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Aula 11

CNU - Concurso Nacional Unificado


(Bloco Temático 2 - Tecnologia, Dados e
Informação) Bizu Estratégico - 2024
(Pós-Edital)

Autor:
Vinícius Peron Fineto, Aline
Calado Fernandes, Diogo Matias
das Neves, Fernanda Harumi
Amaral Jo, Elizabeth Menezes de
29 de Janeiro de 2024
Pinho Alves, Guilherme Carvalho,
Arthur Fontes da Silva Jr, Leo
Mandarino, Paulo Júnior,
Vinícius Peron Fineto, Aline Calado Fernandes, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Elizabeth Menezes de Pinh
Aula 11

BIZU ESTRATÉGICO DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


- EIXO TEMÁTICO 5 - MÉTODOS QUANTITATIVOS– CNU
- CONCURSO NACIONAL UNIFICADO (PÓS-EDITAL)
Olá, concurseiro! Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Conhecimentos


Específicos - Eixo Temático 5 - Métodos Quantitativos para o concurso CNU - Concurso
Nacional Unificado - Bloco 02 (Pós-Edital).

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Vale lembrar que todos os bizus destinam-se àqueles que já estejam na fase final de
revisão, ou seja, que já estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias,
precisam revisar por algum material bem curto e objetivo. Este bizu foi elaborado com base no
curso de Conhecimentos Específicos - Eixo Temático 5 - Métodos Quantitativos da Equipe
Exatas Estratégia Concursos.

Aline Calado Leonardo Mathias

Lea) @alinecalado.f L@J @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA
Pessoal, a banca examinadora é a CESGRANRIO. Segue abaixo uma análise estatística dos
assuntos mais exigidos em concursos, no âmbito da disciplina de Conhecimentos Específicos -
Eixo Temático 5 - Métodos Quantitativos. Com base nessa análise, podemos focar nos pontos
mais importantes para revisar e detonar na prova!

Assunto % de cobrança

Análise Combinatória 6%

Probabilidade 8%

Operações Aritméticas: Operações Básicas; Potenciação e


Radiciação; Problemas; Expressões Numéricas; Expressões 19%
Algébricas

Operações Aritméticas: Frações; Razão e Proporção;


7%
Proporcionalidade

Operações Aritméticas: Regra de Três Simples e


8%
Compostas

Operações Aritméticas: Porcentagem 17%

Operações Aritméticas: Equações do 1º Grau 6%

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MAPA DO BIZU
Segue abaixo tabela contendo a numeração dos Bizus referentes a cada tópico abordado e os
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ:
Os cadernos de questões foram montados utilizando questões específicas de concursos
realizados pela banca CESGRANRIO nos últimos anos.
Como já mencionado, neste material abordaremos apenas os temas mais importantes do
edital, considerando tanto o percentual de incidência nas provas, quanto a extensão e
complexidade do assunto. Veja como está estruturado o seu Bizu.

Caderno de
Assunto Bizus
Questões
Análise Combinatória 1 http://questo.es/tjji4q

Probabilidade 2 http://questo.es/4p06ic
Operações Aritméticas: Operações Básicas;
Potenciação e Radiciação; Problemas; 3 http://questo.es/nq3sxf
Expressões Numéricas; Expressões Algébricas
Operações Aritméticas: Frações; Razão e
4 http://questo.es/hws3om
Proporção; Proporcionalidade
Operações Aritméticas: Regra de Três Simples
5 http://questo.es/4m07cj
e Compostas
Operações Aritméticas: Porcentagem 6 http://questo.es/f6xenf

Operações Aritméticas: Equações do 1º Grau 7 http://questo.es/ldnzya

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Apresentação

Antes de começarmos, gostaria de me apresentar. Meu nome é Aline Calado, tenho 31 anos
e sou natural de Pernambuco. Sou graduada em Ciências Contábeis pela UFPE e Pós-Graduada em
Contabilidade Pública e Auditoria.

Atualmente, exerço o cargo de Auditora de Controle Externo (Agente da Fiscalização) no


Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

Serei a responsável pelo seu Bizu Estratégico de Conhecimentos Específicos - Eixo


Temático 5 - Métodos Quantitativose, com ele, pretendo abordar os tópicos mais cobrados nessa
disciplina, de maneira concisa e objetiva, por meio de uma linguagem bem clara!

Espero que gostem!

Um grande abraço e bons estudos!

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1. Análise Combinatória.

Introdução Análise Combinatória

A Análise Combinatória, ou simplesmente combinatória, estuda técnicas de contagem, para que


você não precise efetivamente contar todos os elementos. A análise combinatória facilita
justamente a contagem das possibilidades, em conjuntos finitos.
Ela também permite efetuar contagens de subconjuntos com determinadas características.

Princípios Fundamentais de Contagem

• Princípio Multiplicativo (multiplicação): Eventos concomitantes (ocorre um E outro)


• Princípio Aditivo (soma): Eventos mutuamente exclusivos (ocorre um OU outro)
• Princípio do Pombo: Considerar o pior cenário para garantir a situação desejada

Quando ambos ocorrem os eventos (A E B), multiplicamos as possibilidades;


Quando ocorre somente um dos eventos (A 0U B), somamos as possibilidades.

