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Prestações pecuniárias a favor do Estado ou outra entidade pública obrigatórias e definitivas não sancionatórias
Tipos
Impostos Contribuições financeiras Taxas
CRP:165º/1 i)
Natureza Unilateral ou não sinalagmática Bilateral ou sinalagmática
Princípio da capacidade contributiva
Princípios CRP: 103º/1 LGT: 4º/1 Princípio da equivalência ou benefício
Sistema de tributação proporcional
Prestação administrativa
específica, tendencialmente
direta e imediata, de que o
suj. passivo seja efetivo
Prestação administrativa causador ou beneficiário.
difusa (pode ou não vir a
Fatores reveladores de riqueza: verificar-se) e 3 situações:
Características
rendimentos, património e consumo. presumivelmente Utilização de bens do
provocada ou aproveitada domínio público;
pelo suj. passivo. Obtenção de um serviço
público;
Remoção de um obstáculo
jurídico ao exercício da
atividade privada.
Compensação da
Financiamento da atividade geral do contraprestação, sendo a Compensação da
Finalidade
Estado receita consignada à contraprestação
entidade prestadora
Impostos sobre o Fontes constantes e periódicas de riqueza, como o salário e o lucro da empresa.
Impostos
diretos rendimento Exs.: IRS e IRC (nota: estes dois são cobrados pelo Estado).
Fontes constantes e não-periódicas de riqueza, como os prédios urbanos e
Impostos sobre o rústicos.
património
Ex.: IMI (nota: cobrado pelos municípios).
Impostos que incidem sobre manifestações esporádicas ou ocasionais de riqueza, i.e., o consumo.
Contribuições
especiais
Também denominados impostos “sobre o pecado”,
“punem” o consumo de determinados bens e visam
Impostos internalizar no consumidor as externalidades negativas
especiais sobre provocadas por tal consumo.
o consumo
Exs.: impostos especiais sobre o álcool, o tabaco e os sacos de
plástico.
Impostos proporcionais ou de taxa plana Aqueles cuja taxa é sempre a mesma, v.g.: pagam todos 25%.
(flat tax) Ex. em Portugal: IRC.
Aqueles cujo montante cobrado é sempre o mesmo, e.g.: pagam
Impostos de soma fixa ou de capitação
todos 10€. A taxa média (rendimento total/montante do tributo) é
(lump sum taxes)
regressiva.
Impostos regressivos Aqueles cuja taxa diminui à medida que aumenta o rendimento.
O regime jurídico aplicável aos impostos é mais exigente que o regime constitucional aplicável às taxas e às
contribuições financeiras. Isto em nome do princípio da legalidade fiscal, uma vez que a criação em concreto de cada
imposto e a definição dos elementos essenciais (incidência, taxa, benefícios fiscais e garantias dos contribuintes) cabe
à AR. Criar um imposto ou mexer nos seus aspetos essenciais é matéria da reserva relativa de lei da AR: esta tem de
intervir necessariamente (ou diretamente, ou dando autorização ao Governo).
Já quanto às taxas e às contribuições financeiras, o princípio da legalidade fiscal é menos exigente: o que a CRP exige
é que a AR deva intervir apenas no que diz respeito à aprovação dos respetivos regimes gerais. Depois, em concreto, a
criação de cada uma das taxas e de cada uma das contribuições financeiras pode ser feita por diploma não autorizado ou
até por diploma infralegal (de natureza regulamentar). Esta distinção não é tão clara assim: uma taxa pode muito bem
ocultar verdadeiramente um imposto, de forma a escapar à reserva de lei.
Tributos não consignados (art. 16º NLEO) – não são afetos a nenhuma despesa em particular. São cobrados, entram
para o orçamento e, depois, o Estado decide distribuir esse orçamento pelas várias funções/despesas públicas.