: despesas orçamentárias para
(Só podem ser utilizados em
operações especiais ) 43 Subvenções sociais cobertura de instituições privadas de caráter assistencial
ou cultural sem fins lucrativos.
• É vedada a utilização de elementos de despesa
45 Subvenções econômicas: despesas orçamentárias com
denominados típicos de gastos em operações pagamento de subvenções econômicas autorizadas em
especiais. lei específica.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
• Identifica quem realiza a despesa
despesa

o agente encarregado do gasto.
Reflete a estrutura organizacional de
alocação dos créditos orçamentários.
pública
DECORE!
• Unidade orçamentária (U.O.): agrupamento de
serviços subordinados ao mesmo órgão ou
repartição a que serão consignadas dotações
próprias.
• Órgão orçamentário: agrupamento de U.O.s.

ATENÇÃO!

Um órgão orçamentário ou uma


unidade orçamentária não corresponde CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA
necessariamente a uma estrutura
• Orçamento fiscal: (10)
administrativa. • Referente aos poderes da União
(Ex.: “Encargos financeiros da União”) (Fundos/órgãos/entidade da administração
direta e indireta)
CODIFICAÇÃO: • Orçamento da seguridade social: (20)
• Abrange todas as entidades e órgãos a
Unidade ela vinculados da administração direta
orçamentária
e indireta.
• Orçamento de investimento: (30)
1 2 3 4 5
• Das empresas em que a União, direta ou
Órgão indiretamente, detenha a maioria do
orçamentário capital social com direito a voto.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
despesa


Em que área de ação governamental a
despesa será realizada.
Nas leis orçamentárias e nos balanços, as
pública
ações serão identificadas em termos de:
• Funções • Projetos
• Subfunções • Atividades
• Programas • Operações especiais
Classificações de aplicação
comum e obrigatória a todos
os entes permite a consolidação
nacional dos gastos do setor público.
CODIFICAÇÃO:
• Função: maior nível de agregação das áreas Subfunção
de atuação do setor público.
Relacionada à missão institucional do 1 2 3 4 5
órgão (Ex.: saúde, educação,...)
Agregação
• Função “Encargos especiais” = Função
neutra.
• Deve-se usar a função típica do órgão: IMPORTANTE!
Se houver Selecionar aquela mais • Subfunções podem ser combinadas com
mais de uma relacionada à ação funções diferentes daquelas às quais estejam

• Subfunção: evidencia as áreas de atuação pela (funções e subfunções)


vinculadas. = matricialidade entre

agregação de despesas e identificação da • Ações devem estar sempre vinculadas às


natureza básica das ações que se aglutinam em subfunções que representam sua área
torno de funções. específica.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


PROGRAMAS
• Toda ação do governo está estruturada em AÇÕES
programas orientados para a realização dos • Operações das quais resultam produtos que
objetivos estratégicos do PPA. contribuem ao atendimento do objeto de
Visa demonstrar: um programa.
• Realizações do Governo
Amplia sua • Incluem transferências
• Efetividade de seu trabalho visibilidade (Subsídios, subvenções, auxílios,...)
em prol da população
• Identifica a finalidade do gasto.
TIPOS (1º digito da ação) DECORE!
• Nas leis orçamentárias e nos balanços, as
Projetos: (1, 3, 5 ou 7)

despesa

ações serão identificadas em termos de:
• Limitados no tempo
• Funções • Projetos
Ações • Operações das quais resulta um
• Subfunções • Atividades
• Programas • Operações especiais
pública
= ESTRUTURA =

produto que concorre para expansão
ou aperfeiçoamento da ação.
Atividades: (2, 4, 6 ou 8)
• Contínuas e permanentes
Obs.: Operações Contam apenas da L.O.A., PROGRAMÁTICA
especiais não integrando o P.P.A. • Mantêm o mesmo nível da produção
pública
CODIFICAÇÃO • Operações das quais resulta um
produto que concorre para
Programa manutenção da ação.
• Operações especiais: (0)
1 2 3 4
• Não resultam produto
Ação
• Não geram contraprestação direta
1 2 3 4 5 6 7 8 • Ex.: Cumprimento de sentenças judiciais,
pagamento de aposentadorias e
Subtítulo
pensões,...

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


SUBTÍTULO (LOCALIZADOR DO GASTO) AÇÃO PADRONIZADA
• As ações devem ser detalhadas em • Quando, em decorrência da organização
subtítulos. institucional da União, sua implementação
• Especificam a localização física da ação é realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou
unidade orçamentária
Pode ser: • Tem em comum:
• De abrangência nacional • Subfunção
• No exterior • Descrição
• Por região • Produto
• Por Estado ou município • Unidade de medida
• Por um critério específico • Tipo de ação
Não pode alterar: • Tipo de padronização:
• Finalidade
• Produto
• Meta
da ação
despesa • Setorial: por mais de uma U.O. do
mesmo órgão
• Multissetorial: por mais de um órgão ou


É o menor nível de categoria de
programação.
Se não for possível a regionalização durante
pública
= ESTRUTURA =
U.O.s de órgãos diferentes
(Considerando a temática do setor)
• Da união: diversos órgãos/U.O.s, sem
a elaboração: usa-se o campo “regionalizar PROGRAMÁTICA contemplar as especialidades do setor a
na execução”. que vinculados.
• Têm base legal + finalidade + descrição +
produto padrão, aplicável a qualquer órgão

PLANO ORÇAMENTÁRIO
• = Identificação orçamentária de caráter
gerencial (não consta da L.O.A.), vinculada à ação. TIPOS DE P.O.:
• Produção pública intermediária
• Detalha além do subtítulo
financeiro da execução) • Etapas de projeto
(Para melhor acompanhamento • Mecanismo de acompanhamento intensivo
físico
• Em regra, é opcional • Funcionamento de estruturas
(Obrigatório apenas para as ações orçamentárias que
administrativas descentralizadas.
• Reservado
requerem acompanhamento intensivo)
• Padronizado
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
despesa
• Quanto à competência institucional:
pública
=CLASSIFICAÇÕES =
De acordo com o ente político
DOUTRINÁRIAS
competente a sua instituição/realização.
• Pode ser: Federal, Estadual, do DF e
municipal
• Quanto à afetação patrimonial: IMPORTANTE!

Efetivas No momento de sua realização,


reduz a patrimônio líquido sem contrapartida no
passivo.
Ex.: Despesas correntes
Salvo Aquisição de materiais para estoque
Despesas com adiantamento • Quanto à regularidade/periodicidade:
Não efetivas No momento de sua realização, • Ordinárias Despesas permanente
não reduz a situação líquida patrimonial da e estáveis (Ex.: Despesas com pessoal, encargos,...)
entidade – são fatos permutativos. • Extraordinárias Despesas eventuais
Ex.: Despesas de capital e imprevisíveis
(Salvo transferências de capital) (Ex.: Calamidades, guerras,...)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


estágios da •
EMPENHO
= Ato da autoridade competente que cria para o
Pendente ou não de

despesa
Estado obrigação de pagamento. (implemento de condição)
• Não pode exceder o limite de crédito concedido.
• Importa deduzir o valor da dotação da despesa
Por força do
(compromisso
correspondente. )
• É vedada a realização de despesa sem prévio
Em casos especiais será
empenho. (dispensada a nota de empenho)

ASPECTOS GERAIS MODALIDADES


Montante previamente conhecido
• Ordinário
Controle e + pagamento de uma só vez
Planejamento Execução • Por estimativa Montante indeterminável.
avaliação
• Fixação • Empenho • Fiscalização • Global Montante definido + para atender despesas
• Movimentação • Liquidação • Avaliação da ação, contratuais e sujeitas a parcelamento.
de crédito • Pagamento gestão e aplicação ATUAÇÕES
• Programação dos recursos
• Empenho insuficiente Reforço
orçamentária e • Empenho excedente Anulação parcial
financeira
• Licitação e • Empenho incorreto
contratação ou objeto não cumprido Anulação total
LIQUIDAÇÃO
• = Verificação do direito adquirido pelo credor, tendo
ORDEM DOS ESTÁGIOS por base títulos/documentos comprobatórios do
Fixação Empenho Liquidação Pagamento respectivo crédito (ou habilitação ao benefício).
• Visa reconhecer/apurar:
É vedada a inversão de qualquer estágio. • Origem e objeto
• Importância exata
• A quem pagar Mediante cheque nominativo,
FIXAÇÃO/PROGRAMAÇÃO ordens de pagamento, crédito
PAGAMENTO em conta.
• = ( Ressalvados os
Dotação inicial da L.O.A. créditos )
adicionais • = Entrega no numerário ao credor.

Concluída com a autorização do Legislativo.
Nem todas as despesas passam pela fixação.
• ( Estabelecimentos
Feito por tesouraria/pagadoria bancários credenciados )
ou, em casos especiais, por adiantamento.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ASPECTOS GERAIS CRÉDITOS ADICIONAIS
• Crédito orçamentário inicial/ordinário
Créditos adicionais = autorizações de despesas
= aquele aprovado pela L.O.A. não computadas ou insuficientemente dotadas na
Possui uma dotação = Limite do recurso lei do orçamento. DECORE!

financeiro autorizado.
• Objetivo: dar maior flexibilidade ao gestor:
• Durante a execução orçamentária:
• O ato que abrir o crédito adicional indicará:
• As despesas podem ser
1. Importância
insuficientemente dotadas e
2. Classificação da despesa
• Outras novas podem surgir (Até onde for possível)
• Podem ocorrer calamidades, 3. Espécie
urgências,...
• Surge a necessidade dos
créditos • Serão apreciados pelas duas casas
do Congresso Nacional

adicionais
créditos adicionais

Permitem modificações Qualitativas


do orçamento Quantitativas

SOLICITAÇÕES DE ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS


Unidade 1 Órgão 2 Secretaria de orçamento CLASSIFICAÇÃO (Detalhados à frente)
orçamentária setorial federal
• Suplementares: destinados a reforço de
A alteração pode se dotação orçamentária (Já existente)
iniciar na U.O ou O.S. Se aprovar o pedido, prepara atos
legais necessários à formalização • Especiais: destinados a despesas para as
da alteração no orçamento quais não haja dotação orçamentária.
1 Encaminha o pedido ao O.S. • Extraordinários: destinados a despesas
2 Analisa e, se aprovar, encaminha à urgentes e imprevisíveis
S.O.F. ou faz uma proposta. (Guerra, comoção interna, calamidade pública,...)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


créditos
adicionais
CRÉDITOS SUPLEMENTARES CRÉDITOS ESPECIAIS
• Destinados a despesas para as quais não haja
CONCEITO dotação orçamentária.
• Destinados a reforço de dotação
• Devem ser autorizados em Lei Especial.
orçamentária A dotação já exista (Não pode ser na L.O.A.)
e estava prevista na L.O.A.
Não incorporam-se ao orçamento
Incorporam-se ao orçamento (mantêm sua especificidade)