[ Eventos Concomitantes: A e B H Principio Multiplicative: n(A) x n(B) 1

Eventos Excludentes: A ou B I ‘ Principio Aditivo: n(A) + n(B} 1

Fatorial: produto de um número com todos os números menores que ele:


𝑛! = 𝑛 × (𝑛 − 1) × … × 2 × 1

Permutação – reordenação de elementos

• Permutação simples: Número de maneiras de reordenar elementos distintos:


𝑃𝑛 = 𝑛!
• Permutação com repetição: Número de maneiras de reordenar 𝑛 elementos, dos quais 𝑘
elementos são repetidos:
k_E
'D"—k!
• Permutação circular: Número de maneiras de reordenar elementos dispostos em círculo:
𝑃𝐶𝑛 = (𝑛 − 1)!
• Permutação com elementos ordenados: reordenação de 𝑛 elementos, dos quais 𝑘 elementos
devem respeitar uma ordem específica, não necessariamente consecutivos:
Pn_11.!
Pk IC!

• Permutação caótica: número de maneiras de reordenar elementos, de modo nenhum deles


retorne para a sua posição original:
1 1 1 1 (-1]"
DH = n! 1-: [+———+———+
01 11 2: 3! 111

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Arranjo – seleção de elementos com importância de ordem

• Arranjo sem repetição: Número de maneiras de sortear, sem repetição 𝑘 elementos, dentre
𝑛, de
modo que a ordem do sorteio importe:
11!
AM: _
(n by
• Arranjo com repetição: Número de maneiras de sortear, permitindo-se a repetição, 𝑘
elementos,
dentre 𝑛, de modo que a ordem do sorteio importe:
A “J: = nk
Combinação – seleção de elementos sem importância de ordem

• Combinação simples: Número de maneiras de sortear, sem repetição, 𝑘 elementos, dentre 𝑛,


de
modo que a ordem do sorteio não importe:

c"k 11!
=
obi
k)!k!
• Combinação completa: Número de maneiras de sortear, sem importância de ordem, 𝑝
objetos (ex:
potes de sorvete), quando há 𝑛 tipos diferentes (ex: marcas de sorvete):
(_
R: Z PH?
H :l*_p)
C n_1+p
(n __1)lX
. pl

Esse também é o número de soluções inteiras não-negativas para a equação:


𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 = 𝑝

Partição – separação de elementos em subconjuntos

• Partição ordenada: Número de maneiras de separar 𝑛 elementos em 𝑚 subconjuntos


distintos entre si, com 𝒑𝟏, 𝒑𝟐, … , 𝒑𝒎 elementos cada, temos:
H 11!
1Jp2 ...__pm) ._ ml
p1!p2! I P

• Partição não ordenada: Número de maneiras de separar elementos em 𝑚 subconjuntos de 𝑝


elementos cada (total de 𝑚 × 𝑝 elementos):
n1)<p
1| J’.- '1
= (m X
"1! mi (P1);
Lemas de Kaplansky – seleção de elementos não vizinhos

• 1º Lema: Número de maneiras de selecionar 𝑝 elementos não vizinhos, dentre 𝑛, em que os


extremos do conjunto original não são considerados vizinhos:
𝑓(𝑛, 𝑝) = 𝐶𝑛−𝑝+1,𝑝

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• 2º Lema: Número de maneiras de selecionar 𝑝 elementos não vizinhos, dentre 𝑛, em que os


extremos do conjunto original são considerados vizinhos:
g(n- = T; Cn—p,p

2. Probabilidade.

Introdução – Probabilidade

A Teoria da Probabilidade é o ramo da Estatística que estuda experimentos e fenômenos


aleatórios, cujos resultados são incertos

Os Experimentos/Fenômenos aleatórios:
i) Podem ser repetidos indefinidamente, sob condições inalteradas;
ii) Apresentam resultado incerto, porém com um padrão conhecido.

Espaço Amostral: O Espaço Amostral de um experimento/fenômeno aleatório é o conjunto de


todos os resultados possíveis. Também podemos chamar o Espaço Amostral de Universo, e ele
pode ser representado como U ou Ω.
Evento: Um evento é todo e qualquer subconjunto do Espaço Amostral.

Evento simples ou elementar 9 n[B) = 1

Events impossivelz C = £25 é» n(C} = D

Evento certo: D = U + n(D]| = n{l_.I}

Definição Clássica de Probabilidade

Sendo U o Espaço Amostral, a probabilidade de ocorrer o evento A é, pela definição clássica:

P“) = E
n(A)

Ou seja, a probabilidade de um evento é a razão entre o número de elementos do Evento, 𝑛(𝐴),


e o número de elementos do Espaço Amostral, 𝑛(𝑈).
Também podemos dizer que a probabilidade é a razão entre o número de casos favoráveis ao
evento e o número de casos totais.

Para utilizar a definigéo cléssica, ha uma condigiéu crucial: todos us elementus do Bpago
Amostral devem ser igualmente provéveis.

Se isso nfio for verdade, nfio podemos utilizar a definigfio déissica de probabilidade.

For example, se tivermos uma moeda \.-iciada, em que a probabilidade de cair CARA é maior
que a probabilidade de cair COROA, nfio poderemos utilizar a definigzio cléssica.

