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E Q U I PA M E N TO D E R A I O X

PA R A Q U E S E R V E , T I P O S
E COMO FUNCIONA
• O E Q U I PA M E N TO D E R A I O X

M A I S I M P O RTA N T E S ( D I A G N Ó S T I C O
POR IMAGEM

O DISPOSITIVO FOI O PRECURSOR


DE TODAS AS DEMAIS
TECNOLOGIAS NESSA ÁREA

TOMOGRAFIA
MAMOGRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PA R A Q U E S E RV E U M E Q U I PA M E N TO D E
RAIO X?
TIRAR RADIOGRAFIAS

F O TO G R A F I A S D A PA R T E I N T E R N A D O
CORPO

É P O S S Í V E L O B S E R VA R :

E S T R U T U R A S A N AT Ô M I C A S C O M O
O S S O S , Ó R G Ã O S E VA S O S S A N G U Í N E O S ,
SEM PRECISAR DE CIRURGIA

P O R S E R B A R AT O , N Ã O I N VA S I V O E N E M
CAUSAR DOR, O EXAME É UM DOS MAIS
S O L I C I TA D O S P O R M É D I C O S E M TO D O O
MUNDO.
A S S I M , O A PA R E L H O D E R A I O X T E M
AUXILIADO OS PROFISSIONAIS DE
SAÚDE HÁ DÉCADAS, FA C I L I TA N D O
DIAGNÓSTICOS DE PATO L O G I A S EM
DIVERSAS PA RT E S DO ORGANISMO.

TUMORES, F R AT U R A S , BLOQUEIO DE
VA S O S S A N G U Í N E O S E AT É C Á R I E S S Ã O
MALES QUE PODEM SER IDENTIFICADOS
POR MEIO DE UMA RADIOGRAFIA.
QUEM INVENTOU O RAIO X?
OS CRÉDITOS VÃO PA R A O FÍSICO
A L E M Ã O   W I L H E L M C O N R A D R O E N T G E N.

EM 1895, ROENTGEN DESCOBRIU OS


RAIOS X E SEU USO PA R A R E G I S T R A R
IMAGENS INTERNAS DO CORPO HUMANO.

C O M PA RT I L H O U S U A S O B S E RVA Ç Õ E S NO 
A R T I G O  “ N O V A ESPÉCIE DE RAIOS“.

A PRIMEIRA RADIOGRAFIA POSICIONOU A


MÃO DE SUA ESPOSA NO CHASSI COM O
QUAL VINHA REALIZANDO EXPERIMENTOS.
O PROCEDIMENTO DUROU
CERCA DE 15 MINUTOS E
E N T R O U PA R A A H I S T Ó R I A .

AO REVELAR O FILME,
OBSERVOU UMA IMAGEM DA
MÃO DE SUA ESPOSA ONDE
ERA POSSÍVEL VISUALIZAR
O S S O S E PA RT E S M O L E S .

EM 1901, O FÍSICO
RECEBEU O PRÊMIO NOBEL
DE FÍSICA POR SUA
D E S C O B E R TA .
T I P O S D E E Q U I PA M E N TO D E
RAIO X

Os aparelhos usados em
radiografias sofreram uma evolução
considerável desde as descobertas
de Roentgen.

Atualmente, além do equipamento


convencional, com tecnologia
analógica, há opções digitais, móveis
e utilizadas na fluoroscopia.
Equipamento de Raio X Convencional
O aparelho costuma ficar fixo na sala
usada para radiografias.
Ele é composto por uma mesa horizontal,
que se movimenta em todas as direções
para focar a parte de corpo que será
examinada.
Na área superior, fica a ampola de raios
X, que possui componentes responsáveis
pela produção da radiação, abertura por
onde o feixe de raios X sai e colimadores.
Depois de captar as imagens, esse
equipamento faz a gravação em um
filme, composto por sais de halogeneto
de prata.