VIGÊNCIA • O reforço de um crédito especial é


• Limitada ao exercício em que forem Pela regra prevista no
autorizados. feito próprio crédito ou
Abertura de novos créditos
AUTORIZAÇÃO E ABERTURA especiais
• Devem ser autorizados em lei.
• Sua abertura depende da
• Abertos por decreto do Executivo
Recursos disponíveis
Existência de
• Sua abertura depende da existência de + Justificativa.
recursos disponíveis + justificativa. VIGÊNCIA
Exceção ao princípio da exclusividade • Limitada ao exercício em que forem autorizados.
IMPORTANTE! Salvo: autorização promulgada nos
A L.O.A. pode conter autorização ao poder últimos 4 meses do exercício poderão
Executivo para abertura de créditos suplementares ser reabertos nos limites de seus saldos e
(até determinado valor/percentual) viger até o término do exercício
sem necessidade de submissão ao legislativo. seguinte.
• É exceção ao princípio da anualidade.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


créditos
CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
• Destinados a despesas Urgentes e
adicionais
(Guerra, comoção interna, Imprevisíveis
calamidade pública,...)
• Não dependem da existência de
recursos disponíveis
(A indicação da fonte de recursos é facultativa)
• Não incorporam-se ao orçamento
(mantêm sua especificidade)

ABERTURA
• São abertos por medida provisória
(Nos entes em que existe) ou por
decreto (nos entes em que não)
+ Dar imediato conhecimento ao VIGÊNCIA
Legislativo
• Limitada ao exercício em que forem
• Deve prever uma dotação limitada. autorizados.
• O reforço de um crédito extraordinário Salvo: autorização promulgada nos
Pela regra prevista no últimos 4 meses do exercício poderão
é feito próprio crédito ou abertura ser reabertos nos limites de seus saldos e
de novos créditos viger até o término do exercício seguinte.
extraordinários • É exceção ao princípio da anualidade.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


RECURSOS PERMITIDOS DECORE! VALOR ORÇAMENTÁRIO
(Desde que não comprometidos!) • Fontes que resultam em um aumento do
1. Superavit financeiro apurado no balanço valor global do orçamento:
patrimonial do exercício anterior. • Superavit financeiro

Superavit financeiro = diferença positiva • Excesso de arrecadação


entre ativo financeiro e passivo • Produto de operações de créditos
financeiro • Fontes que não alteram o valor global:
(Conjugando-se créditos adicionais transferidos Total ou
e operações de crédito a eles vinculadas) • Resultantes de anulação
parcial

créditos
Créditos adicionais ou
2. Excesso de arrecadação de Dotação orçamentárias

( Deduzida a importância dos créditos


) • Recursos sem despesas

adicionais
extraordinários abertos no exercício correspondentes.
Economia de despesas não é fonte de
• Recursos da reserva de
recursos!
Total ou contingências.
3. Resultantes de anulação = FONTES PARA ABERTURA =
Parcial Para o atendimento de passivos
Créditos adicionais ou contingentes e outros riscos e
de Dotação orçamentárias eventos fiscais imprevistos
6. Recursos da reserva de contingências.
4. Produto de operações de créditos = Dotação global não especificamente destinada
autorizadas (de modo que sejam Órgão
executáveis pelo executivo)
(Exceto operações por A.R.O.) Unidade orçamentária
a determinado
Programa
5. Recursos que, em decorrência Categoria econômica
veto Forma de utilização e montante estabelecidos na
de emenda do projeto da L.O.A., L.D.O., com base na receita corrente líquida.
rejeição
7. Reserva do RPPS
ficarem sem despesas correspondentes. Para atender compromissos deste regime
para créditos especiais ou suplementares

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


RESTOS A PAGAR
conceitos
(R.A.P.)

Empenho Liquidação Pagamento


SIM! Sim (= processados)
ou Não (= não processados)
= Despesas empenhadas, mas não pagas.
NÃO!
importantes
• É modalidade de dívida pública flutuante. (
Excluídos os serviços
da dívida )
Despesa Receita ; Despesa
orçamentária extraorçamentária extraorçamentária
(Fixada na L.O.A.) (Quando inscrito como R.A.P.) (Quando forem pagos!)
INSCRIÇÃO DOS R.A.P.
• No encerramento do exercício (31/12).
• Pelo valor devido
• Pelo valor estimado (se não conhecido)
Valor real > Valor inscrito: a diferença será empenhada à
conta de DEA
Valor real < Valor inscrito: o saldo existente será cancelado. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (D.E.A.)

NÃO PROCESSADOS (automática desses R.A.P.)


não há mais a inscrição • = Dívidas resultantes de compromissos gerados em
exercícios financeiros anteriores àqueles em que
• A liquidar: ainda não ocorreu o fato gerador da
ocorrerão os pagamento.
obrigação (Ainda está pendente a
entrega do produto/ serviço ) O orçamento respectivo consignava crédito
• Em liquidação: já ocorreu o fato gerador da próprio com saldo suficiente.
obrigação da (
houve o adimplemento
)
obrigação pelo credor , mas ainda não se
deu a devida liquidação.
+ Compromissos reconhecidos após o
encerramento do exercício correspondente.
• Serão bloqueadas em 30/06 do segundo ano
subsequente ao de sua inscrição.
+ R.A.P. com prescrição interrompida:
Do ministério da saúde • = Sua inscrição foi cancelada, mas ainda
Salvo: •
• De emendas individuais impostas, de vigente o direito do credor.

PROCESSADOS
( partir de 2016)
resultado primário 6 Empenhados a • Podem ser pagos à conta de D.E.A.,
respeitada a categoria própria.
• Não podem ser cancelados!
• É item específico da programação financeira: seu
pagamento deve ser feito dentro do limite de
• (
Há necessidade de nova
São despesas orçamentárias autorização orçamentária. )
saques fixado. Ela deve ser empenhada.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
conceitos NATUREZA DE DESPESA
• Os valores de um S.F. podem relacionar-se a mais de

importantes
=
SUPRIMENTOS
uma natureza de despesa, desde que precedidos do
empenho nas dotações respectivas,
( Respeitados os valores de
cada natureza! )
DE FUNDOS = • Não há um elemento específico para S.F.!

NÃO SE CONCEDERÁ S.F.


• A responsável por 2 S.F..
• A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou
ASPECTOS GERAIS utilização do material a adquirir.
= Entrega de um numerário ao servidor.
servidor na repartição )
( Salvo
• se não houver outro
( Sempre precedida de empenho
na dotação própria ) • A responsável por S.F. que, esgotado o prazo, não
• Aplicável nos casos de despesas expressamente tenha prestado contas de sua aplicação.
definidos em lei, que não possam subordinar-se ao • A servidor declarado “em alcance”.
processo normal de aplicação. = Aquele que:
A critério do ordenador de despesa e
• Não tenha prestado contas do S.F. no prazo ou
sob sua inteira responsabilidade.
• Os S.F. devem respeitar os estágios da despesa. • Cujas contas tenham sido impugnadas.
(É despesa orçamentária!)

HIPÓTESES PRESTAÇÃO DE CONTAS


• Servidor que receber S.F. é obrigado a prestar contas
1. Para atender despesas eventuais que exijam pronto de sua aplicação.
(com serviços especiais. )
pagamento Inclusive em viagem e
• Após a aprovação das contas, a responsabilidade é da
2. Quando a despesa deve ser feita em caráter autoridade que o concedeu.
sigiloso.
3. Para atender despesas de pequeno vulto.
( Oordenador de despesa como despesa realizada )
S.F. será contabilizado e incluído nas contas do

• Importância Será comprovado até


( portaria do ministério da fazenda )
Valor não ultrapasse o limite em
aplicada até 31/12 15/01 do ano seguinte.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
regimes contábil e
orçamentário

APROPRIAÇÃO DA VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA


ASPECTOS GERAIS
ANTES DA LIQUIDAÇÃO
REGIME ORÇAMENTÁRIO • Ex.: registro da apropriação mensal para o 13º salário a cada
• reconhece a despesa orçamentária no exercício mês trabalhado.
financeiro da emissão do empenho
• Ex.: recebimento de nota fiscal de compra feita nos últimos dias
• reconhece a receita orçamentária no exercício de dezembro, sem tempo hábil para a liquidação no exercício.
financeiro da arrecadação
SIMULTANEAMENTE À LIQUIDAÇÃO
REGIME CONTÁBIL
• Ex.: fornecimento de serviço de limpeza e conservação
• obedece ao princípio da competência
• reconhece a Variação Patrimonial Diminutiva APÓS A LIQUIDAÇÃO
(despesa) e a Variação Patrimonial Aumentativa • Ex.: aquisição de material de consumo a ser estocado no
(receita) no exercício financeiro em que ocorre seu almoxarifado para uso posterior (o fato gerador da VPD ocorre
fato gerador. apenas quando da saída do estoque para consumo)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ASPECTOS GERAIS PEGADINHA!
ESTRUTURA DECORE!
= conjunto de direitos e bens tangíveis ou intangíveis
onerados ou não ATIVO PASSIVO
adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos
ou utilizados pelas entidades do setor público = Capital de
que seja portador ou represente um fluxo Terceiros
(Obrigações)
de benefícios (presente ou futuro) inerente à Bens e
prestação de serviços públicos ou à Direitos PATRIMÔNIO LÍQUIDO
exploração econômica por entidades do
setor público; e suas obrigações. Valor Residual

Aplicação de Origem de
Recursos Recursos

ATIVO (Definição
TSP – Estrutura Conceitual )
conforme a NBC p"rimônio
= Recurso controlado no presente

+
pela entidade
Resultado de eventos passados.
pú*ico
ATENÇÃO! Recurso = item com o potencial de PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Definição
TSP – Estrutura Conceitual )
conforme a NBC

serviços (capacidade de prestar serviços que contribuam


para alcançar os objetivos da entidade) ou capacidade
= diferença entre os ativos e os passivos após a
inclusão de outros recursos e a dedução de outras
de gerar benefícios econômicos.
obrigações, reconhecida na demonstração que
evidencia a situação patrimonial como patrimônio
líquido
● pode ser positivo ou negativo
PASSIVO (Definição
TSP – Estrutura Conceitual )
conforme a NBC
Outros recursos e outras obrigações = são itens
= Obrigação presente da entidade adicionais que não satisfação aos critérios de Ativo ou
Passivo, mas que podem ser reconhecidos nas
+ Resultado de eventos passados Demonstrações para alcançar os objetivos das
informações.
+ Sua extinção deve resultar em saída de recursos
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ASPECTOS GERAIS
!ivo
= Bens e Direitos da entidade.
DETALHANDO O CONCEITO
= Recurso controlado no presente GRUPOS IMPORTANTE!
Não é necessária a propriedade jurídica do Ativo,
mas é um indicador de controle ATIVO CIRCULANTE
Indicadores do controle: = ativo que satisfaça um dos seguintes critérios:
propriedade legal
● • estiver disponível para realização imediata
● acesso ao recurso ou capacidade de restringi-lo • tiver expectativa de realização até 12 meses
● meios que assegurem que o recurso será
após a data das Demonstrações
utilizado para alcançar seus objetivos ATIVO NÃO-CIRCULANTE
● direito legítimo ao potencial de serviços ou à
● demais ativos
capacidade para gerar benefícios econômicos
+ Resultado de eventos passados considera-se o atributo da conversibilidade:
A mera intenção de adquirir ou capacidade do bem ou direito de ser
expectativa de direito não atendem. transformado em moeda.