Probabilidade como Frequência Relativa ou Empírica

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Sabendo que um evento específico ocorreu 𝒏 vezes, de um total 𝑵 repetições, podemos calcular
a
frequência relativa (ou empírica) do evento, pela fórmula:
f _ 119 de observaigfies do evento _ n
— n9 total de repetigfies —N

Para infinitas repetigfies, a probabilidade se torna igual a frequéncia relativa:

P = lim 1
N'—>nn N

Combinações de Eventos

Diagrama de Venn
A El-

Teorema da União

A união do evento A com o evento B, que representamos como A  B, é um novo evento, em que
estão incluídos tanto os elementos de A quanto os elementos de B.

Quando a unifio de eventos corresponde a todo 0 Ezpago Amostral, dizemos que tais
eventos 550 exaustivos.

Eventos A e B Exaustivos: A u B = U

Quando a intersegfio de eventus é um conjuntn vazio, dizemcs que tais eventos 550
mutuamente excludentes {ou exclusivos}.

Pndemos dizer, ainda, que 05 oonjuntos 5:710 disjuntos.

Event-05 A e B Mutuamente Excludentes: A rm B = 12$

A (> B

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Eventos A e B Mutuamente Exdudentes: P[A n B] = P(B] = D

Probahilidade da Uniao {case geral]: P(C u D} = P{C] + P[D] - P{C n D}

Probabilidade da Uniao de Eve-ntns Exdudentes: P(A u B] = HA} + P(B]

A união de 3 eventos, A, B e C, pode ser representada pelo seguinte Diagrama de Venn:

A '1‘
C

A união corresponde à soma de todos os elementos indicados no diagrama acima:


n{B)
n(Al._.1BuC]=a+z+y+ |+b+ +1:

Teorema do Evento Complementar

O complementar de um evento corresponde a todos os elementos do Espaço Amostral que


não pertencem a tal evento, como representado abaixo (a região em cinza corresponde ao
complementar de A).
Por definição, o número de elementos do evento somado ao número de elementos do
complementar é igual ao total de elementos.

Prc-habilidade Complementar:P(1T1) = 1 — P(A)

lntersegiiu dos oomplementares = cumplementar da uni§0:

P(1ln E) = H?) = 1- P-[A U B)

Unifio dos complementares = complem entar da intersegfio:

P(1TUB)=P(PlWB“) = 1-P-[1=‘l nB)

Axiomas de Probabilidade

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Os chamados axiomas são verdades tão básicas que dispensam qualquer demonstração. É a
partir dessas verdades, que as propriedades e os teoremas são desenvolvidos.
Axiomas

1. PM) 2 U
2. P(U) = 1
3. Se A e B 550 mutuamente excludentes entau P(A U B) = P(A] + P(B)

Pro prieclacles
i) Se A = 125, entao P(A) = U
ii} 0 5 P(A) 5 1
iii] P(A - B) = P(A] - P(A n B)
iv] Se A Q B, entao P(A) 5 P(B)
v) P(A U B) = P-(A) + P(.E) — P(A n B)
vi) PG) = 1 — P(A)

Probabilidade Condicional

• Probabilidade Condicional – quando sabemos que o evento A ocorreu


• Eventos Independentes – o resultado de um não influencia o resultado do outro
• Teorema da Probabilidade Total: probabilidade do todo, a partir das probabilidades
condicionais
• Teorema de Bayes: quando a questão inverte os eventos a priori e a posteriori

Probabilidade Condicional

Probabilidade Condicional: P(B|A] = H%?

Teorema da Multiplicapioz PM H B] = P(B|A] X P(¢'-1)

Teorema da Probabilidade Total: PU] = P(I|A) X P(A] + P[I|B) X P(B)

Teorema de Bayes‘ P(A|I] = Pam) = PUlA)XP(A)


' P(I) P(I|A)XP[A]+P(I|B)><P(B)

lndependéncia

A e B independentes <—> P(A fl B) = P[A) X P[B]

A, B e C independentes —> P{A Fl B I"! C) = P(A) X P(B) X P(C)

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3. Operações Aritméticas: Operações Básicas; Potenciação e


Radiciação; Problemas; Expressões Numéricas; Expressões
Algébricas.

OPERAÇÕES BÁSICAS

Soma: Essa combinação é feita adicionando (daí também o nome "adição") um número ao
outro.
Ill-Esse nL1mer0“1"vei0 do"12" 1 l ' COW"-‘§3m°$ $°m3"d° 05
que obtivemos na primeira ‘ """""""""" “ 4 5 ______________.-> alg3"5m°5 d35 u"'d3de5-
soma. Vamos somé-I0 com 0 4, + 7 N0“? que 5 + 7 I 12-
para0bter03lgarl5m0"5"- ______ _.y 5 Z ___________ __’ ll - Abaixo da linha

IV » O resultado ficaré aqui. No caso, """""ll esclevemos 0 algarlslllo d3


temos que 45 + 7 I 52_ unidade da some de clma.

ALGARISMOS DAS UNIDADES:


tena Dezenade Unidade
"hm milhar de milhar Centena Dezena Unidade

-i-i-igisizio
ai—iai»i2i5i@
Para efeitos dessa soma em particular, escrevemos 𝟏𝟐𝟎 = 𝟏𝟐𝟎, 𝟎𝟎. Dessa forma,
conseguimos fazer o famoso "vírgula abaixo da vírgula"!
a+0=a | 0+a=a
a+b=b+a
(a+b)+c=a+(b+c)
a,bEN —>a+bEN
a,bEZ—>a+bEZ
a,bEQ —>a+bEQ
a,bElR—>a+bElR

Subtração: Se ao somar, nós adicionamos determinada quantidade em outra; na subtração, nós


vamos retirar essa quantidade.
Na subtração, não vamos ter propriedade associativa, comutativa ou do elemento neutro.

