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Atitudes que facilitam o

relacionamento com os jovens e


a comunhão cristã
Salmo 103.8-10
Pr. Fernando Fernandes

PIB Penápolis

30/07 e 03/08/2008 1
Vamos refletir sobre estes versos
como que fazendo a transição
entre as duas ênfases que
abordamos em nossa igreja nos
meses de julho e agosto.

Nestes três versos aparecem


termos que apresentam as
atitudes da parte de Deus para
conosco. 2
É interessante observar que se
tivermos estas mesmas atitudes
para com os nossos jovens,
abençoaremos a igreja, como
vimos acontecer.
Da mesma forma, se adotarmos
estas atitudes em nossos
relacionamentos seremos bem-
sucedidos, abençoados e
abençoadores. 3
Que atitudes são estas?

Vejamos.

4
1. Compaixão e misericórdia –
vs. 8:
Compaixão é sentir nas
entranhas (intestino) a dor do
outro.
É mais do que emoção, piedade
ou simpatia. É ação objetiva na
tentativa de se mudar a
condição do outro, que sofre.
5
Misericórdia é o ato de se tratar o
ofensor com menor rigor do que
ele merece. É não aplicar o
castigo merecido, assumindo
todo o ônus dessa atitude.
A pessoa misericordiosa tem
sede de compaixão e age
motivada pela compaixão.
Misericórdia é elemento
emocional que se identifica pela
compaixão amorosa e piedosa. 6
Assim sendo, seja com os jovens
ou nos relacionamento, agir
com compaixão e com
misericórdia, ou seja,
assumindo o lugar e a culpa do
outro, facilita a convivência e
evita muitos problemas, bem
como alguns aborrecimento.
7
2. Paciência e amor – vs. 8:
Paciência é a qualidade de se
suportar os testes mais difíceis
e as circunstâncias mais
desafiadores.
Mas também é tolerância diante
das falhas alheias, sendo uma
das mais importantes virtudes
cristãs. 8
Amor é uma disposição de
caráter que leva a pessoa a
considerar os outros com
estima, respeito, justiça e
compaixão.
Amor é atributo de Deus ao
mesmo tempo que é uma
virtude moral dos humanos.
Amor é a atitude fundamental
para fé cristã e para a
religiosidade prática. 9
Diante disso, se agirmos com
paciência e amor para com os
jovens, bem como em nossos
relacionamentos, evitaremos
muitos conflitos, desgastes e
aborrecimentos que nos tiram a
paz e que prejudicam a nossa
espiritualidade e integração na
igreja local. 10
3. Perdão – vs. 9:
Vivemos numa sociedade
violenta e vingativa, mas somos
desafiados a liberar perdão
sempre.
Perdão é um ato de grandeza da
alma mediante o qual a pessoa
ofendida permite que o seu
ofensor fique totalmente livre.
11
De acordo com o texto, quem
perdoa não fica ressentido para
sempre e nem acusa, lançando
a ofensa no rosto do ofensor.
Quem verdadeiramente perdoa
não espera o outro se
arrepender, mas se antecipa,
assumindo a culpa e não
exigindo o cumprimento da
pena, na esperança de que haja
reparação e reconciliação entre
as partes, ou na própria alma.
12
Com certeza, se não
reproduzíssemos o padrão da
sociedade, mas se apenas
perdoássemos tanto os nossos
jovens quanto os nossos
“inimigos” relacionais,
seríamos pessoas menos
amargas, com menos pesos na
alma e bem mais felizes.
Quem perdoa “VIVE” de bem
com a “VIDA”. 13
4. Graça – vs. 10:
A palavra graça não aparece no
verso, mas o conceito está
muito bem definido nele.
Graça é favor recebido sem que
se seja merecedor.
A graça opera por meio do amor
e indica o valor que uma pessoa
tem para nós. 14
Existe a graça comum, que
abrange a todos sem distinção,
mas que não exige sacrifício, e
a graça especial; que alcança
pessoas específicas e que exige
grande renúncia e sacrifício.
Deus age das duas maneira
conosco.
Porém... 15
O texto ressalta a graça especial,
salvadora em Jesus Cristo.
Por isso, Deus não nos trata
como merecemos, por causa do
pecado, e nem nos retribui na
mesma proporção da maldade
do nosso coração.
Ele age com graça e nos salva
em Jesus Cristo. 16
Penso que se agíssemos em
relação aos jovens e em nossos
relacionamentos tendo Jesus
como o referencial da GRAÇA
devida e necessária para a
vivência e interação humana, ou
seja, se não fôssemos
vingativos, teríamos bem
menos inimizades e conflitos
relacionais no mundo, em
especial na família e na igreja.
17
Amados, nada disso é simples
ou fácil. Eu sei e entendo isso.
Mas não podemos nos acomodar
no erro e no pecado de não
oportunizar os jovens ou de não
desenvolver bons e benfazejos
relacionamentos.
Temos que aplicar a Palavra de
Deus contra nós mesmos, se
preciso for. 18
Devemos orar pedindo a Deus
mais compaixão, mais
misericórdia, mais paciência,
mais amor, mais capacidade
para perdoar e mais graça, seja
para nos relacionarmos com os
jovens ou com qualquer pessoa
na igreja, na família e na
sociedade. 19
Recebendo de Deus estas
virtudes, seremos pessoas
melhores para nós mesmos e
para a nossa família, bem como
para todos aqueles, jovens ou
não, com quem nos
relacionamos.
Seremos “especiais” no
relacionamento com o próprio
Deus.
Amém. 20

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