Elementos irrelevantes para a definição conceito diferente do


ATIVO FINANCEIRO ATENÇÃO!
das normas contábeis
de Ativo:
= créditos e valores realizáveis independentemente
● Propriedade legal de autorização orçamentaria e os valores
(Ex.: Arrendamento Mercantil) numerários. conceito diferente do
● Forma física ATENÇÃO!
das normas contábeis
(Ex.: intangíveis) ATIVO PERMANENTE (NÃO FINANCEIRO)
● Que a entidade tenha efetuado
= bens, créditos e valores, cuja mobilização ou
um gasto (Ex.: Doações) alienação dependa de autorização legislativa.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


pa#ivo GRUPOS
PASSIVO CIRCULANTE
● os passivos serão circulantes quando:
• forem valores exigíveis em até 12 meses após
a data das Demonstrações
• forem pagos no ciclo operacional normal da
entidade
• forem mantidos essencialmente para fins de
negociação
• corresponderem a valores de terceiros ou
retenções em nome deles, quando a entidade
do setor público for a fiel depositária,
independentemente do prazo de exigibilidade
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
● os demais passivos serão não-circulantes.
ASPECTOS GERAIS
considera-se o atributo da exigibilidade:
= Obrigação presente da entidade relacionada ao prazo de vencimento da obrigação.
Não inclui gastos previstos/esperados
conceito diferente do
+ resultados de eventos passados PASSIVO FINANCEIRO ATENÇÃO!
das normas contábeis
Obrigações futuras não constituem passivo. = compreende as dívidas fundadas e outros
(ainda que o pagamento seja em momento pagamentos que independam de autorização
posterior, o evento deve ser anterior) orçamentária
+ cuja extinção deve resultar em saída de PASSIVO PERMANENTE ATENÇÃO!
conceito diferente do
recursos das normas contábeis
se a obrigação pode ser extinta de outra forma, = compreende as dívidas fundadas e outros
sem que haja saída de recursos, então não é pagamentos que dependam de autorização
um passivo. legislativa para amortização ou resgate

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ASPECTOS GERAIS CLASSIFICAÇÕES (quantoorçamentária
à dependência
)
● as variações podem ser:
= transações que promovem alterações nos elementos • VPA resultante de execução orçamentária
patrimoniais da entidade são receitas orçamentárias efetivas arrecadadas, de
mesmo em caráter compensatório propriedade do ente (ex.: Receita de Impostos)
ATENÇÃO!
afetando ou não o resultado
• VPA independente de execução orçamentária
QUALITATIVAS são fatos que aumentam o PL independentemente da
execução orçamentária (ex.: Doações recebidas)
= alteram a composição dos elementos patrimoniais • VPD resultante de execução orçamentária
QUANTITATIVAS são despesas orçamentárias efetivas, de propriedade
do ente (ex.: despesa com serviços)
= aumentam ou diminuem o patrimônio líquido • VPD independente de execução orçamentária
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS (VPA) são fatos que reduzem o PL independentemente da
execução orçamentária (ex.: depreciação)
= aumentam o patrimônio líquido
● é a receita sob o enfoque patrimonial

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS (VPD) variações RECONHECIMENTO


= diminuem o patrimônio líquido
● é a despesa sob o enfoque patrimonial p*rimoniais •
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS (VPA)
●consideram-se realizadas:
nas transações com contribuintes e terceiros, quando estes
MISTAS OU COMPOSTAS efetuarem o pagamento ou assumirem tal compromisso
= alteram simultaneamente a qualidade e a (pela ocorrência de um fato gerador tributário, investidura na
quantidade dos elementos patrimoniais propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, ou
fruição de serviços por esta prestados)
• quando da extinção (parcial ou total) de um passivo,
qualquer que seja o motivo (sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior)
• pela geração natural de novos ativos;
RESULTADO PATRIMONIAL • no recebimento efetivo de doações e subvenções.
= VPATOTAL – VPDTOTAL de um período. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS (VPD)
• se VPATOTAL > VPDTOTAL , o resultado ● consideram-se realizadas:
patrimonial é superavitário • quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por
transferência de sua propriedade para terceiro;
• se VPATOTAL < VPDTOTAL , o resultado • diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;
patrimonial é deficitário • pelo surgimento de um passivo (sem o correspondente ativo)
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
MENSURAÇÃO
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA
= determinação dos valores pelos quais os elementos
das demonstrações devem ser reconhecidos e • são mensuradas/avaliadas pelo valor justo,
apresentados atualizado até a data das demonstrações contábeis
seu objetivo é selecionar bases que reflitam de modo as atualizações são apuradas em contas de resultado
mais adequado: (como VPAs e VPDs)
• custo dos serviço
• capacidade operacional
• capacidade financeira
prestação de contas
para que seja útil para a: responsabilização (accountability)
tomada de decisão

• a Estrutura Conceitual não propõe uma


única base de mensuração (ou
combinação) para todas as transações, reconhecimento,
eventos ou condições, mas, sim, oferece
orientação na seleção das mais
mensuração e
adequadas. ev2enciação
CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES
• os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são
mensurados ou avaliados pelas respectivas bases de
mensuração de ativos e passivos
se em moeda estrangeira, a conversão será feita à data de
câmbio vigente na data das Demonstrações Contábeis.
DISPONIBILIDADES • direitos, títulos de crédito e obrigações:
• são mensuradas/avaliadas pelo valor original. • pré-fixadas ajustados a valor presente
ajustados segundo os encargos ocorridos
se em moeda estrangeira, a conversão será feita à • pós-fixadas
até a data de encerramento do balanço
data de câmbio vigente na data das Demonstrações
Contábeis. • provisões = melhor estimativa de desembolso necessário
PEGADINHA! não é na data da operação! para liquidar a obrigação presente na data das
Demonstrações.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ESTOQUES CUSTO DOS ESTOQUES
= são ativos: INCLUI: NÃO INCLUI:
• materiais ou suprimentos a serem: ● Preço de compra ● Descontos comerciais
consumidos no processo de produção
● Imposto de importação ● Abatimentos
consumidos/empregados na prestação de serviços
● Impostos não recuperáveis ● Tributos recuperáveis
• Mantidos para venda ● Frete

(incluindo
revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda )
mercadorias compradas por varejista para ● Seguro
● Manuseio
• Mantidos para distribuição no curso normal ● Outros diretamente atribuíveis CAI MUITO!
das operações ou no processo de produção,
( incluindo
para doação a escolas )
livros didáticos • despesas excluídas do valor dos estoques
e reconhecidas como VPDs:
MENSURAÇÃO CAI MUITO!
reconhecimento, • desperdício anormal
• despesa de armazenamento (salvo se
• são mensurados/avaliados pelo custo histórico
ou valor realizável líquido, dos dois o menor. mensuração e necessário ao processo produtivo)
exceto:
• adquiridos sem contraprestação (valor justo na
data de aquisição)
ev2enciação • despesas administrativas
• estoques de animais e produtos agrícolas e
extrativos devem ser mensurados ao valor justo,
• bens de almoxarifado (preço médio ponderado)
• estoques para distribuição gratuita ou de subtraídas as despesas de venda no momento do
valor irrisório ou consumidos na sua reconhecimento inicial e ao final de cada período
produção (custo histórico ou custo corrente, dos de competência
dois o menor)
AJUSTE DE PERDAS
• o custo dos estoques pode não ser recuperável se:
RECONHECIMENTO NO RESULTADO
• forem danificados
vendidos
• quando os estoques são trocados seu valor
• tornarem-se obsoletos
distribuídos • seus preços de venda tiverem diminuído
contábil deve ser reconhecido como VPD do
• os custos estimados de acabamento ou a
período em que a respectiva VPA é reconhecida. serem incorridos para sua venda tiverem
aumentado
se não houver VPA, a VPD será reconhecida
quando os ativos são distribuídos ou o serviço • os custos deverão ser ajustados para o valor
prestado.
realizável líquido.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
INVESTIMENTOS PERMANENTES reconhecimento,
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (MEP) mensuração e
• utilizado para as participações em empresas em
que tenha influência significativa
coligadas ou controladas.
em empresas evidenciação
influência significativa = poder de participar das
decisões sobre políticas financeiras e operacionais da
investida (sem que haja o controle dessas políticas)
• presume-se influência significativa, se o investidor
mantém (direta ou indiretamente) pelo menos 20%
do poder de voto.
a presunção é relativa!
• para que ocorra o controle, o investidor deve ter
(direta ou indiretamente) pelo menos 50% das MÉTODO DE CUSTO
ações com direito a voto.
• para as demais participações
MENSURAÇÃO • o investimento é registrado a preço de custo
• o investimento inicial é reconhecido a preço de
• os rendimentos só são reconhecidos (como receita
custo, e seu valor contábil é aumentado ou
patrimonial) quando do recebimento da distribuição
reduzido (proporcionalmente à participação) à
de lucros da investida
medida em que o PL da investida aumenta ou
diminui. • os ajustes apurados são contabilizados em contas
a contrapartida é no resultado: do resultado (como VPAs e VPDs)
• se a investida apresenta lucro líquido: a investidora
reconhece um Ganho de Equivalência Patrimonial
• se a investida apresenta prejuízo líquido: a também são reconhecidas como investimentos
investidora reconhece uma Perda de Equivalência permanentes as propriedades para investimentos!
Patrimonial

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


reconhecimento, mensuração e
evidenciação CUSTOS SUBSEQUENTES
● Manutenção periódica VPD
ATIVO IMOBILIZADO ● Custos de reposição Ativo
PEGADINHA!