..co,m;';g§
ll - V f d
colocamos abaixo da "nha
igsugiggg _..........--
bt ”
_
3 9 LLLLLLLL_+ I-Cqmecamoa smmdo Os
U
-
algarismos mais a dlreta. N0
' 2 2 caso, 9 — 7 = 2

Multiplicação: Na prática, multiplicar é fazer a adição de um mesmo número repetidas


vezes.

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Z><5=2+2+2+2+2=1O
2 aparece 5 vezes

5X7=5+5+5+5+5+5+5=35
5 aparece 7 vezes

Para conseguirmos ir bem nessa parte da matéria, é muito importante que você tenha facilidade
com a tabuada. Vamos relembrá-la?
1 2 3 4 5
1><1= 2X1= 3><1=3 4-><1=4 5X1=5
1X2: ZX2: 3><2:6 4-X218 5X2:10
1X3: 2X3: 3><3:9 4><3:1Z 5X3:15
1X4= ZX4-= O0O'\>\>l\) 3>(4=1Z 4-X4-=16 5X4=2O
1><5= Z><5=1O 3X5=15 4-X5=ZO 5><5=25
1X6= 2><6=12 3X6=18 4-X6=24 5X6=30
1><7= 2><7=14- 3X7=21 4-X7=28 5X7=35
1><8= 2><8=16 3><8=Z4 4-X8=32 5X8=40
1X9: \D®\1€\U'l->UJl\}-\ 2><9:18 3X9:Z7 4-><9:36 5X9:4-5
1X10:1O ZXIOIZO 3X10:30 4-X10:-'1-0 5X10:50
6 7 8 9 10
6><1=6 7X1=7 8X1=8 9X1=9 1OX1=1O
6X2:12 7)<Z:14- 8X2:16 9XZ:18 10><Z:Z0
6X3:18 7><3:21 8X3:24 9><3:Z7 10><3:3O
6X4=24 7><4=28 8><4=3Z 9X4-=36 10><4=4-O
6X5:3O 7X5:35 8X5:40 9X5:-'1-5 10><5:5O
6X6=36 7X6=42 8X6=48 9><6=54 1OX6=60
6X7=4-2 7X7=49 8X7=56 9><7=63 10><7=70
6X8=4-8 7X8=56 8X8=64 9><8=7Z 10><8=80
6X9=54 7X9=63 8X9=72 9><9=81 10><9=9O
6X10:60 7><10:7O 8X10:8O 9><10I90 1OX10:100

1) Propriedade do Elemento Neutro


x-1=x
1-x=x
2) Propriedade do Elemento Inverso
1 1
_.x=1
x-—= 1 e
x X
3) Propriedade Associativa
(a><b)><c=a><(b><c)
4) Propriedade Comutativa
a><b b><a
5) Propriedade do Fechamento
A multiplicação de dois números racionais será sempre um racional (o mesmo vale para os
naturais e os inteiros). O único conjunto em que a multiplicação não será "fechada" é o
conjunto dos irracionais.
6) Propriedade Distributiva
f?‘
a><(b+c)=a><b+aXc

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Divisão: Para resolver divisões, normalmente utilizamos um algoritmo específico. Podemos


esquematizá-lo assim:

Dld
RQ
- 𝐷: dividendo (é o número que será dividido);
- 𝑑: divisor (é o número que dividirá o dividendo);
- 𝑄: quociente (é o resultado da divisão);
- 𝑅: resto (às vezes, não conseguimos dividir o número em partes inteiras iguais, forma-se, então,
o "resto").

Existe uma expressão que relaciona essas quatro quantidades. É a "Relação Fundamental da
Divisão".

𝐷=𝑄×𝑑+𝑅
ou
DIVIDENDO = DIVISOR × QUOCIENTE + RESTO

Exemplo:

635' 5
Ao contrário do que vínhamos fazendo anteriormente, na divisão, começaremos do algarismo
mais à esquerda, ou seja, pelo "6". Vamos nos fazer a pergunta: que número devemos
multiplicar o 5 de modo que o resultado seja o mais próximo possível de 6 (sem ultrapassá-lo)? É o
número 1, pois 5 × 1 = 5.
635' 5
-11
1
Colocamos o "1" no quociente e o "5" abaixo do 6. Após esse passo, devemos efetuar a
subtração dos elementos que estão na coluna. No caso 6 − 5 = 1. Agora, descemos o próximo
algarismo.

635 I;
13
Como descemos um número, devemos nos perguntar novamente: qual número devemos
multiplicar o 5, de modo que o resultado seja o mais próximo possível de 13 (sem ultrapassá-lo)?
Ora, é o 2! Veja que 5 × 2 = 10. Assim, ficamos com:

635 ii
—§i 12
13
-1_
UJ@

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Não podemos esquecer de fazer a subtração do resultado: 13 − 10 = 3. Agora, vamos descer o


"5".
635 ii
-5;: 12
13;
“@+
35
Qual número que devemos multiplicar o 5, que vai resultar no número mais próximo de 35 (sem
ultrapassá-lo? Ora, é o 7, pois 5 × 7 = 35. O número pode ser igual, só não pode ser maior!!
666 I;
-5; 127
13:
-H;
35
-5O
Pronto, finalizamos nossa divisão. Veja que o resto deu 0. Nessas situações, dizemos que a
divisão é exata. Já quando obtemos um resto diferente de zero, temos uma divisão não
exata. Para finalizar, vamos fazer um exemplo com alguns detalhes diferentes.

POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO

Potenciação: Esse tipo de operação nada mais é do que uma multiplicação escrita de uma
forma simplificada.

F>Exp0ente

b = an
i li>Base
Poténcia

Radiciação: Raiz quadrada é um exemplo dessa operação. Quando queremos calcular √81,
estamos fazendo uma operação inversa da potenciação.
Para calcular 1/§, vocé deve se perguntar: qual nfiimero que multiplicado por ele mesmo trés vezes dé 8?
Ora, éo2! Veja: 23 = 2 X 2 X 2 = 8. Com isso, Bi./§ = '3\/23 = 2;

Para calcular 4\/10000, vocé deve se perguntar: qual nL'1mero que multiplicado por ele mesmo quatro
vezes vai fornecer 10000? Veja:10‘* = 10 >< 10 X 10 X 10 = 10000. Logo, 4v’10000 = 4\/104 = 10.

O processo de determinar raízes não é trivial! O quadro a seguir traz as principais potências
e raízes que você deve ter na ponta da língua.

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Resultados lmportantes poténcias


Poténcias Raizes de 2
22=4 ~/Z=2 =1
1
32=9 E =3 1
42=16 $1 =4 1
52=25 =5
62=36 Q =6 6
72=49 E1 =7 2
82=64 5| =8 6
§| =9
92=81
102 = 100
112 = 121
16l—\ C C =1
=1
X
X
2° = 512
122 = 144 =1 6O24-
132 = 169 o\->16 60->1-6 =1
211:2
048

q:|
142 = 196 =1
212:4
O96
213:8
152 = 225 l\)l—\ U‘lO\ =1 192

Propriedades da Potenciação

a"=g a-a-...-a-Q
Tl. UBZBS

P1) Quando multiplicamos duas potências de mesma base, mantemos a base e somamos os
expoentes.
P2) Quando dividimos duas potências de mesma base, mantemos a base e subtraímos os
expoentes.
P3) Quando calculamos uma potência de potência, mantemos a base e multiplicamos os
expoentes.
P4) Quando queremos elevar a determinado expoente uma multiplicação, o expoente entra em
cada um dos fatores.
P5) Quando queremos elevar a determinado expoente uma divisão, o expoente entra no
denominador e no numerador normalmente.

Obs.: Ao elevar o número 0 a qualquer expoente, o resultado será sempre zero!


Obs.: Ao elevar o número 1 a qualquer expoente, o resultado será sempre um!
Obs.: Quando tivermos expoentes negativos, basta invertemos a potência!

Propriedades da Radiciação

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T’ indice Quem esté por dentro,


esté por cima. Tn

l Quem esté por fora,


Radicando esté por baixo.

𝑃5) Toda raiz pode ser escrita na forma de uma potência, em que o expoente é uma fração.
𝑷𝟔) Na multiplicação de raízes com índices iguais, conservamos o índice e multiplicamos os
radicandos.
𝑷𝟕) Na divisão de raízes com índices iguais, conservamos o índice e dividimos os radicandos.
𝑷𝟖) Na potência de raízes, o expoente pode ser levado para o radicando.
𝑷𝟗) Quando precisamos tirar uma raiz de uma raiz, mantemos o radical e multiplicamos os
índices.

EXPRESSÕES NUMÉRICAS

• Primeiro, resolvemos o que está dentro de parênteses ( );


• Depois, resolvemos o que está dentro de colchetes [ ];
• Por fim, resolvemos para o que está dentro de chaves { }.
Então, a ordem é a seguinte: ( ) −> [ ] −> { }.

• Primeiro, resolvemos as potências ou raízes;


• Depois, resolvemos as multiplicações ou divisões;
• Por fim, resolvemos as adições ou subtrações.

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

10mn2p
L Parte Literal
Coeficiente

l\/lonémios x2, ab, 10mn2p, xyzwz

Binémios x2 + yz, ab + c, dx + 10

Trinémios x+y+z, x2 —x+ 1, y+zx+ dz

Polinémios x4 —2x3 +2x2 + 1, a+b—c+d —1

Termos algébricos semelhantes são aqueles termos que possuem a mesma parte literal!

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Quadrado da Soma (x + y)2 = xz + Zxy + 312

Quadrado da Diferenga (x — 3/)2 = X2 — 2xy + yz

Produto da Soma pela


Diferen<;a (X-l_y)(X_y) =x2_y2

Cubo da Soma (X + y)3 = x3 + 3x2y + 3x)/2 + 3/3

Cubo da Diferenga (x — y)3 = x3 — 3x2y + 3xy2 — y3

Produtos Notéveis ll
Quadrado da Soma de Trés
Termos (x+y+z)2=x2+yZ+z2+2-(xy+yz+xz)

Produto de Warring I (x + y)(x2 — xy + yz) = X3 + y3

Produto de Warring ll | (x — y)(x2 + xy + yz) = x3 — y3

4. Operações Aritméticas: Frações; Razão e Proporção;


Proporcionalidade.