Por isso, para visualizar as imagens


colhidas durante a radiografia, é
preciso revelar esse filme.
Equipamento de Raio X Digital
A diferença entre o aparelho convencional
e o digital é a forma de captação e
formação das imagens.
O convencional utiliza um filme para
registrar as informações da radiografia.
O digital capta os dados por meio de uma
placa sensível à radiação e, forma as
imagens em pixels em conexão
computador.
A tecnologia digital possibilita a obtenção
de imagens claras com 
tempo reduzido de exposição do paciente
Equipamento de Raio X Móvel

Usado para examinar pacientes


acamados ou com dificuldades para se
mover, o raio X móvel tem como maior
vantagem justamente a possibilidade de
deslocamento.

Esses aparelhos estão disponíveis com


sistema analógico ou digital, em
tamanhos e modelos variados.
Equipamento de Raio X com Fluoroscopia

Também trazendo a tecnologia digital ou


analógica, esses aparelhos são utilizados
para radiografias com fluoroscopia.
Fluoroscopia é um exame que permite a
visualização de movimentos internos de uma
parte do corpo, em tempo real.
Também conhecida como radioscopia, auxilia
na colocação de cateteres, marcapassos,
implantes ortopédicos, entre outros
procedimentos médicos.
A mesa que compõe esse equipamento é
capaz de se movimentar para a posição
horizontal, vertical e com vários graus de
inclinação, programados em um console.
O aparelho usado na fluoroscopia permite o
uso de contraste, o que resulta em uma visão
ainda melhor durante a transmissão das
imagens.
O contraste é uma substância que aumenta a
clareza e destaca a área examinada.
Na fluoroscopia, inclusive, é possível
acompanhar o trajeto dessa substância no
organismo.
Equipamento em Arco em C (fluoroscopia)

Esse aparelho costuma ser usado em


situações mais delicadas, como cirurgias e
intervenções mais invasivas.
Graças ao formato do arco, ele amplia a
visualização de estruturas anatômicas,
permitindo deslocamentos verticais,
horizontais, transversais e em bloco, além de
rotações.
Também possui intensificadores de imagem.
Como funciona o equipamento de raio X

Quando o aparelho é ligado, o gerador de raios X produz um feixe


de radiação.
Essas partículas saem pela abertura no equipamento, e são
irradiadas até atingir a parte do corpo que será examinada.
Em seguida, a radiação atravessa o corpo do paciente, e uma parte
dela é absorvida pelas estruturas anatômicas.
Os raios não absorvidos se chocam contra uma chapa feita de
material sensível à radiação, que pode estar sob o paciente ou atrás
da parte do corpo estudada.
É nesse momento que as imagens são registradas.
E Q U I PA M E N TO D E R A I O X

PA R A Q U E S E R V E , T I P O S
E COMO FUNCIONA
>> Agora é a sua vez!
 

1 – Descreva brevemente como se deu a descoberta da radiação X .


2 – Como se dá o processo de produção de uma imagem radiológica?
3 – Como a tecnologia digital está facilitando o trabalho do profissional de
radiologia?
4 – Quais são as oito partes principais de um aparelho de radiodiagnóstico
básico? O que faz cada uma delas?
5 – Diferencie os aparelhos fixos, móveis e portáteis quanto as suas principais
características e aplicações.
CONTROLE DE EQUIPAMENTOS II

Um dos objetivos das diretrizes de proteção radiológica


é estabelecer requisitos para o licenciamento e a
fiscalização dos serviços que realizam procedimentos
radiológicos médicos e odontológicos.
CAMPO DE APLICAÇÃO

Existe um Regulamento que deve ser adotado em todo


o território nacional pelas pessoas jurídicas e físicas,
de direito privado e público, envolvidas com:
A produção e comercialização de equipamentos de
raios-x diagnósticos, componentes e acessórios.
A prestação de serviços que implicam na utilização
raios-x diagnósticos para fins médicos e odontológicos.
A utilização dos raios-x diagnósticos nas atividades de
pesquisa biomédica e de ensino.
AUTORIDADE REGULATÓRIA

