Você está na página 1de 51

Cooperativa Agroindustrial LAR

Unidade Industrial de Aves


PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO - 2016
Treinamento Manutenção
Autonoma
MODULO : CORRENTES
Cronograma da Apresentação

 APRESENTAÇÃO;
– APRESENTAÇÃO;
– PERGUNTAS E DÚVIDAS;

 FILME TELECURSO 2000;


– CORRENTES

 PERGUNTAS E DUVIDAS;

 PROVA SOBRE O TEMA.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 3


Correntes
HISTÓRIA

Correntes podem ser definidas como um conjunto de elos de aço


unidos entre si, com no mínimo dois ou mais elos. Corrente é uma
palavra originaria das línguas indo-européias.
Se voltarmos no tempo, mais precisamente em 225 a.C, tem o
primeiro uso das correntes, ela foi usada para retirar água de poços,
essa corrente era constituída basicamente por anéis interligados de
metal.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 4


Correntes
HISTÓRIA

 Avançando na história, mais precisamente no século 16, surgiram os


primeiros esboços das primeiras correntes de aço, esses esboços
foram criados por Leonardo da Vinci.
 Nos dias de atuais, as correntes são também usados, como elementos
de máquinas destinadas a transmitir movimentos e potência onde as
engrenagens e correias não podem ser utilizadas.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 5


Correntes
PARA QUE SERVEM ?

 As correntes transmitem força e movimento que fazem com que a


rotação do eixo ocorra nos sentidos horários e anti-horários.

 Para isso as engrenagens devem estar num mesmo plano.

 Os eixos de sustentação das engrenagens ficam perpendicular ao plano.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 6


Correntes
TRANSMISSÃO

Roda Motora

Roda Movida

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 7


Correntes
TRANSMISSÃO

 O rendimento da transmissão de força e de movimento vai depender


diretamente da posição das engrenagens e do sentido de rotação.
 A transmissão por corrente normalmente é utilizada quando não se
podem usar correias por causa da umidade, vapores, óleos, baixa
velocidade, auto torque, etc.
 A transmissão ocorre por meio de acoplamento dos elos da corrente
com os dentes da engrenagem.
 A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o
movimento.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 8


Correntes
TRANSMISSÃO

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 9


Correntes
TRANSMISSÃO

 Algumas situações determinam a utilização de dispositivos especiais para


reduzir essa oscilação, aumentando conseqüentemente, a velocidade de
transmissão.
 Que são eles:
– Grandes choques periódicos;
– Grandes distâncias;
– Grandes folgas

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 10


Correntes
GRANDES CHOQUES PERIÓDICOS

 Devido a velocidade tangencial, ocorre a intensa oscilação que pode ser


reduzida por amortecedores especiais.

Ve
lo cid
a de
Ta
ng
en
c ia
l
oscilação

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 11


Correntes
GRANDES DISTÂNCIAS

 Quando é grande a distância entre eixos de transmissão, a corrente


“com barriga”.

 Esse problema pode ser reduzido por meio de apoios ou guias.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 12


Correntes
GRANDES DISTÂNCIAS

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 13


Correntes
GRANDES FOLGAS

 Usa se um dispositivo chamado esticador ou tensor quando existe uma


folga excessiva na corrente.
 O esticador ajuda a melhorar o contato das engrenagens com a corrente.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 14


Correntes
GRANDES FOLGAS
Esticador

Roda Motora

Roda Movida

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 15


Correntes
GRANDES FOLGAS

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 16


Tipo de Correntes

 Correntes de Rolos
– Simples;
– Dupla;
– Tripla, etc.
 Correntes de bucha ou blocos
 Correntes de dentes
 Correntes de articulação desmontável ou elos livres
 Correntes Gall e de aço carbono ou comum

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 17


Tipo de Correntes
ROLOS

 É composta por elementos internos e externos, onde as talas são


permanentemente ligadas através de pinos e buchas; sobre as buchas
são, ainda, colocados rolos.
 Esta corrente é aplicada em transmissões, em movimentação e
sustentação de contrapeso e, com abas de adaptação, em
transportadores; é fabricada em tipo standard, médio e pesado.
 Fabricada em aço temperado.
 Normalmente feito o fechamento com cupilhas ou travas

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 18


Tipo de Correntes
ROLOS

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 19


Tipo de Correntes
ROLOS

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 20


Tipo de Correntes
ROLOS

Corrente Dupla

Corrente Tripla

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 21


Tipo de Correntes
ROLOS

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 22


Tipo de Correntes
BUCHAS OU BLOCOS

 Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são feitos
com diâmetros maiores, o que confere mais resistências a esse tipo de
corrente do que a corrente de rolo.
 Entretanto, a corrente de bucha(blocos) se desgasta mais rapidamente e
provoca mais ruído.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 23


Tipo de Correntes
BUCHAS OU BLOCOS

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 24


Tipo de Correntes
DENTES

 Nesse tipo de corrente há, sobre cada pino articulado, várias talas
dispostas uma ao lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao
próximo elo da corrente.
 Dessa maneira, podem ser construídas correntes bem largas e muito
resistentes. Além disso, mesmo com o desgaste, o passo fica, de elo a
elo vizinho, igual, pois entre eles não há diferença.
 Esta corrente permite transmitir rotações superiores às permitidas nas
correntes de rolos. É conhecida como corrente silenciosa (“silent
chain”).