FRAÇÕES

Revisão sobre Mínimo Múltiplo Comum (MMC)

Múltiplos de um número
Um número inteiro A é múltiplo de um número inteiro B quando A pode ser descrito por B
× k, sendo k um número inteiro.
Exemplo: os números da forma A = 7×k são múltiplos de 7 (sendo k inteiro).

Números primos
Números primos são números naturais maiores do que 1 que possuem somente dois
divisores naturais: o número 1 e o próprio número primo.
• Os 15 primeiros números primos são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47.

Decomposição em fatores primos

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Para decompor um número em fatores primos, devemos dividir o número em questão sucessivas
vezes pelos números primos na sequência 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, etc., mudando de número
primo sempre que o número obtido não for divisível pelo primo selecionado.
Existe uma forma não metodológica de se obter a decomposição em fatores primos. Essa forma
costuma ser mais rápida especialmente para números mais simples

Mínimo Múltiplo Comum (MMC)


Para obter o MMC entre N números, devemos proceder do seguinte modo:
• Decompor todos os números em fatores primos;
• Selecionar todos os números primos obtidos com os maiores expoentes e realizar o produto.

Existe um método prático para determinar o MMC entre N números. Trata-se do método da
decomposição simultânea em fatores primos.
Para realizar a decomposição simultânea de N números em fatores primos, devemos dividir
simultaneamente os números em questão sucessivas vezes pelos números primos na sequência
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, etc., mudando de número primo sempre que todos os números obtidos
não forem divisíveis pelo primo selecionado.

• Quando temos que realizar um MMC de N números e no meio desses números temos que 𝒂 é
múltiplo de 𝒃, podemos eliminar 𝒃 do cálculo do MMC.
• Se tivermos N números e um deles é múltiplo de todos os outros, esse número é o MMC.

Introdução às frações

i —+ Numerador

b —- Denominador

Considere uma fração com um numerador inteiro 𝒂 e com um denominador inteiro 𝒃,


representada por 𝒂/𝒃. Dizemos que a fração é irredutível quando 𝒂 e 𝒃 não apresentam
fatores primos em comum. Em outras palavras, uma fração 𝒂/𝒃 é irredutível quando 𝒂 e 𝒃
são primos entre si.

Para somar e subtrair frações, devemos transformar todas as frações em frações equivalentes
com o mesmo denominador.

Para realizar a multiplicação de frações, realiza-se a multiplicação dos numeradores e a


multiplicação dos denominadores.

Para realizar a divisão de uma fração pela outra, devemos inverter a segunda fração e realizar a
multiplicação.

Para comparar frações, devemos encontrar frações equivalentes que apresentem o mesmo
denominador.

Problemas envolvendo frações

A palavra "de" costuma significar uma multiplicação.

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Uma forma prática de se obter o todo a partir da parte do problema é utilizar o recurso
"inverte e multiplica".
Dada uma fração 𝒂/𝒃, a fração complementar corresponde a 𝟏 − 𝒂/𝒃.

Quando nos deparamos com problemas envolvendo frações, um recurso importante para
resolvê-los consiste em modelar o problema atribuindo uma incógnita a determinado valor
que se desconhece.

Dízima periódica

O período é a porção que se repete em uma dízima periódica.


• Um número da forma 0.AAA... = 0,3 corresponde a A/9;
• Um número da forma {LABABAB — (LAB corresponde a AB/99;
• Um número da forma 𝟎 IIABCABCABC = 0.ABC corresponde a ABC/999;
• E assim sucessivamente.
Para dízimas periódicas que fogem desse padrão, devemos modificá-las de modo a deixá-las no
formato que conhecemos.

RAZÃO E PROPORÇÃO

Razão

A razão entre os números A e B é a divisão de A por B.


• Razão entre A e B;
• Razão de A para B;
• A está para B;
• A:B;
• A/B;
A
•B

Proporção

Proporção é a igualdade entre duas ou mais razões.


Sejam as razões A/B e C/D. A proporção é dada pela igualdade: 𝐴/𝐵 = 𝐶/𝐷.
• A e D são os extremos; e
• B e C são os meios.

Multiplicação cruzada
Em uma proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.
Em outras palavras, dada a proporção 𝐴/𝐵 = 𝐶/𝐷, temos que 𝐶 x 𝐵 = 𝐴 x 𝐷.
Uma outra forma de entender a "multiplicação cruzada" é perceber que podemos rearranjar
os meios e
os extremos.
Não confundir a razão entre duas entidades com a razão entre uma entidade e a totalidade de
casos do problema.