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da


Saúde e os órgãos de Vigilância Sanitária dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, aqui designados
de autoridades sanitárias, adotarão as medidas
cabíveis para assegurar o cumprimento deste
Regulamento.
Compete às autoridades sanitárias dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios o licenciamento dos serviços que
empregam os raios-x diagnósticos, assim como a
fiscalização do cumprimento deste Regulamento, sem
prejuízo da observância de outros regulamentos federais,
estaduais e municipais supletivos sobre a matéria.
INSPEÇÕES SANITÁRIAS

Os responsáveis principais devem assegurar à autoridade


sanitária livre acesso a todas as dependências do serviço
e manter à disposição todos os assentamentos e
documentos especificados neste Regulamento.
INFRAÇÕES
A inobservância dos requisitos deste Regulamento ou a falha na
execução de ações corretivas ou preventivas em tempo hábil
constitui infração de natureza sanitária, sujeitando o infrator ao
processo e penalidades previstas na legislação vigente, sem
prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis.
Em casos de não conformidade com o cumprimento de
qualquer requisito deste Regulamento, os responsáveis
principais devem, conforme apropriado:
Providenciar investigação de suas causas, circunstâncias e
conseqüências.
Tomar as medidas cabíveis para corrigir as circunstâncias que
levaram à infração e prevenir recorrências similares.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

No projeto e operação de equipamentos e de instalações


deve-se minimizar a probabilidade de ocorrência de
acidentes (exposições potenciais).

Deve-se desenvolver os meios e implementar as ações


necessárias para minimizar a contribuição de erros
humanos que levem à ocorrência de exposições
acidentais
REQUISITOS OPERACIONAIS

OBRIGAÇÕES BÁSICAS

Nenhuma instalação pode ser construída, modificada,


operada ou desativada, nenhum equipamento de
radiodiagnóstico pode ser vendido, operado, transferido
de local, modificado e nenhuma prática com raios-x
diagnósticos pode ser executada sem que estejam de
acordo com os requisitos estabelecidos neste
Regulamento
REGISTRO

Nenhum tipo ou modelo de equipamento de raios-x


diagnósticos, componentes (tubo, cabeçote, sistema
de colimação, mesa "bucky", "bucky" mural, seriógrafo,
sistema intensificador de imagem) e acessórios de
proteção radiológica em radiodiagnóstico pode ser
comercializado sem possuir registro do Ministério da
Saúde.
Os fornecedores de equipamentos de raios-x diagnósticos
devem informar semestralmente por escrito a cada
autoridade sanitária estadual, sobre cada equipamento
comercializado a ser instalada no respectivo estado,
incluindo o seu número de série, de modo a permitir a
rastreabilidade dos equipamentos instalados no país.
LICENCIAMENTO

Nenhum equipamento de radiodiagnóstico pode


funcionar sem estar devidamente licenciado pela
autoridade sanitária local.
O licenciamento de um serviço de radiodiagnóstico
segue o seguinte processo:
Aprovação, sob os aspectos de proteção radiológica,
do projeto básico de construção das instalações.
Emissão do alvará de funcionamento.
A APROVAÇÃO DE PROJETO ESTÁ CONDICIONADA
À ANÁLISE E PARECER SOBRE OS SEGUINTES
DOCUMENTOS:
Projeto básico de arquitetura das instalações e áreas adjacentes,
conforme Portaria 1884/94 do Ministério da Saúde ou outra que
venha a substituí-la, incluindo:
Planta baixa e cortes relevantes apresentando o leiaute das salas
de raios-x e salas de controle, posicionamento dos equipamentos,
painel de controle, visores, limites de deslocamento do tubo,
janelas, mesa de exame, "bucky" vertical e mobiliário relevante;

Descrição técnica das blindagens (portas, paredes, piso, teto, etc.)


incluindo material utilizado, espessura e densidade
Relação dos equipamentos de raios-x diagnósticos (incluindo
fabricante, modelo, mA e kVp máximas), componentes e
acessórios, previstos para as instalações.
Planilha de cálculo de blindagem assinada por um especialista
em física de radiodiagnóstico, ou certificação equivalente,
reconhecida pelo Ministério da Saúde.

