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Cristologia
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A Páscoa é uma das celebrações mais importantes para os cristãos ao redor
do mundo. É uma época em que relembramos e celebramos o sacrifício de
Jesus Cristo na cruz e a sua ressurreição, que trouxe a esperança da salva-
ção para a humanidade. Para muitos, essa celebração envolve rituais, como
o jejum, a oração, o estudo bíblico e o compartilhamento de refeições em
família ou na igreja.
A paz de Cristo,
Jobe Vieira | Enxertados
E criou Deus o homem à sua imagem;
à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou. (Gênesis 1:27)
Introdução
Os atributos que nos conectam a Deus e nos fazem à sua imagem e semelhança
incluem a capacidade de amar, de ter empatia, de exercer livre-arbítrio (aqui
falando exclusivamente de antes da queda), de criar e de buscar sabedoria e
conhecimento. Essas qualidades são aspectos fundamentais de nossa huma-
nidade e nos distinguem de outras formas de vida.
Um dos atributos divinos que fomos criados para possuir é a santidade, pois
Deus é santo e carregar a Imago Dei implica que fomos criados em santidade.
A importância da santidade é enfatizada em 1 Pedro 1:15-16: “Mas, assim como é
santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem,
pois está escrito: ‘Sejam santos, porque eu sou santo’”. Esta passagem reitera a
necessidade de buscarmos a santidade em nossas vidas, uma vez que, como
mencionado em Hebreus 12:14, “sem santidade ninguém verá o Senhor”.
Essa conexão pode ser entendida de várias maneiras. Em um nível mais básico,
isso significa que compartilhamos aspectos de nossa natureza com o Criador,
como afirmado em Gênesis 1:27: “E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem
de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Em um nível mais profundo, pode-se
argumentar que nossa conexão com Deus nos permite buscar e alcançar a sabe-
doria, a compreensão e a plenitude espiritual, conforme expresso em Provérbios
2:6: “Pois o Senhor dá sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o
discernimento”.
Nessa conexão, não havia ruídos, nem mediador, tampouco sacrifícios nos moldes
que vemos na aliança judaica ou em qualquer cultura. A conexão com Deus foi
criada para ser plena e ininterrupta, como evidenciado em Gênesis 3:8, onde se
menciona que Deus andava com Adão e Eva no Jardim durante a viração do dia.
A presença dEle nunca abandonava o local e nem Adão e Eva no Jardim. Deus
nos chamou para estarmos conectados com Ele pela eternidade.
Esse chamado pode ser entendido como uma aspiração a nos unirmos a Deus
e compartilhar de sua eternidade. Jesus enfatiza essa comunhão em João 15:4-
5: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; assim como o ramo não
pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós
não podeis, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós sois os ramos.
Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer”.
Conclusão
A ideia de que somos criados à imagem e semelhança de Deus nos oferece uma
visão inspiradora de nossa própria natureza e propósito. Essa percepção nos
convida a buscar a perfeição em nossas vidas e a viver de acordo com os princí-
pios divinos de amor, sabedoria e justiça. Ao fazermos isso, nos aproximamos do
Criador e experimentamos a alegria e a satisfação de viver em harmonia com Ele.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Introdução
Como cristãos, acreditamos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Esta
verdade tem implicações profundas para nossa vida e fé. Vamos refletir sobre essa
verdade e como ela se aplica às nossas vidas diárias.
Reflexão
Ser criado à imagem de Deus (Imago Dei) significa que compartilhamos certos atri-
butos e características divinas, como racionalidade, liberdade moral, capacidade de
amar e se relacionar, habilidade de comunicação e expressão, e consciência espiritual.
Essas características nos distinguem como seres humanos e nos conferem um valor
inestimável aos olhos de Deus.
Aplicação Prática
• Dignidade e Valor Humano: Lembre-se de que cada pessoa possui igual valor e
dignidade, independentemente de sua origem, gênero, cor ou habilidades. Trate
os outros com respeito, justiça e amor. Em algum grau, todos perdemos a imagem
e semelhança de Deus e somente pela graça de Cristo, sem mérito algum nosso,
podemos nos conectar novamente a Ele (Efésios 2:8-9).
