Você está na página 1de 53

IP Serviços | Treinamento

Elemento de Máquinas
Rolamentos são elementos que possuem a função de carregar e suportar cargas. Ou seja, o seu objetivo é
facilitar e apoiar a ação rotativa de um objeto, reduzindo o esforço e a força para locomoção do mesmo.
Além disso, eles podem transmitir cargas em direções radiais e axiais ou transmitir essas duas cargas de
forma combinada.

1
IP Serviços | Treinamento

Tipo de Cargas

Cargas radiais: Não suportam cargas axiais e impedem o


deslocamento no sentido transversal do eixo.

Cargas axiais: Não podem ser submetidos a cargas radiais.


Impedem o deslocamento no sentido axial.

Cargas mistas: Suportam as cargas radiais e axiais. Impedem


o deslocamento nos dois sentidos.

2
IP Serviços | Treinamento

Capacidade de cargas
Menor contato
Maior velocidade
Menor carga

Maior contato
Menor velocidade
Maior carga
IP Serviços | Treinamento

Rolamento fixo de uma carreira de esferas: Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e é
apropriado para rotações mais elevadas. Sua capacidade angular é limitada. É necessário um perfeito
alinhamento entre o eixo e os furos do alojamento.

Rolamento de contato angular de uma carreira de esferas: Admite cargas axiais somente em um
sentido e deve sempre ser montado contra outro rolamento que possa receber a carga axial no
sentido contrário.
IP Serviços | Treinamento

Rolamento autocompensador de esferas: É um rolamento de duas carreiras


de esferas com pista esférica no anel externo, o que lhe confere a propriedade
de ajustagem angular, ou seja, de compensar possíveis desalinhamentos.

Rolamento de rolo cilíndrico: É apropriado para cargas radiais elevadas.


Seus componentes são separáveis, o que facilita a montagem e
desmontagem.
IP Serviços | Treinamento

Rolamento autocompensador de uma carreira de rolos: Seu emprego é


particularmente indicado para construções em que se exige uma grande
capacidade para suportar carga radial e compensação de falhas de
alinhamento.

Rolamento autocompensador de duas carreiras de rolos: É um rolamento


adequado para os serviços mais pesados. Os rolos são de grande diâmetro e
comprimento. Devido ao alto grau de oscilação entre rolos e pistas, exige
uma distribuição uniforme da carga.
IP Serviços | Treinamento

Rolamentos de rolos cônicos: Além das cargas radiais, suportam cargas


axiais em um sentido. Os anéis são separáveis. O anel interno e o anel externo
podem ser montados separadamente.

Rolamento axial de esferas: Admitem cargas axiais elevadas, porém, não


podem ser submetidos a cargas radiais. Para que as esferas sejam guiadas
firmemente em suas pistas, é necessária a atuação permanente de uma carga
axial mínima.
IP Serviços | Treinamento

Rolamento axial autocompensador de rolos: Possui grande capacidade de


cargas axiais e consideráveis cargas radiais. A pista esférica confere ao
rolamento a propriedade de alinhamento angular, compensando possíveis
desalinhamentos.

Rolamento de agulha: Possui uma seção transversal muito fina em


comparação com os rolamentos de rolos comuns. É utilizados especialmente
quando o espaço radial é limitado.
IP Serviços | Treinamento

Os defeitos comuns ocorrem por:

• Desgaste;

• Fadiga;

• Falhas Mecânicas.
IP Serviços | Treinamento

Desgaste dos Rolamentos

O desgaste pode ser causado por:

• Deficiência de lubrificação;

• Presença de partículas abrasivas;

• Oxidação;

• Desgaste por patinação;

• Desgaste por brinelamento.


IP Serviços | Treinamento

Fadiga e Falhas Mecânicas dos Rolamentos

Fadiga: A origem da fadiga está no deslocamento da peça, ao girar em falso.


A peça se descasca, principalmente nos casos de carga excessiva.
Descascamento parcial revela fadiga por desalinhamento, ovalização ou por
conificação do alojamento.

Falhas mecânicas: O brinelamento é caracterizado por depressões


correspondentes aos roletes ou esferas nas pistas do rolamento. Resulta da
aplicação da pré-carga, sem girar o rolamento, ou da prensagem do
rolamento com excesso de interferência.
Fadiga e Falhas Mecânicas dos Rolamentos IP Serviços | Treinamento

Goivagem: Provocado por partículas estranhas que ficam prensadas pelo


rolete ou esfera nas pistas.

Sulcamento: Provocado pela batida de uma ferramenta qualquer sobre a


pista.

Queima por corrente elétrica: É geralmente provocada pela passagem de


corrente elétrica durante a soldagem.