Ficam dispensadas do projeto básico de construção das


instalações e emissão do alvará de funcionamento:
Instalações que dispõem apenas de equipamentos móveis,
desde que não utilizados como fixos, e os consultórios
odontológicos somente equipamentos de radiografia intra-oral.
Relatórios de aceitação da instalação

Relatório do teste de aceitação do equipamento de raios-x, emitido


pelo fornecedor após sua instalação com o aceite do titular do
estabelecimento;

Relatório de levantamento radiométrico, emitido por especialista em


física de radiodiagnóstico (ou certificação equivalente), comprovando
a conformidade com os níveis de restrição de dose estabelecidos
neste Regulamento;

Certificado de adequação da blindagem do cabeçote emitido pelo


fabricante
Validade e Renovação

O alvará de funcionamento do serviço tem validade de, no máximo,


dois anos.
A renovação do alvará de funcionamento do serviço deve ser solicitada
pelo titular instruída de:
- Relatório do programa de garantia de qualidade, assinado por um
especialista em física de radiodiagnóstico, ou certificação equivalente,
reconhecida pelo Ministério da Saúde;
- Quaisquer modificações a serem introduzidas nas dependências do
serviço ou nos equipamentos de raios-x devem ser notificadas
previamente à autoridade sanitária local para fins de aprovação,
instruídas dos documentos relevantes do processo de aprovação de
projeto.
O alvará de funcionamento, contendo identificação dos
equipamentos, deve ser afixado em lugar visível ao público no
estabelecimento .

A desativação de equipamento de raios-x deve ser comunicada à


autoridade sanitária, por escrito, com solicitação de baixa de
responsabilidade e notificação sobre o destino dado ao
equipamento.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS

Todo equipamento de raios-x diagnósticos importado ou


fabricado no País deve estar de acordo com os padrões
nacionais, com os padrões internacionais que o Brasil tenha
acordado, além dos requisitos estabelecidos neste
Regulamento.

Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser projetado


e construído visando garantir que:
- seja facilitada a execução de exposições médicas a níveis tão baixos
quanto racionalmente exeqüíveis, consistente com a obtenção da
informação diagnóstica necessária;

- eventuais falhas em um único componente do sistema possam ser


imediatamente detectadas, para prevenir exposições não planejadas de
pacientes e operadores;

- seja mínima a probabilidade de ocorrência de erro humano como


causa de exposições não planejadas.
O equipamento de raios-x deve possuir:

- documentação fornecida pelo fabricante relativa às


características técnicas, especificações de desempenho,
instruções de operação, de manutenção e de proteção
radiológica, com tradução para a língua portuguesa, quando
se tratar de equipamento importado;

- certificação da blindagem do cabeçote quanto à radiação de


fuga.
- Componentes tais como gerador, tubo, cabeçote, mesa e
sistema de colimação devem possuir identificação necessário
aliviar a pressão sobre o botão e pressioná-lo novamente, salvo
em casos de seriografia automática;
- O botão disparador deve estar instalado de tal forma que seja
difícil efetuar uma exposição acidental.
- Todo equipamento com anodo rotatório deve ter dois estágios
de acionamento do feixe.
- Não deve ser autorizada a importação de equipamentos de
raios-x cuja utilização tenha sido proibida por razões sanitárias
no país de origem ou por recomendação explícita de
organismos internacionais.
- Equipamentos de raios-x diagnósticos usados, reformados
ou reconstruídos somente podem ser comercializados
mediante documentos comprobatórios de teste de
desempenho que demonstrem o cumprimento de todos os
requisitos estabelecidos neste Regulamento Técnico.
GARANTIA DE QUALIDADE