• Mordomia da Criação: Reconheça a responsabilidade que lhe foi confiada por Deus
para cuidar e preservar a Terra e todos os seres vivos que nela habitam (Gênesis
2:15). Como guardião da criação de Deus, comprometa-se a agir com consciência
ambiental e responsabilidade, protegendo e sustentando os recursos naturais e a
biodiversidade para as gerações futuras (Salmos 8:6-8).
Oração
Senhor Deus, agradecemos por nos criar à Tua imagem e semelhança. Ajuda-nos a
reconhecer e abraçar nossa identidade como portadores da Tua imagem. Que pos-
samos viver de acordo com a Tua vontade e propósito, buscando a justiça, o amor e a
comunhão contigo e com os outros. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
Apesar disso, Deus não abandonou a humanidade. Desde o início, Ele prometeu
enviar um descendente da mulher para esmagar a cabeça da serpente, repre-
sentando o pecado e o mal (Gênesis 3:15). Essa promessa nos oferece a espe-
rança de que um dia todas as coisas serão restauradas à sua perfeição original
e viveremos em harmonia com Deus e com a criação.
O Pecado Original
A Separação do Divino
A Depravação Total
Além disso, a queda cósmica não afetou apenas a humanidade, mas toda a
criação, que sofre as consequências do pecado (Romanos 8:20-22). A natureza
foi afetada pela maldição do pecado, e toda a criação geme em angústia, aguar-
dando a redenção (Romanos 8:23).
Conclusão
Introdução
Reflexão
Aplicação Prática
Oração
Anotações
(Efésios 1:4)
Introdução
O plano de Deus para a salvação não foi apenas uma reação à queda da huma-
nidade. Ele sempre teve a intenção de demonstrar sua graça e glória através
da redenção de sua criação. Em Efésios 3:10-11, lemos: “A intenção dessa graça
era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse
conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais, de acordo com o seu
eterno propósito que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Em Romanos
16:25-27, lemos: “Ora, àquele que é poderoso para os confirmar segundo o meu
evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que
desde tempos eternos esteve oculto, mas que agora foi manifestado e dado a
conhecer pelas Escrituras proféticas por ordem do Deus eterno, a fim de que todas
as nações creiam e obedeçam a ele — ao único e sábio Deus, por intermédio de
Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre! Amém”.
Deus não só permitiu a queda, mas a colocou no centro do jardim do Éden, pois
é através dela Sua glória seria plenamente manifestada. Em Gênesis 2:15-17,
Deus coloca Adão no jardim e lhe dá uma única proibição: não comer da árvore
do conhecimento do bem e do mal. Essa proibição foi colocada no centro do
jardim, onde seria inevitável que Adão e Eva se deparassem com ela, mesmo
Deus sabendo que, ao comer do fruto proibido, a humanidade cairia em pecado
e morte. No entanto, Deus não apenas permitiu a queda, mas a utilizou como
meio para manifestar Sua glória e graça. Em Romanos 5:20, A queda permitiu
que a graça de Deus fosse manifestada de forma plena através da obra de Jesus
Cristo, que veio para salvar a humanidade do pecado e da morte. Deus já tinha
um plano de salvação para a humanidade antes mesmo da criação do mundo. A
queda foi parte desse plano, que permitiu que a graça e o amor de Deus fossem
manifestados de forma incomparável através da obra de Cristo na cruz (Efésios
1:4-5). Em 1 Pedro 1:18-20 lemo que o sacrifício de Cristo foi planejado antes mesmo
da criação do mundo, mas foi manifesto no tempo certo, para cumprir o plano
de salvação de Deus.