= o item tangível: serão ativados os custos quando houver possibilidade de geração


1. Mantido para uso no fornecimento ou na de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços
produção ou de bens e serviços ou MENSURAÇÃO
2. Usado para finalidades administrativas • custo inicial:
3. Mantido para aluguel a outros INCLUI NÃO INCLUI
4. Que espera-se utilizar por mais de um período.
● Preço de compra ● Descontos comerciais
● Exemplos: ● Imposto de importação ● Abatimentos
● Terrenos Máquinas. Edificações Equipamentos
● Impostos não recuperáveis ● Custos de abertura de
● ● ●

RECONHECIMENTO ● Preparação do local


nova instalação
● Frete por conta do
● Frete e manuseio ( comprador )
por conta do
• reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, vendedor
produção ou construção (custo) ● Instalação e montagem
● Propagandas
● Testes
CRITÉRIO DO VALOR DO CONJUNTO ● Custos de treinamentos
● Honorários profissionais ● Transferências posteriores
• visa a agregar itens individualmente insignificantes ● Custos de desmontagem e ● Custos administrativos
ex.: livros de biblioteca, periféricos de computadores...
remoção (trazidos a valor presente) ● Desmontagem e remoção
A. IMOBILIZADOS OBTIDOS A TÍTULO GRATUITO de máquinas antigas
• devem ser registrados pelo valor justo na data de
sua aquisição (a partir de avalição técnica ou valor • após o reconhecimento, a entidade escolhe entre:
patrimonial definido na doação) seu reconhecimento é facultativo • modelo de custo = custo – (depreciação e redução ao valor
e pode seguir outras bases que recuperável acumuladas)
BENS DE USO COMUM DO POVO
não as dos imobilizados • modelo da reavaliação = valor justo à data da reavaliação –
• ativos de infraestrutura: conservados por mais anos que (depreciação e redução ao valor
a maioria dos bens; são parte de um sistema/rede, recuperável acumuladas subsequentes)
especializados por natureza e não possuírem usos BAIXA DO VALOR CONTÁBIL
alternativos (ex.: rodoviárias, sistemas de esgoto...) • quando da sua alienação ou quando não houver mais
• bens do patrimônio cultural: têm significância histórica, expectativa de benefícios econômicos.
cultural ou ambiental (ex.: monumentos, prédios históricos...) • ganhos ou perdas = VPA ou VPD
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ATIVO INTANGÍVEL GERAÇÃO INTERNA IMPORTANTE!

= Ativo não monetário identificável sem substância FASE DE PESQUISA


física. ● Gastos = VPD, quando incorridos.

● deve ser: DECORE! ● Nenhum ativo intangível deve ser reconhecido.

● Identificável
( Pode ser vendido, licenciado,
● For separável alugado, trocado separadamente ) FASE DE DESENVOLVIMENTO
● Reconhece-se o ativo gerado internamente.
● Resultar de direitos
contratuais ● Requisitos:
legais
● Viabilidade técnica para concluir o ativo
● Controlável
● Intenção de concluir o ativo para uso ou venda
● Gerador de benefício econômico futuro
● Capacidade para usar ou vender o ativo

● O ativo gerará benefícios econômicos futuros.


RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
• quando atender à definição de intangível reconhecimento, ● Capacidade de mensurar os gastos.
se não atender aos requisitos, os gatos
e aos critérios de reconhecimento
● reconhecido inicialmente ao custo.
mensuração e também serão VPD.

● em regra, os gastos subsequentes são


reconhecidos no resultado quando incorridos.
evidenciação
AQUISIÇÃO SEPARADA DECORE!

CUSTO DO INTANGÍVEL AQUISIÇÃO POR TRANSAÇÃO SEM CONTRAPRESTAÇÃO


= Preço de compra • como em transferências sem contraprestação por
( + ) imposto de importação outras entidades do setor público (ex.:direito de
( + ) impostos não recuperáveis aterrissagem, licenças para operação de estações de
( - ) descontos comerciais rádio ou TV...)
( - ) abatimentos testes, benefícios a • os custos incorridos diretamente atribuídos à
(
( + ) custos diretamente atribuíveis empregados, honorários
profissionais ) preparação do ativo para uso devem ser acrescidos
NÃO ENTRAM NO CUSTO ao valor de registro inicial.
● Propaganda ● Promoção
● reconhecido inicialmente pelo valor justo na data
● Treinamento ● Custos administrativos e outros
de aquisição não é uma reavaliação
● Custos indiretos

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


reconhecimento,
mensuração e
evidenciação
ATIVO INTANGÍVEL
PATRIMÔNIO CULTURAL INTANGÍVEL
• esses bens raramente são reconhecidos (pode haver PERMUTA DE ATIVOS
impedimentos legais ou sociais, ou dificuldade em gerar • pode ser feita a permuta por um ou mais ativos não
fluxos de caixa) monetários ou pela combinação de ativos monetários
• caso o intangível tenha benefícios econômicos ou e não monetários.
potencial de serviços que ultrapassem seu valor • para ser reconhecido, seu custo deve ser mensurado
cultural, devem ser reconhecidos e mensurados na confiavelmente
mesma base dos intangíveis geradores de caixa. • os intangíveis recebidos serão avaliados pelo valor
justo
• características:
• se o valor justo do ativo recebido e o do cedido
• seu valor cultural, ambiental e histórico é improvável forem mensuráveis confiavelmente, usa-se o valor do
de ser totalmente refletido em valor financeiro ativo cedido para a determinação do custo
baseado a preços de mercado • se o valor justo do ativo recebido não for mensurável
• obrigações legais ou estatutárias podem impor confiavelmente, usa-se o valor do ativo cedido para a
proibições ou severas restrições à sua alienação por determinação do custo (também)
venda; BAIXA DO VALOR CONTÁBIL. (DESRECONHECIMENTO)
• seu valor pode aumentar ao longo do tempo; e • quando da sua alienação ou quando não houver mais
• pode ser difícil estimar sua vida útil que pode ser de expectativa de benefícios econômicos.
centenas de anos, em alguns casos. • ganhos ou perdas = VPA ou VPD

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ATIVO IMOBILIZADO
• a entidade deve divulgar, para cada classe de ativos
imobilizados:
evidenciação
• os critérios de mensuração utilizados
• os métodos de depreciação utilizados
• as vidas úteis ou taxas de depreciação utilizadas
• o valor contábil bruto e depreciação acumulada
(mais as perdas acumuladas no valor recuperável) no
início e no final do período
• a conciliação do valor contábil no início e no final do
período.

• aspectos relacionados às mudanças de estimativas:


• natureza e o efeito, caso tenha impacto no período ATIVO INTANGÍVEL
corrente ou que seja esperada por afetar períodos
subsequentes. • a entidade deve divulgar, para cada classe de ativos
intangíveis:
• aspectos relacionados a ativos reavaliados: • os métodos de amortização utilizados (para ativos
• data efetiva da reavaliação; intangíveis com vida útil definida)
• o responsável pelo controle patrimonial; • o valor contábil bruto e eventual amortização
• os métodos e premissas significativos aplicados à acumulada (mais as perdas acumuladas no valor
estimativa do valor justo dos itens, incluindo como o recuperável) no início e no final do período
valor justo foi determinado
• a conciliação do valor contábil no início e no final do
• aspectos relacionados à depreciação: período.
• depreciação do período; • se a vida útil é definida (+ prazos e taxas de
• depreciação acumulada ao final do período amortização) ou indefinida

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com



DEPRECIAÇÃO
Por: ● Desgaste ● Ação da natureza depreciação, exau/ão
● Uso

Encargos de
depreciação
=
● Obsolescência

VPD do
período
(Resultado)
É zerada ao
final do exercício
e amortização
Depreciação Considera todos
Acumulada = Retificadora
do ativo os períodos
● Se inicia quando o ativo está pronto para uso.
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO: DECORE!

● Método da linha reta Método (


das quotas :
constantes )
Valor Valor de Valor
= aquisição - residual
Depreciável EXAUSTÃO
Recursos:
Depreciação
= Valor depreciável

do período Vida útil ● Minerais


a quota anual pode ser determinada em função do
● Método das unidades produzidas: prazo de concessão, da relação entre o volume de
Linhas produzidas produção do período e a possança conhecida ou
Depreciação = estimada da mina.
Capacidade total de produção
(estimativa) ● Florestais
● Método das horas de trabalho: ● Bens aplicados nessa exploração
Horas trabalhadas
Depreciação =
Total de horas AMORTIZAÇÃO
(estimativa)
= Perda do valor do capital aplicada na aquisição de:
(
● Método da soma dos dígitos Método das quotas :
decrescentes ) Direitos de propriedade industrial ou intelectual.

Depreciação = Algarismo ● Direitos cujo objeto sejam bens de utilização por


Soma dos dígitos da vida útil prazo legal ou contratualmente limitado.
Ex.: vida útil = 5 anos 1+2+3+4+5 = 15
● Aplica-se, em regra, ao ativo intangível.
● Ano 1 depreciação 5/15
● Ano 5 depreciação 1/15 ● Se inicia quando o ativo está pronto para uso.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ASPECTOS GERAIS PASSO A PASSO PARA O CÁLCULO
= Procedimento aplicado a ativos imobilizados 1. Encontrar o valor contábil do ativo: Na
Valor de
(
data em que será
feita a comparação )
e intangíveis para assegurar que não sejam = - Depreciação/amortização/exaustão
aquisição
avaliados por valor superior ao de 2. Encontrar o valor recuperável:
= Maior valor entre valor justo(despesa de venda )
recuperação. Líquido de

VISÃO ESQUEMATIZADA: valor em uso


3. Comparar os valores:
Perda por
recuperabilidade Valor › Valor Registra
contábil recuperável perda
Valor ‹ Valor Nada se faz
contábil recuperável (Prudência)
Valor Valor Valor
contábil em uso de venda
= valor recuperável
(maior)
valor
rec(erável
PERIODICIDADE
● Ao final do exercício (dePeríodo
reporte ): INDICADORES DE DESVALORIZAÇÃO DO ATIVO
● Há indícios de desvalorização?