- Os titulares devem implementar um programa de garantia de


qualidade, integrante do programa de proteção radiológica, com os
seguintes objetivos:
- Verificar, através dos testes de constância, a manutenção das
características técnicas e requisitos de desempenho dos
equipamentos de raios-x e do sistema de detecção/ registro de
imagem.
- Identificar, levando-se em consideração as informações
fornecidas pelos fabricantes, possíveis falhas de equipamentos e
erros humanos que possam resultar em exposições médicas
indevidas e promover as medidas preventivas necessárias.
- Os titulares devem implementar auditorias periódicas,
internas e/ou externas, para rever a execução e eficácia do
programa de garantia de qualidade.
- Toda vez que for realizado qualquer ajuste ou alteração das
condições físicas originais do equipamento de raios-x, deve
ser realizado um teste de desempenho, correspondente aos
parâmetros modificados, e manter o relatório arquivado no
serviço.
- Após troca de tubo ou colimador ou manutenção do
cabeçote, a adequação da blindagem do cabeçote e do
sistema de colimação deve ser comprovada novamente por
um especialista em física de radiodiagnóstico ou pelo
fabricante.
- Os instrumentos para medição de níveis de radiação em
levantamentos radiométricos e dosimetria de feixe devem ser
calibrados a cada 2 anos em laboratórios credenciados,
rastreados à rede nacional ou internacional de metrologia das
radiações ionizantes, nas qualidades de feixes de raios-x
diagnósticos
CONTROLE DE QUALIDADE

Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser mantido


em condições adequadas de funcionamento e submetido
regularmente a verificações de desempenho. Atenção
particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer
deterioração na qualidade das radiografias deve ser
imediatamente investigada e o problema corrigido.

O controle de qualidade previsto no programa de garantia de


qualidade, deve incluir o seguinte conjunto mínimo de testes
de constância, com a seguinte freqüência mínima:
Testes bianuais:
- valores representativos de dose dada aos pacientes em
radiografia e CT realizadas no serviço;
- valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em
fluoroscopia e do tempo de exame, ou do produto dose-área.
Testes anuais:
- exatidão do indicador de tensão do tubo (kVp);
- exatidão do tempo de exposição, quando aplicável;
- camada semi-redutora;
- alinhamento do eixo central do feixe de raios-x;
Testes semestrais

- exatidão do sistema de colimação;


- resolução de baixo e alto contraste em fluoroscopia;
- contato tela-filme;
- alinhamento de grade;
- integridade das telas e chassis;
- condições dos negatoscópios;
- índice de rejeição de radiografias (com coleta de dados
durante, pelo menos, dois meses).
Testes semanais

- calibração, constância e uniformidade dos números de CT;


- temperatura do sistema de processamento;
- sensitometria do sistema de processamento
- Testes relevantes devem ser realizados sempre que houver
indícios de problemas ou quando houver mudanças, reparos
ou ajustes no equipamento de raios-x.
- Para mamografia, os testes relativos ao processamento
devem ser realizados diariamente e os cassetes, limpados
semanalmente.
- Em cada equipamento de mamografia, deve ser realizada,
mensalmente, uma avaliação da qualidade de imagem. Não
devem ser realizadas mamografias em pacientes se o critério
mínimo de qualidade de imagem não for alcançado. As
imagens devem ser arquivadas e mantidas à disposição da
autoridade sanitária local.
DOS EQUIPAMENTOS

Em adição às características gerais aplicáveis, todo


equipamento de raios-x para uso odontológico deve atender
aos seguintes requisitos:
Tensão:
- em radiografias intra-orais a tensão no tubo de raios-x deve
ser maior ou igual a 50 kVp, preferencialmente maior que 60
kVp;
- equipamentos para radiografias extra-orais não devem
possuir tensão inferior a 60 kVp.
Filtração total

- equipamentos com tensão de tubo inferior ou igual a 70 kVp devem


possuir uma filtração total permanente não inferior ao equivalente a
1,5 mm de alumínio;
- equipamentos com tensão de tubo superior a 70 kVp devem possuir
uma filtração total permanente não inferior ao equivalente a 2,5 mm
de alumínio.
Colimação

- todo equipamento de raios-x deve possuir um sistema de


colimação para limitar o campo de raios x ao mínimo necessário
para cobrir a área em exame;
- para radiografias intra-orais o diâmetro do campo não deve ser
superior a 6 cm na extremidade de saída do localizador. Valores
entre 4 e 5 cm são permitidas apenas quando houver um sistema
de alinhamento e posicionamento do filme;
- em radiografias extra-orais é obrigatório o uso de colimadores
retangulares
MESA DE COMANDO AULA III
A mesa de comando de um aparelho de raio x é basicamente
onde se comanda a produção da radiação ou seja, quantidade
(MA), tempo de exposição (s) e poder de penetração (KV)