Conclusão
Introdução
Reflexão
Deus não foi pego de surpresa pela queda da humanidade no pecado. Antes mesmo
da criação do mundo, Ele já havia planejado a salvação da humanidade através de
Jesus Cristo. Em Sua onisciência, Deus sabia que a humanidade se rebelaria contra
Ele, mesmo sem a árvore no centro do jardim. No entanto, Ele concedeu a liberdade de
escolha ao homem, que acabou escolhendo o caminho do pecado.
Aplicação Prática
• Reconheça que a salvação não é um plano secundário de Deus, mas Seu propósito
principal para a criação.
• Entenda que a queda da humanidade não pegou Deus de surpresa, mas foi permi-
tida para manifestar Sua graça e glória através da redenção de Sua criação.
• Busque viver de acordo com a vontade de Deus, seguindo Seus mandamentos e
buscando sempre a santidade em sua vida.
• Aceite a obra redentora de Cristo como a única maneira de escapar das consequ-
ências do pecado.
Oração
Querido, Deus, obrigado por ter planejado a salvação da humanidade antes mesmo da
criação do mundo. Ajude-me a viver de acordo com a Sua vontade e a buscar sempre
a santidade em minha vida. Reconheço que somente em ti somos capazes de mani-
festar a sua imagem e semelhança e que a culpa da queda foi nossa de não poder
suportar tamanha responsabilidade. Que a obra redentora de Cristo seja sempre o
centro da minha vida e que eu possa aceitá-la como a única maneira de escapar das
consequên- cias do pecado. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
Em Romanos 5:6-8, lemos: “Porque, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a
seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pelo homem
bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por
nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. A morte de
Cristo na cruz é o exemplo supremo do amor e da graça de Deus por sua criação.
Como resultado da obra redentora de Cristo, aqueles que creem Nele são justifi-
cados diante de Deus, sendo declarados justos com base na fé em Cristo (Roma-
nos 3:22). Em Colossenses 1:21-22, lemos que aqueles que antes eram inimigos de
Deus, agora foram reconciliados com Ele através do sacrifício de Cristo na cruz.
Mas por que era necessário que Jesus fosse 100% Deus e 100% homem? A res-
posta é simples: somente um ser com natureza divina e humana poderia cumprir
o plano de Deus para a salvação da humanidade. Primeiro, Jesus precisava
ser 100% Deus para que seu sacrifício pudesse ser eficaz. Como Deus, ele era
completamente santo e sem pecado, e sua morte na cruz era capaz de pagar o
preço pelo pecado de toda a humanidade.
Em segundo lugar, Jesus precisava ser 100% homem para que seu sacrifício
fosse como um segundo Adão, capaz de alcançar a todos os seres humanos.
O pecado entrou no mundo através de Adão, e a humanidade precisava de um
segundo Adão, que seria capaz de vencer o pecado e a morte. Como homem,
Jesus representou toda a humanidade
Conclusão
Introdução
Reflexão
Aplicação Prática
Oração
Querido Deus, agradecemos pelo sacrifício de Jesus na cruz e pela graça que ele nos
oferece. Ajuda-nos a compreender melhor a natureza divina e humana de Jesus e a
crescer em nossa fé e conhecimento dele. Ajuda-nos a imitar seu exemplo de humil-
dade e obediência, buscando sempre a sua vontade em nossas vidas. Em nome de
Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
A vida de Cristo foi uma vida de dores, sofrimentos e rejeição, mas também foi
uma vida de humildade e confiança em Deus. Em meio à aridez do mundo, a vida
de Cristo serve como um exemplo de como viver com fé e esperança, mesmo
quando tudo parece seco e desolado. Neste artigo, vamos explorar alguns aspec-
tos da vida de Cristo que nos ensinam como viver em meio à aridez do mundo.
A vida de Cristo foi caracterizada pela dor e pelo sofrimento, que Ele experimentou
em primeira mão como homem. Jesus enfrentou diversas formas de sofrimento,
incluindo o cansaço físico, a fome e a sede, bem como o desprezo e a perseguição
dos homens. Como lemos em Isaías 53:3, Ele foi “desprezado e rejeitado pelos
homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos”.