Propriedade fundamental da soma

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Considerando que 𝑎/𝑏 = 𝑐/𝑑 = 𝑒/𝑓 = 𝑔/ℎ, então é verdade que 𝑎/𝑏 = 𝑐/𝑑 = 𝑒/𝑓 = 𝑔/ℎ =
(𝑎 +𝑐+𝑒+𝑔)/(𝑏+𝑑+𝑓+ℎ)

Não é estritamente necessário utilizar todas as razões apresentadas na proporção:


Considerando que 𝒂/𝒃 = 𝒄/𝒅 = 𝑒/𝑓 = 𝑔/ℎ, então é verdade que 𝑎/𝑏 = 𝑐/𝑑 = 𝑒/𝑓 = 𝑔/ℎ =
(𝒂+𝒄)/(𝒃+𝒅)

Propriedade fundamental da subtração


Considerando que 𝑎/𝑏 = 𝑐/𝑑, então é verdade que 𝑎/𝑏 = 𝑐/𝑑 = (𝑎−𝑐)/(𝑏−𝑑)

Uso conjunto das propriedade da soma e da subtração


Podemos somar e subtrair os numeradores e os denominadores seguindo a mesma lógica:
𝒂/𝒃 = 𝒄/𝒅 = 𝒆/𝒇 = 𝒈/𝒉 = (-𝒂+𝒄+𝒆+𝒈)/(-𝒃+𝒅+𝒇+𝒉)
𝒂/𝒃 = 𝒄/𝒅 = 𝒆/𝒇 = 𝒈/𝒉 = (-𝒂+𝒄−𝒆+𝒈)/(-𝒃+𝒅−𝒇+𝒉)

São diversas as possibilidades. Não é estritamente necessário utilizar todas as razões


apresentadas na proporção.
𝑎/𝑏 = 𝒄/𝒅 = 𝒆/𝒇 = 𝒈/𝒉 = (-𝒄+𝒆−𝒈)/(-𝒅+𝒇−𝒉)

Escala

A escala é um tipo específico de razão. Trata-se da razão entre uma medida representada em
um desenho e a medida real do objeto que se representa.

Escala = (Medida representada) / (Medida real)

PROPORCIONALIDADE

Grandezas diretamente proporcionais

Uma grandeza A é diretamente proporcional às grandezas B, C e D quando


Gra11dezaA
(Grandeza B) X (Grandeza C] X (Grandeza D)
Para todos os valores que podem ser assumidos simultaneamente por A, B, C e D

Quando uma questão disser que duas ou mais grandezas são proporcionais, entenda que elas
são diretamente proporcionais.

Duas sequências (𝑥1, 𝑥2, 𝑥3, … , 𝑥𝑛) e (𝑦1, 𝑦2, 𝑦3, … , 𝑦𝑛) são diretamente proporcionais quando:

6 _X_6 _§ _ _>=_6 _k
Y1 Y2 Y3 Yn

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Grandeza y

12 -----------

2 4 Grandeza x
Para resolver problemas de divisão em partes diretamente proporcionais, pode ser necessário
utilizar as "propriedades fundamentais das proporções".
Grandezas inversamente proporcionais

As expressões a seguir querem dizer a mesma coisa:


• A é inversamente proporcional a B;
• A é diretamente proporcional ao inverso de B;
a1
8.
• A é diretamente proporcional

Uma grandeza A é inversamente proporcional às grandezas B, C e D quando:

1
Grandeza A
1 1 =11
(Grandeza B)X [Grandeza C)X (Grandeza D)
Para todos os valores que podem ser assumidos simultaneamente por A, B, C e D

De outra forma, podemos dizer que grandeza A é inversamente proporcional às grandezas B, C


e D quando:

{_gTa11dezaA) X {gradeza B) X (grandeza C] X [grabdeza D) = k


Para todos os valores que podem ser assumidos simultaneamente por A, B, C e D

Duas sequências (𝑥1, 𝑥2, 𝑥3, … , 𝑥𝑛) e (𝑦1, 𝑦2, 𝑦3, … , 𝑦𝑛) são inversamente proporcionais
quando:
X1_X2 _X3_ _Xn_k
T—T —T—"'—T—
Y1 Y2 Y3 Yn

De outra forma, podemos dizer que são inversamente proporcionais quando:


x1 x y1 = x2 x y2 = x3 x y3 = ⋯ = xn x yn = k
Grandeza y
12
1
1

3 _____________
11
11
_.

11
11
11 11

1 4 Grandeza x
Para resolver problemas de divisão em partes inversamente proporcionais, pode ser necessário
utilizar as "propriedades fundamentais das proporções".

Grandezas direta e inversamente proporcionais

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Se uma grandeza A for diretamente proporcional às grandezas B e C e inversamente


proporcional às grandezas D e E, então:

Grandeza A
1 1 : k
gI‘flI1d9.ZEl B)X(gT8I1dBZ8 C) X

Para resolver problemas de divisão em partes direta e inversamente proporcionais, pode ser
necessário utilizar as "propriedades fundamentais das proporções".

5. Operações Aritméticas: Regra de Três Simples e Compostas.

Regra de três tem tudo a ver com proporcionalidade. Quando falamos de regra de três
simples, estamos relacionando exatamente duas grandezas. Por sua vez, na regra de três
composta, temos que relacionar três ou mais grandezas.

SIMPLES:

Se regra de três é um procedimento prático, nada melhor do que começar a analisá-la por meio
de um exemplo:
Sabendo- se que uma bandeja com 8 paçocas custa R$ 10,00, qual é o valor para comprar
120 paçocas?
Devemos checar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais. Ora, quanto
mais paçoca mais caro deve ser pago. Sendo assim, temos uma relação diretamente
proporcionais. Se 8 paçocas custam R$ 10,00, então 120 paçocas custam 𝑥. Logo, podemos
escrever que:

120 pa;ocas I ii
x

1200 _
8x = 1200 —> x=T —> x = 150 TI-20.18

COMPOSTA:

Novamente, vamos avaliar um exemplo:


Se um único robô constrói uma casa de 100 m² em dois dias, 4 robôs serão capazes de construir
6 casas de 75 m² em menos de dois dias?
Comentários:
Galera, as grandezas são:
- Número de robôs;
- Área de casa;
- Quantidade de casas;
- Tempo gasto na construção.