Para conhecer um pouco sobre a mesa de comando, usamos


como exemplo o modelo RT-500. Apesar de não ser muito
utilizado nos dias de hoje devido a inclusão dos aparelhos
com painéis digitais, este modelo nos permite mais
entendimento quanto a dosagem a ser aplicada no paciente .
1 => Botões que liga e desliga o aparelho

2 => Botão que seleciona em qual local


será realizado o exame;
C = Exame realizado fora da grade
B1 = Exame realizado na mesa, seleciona
a grade da mesa
B2 = Exame realizado no mural bucky,
seleciona a grade do bucky

3 => Painel demonstrativo da kilovoltagem


(KV) aplicada na estrutura.

4 => Botão que seleciona o tempo(S) de


exposição do paciente a radiação.
5 => Botões que determinam a quantidade
de KV aplicado.

6 => Painel demostrativo
da Miliamperagem (MA) aplicada na
estrutura.

7 => Botão que determina a quantidade de


MA aplicada.

8 => Botão que aquece o equipamento


para a produção do raios x.

9 => Botão que dispara o raio x.


TÉCNICAS PARA O CÁLCULO DO KV E MAS NO RAIO X
 

kV e mAs são alguns dos fatores que influenciam diretamente na


qualidade da imagem radiológica.

A qualidade da imagem radiográfica é determinada pelo grau de


detalhes que a radiografia proporciona. Basicamente existem 5 fatores
que influenciam diretamente na qualidade da imagem obtida.
Estes fatores radiográficos são:

1. kV (quilovolt) – 1 × 1.000 volts;


2. mA (miliampère) – 1/1.000 A;
3. e (espessura) – em centímetros “cm” e suas frações;
4. d (distância) – em metros “m” e suas frações;
Para cada radiografia obtida, o técnico / tecnólogo em
radiologia deve selecionar os fatores de exposição no
painel de controle do equipamento de radiografia. Os
fatores de exposição requeridos para cada exame são
determinados por inúmeras variáveis, incluindo
densidade/número atômico e espessura da parte
anatômica, qualquer patologia presente e a tecnologia de
aquisição de imagem.
Cada um desses fatores de exposição tem um efeito
específico na qualidade da imagem radiográfica. Quando
realizando um procedimento radiográfico, o tecnólogo
deve aplicar seu conhecimento sobre fatores de
exposição para assegurar que as imagens obtidas
tenham a qualidade mais alta quanto o possível,
enquanto expõe os pacientes aos níveis mais baixos
quanto o possível de radiação.
KV

DETERMINA O CONTRASTE. O CONTRASTE É


RESPONSÁVEL PELA IMAGEM PRETA E BRANCA NA
RADIOGRAFIA, MUITO CONTRASTE SIGNIFICA UMA IMAGEM
PRETA, CHAMADA POPULARMENTE DE "QUEIMADA", E
POUCO CONTRASTE SIGNIFICA UMA IMAGEM BRANCA;
CÁLCULO DO KV e mAs
Kv (Kilovolt)
- Está relacionado a energia do feixe
- Quanto maior o Kv maior o poder de penetração dos fótons
- 1 Kv = 1000 Volts
 FÓRMULA
Kv = ESP x 2 + K
- ESP = espessura da estrutura
- K = Constante do aparelho ( a constante do aparelho pode
variar entre 20 e 30)
Obs: vamos utilizar 30
Exemplo:
EXAME DE TÓRAX

