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MPP-22: PROJETO DE ELEMENTOS DE

MÁQUINAS

Luís Gonzaga Trabasso


e
Lindolfo Araújo Moreira Filho

Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica


Instituto Tecnológico de Aeronáutica
PROJETO DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS

Importante:
Este material foi produzido para servir de apoio
didático ao curso MPP-22: PROJETO DE
ELEMENTOS DE MÁQUINAS e pode ser
reproduzido desde que:
1.Seja mencionada a fonte;
2. Seja dado conhecimento ao autor.

Luís Gonzaga Trabasso


FREIO DE TAMBOR
FREIO DE TAMBOR: ATUAÇÃO
FREIO A DISCO
FREIO A DISCO
Configuração de múltiplos discos: aplicação aeronáutica

Estator Rotor
FREIO A DISCO

Fluído
FREIO A DISCO

Sistema de frenagem ABS

Perturbações Variável
Controlada
Processo

Atuador Sensor

Controlador
valor
Referência:
desejado da
variável
controlada
EMBREAGENS
DISCO DE EMBREAGEM
EMBREAGENS: ATUAÇÃO
FREIOS E EMBREAGENS

I1 I2

w1 w2

Freio ou Embreagen
Mesmo princípio de operação: torque de atrito
FREIOS E EMBREAGENS
I1 I2

w1 w2

FREIO EMBREAGEM
W1 ou W2  0 W1   W2

F  f .N
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS
a
A b Alavanca W
N de freio
e
F
Sapata

Tambor

M A
 W .a  N .b  F .e  0

F
W .a  .b  F .e  0
D f
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS

A localização do pivô A em relação à linha de ação da


força de atrito F é um fator importante nos freios.

a
A b Momentos das forças W e F
W
N tem o mesmo sentido 
e
F freio de auto-acionamento
(auto-dinâmico): F ajuda
aplicar o freio.
F
D
W .a  .b  F .e  0
f
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS

A localização do pivô A em relação à linha de ação da


força de atrito F é um fator importante nos freios.

a
b W
Momentos das forças W e F
N
tem sentidos opostos 
e´ F ausência de auto-acionamento:
A´ necessidade de maiores valores
de W.
F
D W .a  .b  F .e  0
f
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS

Freio autodinâmico:
F
a W .a  .b  F .e  0
A b
f
W
N
e
b 
F F .  e   W .a
f 
Se b
e  W 0
f
D
Travamento automático:
automático aplicação
de força para desabilitar o freio.
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS

a
A b Travamento automático: é uma
W
e
N propriedade desejável?
F

 Rapel
 Aparelhos de imagens
diagnósticas (medicina).
D
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS

a Torque de frenagem:
A b momento da força ou
W
N
e forças de atrito em
F relação ao eixo de
rotação do tambor.

D W .a
Tf  F. onde F
2 b 
D
  e 
f 
W .a. f .D
Tf 
2.(b  f .e)
FREIOS DE SAPATAS EXTERNAS

a
b W
Exercícios
N complementares:
e´ F
Comparar os valores de W

(carga de acionamento) para
as seguintes situações:
 Rotação do tambor no
sentido inverso
D
 Pivô – A´
FREIOS: COEFICIENTE DE ATRITO

f depende de:
 materiais;
 acabamento das superfícies;
 temperatura das superfícies;
 velocidade;
 pressão e sua distribuição;
 materiais estranhos;
 umidade.
FREIOS: COEFICIENTES DE ATRITO
FREIOS DE
SAPATA LONGA

Quando o ângulo de
contato da sapata com
o tambor é grande:

  60
a hipótese de se ter as
forças de atrito e
normal atuando no ponto
médio da sapata produz
erro considerável.
FREIOS DE SAPATA LONGA
Análise em um elemento de
área, dA:
dA  b.r.d
Necessidade de um
modelo de distribuição de
pressão sobre a sapata.

p  P cos 

P = pressão máxima
aplicada no freio

b = largura do tambor
FREIOS DE SAPATA LONGA
Provar que o torque de
frenagem (ou de atrito)
sobre o tambor é dado por:

2 
T f  2. f .P.b.r sen
2

b = largura do tambor
EMBREAGEM DE UM DISCO

Cálculo da relação entre a força axial aplicada e o


torque de atrito gerado.

Análise em um elemento
de área, dA:
dA  2 .r.dr
EMBREAGEM DE UM DISCO
Seja p, a intensidade da pressão de contato no
elemento de área dA.
A força normal dN,dN no
elemento dA,dA é dada
por: dN  p.dA dA  2 .r.dr
dF por: dF  f . p.dA
e a força de atrito dF,
Logo:
T f   r.dF   r. f . p.dA
área
R0

 p.r .dr
2
T f  2 . f (1)
Ri
EMBREAGEM DE UM DISCO

Modelos de variação de p com r:

 Desgaste uniforme ao longo de toda a área de contato

 Pressão constante e uniformemente distribuída

R0

 .dr
2
T f  2 . f p.r
Ri
EMBREAGEM DE UM DISCO

Hipótese 1:
1 Desgaste uniforme ao longo de toda a área
de contato

Desgaste  pressão x velocidade


 distância radial r
p.r  K  cte (2)

Substituindo-se (2) em (1), resulta:


R0 R0

 p.r  p.r.r.dr
2
T f  2 . f .dr  2 . f
Ri Ri
K
EMBREAGEM DE UM DISCO
R0

T f  2 . f .K  r.dr   . f .K R  R
2
0 i
2
 (3)
Ri
K?

 Forças axiais  0  FN


Ro

F   dN   p.dA   p.2 .r.dr


área Ri

Ro Ro
K
F   p.2 .r.dr   .2 .r.dr
Ri Ri
r
EMBREAGEM DE UM DISCO

Hipótese 1:
1 Desgaste uniforme ao longo de toda a área
de contato
F
F  K .2 .R0  Ri   K  (4)
2 .R0  Ri 
Substituindo-se (4) em (3), resulta:
F
T f   . f .K R  R    . f .
2 2
.R0  Ri 
2 2

2 .R0  Ri 
0 i

1
T f  .F . f .R0  Ri 
2
EMBREAGEM DE UM DISCO

Hipótese 2: 2 Pressão é constante e uniformemente


distribuída
F F
p  (5)
A  .( R02  Ri2 )
Substituindo-se (5) em (3), resulta:
R0 R0
2 . f .F
2 
2
T f  2 . f  p.r .dr 
2
r .dr
Ri
 .R0
2
 R i  Ri

2
T f  .F . f .

R R 3
0 i
3

3 
R R 2
0 i
2

EMBREAGEM DE
MÚLTIPLOS DISCOS Função?
EMBREAGEM CÔNICA
 Forma construtiva diferente;
 Mesmo princípio funcional.
EMBREAGEM CÔNICA

Para calcular a relação entre F e Tf:

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