● Sim fazer o teste de recuperabilidade INDICADORES INTERNOS


INDICADORES EXTERNOS
● Não teste dispensado!
Valor do ativo diminuiu mais Obsolescência do ativo
● Testar, independentemente de indícios: que o normal
● Goodwill (Em combinações de negócios) Mudanças tecnológicas Dano físico do ativo
● Ativo intangível com vida útil indefinida Maiores taxas e juros Mudança na estrutura da sociedade
● Ativo intangível não disponível para uso.
Valor contábil › valor de mercado Desempenho pior que o esperado
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
FREQUÊNCIA DAS REAVALIAÇÃO
● a frequência depende das mudanças dos valores
justos dos itens que serão reavaliados
reavaliação
quando o valor justo difere materialmente do valor
contábil registrado, exige-se nova reavaliação.
● os ativos que sofrem mudanças significativas REAVALIAÇÃO DO ATIVO INTANGÍVEL
necessitam uma reavaliação anual
mas essa frequência é desnecessária para ativos que ● o intangível pode ser apresentado pelo seu valor
não sofrem mudanças significativas no valor justo reavaliado (valor justo à data da reavaliação menos
(observar se há necessidade) qualquer amortização acumulada)
O valor justo deve ser apurado em relação a um
REAVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO mercado ativo.
●a depreciação acumulada na data da reavaliação ● não é possível:
deve ser eliminada contra o valor contábil bruto • reavaliação de intangíveis não previamente
do ativo (atualizando-se o valor líquido pelo valor reconhecidos como ativos
reavaliado) • reconhecimento inicial de intangível com valor
o valor do ajuste decorrente da atualização ou da
diferente do custo
eliminação da depreciação acumulada faz parte do
aumento ou da diminuição do valor contábil
registrado. REGISTRO CONTÁBIL
● se um item do imobilizado for reavaliado, é ● uma vez adotado o método da reavaliação, ela não
necessário que toda a classe de contas à qual ele poderá ser feita de forma seletiva
pertence deverá ser reavaliada. ● se o valor contábil do ativo aumentar com a
para evitar a reavaliação seletiva de ativos. reavaliação, o aumento deve ser creditado
● a reavaliação pode ser por meio de: diretamente na conta “Reserva de Reavaliação” (PL)
• laudo técnico por perito ou entidade se for reversão de decréscimo por reavaliação, o
aumento deve ir para o resultado do período.
especializada
● se o valor contábil do ativo diminuir com a
• relatório de avaliação por comissão de
servidores reavaliação, a diminuição deve ser reconhecida no
resultado do período.
ATENÇÃO! se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição
as empresas estatais dependentes seguem deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação
até o limite do saldo existente para aquela classe de
normas específicas quanto à reavaliação. ativo
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ASPECTOS GERAIS TRIBUTOS
• os ativos oriundos de transações tributárias devem
= aquela em que a entidade recebe ativos ou ser mensurados pela melhor estimativa de entrada
serviços ou tem passivos extintos entregando valor de recursos (enquanto não efetivamente arrecadados)
irrisório ou nenhum valor em troca. a entidade deve constituir ajuste para perdas de
a maior parte das VPAs das entidades do Setor créditos relativos a tributos (conforme a metodologia
Público decorrem desse tipo de transação que melhor reflita a real situação do ativo)
(principalmente por tributos, transferências e multas)
RECEBIMENTOS ANTECIPADOS
RECONHECIMENTO • originam um ativo e uma obrigação
presente, de modo que a VPA não pode
ATIVOS ainda ser reconhecida.
ela deve ser conhecida só quando da baixa do
• os ativos devem ser reconhecidos quando a passivo (após cumpridas as condições)
entidade obtiver o controle de recursos que
se enquadrem na definição de ativo e
satisfaçam os requisitos: receitas de TRANSFERÊNCIAS

transação
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
• probabilidade de gerar benefícios • o recebedor deve registrar a VPA apenas no
econômicos futuros recebimento dos recursos (não há garantias)
seu valor justo possa ser mensurado se houver obrigação contratual garantindo, o
• = SEM CONTRAPRESTAÇÃO = ente pode registrar o direito no ativo.
adequadamente
deve ser inicialmente mensurado pelo valor REPARTIÇÃO TRIBUTÁRIA
justo na data de aquisição
• ente arrecadador registra a receita pelo valor bruto e o
valor a transferir como passivo
PASSIVOS • ente recebedor registra o direito com a melhor estimativa
no ativo, e VPA com o valor justo no
• no caso de ativos transferidos com exigência de que ele (ou DOAÇÕES recebimento
outros benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços)
• as doações recebidas em dinheiro, além de VPAs,
seja devolvido se não utilizados no modo especificado: um são receitas orçamentárias
passivo equivalente deve ser reconhecido pelo recebedor
• os bens recebidos em doação são mensurados pelo
desde que seja provável a saída de recursos ou potencial de
valor justo na data do recebimento.
serviços e haja estimativa confiável do montante necessário
• no caso de haver meras restrições sobre os ativos MULTAS
transferidos (ainda que o ente possa ser responsabilizado ou • reconhecidas como VPA quando se encaixarem na
demandado a posteriori), não há necessidade de contabilizar definição de ativo e satisfizerem seus critérios de
passivo. reconhecimento
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
receitas de RECONHECIMENTO

transação
= método da percentagem
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS de execução
• a VPA será reconhecida com base na proporção dos
= COM CONTRAPRESTAÇÃO = serviços prestados até a apresentação das DCs.
a VPA é reconhecida nos exercícios nos quais os
serviços forem prestados
• se surgir alguma incerteza no valor da VPA, reconhece-se
uma VPD (e não um ajuste na VPA originalmente reconhecida)
VENDA DE BENS
• a VPA decorrente deve ser reconhecida quando:
• a entidade tiver transferido todos os riscos e benefícios
significativos se mantiver riscos:
• significativos: não é venda
ASPECTOS GERAIS • insignificantes: é venda
• a entidade não mantiver envolvimento continuado na
= aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou gestão dos bens
tem passivos extintos entregando, em troca, valor
• o valor da VPA puder ser mensurado confiavelmente
aproximadamente igual
• probabilidade de gerar benefícios econômicos futuros
(principalmente sob a forma de dinheiro,
bens, serviços ou uso de ativos ) • os custos incorridos e para concluir a transação forem
confiavelmente mensuráveis
MENSURAÇÃO
JUROS, ROYALTIES, DIVIDENDOS E SIMILARES
• as variações patrimoniais decorrentes, devem ser
mensuradas pelo valor justo da contraprestação (recebida • as VPAs devem ser reconhecidas quando for provável que
ou a receber) irá gerar benefícios econômicos futuros e seu valor justo
puder ser mensurado adequadamente
PERMUTA DE BENS OU SERVIÇOS devem ser reconhecidos pro rata tempore (segundo a taxa
• juros efetiva)
DE VALOR SIMILAR não gera VPA ATENÇÃO!
• royalties devem ser reconhecidos conforme forem sendo
gerados, segundo a essência do acordo
DE VALOR NÃO dividendos e similares devem ser reconhecidos quando
SIMILAR gera VPA houver o direito de recebimento pelo
acionista ou entidade.

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


provisões e
Exemplos:
• Provisões para riscos trabalhistas,
PROVISÕES fiscais, cíveis...
• Passivos derivados de apropriação


valor
por competência...
= Passivo de prazo ou incertos.
São contabilizadas se:
DECORE!
a/p contingentes
• houver uma obrigação presente (formalizada ou
não) resultante de eventos passados;
• seja provável uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos ou potencial
de serviços para a extinção da obrigação.
• seja possível fazer uma estimativa confiável do
valor da obrigação
● devem ser mensuradas pela melhor estimativa do
desembolso exigido (método do valor esperado)
● devem ser reavaliadas na data de apresentação das
ATIVOS CONTINGENTES
DCs e ajustadas se necessário. = é um ativo possível resultante de eventos passados e
cuja existência será confirmada pela ocorrência ou não
PASSIVOS CONTINGENTES de um ou mais eventos futuros incertos que não estão
= Obrigação possível que resulta de eventos passados totalmente sob o controle da entidade.
não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais (as
e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência receitas podem nunca vir a ser realizadas)
ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade ou DIVULGAÇÃO CAI MUITO!

Obrigação presente que resulta de eventos passados,


CHANCE DE
mas que não é reconhecida, porque: SAÍDA DE RECURSOS TIPO DIVULGAÇÃO
● Não é provável que uma saída de recursos Provisão Contabiliza
Provável
seja exigida para liquidar a obrigação. Passivo Não contabiliza,
● O valor da obrigação não pode ser mensurado
Possível Contingente mas divulga
(Notas explicativas)
com suficiente confiabilidade. Passivo Não contabiliza,
Remota nem divulga
● Não são contabilizados. ATENÇÃO! Contingente

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


propri%&e para
ASPECTOS GERAIS DECORE!
inve,imento
= Propriedade (Terreno ou edifício) mantida para:
● Auferir aluguel
● Valorização do capital ou MENSURAÇÃO
● Ambos NO RECONHECIMENTO se o pagamento for a prazo,
considera-se o valor à vista
e não para: • a PPI deve ser mensurada inicialmente pelo seu custo.
● Uso na produção ou fornecimento de bens e incluídos os custos de transação
serviços ou para finalidades administrativas • seu custo não é aumentado por:
● Venda no curso ordinário do negócio. • gasto de início das operações
• perdas operacionais ocorridas antes de a PPI
Não confundir com propriedade ocupada pelo estar no nível de ocupação previsto
proprietário para uso na produção ou • quantidades anormais de material, mão de obra
fornecimento de bens e serviços ou para ou outros recursos consumidas na construção
finalidades administrativas APÓS O RECONHECIMENTO e aplicar o mesmo modelo a
(= Ativo imobilizado) PEGADINHA!
todas as suas propriedades
• a entidade deve escolher sua política contábil entre:
RECONHECIMENTO • modelo do valor justo

• a propriedade deve ser reconhecida quando:


( confiavelmente mensurável em base contínua )
salvo se o valor justo da PPI não for

• = preço pelo qual a propriedade poderia ser negociada


• for provável que os benefícios econômicos futuros entre partes conhecedoras e interessadas, em transação sem
fluirão para a entidade favorecimentos.
• ganhos ou perdas com alterações do valor justo serão
• seu valor justo ou custo puder ser mensurado reconhecidos no resultado no período em que ocorra
• deve refletir as condições de mercado nas datas das DCs
adequadamente
• modelo do custo
ATENÇÃO! a entidade não reconhece no valor contábil da • = custo – (depreciação acumulada + perda por redução ao
propriedade os gastos com sua manutenção usual. valor recuperável acumulada)
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ALCANCE
ASPECTOS GERAIS estrutura básica da
escrituração contábil OBRIGATÓRIO FACULTATIVO
= relação padronizada das contas contábeis
●Todos os poderes de cada Ente ● Empresas estatais
OBJETIVOS ● Seus órgãos e entidades da administração independentes
direta e indireta
• Padronizar os registros contábeis das entidades do ● Incluindo fundos, autarquias (inclusive
setor público; especiais) fundações e empresas estatais
• Distinguir os registros de natureza patrimonial, dependentes. ATENÇÃO!
orçamentária e de controle;
• Atender à administração direta e indireta das três
esferas de governo (inclusive quanto às peculiaridades
das empresas estatais dependentes e dos RPPS);
• Permitir o detalhamento das contas contábeis (a
partir do nível mínimo estabelecido pela STN)

