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princípio da comunhão.
Lucas 22.7-23
É um compartilhar de amizade,
baseada no conhecimento
mútuo, que permite a
permanência no convívio entre
os cristãos. 2
Esta narrativa da primeira ceia
relata um dos momentos de
maior intimidade entre Jesus e
seus discípulos, em especial
com os 12 apóstolos.
Mas também relata, de maneira
clara, que alguém, um dos
amigos íntimos de Jesus,
estava quebrando o princípio da
comunhão entre eles. 3
Devemos tirar lições deste texto
para não cometermos o mesmo
pecado, não assumindo a
maldita responsabilidade pela
renúncia do vínculo de unidade
espiritual que deve pairar sobre
nós na igreja.
Vejamos...
4
1. A Páscoa é uma celebração de
Comunhão – vs. 7-8:
Em Êxodo 12 Deus estabelece os
parâmetros para a Páscoa.
A festa exige unidade entre
família e famílias, vs. 3-4, como
memorial de libertação e da
vitória do Cordeiro de Deus
sobre a morte, na vida do seu
povo, vs. 12-13. 5
Como cristãos, celebramos a
Cristo, o Cordeiro pascal de
Deus em nossas vidas, 1
Coríntios 5.7, que nos liberta do
pecado e nos concede vitórias
sobre as “pragas” existenciais,
sociais e morais que
impediriam a nossa comunhão.
Celebramos a Cristo em
comunhão e em unidade
espiritual. 6
2. Nesta celebração se deve
partilhar – vs. 17:
11
3. Alguém está quebrando o
princípio da comunhão – vs. 21:
Infelizmente, nem entre Jesus e
seus mais íntimos amigos foi
possível unidade inviolável.
Havia um traidor entre eles.
É fato que a morte de Jesus era
propósito divino, vs. 22, mas o
traidor é um traidor, sempre. 12
O termo que Jesus usa, que
aprece em outras Bíblias como
“aquele que entrega”, significa,
literalmente, “o traidor”.
Também merece destaque o
tempo verbal. Jesus fala no
“presente contínuo”, que indica
que a ação está sendo
executada naquele momento. 13
Porém, o fato mais relevante é a
afirmação de Jesus ao dizer que
a mão do traidor estava junto
com a dele na mesa.
Esta afirmação ressalta a
enormidade da traição.
Uma pessoa íntima de Jesus, que
participava da comunhão, mas
que não era digna da
convivência e das experiências
conjuntas. 14
A traição se destaca como um
ato horrível, pois somente um
vilão, um crápula da pior
espécie e sem nenhum caráter,
trairia desta forma o seu amigo
e anfitrião.
Um traidor assim não ficaria
isento de culpa diante de Deus
e dos demais comungantes,
vs. 22. 15
Todos foram afetados e
prejudicados.
A comunhão foi partida entre
todos por uma só traição.
Todos ficaram consternados e
tomados de autocrítica na
busca do traidor, olhando para
dentro de si mesmos, vs. 23.
16
Alguém quebrara o princípio da
comunhão e todos padeciam
com tal atitude insana.
Amados, na igreja também é
assim.
Devemos celebrar em comunhão.
Devemos partilhar vida, fé
esperança, vitórias, bênçãos,
cura, milagres e salvação. 17
Mas, como no texto, alguém
sempre está quebrando o
princípio da comunhão e
amaldiçoando a todos.
Quem será este traidor que está
agindo com tamanha sordidez
agora?
Será que não sou eu mesmo?
Que Deus se apiede de mim.
Amém. 18