Em sua jornada terrena, Jesus experimentou a fadiga e a dor física, tendo sido
um homem que trabalhava com suas próprias mãos. Como carpinteiro, ele foi
habilidoso em seu ofício e sabia o que era trabalhar duro para sobreviver e sus-
tentar a si mesmo e a seus discípulos. Ainda assim, mesmo diante de tanta dor
e cansaço, Jesus nunca perdeu a força para continuar sua missão de trazer a
salvação à humanidade.
Em meio a todas essas dificuldades, Jesus permaneceu fiel a Deus e nunca per-
deu sua confiança na vontade divina. Ele sabia que a dor e o sofrimento faziam
parte da jornada terrena, mas também sabia que a glória eterna do Reino de
Deus estava a seu alcance. Como lemos em Hebreus 12:2, Jesus “suportou a cruz,
desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”.
No entanto, a rejeição que Jesus experimentou não foi em vão. Sua morte na
cruz foi o maior ato de amor e sacrifício que o mundo já viu. Ele se entregou por
nós, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus e ter vida eterna (João
3:16). Sua rejeição foi transformada em salvação para todos os que crêem nele.
Além disso, a rejeição que Jesus experimentou nos ensina a importância de confiar
em Deus e não nos homens. Em Salmos 118:8-9, lemos: “Melhor é buscar refúgio
no Senhor do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no Senhor do que
confiar nos príncipes”. Jesus confiou plenamente em Deus, mesmo quando foi
rejeitado pelos homens. Ele sabia que somente em Deus encontraria refúgio e
força para continuar sua missão.
Em Mateus 20:28, Jesus disse: “O Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Ele nos mostrou que a
verdadeira liderança e serviço vêm da humildade em servir aos outros. Em vez
de buscar poder e controle, devemos seguir o exemplo de Cristo e servir com
amor e compaixão.
Em João 13:14-15, Jesus disse: “Se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Jesus nos ensina a ser humildes e
servir aos outros, assim como Ele mesmo fez. Que possamos seguir Seu exemplo
e viver vidas de humildade e serviço, buscando sempre fazer a vontade de Deus
em todas as coisas.
Conclusão
A vida de Jesus nos ensina que a rejeição faz parte da vida de todo cristão. No
entanto, não devemos nos desesperar diante da rejeição, mas confiar em Deus
e continuar a proclamar sua mensagem de amor e salvação. Assim como Jesus,
podemos superar a rejeição em nossa vida e ser usados por Deus para fazer
sua vontade.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Introdução
A vida de Cristo foi uma vida de dores, sofrimentos e rejeição, mas também foi uma
vida de humildade e confiança em Deus. Em meio à aridez do mundo, a vida de Cristo
serve como um exemplo de como viver com fé e esperança, mesmo quando tudo parece
seco e desolado. Neste devocional, vamos explorar alguns aspectos da vida de Cristo
que nos ensinam como viver em meio à aridez do mundo.
Reflexão
A vida de Cristo foi caracterizada pela dor, pelo sofrimento e pela rejeição, mas mesmo
em meio a tudo isso, Ele nunca perdeu sua fé em Deus e sua esperança na salvação
eterna. Ele nos ensina a importância de confiar em Deus, mesmo quando tudo parece
desolado e sem sentido. Em nossa própria vida, muitas vezes podemos enfrentar difi-
culdades, mas a promessa de Deus é que Ele nos livrará de todas elas. Devemos seguir
o exemplo de Cristo e confiar em Deus em meio às adversidades.
A vida de Cristo também foi caracterizada pela humildade e pelo serviço aos outros. Ele
nos ensina a importância de amar ao nosso próximo e de servir aos outros, em vez de
buscar poder e controle. Em nossas próprias vidas, devemos procurar oportunidades
para servir aos outros e para fazer a vontade de Deus. Isso nos ajuda a manter nossos
corações humildes e a viver de acordo com a vontade de Deus.