pcasp
adequando-se às peculiaridades de cada ente;
• Permitir a consolidação nacional das contas públicas; ESTRUTURA
• Permitir a elaboração das Demonstrações Contábeis
Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e dos
NATUREZA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
demonstrativos do RREO e RGF; PLANO DE CONTAS • as informações contábeis foram segregadas em
• Permitir a adequada prestação de contas, o = APLICADO AO SETOR = grandes grupos conforme as características dos
levantamento das estatísticas de finanças públicas, a PÚBLICO atos e fatos nelas registrados.
elaboração de relatórios nos padrões adotados por
organismos internacionais, bem como o NATUREZA DA INFORMAÇÃO CLASSES DECORE!
levantamento de outros relatórios úteis à gestão;
Fatos relacionados à 1- Ativo
• Contribuir para a adequada tomada de decisão e
composição do patrimônio 2- Passivo
para a racionalização de custos no setor público; e PATRIMONIAL
público e suas varações 3- Variações Patrimoniais Diminutivas
• Contribuir para a transparência da gestão fiscal e qualitativas e quantitativas 4- Variações Patrimoniais Aumentativas
para o controle social.
Atos e Fatos relacionados 5- Controle da Aprovação do
COMPETÊNCIA PARA INSTITUIÇÃO E MANUTENÇÃO ORÇAMENTÁRIA ao planejamento e à Planejamento e Orçamento
execução orçamentária 6- Controle da Execução do
cabe à STN (Secretaria do Tesouro Nacional) criar,
Atos de gestão cujos Planejamento e Orçamento
alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e
efeitos possam produzir
detalhar as contas contábeis. modificações no
atribuição feita pela LRF
CONTROLE 7- Controles Devedores
patrimônio da entidade +
8- Controles Credores
aqueles com funções
específicas de controle
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ESTRUTURA
1 – Ativo
1.1 - Ativo Circulante
1º nível = classe
2º nível = grupo
2 – Passivo e Patrimônio Líquido
2.1 - Passivo Circulante 3º nível = subgrupo.
pcasp
= CÓDIGO DA CONTA =
CONTÁBIL
1.2 - Ativo Não Circulante 2.2 - Passivo Não Circulante Ex.: 1. Ativo
2.3 - Patrimônio Líquido 1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Caixa e Equivalentes de Caixa
3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 1.1.2 Créditos a Curto Prazo
3.1 - Pessoal e Encargos 4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições 1.1.3 Demais Créditos e Valores a Curto Prazo
3.2 - Benefícios Previdenciários e de Melhoria 1.1.4 Investimentos e Aplicações Temporárias a CP
Assistenciais 4.2 - Contribuições 1.1.5 Estoques
3.3 - Uso De Bens, Serviços e 4.3 - Exploração e venda de bens, 1.1.9 VPD Pagas Antecipadamente
Consumo de Capital Fixo serviços e direitos
3.4 - Variações Patrimoniais 4.4 - Variações Patrimoniais DETALHAMENTO
Diminutivas Financeiras Aumentativas Financeiras
3.5 - Transferências e Delegações 4.5 - Transferências e Delegações • os entes podem detalhar a conta contábil nos níveis
Concedidas Recebidas
3.6 - Desvalorização e Perda De posteriores ao apresentado no PCASP.
4.6 - Valorização e Ganhos Com
Ativos e Incorporação de Passivos Ativos e Desincorporação de Passivos ex.: se o PCASP detalhou a conta até o 6º nível, o ente
3.7 - Tributárias 4.9 - Outras Variações Patrimoniais pode detalhá-la só a partir do 7º (e não pode alterar os
3.8 - Custo das Mercadorias Aumentativas anteriores)
Vendidas, dos Produtos Vendidos e
dos Serviços Prestados
• os planos de contas devem ter pelo menos 7 níveis (os
não detalhados devem ter o código 0)
3.9 - Outras Variações Patrimoniais
Diminutivas • o 5º nível (Subtítulo) é usado para identificar os saldos
6 – Controles da Execução do recíprocos e possibilitar a consolidação das contas nos
5 – Controles da Aprovação do
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento diversos níveis de governo.
5.1 - Planejamento Aprovado - Execução do Planejamento
REGRAS DE INTEGRIDADE os lançamentos estão fechados
5.2 - Orçamento Aprovado 6.2 - Execução do Orçamento
5.3 - Inscrição de Restos a Pagar 6.3 - Execução de Restos a Pagar entre classes 1 a 4, 5 e 6 ou 7 e 8.
Lançamentos contábeis: através do método das partidas dobradas
7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores Pagamento e Recebimento: uma conta marcada com o “P”
7.1 - Atos Potenciais 8.1 - Execução dos Atos Potenciais (permanente) não deve ser movimentada em contrapartida a caixa
7.2 - Administração Financeira 8.2 - Execução da Administração e equivalentes de caixa ou a um passivo financeiro, se não houver
7.3 - Dívida Ativa Financeira a respectiva execução orçamentária.
7.4 - Riscos Fiscais 8.3 - Execução da Dívida Ativa Desenvolvimento de Equações Contábeis: Ex.: Ativo (1) = Passivo +
7.5 - Consórcios Públicos 8.4 - Execução dos Riscos Fiscais PL (2).
7.6 - Controles Fiscais 8.5 - Execução dos Consórcios Consistência dos Registros e Saldos de Contas: cada unidade é
7.8 - Custos Públicos responsável pelo acompanhamento, análise e consistência dos
7.9 - Outros Controles registros e saldos das contas contábeis, bem como os reflexos
8.6 - Execução de Controles Fiscais
8.8 - Apuração de Custos causados nos respectivos demonstrativos (pode ser por meio do
8.9 - Outros Controles balancete)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


FIXAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA CAI MUITO!
CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO
D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)
D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita
C 2.1.2.x.x.xx.xx Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (P)
C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada
FIXAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA CAI MUITO!
D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle de Disponibilidade de Recursos
D 5.2.2.1.x.xx.xx Dotação Inicial
C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos
C 6.2.2.1.x.xx.xx Crédito Disponível

pcasp
= LANÇAMENTOS TÍPICOS =
RECONHECIMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
(POR COMPETÊNCIA)
D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)
C 4.1.1.x.x.xx.xx VPA - Impostos

ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS POSTERIOR AO FATO GERADOR ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS CONCOMITANTE AO FATO GERADOR

D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F) D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)
C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) C 4.1.1.x.x.xx.xx VPA - Impostos
D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada
D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle de Disponibilidade de Recursos D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle de Disponibilidade de Recursos
C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
pcasp
= LANÇAMENTOS TÍPICOS =
EXECUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SERVIÇOS
PREVIAMENTE CONTRATADOS
D 3.3.2.x.x.xx.xx VPD - Serviços
C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)
D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Realizar
C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
D 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais
C 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais - Executadas
D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS Compensatórias
(EMPENHO)
D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível PAGAMENTO POR SERVIÇOS EXECUTADOS
C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar PREVIAMENTE CONTRATADOS
D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos D 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)
C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho C 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)
D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
CONTRACONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Liquidado Pago
(REGISTRO DO CONTRATO)
D 7.1.2.3.x.xx.xx Obrigações Contratuais D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas
Compensatórias
C 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais
C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
orçamentário ESTRUTURA
SEGUNDO A LEI 4.320/64
RECEITAS DESPESAS
TÍTULO PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA TÍTULO FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA
RECEITAS CORRENTES 1º nível= categoria CRÉDITOS INICIAL
Tributárias econômica E SUPLEMENTAR
Contribuições Despesas Correntes
Patrimonial Pessoal e
Agropecuária Encargos
Industrial Juros e Encargos
2º nível = origem da Dívida
Serviços
Outras Despesas
Transferências
Correntes
Correntes
Despesas de Capital
Outras Receitas
Investimento
Correntes
Inversões
RECEITAS DE CAPITAL Financeiras
Operações de Amortização da
crédito Dívida
Alienação de bens CRÉDITOS ESPECIAIS
Amortização Despesas Correntes
ASPECTOS GERAIS Empréstimos
Financeiros
Despesas de Capital

= demonstra as receitas e despesas previstas em confronto Transferências de CRÉDITOS


com as realizadas. Capital EXTRAORDINÁRIOS
Outras Receitas de Despesas Correntes
considera-se o regime orçamentário pertencem ao exercício
Capital Despesas de Capital
financeiro:
• as receitas nele arrecadadas (regime de caixa) DÉFICIT SUPERÁVIT
• as despesas nele legalmente empenhadas (regime de competência) TOTAL TOTAL

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


ESTRUTURA balanço
SEGUNDO O MCASP
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
RECEITAS CORRENTES (1)
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS
INICIAL (A) ATUALIZADA (B) REALIZADAS (C)
SALDO
(D = C – B)
orçamentário
Tributárias
de Contribuições
Patrimonial
Agropecuária
Industrial
Serviços
Transferências Correntes DESPESAS DOTAÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS DESPESAS DESPESAS SALDO DA
INICIAL ATUALIZADA EMPENHADAS LIQUIDADAS PAGAS DOTAÇÃO
Outras Receitas Correntes ORÇAMENTÁRIAS (E) (F) (G) (H) (I) (J = F – G)
RECEITAS DE CAPITAL (2)
DESPESAS CORRENTES (8)
Operações de crédito
Alienação de bens Pessoal e Encargos
Amortização Juros e Encargos da Dívida
Empréstimos Financeiros Outras Despesas Correntes
Transferências de Capital DESPESAS DE CAPITAL (9)
Outras Receitas de Capital Investimento
SUBTOTAL DAS RECEITAS (3) = (1 + 2) Inversões Financeiras
Operações de crédito/Refinanciamento (4) Amortização da Dívida
Operações de crédito internas RESERVA DE CONTINGÊNCIA (10) ATENÇÃO!
Mobiliária SUBTOTAL DAS DESPESAS (11) = (8 + 9 + 10)
Contratual ATENÇÃO!
Amortização da Dívida/Refinanciamento (12)
Operações de crédito externas
Amortização da Dívida Interna
Mobiliária
Dívida Mobiliária
Contratual
Outras Dívidas ATENÇÃO!
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (5) = (3 + 4) Amortização da Dívida Externa
Déficit (6) Dívida Mobiliária
TOTAL (7) = (5 + 6) Outras Dívidas
Saldos de Exercícios Anteriores ATENÇÃO!
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (13) = (11 + 12)
Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores Superávit (14)
Superávit Financeiro
Reabertura de Créditos Adicionais TOTAL (15) = (13 + 14)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
orçamentário
= ANÁLISE =
A PARTIR DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO
Receita arrecadada >
Despesa Executada superávit orçamentário
Receita arrecadada < déficit orçamentário
Despesa Executada
Receita arrecadada = resultado nulo (equilíbrio)
A PARTIR DO ORÇAMENTO APROVADO Despesa Executada