Rachaduras e fraturas: Resultam, geralmente, de aperto excessivo do anel


ou cone sobre o eixo. Podem também aparecer como resultado do girar do
anel sobre o eixo, acompanhado de sobrecarga.

Engripamento: pode ocorrer devido a lubrificante muito espesso ou


viscoso. Pode acontecer, também, por eliminação de folga nos roletes ou
esferas por aperto excessivo.
IP Serviços | Treinamento

Na troca de rolamentos, deve-se tomar muito cuidado, verificando sua


procedência e seu código correto. Antes da instalação é preciso verificar
cuidadosamente os catálogos dos fabricantes e das máquinas, seguindo as
especificações recomendadas.

Na montagem, entre outros, devem ser tomados os seguintes cuidados:

• verificar se as dimensões do eixo e cubo estão corretas;


• usar o lubrificante recomendado pelo fabricante;
• remover rebarbas;
• no caso de reaproveitamento do rolamento, deve-se lavá-lo e lubrificá-lo
imediatamente para evitar oxidação;
• não usar estopa nas operações de limpeza;
• trabalhar em ambiente livre de pó e umidade.
IP Serviços | Treinamento

Parafusos são elementos de fixação empregados na união não permanente


de peças, isto é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente,
bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantêm unidas. Em geral,
o parafuso é composto de duas partes: cabeça e corpo.
IP Serviços | Treinamento

Os tipos mais comuns são os parafusos rosca inteira e o rosca parcial. A única
diferença entre os dois é a haste: um com filetes de rosca por toda a haste
(rosca inteira) e outro com filetes de rosca apenas em parte da haste (rosca
parcial).

A medida da cabeça é a distância entre uma face e outra diretamente oposta.


O tamanho da cabeça determina qual chave deverá ser utilizada.

15
IP Serviços | Treinamento

Parafusos de Cabeça Sextavada

Parafusos com Cabeça de 12 Pontos

Parafusos Tipo Allen

Parafusos Forçadores de Cabeça Sextavada

Parafusos de Alta Resistência para Esteira

22/11/2023 16
IP Serviços | Treinamento

Dependendo da inclinação dos filetes em relação ao eixo do parafuso, as


roscas ainda podem ser direita e esquerda. Portanto, as roscas podem ter
dois sentidos: à direita ou à esquerda.

Na rosca direita, o filete sobe da direita para a esquerda.

Na rosca esquerda, o filete sobe da esquerda para a direita.


Tipos de Roscas IP Serviços | Treinamento

As roscas triangulares classificam-se, segundo o seu perfil, em três tipos : Métrico, Whitworth e
Americano.
Resistência dos Parafusos IP Serviços | Treinamento

A classe de resistência do material que o parafuso é feito vem estampado na sua cabeça na forma de um código
de dois números no formato XX.Y.

Por exemplo, 5.8, 8.8 ou 12.9.


Resistência dos Parafusos IP Serviços | Treinamento
Resistência dos Parafusos IP Serviços | Treinamento

Grau 2 - parafusos fabricados em aço carbono baixo ou médio.


Grau 5 - parafusos fabricados em aço carbono médio.
Grau 8 - parafusos fabricados em aço de liga de carbono médio.
Resistência dos Parafusos IP Serviços | Treinamento
Medições de Rosca IP Serviços | Treinamento

Esses instrumentos são chamados verificadores de roscas e fornecem a medida do passo em milímetro ou
em filetes por polegada.

No lugar do pente de rosca, você pode usar uma escala e medir, por exemplo, 10 filetes da rosca. Você divide a
medida encontrada por 10 para encontrar o passo da rosca. Isto, se a rosca for do sistema métrico. Se ela for
do sistema inglês, você deve verificar quantos filetes cabem em uma polegada. O resultado, será o número de
fios por polegada.
Classificação de Parafusos IP Serviços | Treinamento

 Designa-se a rosca métrica, mediante a letra M maiúscula, seguido do diâmetro do parafuso (em
milímetros) assim M8 faz referencia a uma rosca métrica de 8 mm de diâmetro.

 Se o parafuso é métrico de rosca fina (tem um passo menor que o normal) a designação se faz juntando o
passo a nomenclatura anterior. Por exemplo: M20 x 1,5 faz referência a um parafuso de rosca métrica de
20 de diâmetro e 1,5 mm de passo.

 No sistema whitworth, a rosca normal é caracterizada pela sigla BSW (British standard whitworth – padrão
britânico para roscas normais).