Aplicação Prática
Oração
Pai, obrigado por nos dar o exemplo de Cristo e por nos ensinar a confiar em Ti em
meio às dificuldades. Ajuda-nos a ser humildes e a buscar oportunidades para servir
aos outros. Ajuda-nos também a amar ao nosso próximo como a nós mesmos e a viver
de acordo com a Tua vontade. Obrigado por sempre estar conosco e por nos livrar de
todas as nossas dificuldades. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
Além disso, a revelação do plano de salvação através de Jesus Cristo está pre-
sente em toda a Bíblia, desde o início. Em Gênesis 3:15, logo após a queda do
homem, Deus promete um descendente que irá esmagar a cabeça da serpente,
que representa o diabo. Essa promessa foi cumprida em Jesus, que veio ao mundo
para destruir as obras do diabo (1 João 3:8).
Portanto, é evidente que o sacrifício de Jesus na cruz não foi uma solução impro-
visada ou uma reação de Deus ao pecado humano, mas sim um plano eterno e
divino para a redenção da humanidade. Desde antes da criação do mundo, Deus
planejou e preparou o sacrifício de Jesus como a única maneira de reconciliar a
humanidade consigo mesma e com Ele.
Desde o início de sua missão terrena, Jesus sabia que seu propósito era dar sua
vida em sacrifício pelos nossos pecados. Ele deixou claro em várias ocasiões
que sua morte era parte de seu plano divino. Em Mateus 16:21, Ele disse aos seus
discípulos: “Importa que o Filho do Homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado
pelos anciãos, e pelos principais dos sacerdotes e pelos escribas, e que seja
morto, e ressuscite ao terceiro dia”.
Na última ceia com seus discípulos, Jesus instituiu a Santa Ceia, que simboliza
seu sacrifício na cruz. Em Mateus 26:28, Ele disse: “Porque isto é o meu sangue,
o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos
pecados”. Em 1 Coríntios 11:26, Paulo reforça a importância dessa celebração:
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais
a morte do Senhor, até que venha”.
O sacrifício de Jesus na cruz não foi apenas uma morte comum, mas uma morte
vicária, ou seja, Ele morreu em nosso lugar para nos salvar do castigo eterno que
merecíamos por causa de nossos pecados. Em Gálatas 3:13, lemos: “Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito:
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. A cruz representa a separação
de Deus por causa da maldição do pecado, mas em sua morte e ressurreição,
Jesus nos reconciliou com Deus e nos deu acesso à vida eterna.
O sacrifício de Jesus na cruz não se trata apenas de uma morte física, mas de
uma separação de Deus por conta da maldição do pecado. Em Gálatas 3:13,
lemos que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós”.
Isso significa que, na cruz, Jesus se tornou maldição em nosso lugar, sofrendo a
punição que nós merecíamos por nossos pecados. A cruz é um testemunho do
amor de Deus por nós, que Ele se dispôs a se separar de seu próprio filho por
nossa causa.
A cruz, portanto, não fala apenas sobre morte ou dor física, mas sim sobre a
maldição do pecado que afeta a humanidade como um todo. Em Cristo, essa
maldição foi quebrada e a comunhão com Deus foi restaurada para aqueles
que creem Nele e em Seu sacrifício na cruz. Como lemos em Romanos 6:23, “o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Conclusão
Introdução
A história do sacrifício de Jesus na cruz é um tema central na teologia cristã. Este evento
representa a base da salvação para todos os crentes em Jesus Cristo, e é uma expressão
máxima do amor e da graça de Deus para a humanidade. No entanto, o significado da
cruz é muitas vezes mal compreendido e subestimado. Neste devocional, exploraremos
quatro aspectos importantes do sacrifício de Jesus na cruz, que nos ajudarão a com-
preender mais profundamente o amor e a misericórdia de Deus.
Reflexão
Aplicação Prática
• Ao refletir sobre o sacrifício de Jesus na cruz, é importante lembrar que isso não
é apenas uma história antiga, mas uma verdade viva e relevante para nós hoje.
Podemos aplicar essa verdade em nossas vidas de várias maneiras.