CUMPRIMENTO DA REGRA DE OURO RESULTADO DE EXECUÇÃO DA RECEITA


= as operações de crédito devem ser menores ou iguais Receita prevista >
insuficiência na arrecadação
ao somatório de todas as despesas de capital Receita arrecadada
(investimentos, inversões financeiras
e amortização da dívida ) Receita prevista <
Receita arrecadada
excesso na arrecadação
CAPITALIZAÇÃO/DESCAPITALIZAÇÃO ATENÇÃO! Receita prevista = equilíbrio na arrecadação
Receita arrecadada
CAPITALIZAÇÃO DESCAPITALIZAÇÃO
Receitas de capital < Receitas de capital > RESULTADO DE EXECUÇÃO DA DESPESA
Despesas de capital Despesas de capital
Receitas de capital estão financiando Despesa fixada >
Receitas correntes estão financiando economia de despesa
despesas de capital (desfavorável) Despesa executada
despesas de capital (favorável)
Despesa fixada < excesso de despesa
ENDIVIDAMENTO Despesa executada
Despesa fixada = equilíbrio na realização de
*
Operações de crédito > aumento do endividamento despesas
Amortização da Dívida (desfavorável) Despesa executada
Operações de crédito < redução do endividamento situação impossível, já que não é possível a execução de
Amortização da Dívida (favorável) * despesas sem autorização orçamentária

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
financeiro

ESTRUTURA
SEGUNDO A LEI 4.320/64
ASPECTOS GERAIS INGRESSOS DISPÊNDIOS
= demonstra: ORÇAMENTÁRIOS ORÇAMENTÁRIOS
• receita e despesa orçamentárias, Receitas Correntes Educação
• recebimentos e pagamentos Receitas de Capital Saúde
extraorçamentários (...)
• saldos em espécie provenientes do exercício TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS
anterior Cota Cota
• saldos que se transferem para o exercício Repasse Repasse
seguinte Sub-repasse Sub-repasse

• é mais abrangente que o orçamentário (evidencia INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS DISPÊNDIOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS


também aspectos extraorçamentários) Ingressos de Depósitos Devolução de Depósitos
Inscrição de Restos a Pagar Restos a Pagar Pagos
• os restos a pagar do exercício serão computados
ATENÇÃO!
Disponibilidade do Período Anterior Disponibilidade para Período Seguinte
na receita extraorçamentária (para compensar sua
TOTAL TOTAL
inclusão na despesa orçamentária) CAI MUITO!

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
ESTRUTURA
financeiro
SEGUNDO O MCASP IMPORTANTE!

INGRESSOS
DISPÊNDIOS
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ATUAL ANTERIOR EXERCÍCIO EXERCÍCIO
RECEITA ORÇAMENTÁRIA (1) ATUAL ANTERIOR
Ordinária DESPESA ORÇAMENTÁRIA (6)
Vinculada Ordinária
Recursos Vinculados à Educação Vinculada
Recursos Vinculados à Saúde Recursos Destinados à Educação
Recursos Vinculados à Previdência Social – RPPS Recursos Destinados à Saúde
Recursos Vinculados à Previdência Social – RGPS Recursos Destinados à Previdência Social – RPPS
Recursos Vinculados à Seguridade Social Recursos Destinados à Previdência Social – RGPS
(...) Recursos Destinados à Seguridade Social
Outras Destinações de Recursos (...)
Outras Destinações de Recursos
TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS RECEBIDAS (2)
TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS CONCEDIDAS (7)
Transferências Recebidas para a Execução Orçamentária
Transferências Recebidas Independentes de Execução Orçamentária Transferências Concedidas para a Execução Orçamentária
Transferências Concedidas Independentes de Execução Orçamentária
Transferências Recebidas para Aportes de Recursos para o RPPS
Transferências Concedidas para Aportes de Recursos para o RPPS
Transferências Recebidas para Aportes de Recursos para o RGPS
Transferências Concedidas para Aportes de Recursos para o RGPS
RECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (3) PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (8)
Inscrição de Restos a Pagar Não Processados Pagamento de Restos a Pagar Não Processados
Inscrição de Restos a Pagar Processados Pagamento de Restos a Pagar Processados
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
Outros Recebimentos Orçamentários Outros Pagamentos Orçamentários
SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR (4) SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE (9)
Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
TOTAL (5) = (1 + 2 + 3 + 4) TOTAL (10) = (6 + 7 + 8 + 9)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
financeiro
ELABORAÇÃO
• seguirá as seguintes classes:
• Classe 1 (Ativo) e 2 (Passivo)
• Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários,
• saldo em espécie do exercício anterior
• saldo em espécie a transferir para o exercício seguinte
• Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas)
• Transferências Financeiras Concedidas
• Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas)
• Transferências Financeiras Recebidas
• Classe 5 (Orçamento Aprovado) ANÁLISE DO BALANÇO
• Inscrição de Restos a Pagar • visa identificar o Resultado Financeiro
• Classe 6 (Execução do Orçamento) = variável fluxo
• Receita Orçamentária
• Despesa Orçamentária RESULTADO FINANCEIRO = TOTAL DE INGRESSOS – TOTAL DE DISPÊNDIOS
• Pagamento de Restos a Pagar
RESULTADO
NOTAS EXPLICATIVAS = SALDO ATUAL – SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
FINANCEIRO
• Eventuais ajustes relacionados a operações que para o exercício seguinte
impactem significativamente o balanço financeiro
• Resultado Financeiro positivo indica equilíbrio
devem ser evidenciadas em notas explicativas.
financeiro
• Detalhamento das deduções da receita mas não corresponde necessariamente a um
orçamentária por fonte/destinação de recursos bom desempenho da gestão financeira (pode
(também pode estar em quadros anexos ao B.F.) decorrer do aumento do endividamento
público, por exemplo)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
patrimonial ESTRUTURA (LEI 4.320/64)
ATIVO PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
Disponível Restos a Pagar
Créditos em Circulação Retenções de terceiros
(...)
ASPECTOS GERAIS
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
= evidencia (qualitativa e quantitativamente) a situação Circulante Circulante
patrimonial da entidade pública Realizável a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo
atos potenciais registrados em contas de compensação Bens Móveis e Imóveis
ATIVO REAL (AF + ANF) PASSIVO REAL (PF + PNF)
• o B.P. demonstrará: Saldo Patrimonial Líquido Saldo Patrimonial Líquido
créditos e valores realizáveis (= Passivo Real a Descoberto) (= Ativo Real Líquido)
• Ativo Financeiro independentemente de autorização
orçamentária + valores numerários ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADO
bens, créditos e valores, cuja Responsabilidades Títulos, Valores e Bens Títulos e Valores sem Responsabilidade
• Ativo Permanente mobilização/alienação dependa Garantias de Valores Valores em Garantia
de autorização legislativa Direitos e Obrigações Conveniadas Direitos e Obrigações Conveniadas

• Passivo Financeiro pagamento


*
dívidas fundadas e outras cujo
independa de
Direitos e Obrigações Contratuais Direitos e Obrigações Contratuais
autorização orçamentária TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
dívidas fundadas e outras que
• Passivo Permanente dependam de autorização SITUAÇÕES POSSÍVEIS DO SALDO PATRIMONIAL
legislativa para amortização ou
resgate SALDO SITUAÇÃO
• Saldo Patrimonial
Saldo Patrimonial = 0
Neutra
• Contas de Compensação Ativo Real = Passivo Real
bens, valores, obrigações e situações não compreendidas Saldo Patrimonial > 0
nos anteriores e que possam afetar o patrimônio (mediata Ativo Real Líquido
Ativo Real > Passivo Real
ou imediatamente)
Saldo Patrimonial < 0
literalidade da lei 4.320 = “fundadas”, mas o correto seria Passivo Real a Descoberto
* “flutuante” (as bancas costumam aceitar as duas opções) Ativo Real < Passivo Real

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço
p(rimonial
= ESTRUTURA MCASP = PASSIVO NOTA
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ATUAL ANTERIOR
Passivo Circulante
Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais
a Pagar a Curto Prazo
Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo
Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
QUADRO PRINCIPAL DECORE!
Obrigações Fiscais a Curto Prazo
Obrigações de Repartições a Outros Entes
BALANÇO PATRIMONIAL Provisões a Curto Prazo
Exercício: 20xx Demais Obrigações a Curto Prazo
EXERCÍCIO EXERCÍCIO Total do Passivo Circulante
ATIVO NOTA ATUAL ANTERIOR
Passivo Não Circulante
Ativo Circulante

Grau decrescente de Exigibilidade


Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais
Caixa e Equivalente de Caixa a Pagar a Longo Prazo

Grau decrescente de Conversibilidade


Créditos a Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo
Estoques Obrigações Fiscais a Longo Prazo
Ativo Não Circulante Mantido para Venda Provisões a Longo Prazo
VPD Pagas Antecipadas Demais Obrigações a Longo Prazo
Total do Ativo Circulante Total do Passivo Não Circulante

Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido


Realizável a Longo Prazo Patrimônio Social e Capital Social
Créditos a Longo Prazo Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
Investimentos Temporários a Longo Prazo Reservas de Capital
Estoques Ajustes de Avaliação Patrimonial
VPD pagas antecipadamente Reservas de Lucros
Investimentos Demais Reservas
Imobilizado Resultados Acumulados
Intangível (-) Ações/Cotas em Tesouraria
Total do Ativo Não Circulante Total do Patrimônio Líquido