 Nesse mesmo sistema, a rosca fina é caracterizada pela sigla BSF (British standard fine – padrão britânico
para roscas finas).
Medida do Sextavado do Parafuso IP Serviços | Treinamento

A medida da cabeça é a distância entre uma face e outra diretamente oposta. O tamanho da cabeça determina
qual chave devera ser utilizada.
Porcas IP Serviços | Treinamento

Porcas são peças de forma prismática ou cilíndrica, providas de um furo roscado onde são atarraxadas ao
parafuso. São hexagonais, sextavadas, quadradas ou redondas e servem para dar aperto nas uniões de peças ou,
em alguns casos, para auxiliar na regulagem.
Tipos de Porcas IP Serviços | Treinamento

Porca castelo: A porca castelo é uma porca hexagonal com seis entalhes
radiais, coincidentes dois a dois, que se alinham com um furo no parafuso, de
modo que uma cupilha possa ser passada para travar a porca.

Porca cega: (ou remate) Nesse tipo de porca, uma das extremidades do furo
rosqueado é encoberta, ocultando a ponta do parafuso.
Tipos de Porcas IP Serviços | Treinamento

Porca borboleta: A porca borboleta tem saliências parecidas com asas para
proporcionar o aperto manual. Esse tipo de porca é empregado quando a
montagem e a desmontagem das peças são necessárias e frequentes.

Contraporcas: As porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam


tendência a afrouxar, o que pode causar danos às máquinas.
Tipos de Porcas IP Serviços | Treinamento
Porca Auto Travante IP Serviços | Treinamento

Algumas porcas resistem as forcas de perdas, devido a maneira como são feitas.
Um dos tipos utilizados se assemelha a uma porca castelo, mas as seções da
extremidade superior são inclinadas para dentro.

Outro tipo de porca auto travante é obtida pela colocação de um elemento


elástico no interior da porca, o qual ao ser rosqueado no parafuso, exerce a
função de trava devido aderência deste as roscas do parafuso.
Arruelas IP Serviços | Treinamento

São peças cilíndricas, de pouca espessura, com um furo no centro, pelo qual
passa o corpo do parafuso.

As arruelas servem basicamente para:

• proteger a superfície das peças;


• evitar deformações nas superfícies de contato;
• evitar que a porca afrouxe;
• suprimir folgas axiais (isto é, no sentido do eixo) na montagem das peças;
• evitar desgaste da cabeça do parafuso ou da porca.
IP Serviços | Treinamento

Tipos de Arruelas

Arruela lisa

A arruela lisa (ou plana) geralmente é feita de aço e é usada sob uma porca
para evitar danos à superfície e distribuir a força do aperto. As arruelas de
qualidade inferior, mais baratas, são furadas a partir de chapas brutas, mas as
de melhor qualidade são usinadas e têm a borda chanfrada como acabamento.
IP Serviços | Treinamento

Tipos de Arruelas

Arruela de pressão

A arruela de pressão consiste em uma ou mais espiras de mola helicoidal, feita


de aço de mola de seção retangular. Quando a porca é apertada, a arruela se
comprime, gerando uma grande força de atrito entre a porca e a superfície.
Essa força é auxiliada por pontas aguçadas na arruela que penetram nas
superfícies, proporcionando uma travação positiva.
IP Serviços | Treinamento

Tipos de Arruelas
Arruela estrelada

A arruela estrelada (ou arruela de pressão serrilhada) é de dentes de aço de molas e consiste em um disco anular
provido de dentes ao longo do diâmetro interno ou diâmetro externo. Os dentes são torcidos e formam pontas
aguçadas. Quando a porca é apertada, os dentes se aplainam penetrando nas superfícies da porca e da peça em
contato.
IP Serviços | Treinamento

Anéis Travas

São utilizados principalmente na fixação de pinos. Um exemplo típico de sua aplicação é em pinos de pistão.
IP Serviços | Treinamento
Chavetas

As chavetas são dispositivos utilizados em fixação de pecas. Seu uso mais comum é na fixação de engrenagens
e eixos.
Existem dois tipos que são mais comumente empregados. A chaveta retangular e a chaveta meia-lua.
IP Serviços | Treinamento

Rebite
O rebite une rigidamente peças ou chapas, principalmente em estruturas metálicas, de reservatórios,
caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças.
IP Serviços | Treinamento

Pinos

É uma peça geralmente cilíndrica ou cônica, oca ou maciça que serve para alinhamento, fixação e transmissão de
potência.
Estes pinos são furados em uma de suas extremidades, onde é introduzido o contra pino de travamento.
IP Serviços | Treinamento

Cavilha
As cavilhas também chamadas de pinos estriados, pinos entalhados, pinos ranhurados ou, ainda, rebite
entalhado diferem dos pinos pelo formato dos elementos e pelas aplicações. Enquanto os pinos são
indicados para junções de peças que se articulam, as cavilhas, em função do entalhe em sua superfície,
são aplicadas em conjuntos nos quais não é permitida a movimentação.
IP Serviços | Treinamento
Cupilha ou Contrapino

Trata-se de um arame de secção semicircular dobrado de tal forma a obter-se um corpo


cilíndrico e uma cabeça. A cupilha é usada principalmente para travar porcas-castelo.