• Primeiro, podemos lembrar do sacrifício de Jesus na cruz em nossas orações e
adoração. Podemos agradecer a Deus pelo amor e graça demonstrados na cruz,
e pedir perdão pelos nossos pecados.
• Segundo, podemos viver em gratidão pelo sacrifício de Jesus na cruz, procurando
viver de acordo com a vontade de Deus. Podemos amar a Deus e ao próximo, buscar
a justiça e a bondade, e compartilhar o evangelho de Cristo com os outros.
• Podemos encontrar esperança e conforto na cruz em tempos de dificuldade. Quando
enfrentamos a dor, o sofrimento e a injustiça, podemos lembrar que Jesus também
sofreu por nós e que a cruz é um testemunho do amor e da misericórdia de Deus.
Oração
Pai Celestial, agradecemos pelo amor e graça demonstrados na cruz de Jesus. Pedi-
mos perdão pelos nossos pecados e agradecemos pelo perdão e justificação que só
podem vir através de Jesus. Ajuda-nos a viver em gratidão pelo sacrifício de Jesus,
procurando viver de acordo com a Sua vontade. Ajuda-nos a encontrar esperança e
conforto na cruz em tempos de dificuldade. Em nome de Jesus, Amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
A ideia de que o Servo Sofredor foi ferido pelas nossas transgressões não se
limita apenas a Isaías 53:5. Na verdade, essa é uma das principais mensagens da
Bíblia, desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento. Em Isaías 53:6, lemos
que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
Em outras palavras, Jesus carregou sobre si os nossos pecados, de forma que
pudéssemos ser reconciliados com Deus.
Em Isaías 53:7, lemos que o Servo Sofredor não ofereceu resistência durante seu
sofrimento. Ele foi levado como um cordeiro ao matadouro, sem se defender ou
resistir. Essa atitude mostra sua humildade e submissão ao plano de Deus, que
envolvia seu sofrimento e morte. Em outras palavras, o Servo Sofredor estava
disposto a sofrer para que pudéssemos ser salvos. Sua submissão e obediência
são um exemplo para nós de como devemos nos submeter ao plano de Deus
para nossas vidas, mesmo quando isso envolve sofrimento.
Isso mostra que o sacrifício de Cristo na cruz não foi apenas um ato de amor e
misericórdia, mas um ato de justiça divina. Através de sua morte e ressurreição,
Jesus pagou a penalidade pelos nossos pecados e nos ofereceu a justificação
diante de Deus. Ele levou sobre si a punição que merecíamos e nos ofereceu sua
justiça, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.
Portanto, o Servo Sofredor levou sobre si as nossas iniquidades não apenas como
um ato de amor e misericórdia, mas como um ato de justiça divina. Sua morte e
ressurreição abrem o caminho para nossa reconciliação com Deus e nossa vida
eterna em seu nome. Que possamos sempre lembrar do sacrifício de Cristo na
cruz e viver em gratidão por sua graça e amor por nós.
Conclusão
Introdução
Reflexão
O livro de Isaías apresenta muitas profecias sobre o Messias, e uma das mais impac-
tantes é encontrada no capítulo 53. Nele, vemos a descrição do Servo Sofredor, um
homem que sofreu em nome do povo e cujo sofrimento levou à redenção.
O Servo Sofredor sofreu as consequências dos nossos pecados para que pudéssemos
ser justificados e curados. Ele foi castigado em nosso lugar, para que pudéssemos ser
perdoados e restaurados ao relacionamento com Deus.
O Servo Sofredor não ofereceu resistência durante seu sofrimento, mostrando sua
humildade e submissão ao plano de Deus. Ele estava disposto a sofrer para que pudés-
semos ser salvos. Sua morte e ressurreição abriram o caminho para nossa redenção e
reconciliação com Deus, tendo um propósito eterno, que é a salvação da humanidade.