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


balanço QUADRO DAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO

p,rimonial= ESTRUTURA =
QUADRO DAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO
Exercício: 20xx
EXERCÍCIO
ATUAL
EXERCÍCIO
ANTERIOR
Atos Potenciais Ativos
Garantias e Contragarantias Recebidas
Direitos Conveniados e outros instrumentos
congêneres
Direitos Contratuais
Outros Potenciais Ativos
Total dos Atos Potenciais Ativos
Atos Potenciais Passivos
Garantias e Contragarantias Concedidas
QUADRO DE ATIVOS E PASSIVOS Direitos Conveniados e outros instrumentos
congêneres
FINANCEIROS E PERMANENTES Obrigações Contratuais
Outros Potenciais Passivos
QUADRO DE ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS E PERMANENTES
Total dos Atos Potenciais Passivos
Exercício: 20xx
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ATUAL ANTERIOR QUADRO DE SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO
Ativo (1)
Ativo Financeiro QUADRO DE SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO
Ativo Permanente Exercício: 20xx
Total do Ativo EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ATUAL ANTERIOR
Passivo (2) Fontes de Recursos
Passivo Financeiro <Código da Fonte> <Descrição da Fonte>
Passivo Permanente <Código da Fonte> <Descrição da Fonte>
Total do Passivo <Código da Fonte> <Descrição da Fonte>
(...)
Saldo Patrimonial (3) = (1 – 2)
Total das Fontes de Recursos
elaborado usando o saldo da conta 8.2.1.1.1.00.00 – Disponibilidade por
Destinação de Recurso (DDR), segregado por fonte/destinação de recursos.
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ASPECTOS GERAIS resultantes ou independentes SUPERVENIÊNCIAS E INSUBSISTÊNCIAS
da execução orçamentária
= evidencia as alterações verificadas no patrimônio e = variações patrimoniais “aleatórias” (decorrentes de
indicará o resultado patrimonial do exercício. fatos imprevistos, não planejados, eventuais...) que
apurado confrontando-se as variações independem da gestão patrimonial.
quantitativas aumentativas e diminutivas
IMPACTO POSITIVO NO PL
ELABORAÇÃO • superveniência do ativo (ativa) = surgimento
de um ativo
= desaparecimento
• é elaborado usando as classes: • insubsistência do passivo (ativa) de um passivo
PEGADINHA!
• 3 (variações patrimoniais diminutivas)
• 4 (variações patrimoniais aumentativas) IMPACTO NEGATIVO NO PL
= surgimento
• superveniência do passivo (passiva) de um passivo
• as VPAs e VPDs não devem ser compensadas, = desaparecimento
salvo se exigido/permitido por norma específica. • insubsistência do ativo (passiva) de um ativo
PEGADINHA!
• as contas intraorçamentárias devem ser
excluídas para a consolidação das DCs demonstração das
no âmbito de cada ente.
se a DVP corresponder às contas de
um único órgão, entidade ou empresa
variações patrimoniais podem ser orçamentárias
ou extraorçamentárias
pública, não se faz essa exclusão. INTERFERÊNCIAS ATIVAS E PASSIVAS
= aumentos ou reduções no ativo decorrentes do
NOTAS EXPLICATIVAS recebimento ou transferência de recursos financeiros
• divulgam separadamente a natureza e os valores intragovernamentais ou do recebimento/concessão de
dos itens relevantes das VPAs e VPDs. bens por transferência
• pode-se divulgar, mesmo que os valores não sejam MUTAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS
relevantes:
• Redução ao valor recuperável no ativo imobilizado, = fatos permutativos decorrentes da execução da despesa e
bem como as reversões de tais reduções; receita.
• Baixas de itens do ativo imobilizado e investimento; • mutação ativa incorporação de ativos ou desincorporação de
passivos, vinculadas à execução do orçamento da
• Reestruturações das atividades da entidade e (mutações patrimoniais despesa não efetiva
reversões de provisões para gastos de reestruturação; da despesa)
desincorporação de ativos ou incorporação de
• Constituição ou reversão de provisões. • mutação passiva passivos, vinculadas à execução do orçamento
• Unidades operacionais descontinuadas; (mutações patrimoniais da receita não efetiva
da receita)
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
ESTRUTURA demon1ração das
SEGUNDO A LEI 4.320/64 variações p2rimoniais
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
DECORRENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
SEGUNDO O MCASP
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
Receitas Correntes Despesas Correntes Exercício: 20xx
Receitas de Capital Despesas de Capital EXERCÍCIO EXERCÍCIO
NOTA ATUAL ANTERIOR
INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Variações Patrimoniais Aumentativas
Cota Recebida Cota Concedida
Repasse Recebido Repasse Concedido Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
Sub-repasse Recebido Sub-repasse Concedido Contribuições
Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos
MUTAÇÕES ATIVAS MUTAÇÕES PASSIVAS Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
Aquisição de Bens e Direitos Alienação de bens e direitos Transferências e Delegações Recebidas
Amortização da Dívida Passiva Operações de Crédito – Valorização e Ganhos com Ativos e
Dívidas Passivas Desincorporação de Passivos
INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
Total das Variações Patrimoniais Aumentativas (1)
RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS
Variações Patrimoniais Diminutivas
INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Pessoal e Encargos
Transferências Financeiras Transferências Financeiras Benefícios Previdenciários e Assistenciais
Recebidas para Atender R.P. Concedidas para Atender R.P. Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
Transferências de Bens e Transferências de Bens e Valores Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
Valores Recebidas Concedidas Transferências e Delegações Concedidas
ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS Desvalorização e Perdas com Ativos e
Incorporação de bens e direitos Desincorporação de bens e Incorporação de Passivos
Desincorporação de Passivos direitos Tributárias
Incorporação de Passivos Custo das Mercadorias e Produtos Vendidos, e
dos Serviços Prestados
Resultado Patrimonial Resultado Patrimonial Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
Déficit Superávit Total das Variações Patrimoniais Diminutivas (2)
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO (3) = (1 – 2)

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


demonstração do TIPOS DE ATIVIDADES
ATIVIDADES OPERACIONAIS
fluxo de caixa = derivados das principais atividades geradores de
caixa da entidade
Principais exemplos:
• recebimentos de caixa decorrentes de:
• impostos, taxas, contribuições e multas
• venda de mercadorias e prestação de serviços
• concessões ou transferências
ASPECTOS GERAIS • royalties, honorários, comissões...
• pagamentos em caixa a:
= identifica: • outras entidades públicas para financiar suas operações
• fornecedores
• origens dos fluxos de entradas de caixa • empregados
• itens que geram desembolsos de caixa
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
• saldo do caixa na data das DCs
= visam a contribuir para a futura prestação de
serviços da entidade (apenas os que resultem em ativos
MÉTODOS reconhecidos nas DCs)
• método direto: as principais classes de recebimentos Principais exemplos:
• recebimentos de caixa decorrentes de:
e pagamentos brutos são informadas • venda de ativo imobilizado, intangível ou outros de
método indireto: o resultado do período é ajustado longo prazo
• venda de instrumentos patrimoniais ou da dívida
pelos efeitos de: DECORE!
• liquidação de adiantamentos ou amortização de
• transações que não envolvem caixa, empréstimos concedidos a terceiros
• pagamentos em caixa para aquisição de ativo
• deferimentos ou apropriações por competência imobilizado, intangível ou outros de longo prazo e de
sobre transações de caixa passadas e futuras instrumentos patrimoniais ou de dívida de outras
entidades
• itens de receita ou despesa associados com • adiantamentos em caixa e empréstimos concedidos a
fluxos de caixa das atividades de investimento ou terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos
feitos por instituição financeira pública)
financiamento relacionadas a
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO empréstimos
ATENÇÃO!
Principais exemplos:
• A NBC TSP 12 incentiva o uso do Método Direto. • recebimentos de caixa provenientes de emissão de debêntures,
empréstimos contraídos, notas promissórias, títulos e valores,
• Para o MCASP, o uso do Método Direto é hipotecas e outros empréstimos contraídos de curto e de longo
obrigatório para todos os entes da federação prazos;
(para padronização) • amortização de empréstimos e financiamentos
• pagamentos em caixa por arrendatário (arrendamento financeiro)
Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com
QUADRO PRINCIPAL DECORE!

demonstração do
fluxo de caixa
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
NOTA ATUAL ANTERIOR
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Ingressos
Receita Tributária
= ESTRUTURA =
Receita de Contribuições
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Remuneração das Disponibilidades
Outras Receitas Derivadas e Originárias
Transferências recebidas
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
Outros Desembolsos Operacionais
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Ingressos
QUADRO DE TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS E CONCEDIDAS
Alienação de bens
Amortização de empréstimos e financiamentos EXERCÍCIO EXERCÍCIO
concedidos ATUAL ANTERIOR
Outros Ingressos de Investimentos
TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS
Desembolsos
Aquisição de ativo não circulante Intergovernamentais
Concessão de empréstimos e financiamentos Outros da União
desembolsos de investimentos dos Estados e DF
Fluxo de caixa líquido das atividades de Investimento (2) de Municípios
Intragovernamentais
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Outras Transferências Recebidas
Ingressos Total das Transferências Recebidas
Operações de Crédito
Integração do capital social de empresas dependentes TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS
Desembolsos Intergovernamentais
Amortização/Refinanciamento da dívida da União
Outros desembolsos de Financiamentos dos Estados e DF
Fluxo de caixa líquido das atividades de Financiamento (2) de Municípios
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (1 + 2 + 3) Intragovernamentais
Caixa e Equivalentes de Caixa Inicial Outras Transferências Concedidas
Caixa e Equivalentes de Caixa Final Total das Transferências Concedidas

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


demonstração do
fluxo de caixa
= ESTRUTURA =

QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E


DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO
• evidencia: • Organização Agrária
• Legislativa • Indústria
• Judiciária • Comércio e Serviços
• Essencial à Justiça • Comunicações
• Administração • Energia
• Defesa Nacional • Transporte
• Segurança Pública • Desporto e Lazer
• Relações Exteriores • Encargos Especiais
• Assistência Social
• Previdência Social
• Saúde
• Trabalho
• Educação
QUADRO DE JUROS E ENCARGO DA DÍVIDA • Cultura
EXERCÍCIO EXERCÍCIO • Direitos da Cidadania
ATUAL ANTERIOR • Urbanismo
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna • Habitação
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa • Saneamento
Outros Encargos da Dívida • Gestão Ambiental
Total dos Juros e Encargos da Dívida • Ciência e Tecnologia
• Agricultura

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com


demonstração das mutações
do patrimônio líquido
ASPECTOS GERAIS
= demonstra a evolução do patrimônio da entidade
em um período.
• principais itens demonstrados:
• resultado do período ESTRUTURA
• receitas e despesas do período reconhecidas
diretamente no PL (devido a norma específica) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• ajustes de exercícios anteriores Exercício: 20xx
• destinação do resultado
Patrimônio Adiantamento Reserva Ajustes de Reservas Demais Resultados Ações e Total
• transações de capital com os proprietários Social/Capital para Futuro de Capital Avaliação de Lucros Reservas Acumulados Cotas em
• efeitos das alterações nas políticas contábeis e da Social Aumento de
Capital
Patrimonial Tesouraria

correção de erros (para cada item do PL) SALDOS INICIAIS


OBRIGATIORIEDADE Ajustes de Contas do Patrimônio Líquido
Exercícios
• é obrigatória para as empresas estatais dependentes Anteriores
constituídas sob a forma de sociedades anônimas Aumento de
Capital
facultativa para os demais órgãos e entidades Resgate/Reemissão
de Ações e Cotas
NOTAS EXPLICATIVAS Juros sobre Capital
Próprio
• devem evidenciar alterações relevantes no PL (devido Resultado do Especificações das Mutações do PL
ao valor ou à natureza da informação) Exercício
Ajustes de
ELABORAÇÃO Avaliação
Patrimonial
• é elaborada usando o grupo 3 (patrimônio líquido) da Constituição/Rever
são de Reservas
classe 2 (passivo) do PCASP.
Dividendos a
• colunas = contas contábeis Distribuir
linhas = par de lançamento SALDOS FINAIS

Licensed to Eduardo Garrido - eduardo_garrido@hotmail.com

Você também pode gostar