Os contra pinos são especificados pelo comprimento e diâmetro. O comprimento é medido da parte
inferior da cabeça e a extremidade da ponta mais curta.
IP Serviços | Treinamento
Travamento com Arame

Algumas vezes, parafusos de cabeça perfurada podem ser usados com arame de trava. Quando usado desta
maneira, o fio de trava protege o parafuso contra perda e danos causados as partes móveis devido ao
afrouxamento das mesmas.
IP Serviços | Treinamento
Correias

As correias são elementos de máquinas que transmitem movimento de rotação entre eixos por intermédio das
polias. Muito utilizadas em veículos para movimentar acessórios do motor e sincronismos dos eixos internos. As
correias podem ter os formatos em “V”, “Poli V” ou dentadas.
IP Serviços | Treinamento
Transmissão por Corrente

A transmissão por corrente é usada em alguns tipos de motores veiculares e na transmissão de força para as
rodas de motocicletas. Permite alto torque sem perder sincronismo entre as polias.
IP Serviços | Treinamento

Transmissão por Engrenagem

Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois
eixos. Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de
um eixo para o outro. Os dentes são um dos elementos mais importantes das engrenagens. O detalhe a seguir
apresenta as partes principais do dente de engrenagem.

As engrenagens podem ser de quatro tipos, como relacionado a seguir:


• engrenagens cilíndricas;
• engrenagens cônicas;
• engrenagens helicoidais;
• engrenagem de cremalheira.
IP Serviços | Treinamento

Transmissão por Engrenagem

Engrenagens Cilíndricas
- Têm a forma de cilindro e podem ter dentes retos ou helicoidais (inclinados).

Engrenagens Cônicas
Têm forma de tronco de cone. As engrenagens cônicas podem ter dentes retos ou helicoidais.
IP Serviços | Treinamento

Transmissão por Engrenagem

Engrenagens Helicoidais
Nas engrenagens helicoidais, os dentes são oblíquos em relação ao eixo. Entre as engrenagens helicoidais, a
engrenagem para rosca sem-fim merece atenção especial. Ela é usada quando se deseja uma redução de
velocidade na transmissão do movimento

Engrenagens de Cremalheira
A engrenagem de cremalheira tem a função de transformar um movimento rotativo em movimento retilíneo, ou
vice-versa. A cremalheira pode ser considerada uma roda de raio infinito
IP Serviços | Treinamento

Elementos de Vedação

Anéis O Ring
Esses anéis são guarnições confeccionadas em borracha sintética e podem ser empregados na vedação de
fluidos entre superfícies fixas ou móveis.

O funcionamento dessas guarnições se baseia na deformação que elas sofrem após a montagem em uma sede
com dimensão inferior à da guarnição. A deformação do anel cria uma ação de vedação mesmo se o fluido
não estiver sob pressão.
IP Serviços | Treinamento

Elementos de Vedação

Retentores
Os retentores têm como função reter óleos, graxas e outros tipos de fluídos, quando o eixo de um motor ou
transmissão está em condições dinâmicas ou estáticas. Eles também evitam a entrada de impurezas do meio
externo.
IP Serviços | Treinamento

Elementos de Vedação

Juntas
São empregadas em partes estáticas de máquinas ou equipamentos como, por exemplo, nas tampas de caixas
de engrenagens, cabeçote do motor, etc. Esse tipo de junta é comprada pronta.
IP Serviços | Treinamento

Elementos de Vedação

Juntas metálicas
São destinadas à vedação de equipamentos que operam com altas pressões e altas temperaturas. São
geralmente fabricadas em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre ou chumbo. São normalmente
aplicadas em flanges de grande aperto ou de aperto limitado.
Trava Rosca
IP Serviços | Treinamento

Adesivos Trava Rosca


Adesivos trava-rosca são indicados para travamento e vedação de superfícies roscadas. O produto cura (seca)
quando confinado entre superfícies metálicas e na ausência de oxigênio. Tem a função de evitar o afrouxamento
originado do impacto e vibração. Existem adesivos trava-roscas indicados para componentes que requerem
manutenções periódicas (possíveis de serem removidos posteriormente) e outros para travamento permanente.
IP Serviços | Treinamento

• Texto com marcadores do slide


IP Serviços | Treinamento

Obrigado!

Você também pode gostar