Uma pessoa mediana possui um tórax com a espessura entre


22 a 27cm.
Kv = ESP x 2 + K
Kv = 25 X 2 + 30
Kv = 50 + 30
Kv = 80
mAs

É RESPONSÁVEL PELA DENSIDADE.DENSIDADE É AQUELA


IMAGEM REFERENTE AO CONTORNO DA ESTRUTURA, OU
SEJA, NUMA IMAGEM DE RX DE UMA PERNA, O CONTORNO
QUE APARECE COMO SENDO DOS MÚSCULOS E TUDO QUE
NÃO FOR OSSO, SIGNIFICA QUE HOUVE POUCA
DENSIDADE. A DENSIDADE É RESPONSÁVEL PELA
ELIMINAÇÃO DAS PARTES MOLES, PORTANTO, SE O
TÉCNICO QUISER PRODUZIR UMA IMAGEM ÓSSEA COM
BASTANTE DETALHE E QUALIDADE, DEVE COLOCAR MAIS
MAS E MENOS KV. QUANDO O EXAME É DESIGNADO PARA
PARTES MOLES - TUDO QUE NÃO FOR OSSO- USA-SE
POUCO MAS E MUITO KV. E QUANDO A IMAGEM IDEAL É O
DO OSSO, USA-SE POUCO KV E MUITO MAS.
Cálculo do mAs ( miliampére x segundo)
 
Esse fator corresponde a corrente do tubo expressa em mA,
multiplicada pelo tempo de exposição em segundos.
Quanto maior o valor de mAs, maior a quantidade de fótons
do feixe
Responsável pelo enegrecimento global da imagem
Ma = 50-100-150-200-300-400......
S = é o tempo dado em segundos ( 0,1s; 0,4s;0,8s;1s)
FÓRMULA DO mAs
mAs = Kv x CMM
 
mAs = Miliampére segundo
Kv = Kilovolt encontrado na fórmula Kv.
CMM = Constante Miliamperimétrica de Maron ( bastante
usada)
O mAs é calculado através de outras fórmulas, cada uma a ser
empregada de acordo com a região. Para descobrir o mAs de
exames ortopédicos referentes a extremidades – regiões
situadas nas pontas dos membros. A saber: MMSS: Falanges,
mão, punho, antebraço e cotovelo. MMII: Ante-pé, pé, tornozelo e
perna, feitos sem bucky. Deve-se usar o valor do KV dividindo
por três, exemplo.: mAs = KV/3.

Para descobrir o valor do mAs para essas extremidades,


incluindo o joelho, o crânio, o Hemi tórax, o ombro, o úmero, a
clavícula, esterno e fêmur, usa-se o valor do KV dividindo-o por
dois, então temos: mAs = KV/2. 
Essa tabela indica valores para cada região do corpo,
usaremos a que está de vermelho para nosso cálculo.
Exemplo:
EXAME DE TÓRAX
 
mAs = Kv x CMM
mAs = 80 x 0,1
mAs = 8
CALCULE

- Calcule o Kv necessário para radiografar uma região com 28 cm, utilizando-se filme
de média velocidade, de 3 cm de espessura, grade na razão 12;1, distância focal de
1,50 mts, e de 100 mA e tempo de 0,010 segs. com a constante(K) do aparelho de 20.
E o mAs na região do pulmão.

- EMUM PACIENTE CUJA REGIÃO A SER EXAMINADA TEM COMO


ESPESSURA 12 cm E A CONSTANTE (K) DO APARELHO É IGUAL A 20, O
KV FINAL SERÁ? E O mAs, já que seu coeficiente na CMM é de 0,1?
ENTÃO TEREMOS PARA RX DE PUNHO COM ESPESSURA=
10cm. E K = 20. E o mAs?

EXEMPLO:

KV=(e x 2)+K
KV=(10 x 2)+20
kv=20+20
kv=40
C.M= COEFICIENTE MILIAMPERIMÉTRICO) É UM VALOR PRÉ
DETERMINADO USADO PARA DETERMINAR O MAS. OS SEUS VALORES
SÃO:
ABDOMEM= 0,60
COLUNAS= 0,70
TORAX= 0,15

ENTÃO EM UM EXAME DE COLUNA LOMBAR, COM UM PACIENTE COM


ESPESSURA DE 25CM. E UMA CONSTANTE(K) IGUAL A 20 O CALCULO
TOTAL FICA:
KV= (e x 2)+K                mAs= KV x CM
KV= (25 x 2) + 20          mAs =
KV= 50+20                     mAs =
KV=70
• Abdome 30cm de espessura. Constante de 30.

• Tórax 29cm de espessura. Constante de 20.


EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
RADIOLÓGICOS IV
FILMES RADIOGRÁFICOS
FILME DE RAIOS X CONVENCIONAL
FILMES RADIOGRÁFICOS

O filme de raios X ou também conhecido como filme


radiográfico, utilizado para realizar a radiografia
convencional, se refere especificamente a um
pedaço físico de material, no qual uma imagem
latente (não processada) da radiografia é guardada.
CONSTITUIÇÃO DO FILME RADIOGRÁFICO
Camadas Protetoras

Na radiografia convencional, a camada protetora tem a finalidade de


proteger a emulsão do contato com forças mecânicas durante a
manipulação do filme. São constituídas de uma fina camada de gelatina.

Emulsão

A emulsão presente no filme radiográfico, é uma Gelatina (substância


gomosa) impregnada de cristais de sais halogenados de prata, não se
dissolve em água fria, mas intumesce e absorve água e permite que os
produtos químicos penetrem e modifiquem os cristais de prata
sensibilizados pelos raios X. Assim revelando a imagem radiográfica.
Camada Adesiva
 
A camada adesiva, tem a finalidade de fixar a
emulsão a base do filme.

Base
 
A base tem a finalidade de sustentar a emulsão
de sais de prata no filme radiográfico.
Características dos filmes radiológicos
 
=> Deve ser constituída de material rígido para permitir que o
filme seja manipulado.

=> Constituída de plástico (poliéster).

=> Deve ser fina e transparente.

=> Espessura de 0,2 mm.


Classificação Dos Filmes Radiográficos
 
1) Quanto a sensibilidade aos fótons => O filme pode ser
classificado quanto a sensibilidade a luz.

a) Não cromatizados => filme sensível ao espectro azul e


podem também ser chamados de monocromáticos.

b) Cromatizados => Sensível ao espectro verde e outras cores


e podem ser chamados policromáticos.
2) Quanto ao tamanho dos cristais => A velocidade do filme
depende dos cristais.

a) Filmes rápidos ou de alta velocidade

Possuem cristais maiores


Requer menos tempo de exposição
Radiografia de aspecto granulado
Mais sensíveis
Menos nitidez
b) Filmes de baixa velocidade

Possuem cristais menores

O uso é mais comum em estruturas finas

Menos sensíveis

Melhor nitidez

Tem que ser aplicada maior dose de radiação


ÉCRAN

INTENSIFICADOR DE IMAGEM NA RADIOLOGIA


 
  
Ecrans => Os filmes são extremamente sensíveis a
luz e o écran intensificador de imagem na
radiologia, tem por finalidade sensibilizar os cristais
do filme, transformando Raios X que alcançam o
écran em luz. A eficiência na sensibilização dos
cristais é cerca de 20 vezes maior por ação dos
écrans do que pelo feixe de Raios X.
Os écrans, também denominados de telas intensificadoras
de imagens, foram desenvolvidos a partir da propriedade
dos raio x de fazer fluorecer certos sais metálicos. O que
transforma a energia dos raios x em energia luminosa.
Composição

O écran é uma placa flexível, composta por uma base e


duas ou três camadas.
Base => Serve apenas como base do material fluorecente
e é constituida de cartolina ou poliéster.

Camada Fluorecente => É flexível e consiste em uma


camada de cristais de um composto fluorecente.

Camada Refletora => Pode ou não compor o écran,


quando usada, é colocada sob a camada fluorecente,
tendo como função aumentar o rendimento luminoso do
écran por meio da reflexão da luz emitida pelos cristais.
Camada Absorvente => Pode ou não fazer parte de um
écran, tem a função de absorver a luz emitida pelos
cristais, aumentando a nitidez da imagem.

Camada Protetora => É uma película transparente e


fina, tem a função de proteger os cristais da camada
fluorecente e permitir a limpeza do écran.

O écran  fica armazenado dentro do chassi, pode ser


uma ou duas telas de écran que ficam em contato direto
com o filme.
O mais utilizado atualmente é o écran intensificador de imagem de
raios-x que emitem luz verde, elaborado com cristais de fósforos de
terras raras, lanex , lavável, com base em poliester anti-estática.

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