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 25


Tipo de Correntes
DENTES

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 26


Tipo de Correntes
DENTES

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 27


Tipo de Correntes
ARTICULAÇÃO DESMONTÁVEL OU ELOS LIVRES

 Esta é uma corrente especial usada para transportadores pesados, em


alguns casos, pode ser usada em transmissões.
 Sua característica principal é a facilidade de retirar-se qualquer elo,
sendo apenas necessário suspendê-lo.
 Utilizado em maquinas agrícolas com pequena velocidade tangencial.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 28


Tipo de Correntes
ARTICULAÇÃO DESMONTÁVEL OU ELOS LIVRES

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 29


Tipo de Correntes
ARTICULAÇÃO DESMONTÁVEL OU ELOS LIVRES

Elos desmontável por pinos ou Cupilhas

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 30


Tipo de Correntes
ELOS REDONDOS OU COMUM

 Conhecida também por cadeia de elos, possui os elos formados de


vergalhões redondos soldados, podendo ter um vergalhão transversal
para esforço.
 Utilização em transportes de cargas pesadas e baixa velocidade.
 É usada em talhas manuais, noreas, transportadores e em uma
infinidade de aplicações.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 31


Tipo de Correntes
ELOS REDONDOS OU COMUM

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 32


Tipo de Correntes
“GALL”

 Utilizadas para o transporte de carga, são próprias para velocidade baixa e


grande capacidade de carga.

 São corrente reforçadas com dupla ou tripla camada de elos em cada lado.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 33


Tipo de Correntes
“GALL”

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 34


Tipo de Correntes
“GALL”

Torre de
Empilhadeira

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 35


Correntes
QUANTO A FABRICAÇÃO

 As talas são estampadas de fitas de aço; os rolos e as buchas são


repuxados de chapas de aço ou enrolados de fitas de aço; os pinos
são cortados de arames de aço.
 As peças prontas são, separadamente, beneficiadas ou temperadas
para aproximadamente 60 Rockwell.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 36


Correntes
ENGRENAGENS PARA CORRENTES

 As engrenagens para correntes têm como medidas principais o número


de dentes (Z), o passo (p) e o diâmetro (d).

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 37


Correntes
ENGRENAGENS PARA CORRENTES

 O passo é igual à corda medida sobre o diâmetro primitivo desde o


centro de um vão ao centro do vão consecutivo, porque a corrente
se aplica sobre a roda em forma poligonal.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 38


Correntes
ENGRENAGENS PARA CORRENTES

 O perfil dos dentes corresponde ao diâmetro dos rolos da corrente e


para que haja facilidade no engrenamento, as laterais dos dentes são
afiladas e 10% mais estreitas que a corrente.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 39


Correntes
ENGRENAGENS PARA CORRENTES

 Algumas rodas possuem o perfil modificado para compensar o


alargamento produzido pelo desgaste.

 Os dentes são formados de tal modo que os rolos colocados entre


eles tenham folga no flanco da frente e no flanco de trás.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 40


Correntes
DANOS TÍPICOS
DEFEITOS CAUSAS

Desalinhamento, folga excessiva, falta de folga, lubrificação inadequada,


Excesso de ruído mancais soltos, desgaste excessivo da corrente ou das rodas dentadas e passo
grande demais.

Mau assentamento entre a Roda fora de medida, desgaste, abraço insuficiente, folga excessiva, deposito
corrente e as rodas dentadas de materiais entre os dentes da roda.
Chicoteamento ou vibração Folga excessiva, carga pulsante, articulações endurecidas, desgaste desigual
da corrente
Endurecimento (engripamento da Lubrificação deficiente, corrosão, sobrecarga, deposito de materiais nas
corrente articulações, recalcamento das quinas de elos desalinhamento.
Choques violentos, velocidade excessiva, deposito de materiais nas rodas,
Quebras de pinos, buchas ou lubrificação deficiente, corrosão, assentamento errado da corrente sobre as rodas
roletes
Superaquecimento Excesso de velocidade, lubrificação inadequada, atrito contra obstruções e
paredes.
Queda de pinos Vibrações e pinos mal instalados.
Choques violentos, aplicação instantânea de carga, velocidade excessiva,
Quebra dos dentes das rodas deposito de material nas rodas, lubrificação deficiente, corrosão, assentamento
errado da corrente nas rodas e material da roda inadequado para corrente.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 41


Correntes
MANUTENÇÃO

 Para a perfeita manutenção das correntes, os seguintes cuidados deverão


ser tomados:
–Lubrificar as correntes com óleo, por meio de gotas, banho ou jato;
–Inverter a corrente, de vez em quando, para prolongar sua vida útil;
–Nunca colocar um elo novo no meio de elos gastos;
–Não usar corrente nova em rodas dentadas velhas;
–Para efetuar a limpeza da corrente, lavá-la em óleo, deixando escorrer o
excesso;

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 42


Correntes
MANUTENÇÃO

 Para a perfeita manutenção das correntes, os seguintes cuidados deverão


ser tomados:
–Armazenar acorrente coberta com uma camada de graxa e embrulhada em
papel;
–Medir ocasionalmente o aumento do passo causado pelo desgaste de pinos e
buchas;
–Medir o desgaste das rodas dentadas;
–Verificar periodicamente o alinhamento.

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 43


Normalização das Correntes
TABELA NORMA “DIM”

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 44


Normalização das Correntes
TABELA NORMA “ASA”

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 45


Correntes
IMAGENS LAR UIA

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 46


Correntes
IMAGENS LAR UIA

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 47


Correntes
IMAGENS LAR UIA

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 48


Correntes
REVISÃO

Roda Motora

Calcular Fórmula Revisão


Roda Movida
rpm rpm Video

| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 49


Duvidas e Perguntas

?
| PMR LAR - PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 50
Obrigado!

Você também pode gostar