-Quanto mais robôs estiverem trabalhando, menor será o tempo necessário para construir a
casa. Perceba, portanto, que estamos diante de grandezas inversamente proporcionais.
-Quanto mais casas precisarem ser feita, maior será o tempo necessário para terminar. Logo,
temos aí grandezas diretamente proporcionais.

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- Quanto maior a área da casa, mais tempo também vai levar para construir. Assim, essas são
grandezas também diretamente proporcionais.
Tempo Robés Casas Area
2 1 1 100
114675

Pronto, todas as setas no lugar. Agora, basta escrever a equação e resolvê-la.


4 1 100 450 _
=—-—-Z —> x=i —> x=2,25d1a.s'
1 16 75 200
Logo, serão necessários mais do que 2 dias para terminar essas casas.

6. Operações Aritméticas: Porcentagem.

Conceito

O termo "porcento" é derivado do latim per centum, que significa "por cem" ou "às centenas".
Porcentagem, então, representa uma razão em que o denominador é igual a cem (100).

Q
V TOME
NOTAl

[ Porcentagem representa uma razfio em que 0 dencminador é lgual a 100 ]

Então, k% será igual a:

161 =i
100

Formas de Representação

Forma Percentual: É apresentada com o símbolo representativo da operação (%) ฀ 15%


Forma Fracionária: Nesta forma, iremos apresentar a porcentagem através de uma fração com
denominador 100. ฀ 15/100.
Forma Unitária: Representada por números decimais. ฀ 0,15

Cálculo da Porcentagem de um número

Para calcular a Porcentagem de um valor, multiplicamos a razão centesimal correspondente


à Porcentagem por este valor.
Uma palavra muito importante que deve ser observada quando se resolve problemas
envolvendo Porcentagem é a preposição "de". Isso porque, via de regra, esse termo nos indica
uma multiplicação.

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.wFlQUE
ATENTO!

Porcentagem na forma unitária vezes o número: 0,15 x 600 = 90


Esta forma de resolução é mais utilizada na Matemática Financeira, pois nesta, a Taxa de Juros
é inserida nas fórmulas na forma unitária. Todavia, em nada muda o resultado, uma vez que,
como vimos, a forma unitária nada mais é que o resultado matemático da divisão da forma
fracionária. 15 divididos por 100, na forma unitária, é igual a 0,15.

Dificllmente, uma questin sera dlreta perguntando 0 valnr de uma percentage-m. A malaria das questfies val
trazer 0 concelto de porcentagem dentro da solugao dos problemas.

Transformação de uma Fração Ordinária em Taxa Percentual

Para transformar uma fração em uma Taxa Percentual, multiplicamos esta fração por 100 e assim,
encontramos o resultado na forma percentual.
Exemplo 1: 4/5 = 4/5 x 100 = 400/5 = 80 ฀ 4/5 = 80%.

Observe qua, quando multlpllcamos a fragao por 100, 0 resu ltado sera dlretamente na forma percentual

Aumentos e Descontos Percentuais

Slnal positlvo -1 aurnentu

Aun1e11toB/ Descontos -'


,
Sucesswos in >1 ( 111 1) 1-: 1 11: 11) =1 { 11111] >1...:-1 { 11: 11)

Sinal negative —> clesconto

I Um aumento de i% e depois um desmnto de i% 11511 resulta no valor lniclal |

Variação Percentual

A Variação Percentual é dada pela seguinte fórmula:

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5% : 221111111 ' 22111111111111 X 100


12111111111

Variação Acumulada

1 +I-at-umulfldfl) =X

7. Operações Aritméticas: Equações do 1º Grau.

EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU

Noções e Conceitos

Para dizer se uma determinada equação é do primeiro grau, basta procurarmos pelo maior
expoente em alguma incógnita. Se o maior expoente for um, então a equação será de primeiro
grau.
• 𝒙 + 𝟏 = 𝟑𝒙 − 𝟒 (Equação de Primeiro Grau)
• 𝟐𝒙 = 𝟐 − 𝟔𝒙 (Equação de Primeiro Grau)
• 𝑥² + 2 = 𝑥 (Não é equação de primeiro grau)
• 𝑥³ − 2𝑥 = 1 (Não é equação de primeiro grau)

Sistema de Equações

Galera, o que acontece se ao invés de uma única quantidade desconhecida, tivermos duas? Ou
três? É nessas horas que vamos nos deparar com um sistema de equações.
{x+y=4 (1)
1=3y (2)
O método mais simples para resolução de sistemas é o da substituição. Observe que podemos
substituir o "x" da equação (2) na equação (1). Ficaria assim:
(3y)+y=4 => 4y=4 => y=1
Veja como descobrimos rápido o 𝑦! Agora, podemos substituí-lo em qualquer uma das
equações e achar x:
x=3-1 => x=3

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Então é isso pessoal, vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Aline Calado Leonardo Mathias


@alinecalado.f @profleomathias

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