Aplicação Prática
Oração
Querido Deus, obrigado pelo sacrifício de Jesus na cruz. Obrigado por nos oferecer a
redenção e a vida eterna em Seu nome. Ajude-nos a confiar em Seus planos, mesmo
quando envolvem sofrimento, e a sermos gratos pelo amor que o Senhor nos mostrou
através de Jesus. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
O primeiro Adão foi criado por Deus para cuidar e cultivar o Jardim do Éden.
Deus deu a Adão uma ordem: não comer do fruto da árvore do conhecimento do
bem e do mal. Infelizmente, Adão escolheu desobedecer a Deus e comer do fruto
proibido, levando a humanidade à queda e à escravidão do pecado (Gênesis 3:6).
No entanto, Deus não abandonou a humanidade em seu estado caído. Ele prome-
teu enviar um salvador que restauraria a comunhão entre Deus e a humanidade.
Esse salvador seria o segundo Adão, Jesus Cristo. Em Romanos 5:18-19, Paulo
escreve: “Assim, como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos
os homens para justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência
de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da
obediência de um só, muitos se tornarão justos.”
Jesus não nasceu da semente corruptível de Adão, mas sim do Espírito Santo.
Em Lucas 1:35, o anjo Gabriel explica a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo
e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o Santo
que há de nascer será chamado Filho de Deus”. E em João 3:6, Jesus ensina: “O
que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.
Por meio de sua morte e ressurreição, Jesus oferece uma nova vida para todos que
creem nele. Ele é o caminho para a salvação e a esperança para a humanidade.
Em João 3:16-17, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.”
Conclusão
Introdução
O primeiro homem, Adão, foi criado por Deus para cuidar e cultivar o Jardim do Éden. Ele
recebeu a ordem de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal,
mas desobedeceu a Deus, levando a humanidade à queda e escravidão do pecado.
No entanto, Deus prometeu enviar um salvador para restaurar a comunhão entre Deus
e a humanidade, o segundo Adão, Jesus Cristo, que nasceu do Espírito Santo.
Leitura Bíblica: Gênesis 3:6, Romanos 5:18-19, Lucas 1:35, João 3:6, Romanos 5:12,
Hebreus 4:15, Gálatas 4:6, 2 Coríntios 5:17, Romanos 6:6-7, Romanos 8:1-2, João 3:16-
17, Efésios 2:8-9, Romanos 3:23-24, Atos 4:12.
Reflexão
Jesus não nasceu da semente corruptível de Adão, mas sim do Espírito Santo. Ele
não herdou a natureza pecaminosa de Adão, como todos os outros seres humanos,
e pôde oferecer-se como um sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade. Sua
concepção sobrenatural demonstra a ação poderosa e criadora do Espírito Santo, que
é capaz de gerar vida nova e transformação naqueles que creem em Cristo. Por meio
da morte e ressurreição de Jesus, todos podem receber a salvação e a vida eterna.
Aplicação Prática
• Reconheça sua necessidade de redenção e aceite Jesus Cristo como seu salvador
pessoal. A salvação só pode ser alcançada pela fé em Jesus como o único caminho
para a reconciliação com Deus.
• Seja grato pela graça e amor de Deus através de Jesus Cristo. Reconheça a dívida
que temos com Deus e a grandiosidade de seu amor por nós.
• Busque uma vida transformada pelo Espírito Santo. Como nova criatura em Cristo,
devemos buscar uma vida que reflita a vontade de Deus e testemunhe a sua graça
e amor para aqueles que nos cercam.
Oração
Meu Senhor, obrigado por enviar Jesus Cristo como nosso Salvador. Reconhecemos
nossa necessidade de redenção e pedimos que nos ajude a confiar em Jesus como
nosso único caminho para a reconciliação com o Senhor. Pedimos que o Espírito Santo
nos transforme em novas criaturas e nos ajude a viver vidas que reflitam a Sua vontade
e a Sua graça. Em nome de Jesus, oramos. Amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
“A Deus agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por
expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom
prazer do Senhor prosperará na sua mão” (Isaías 53:10).
A vida de Jesus na terra foi marcada por um intenso trabalho em prol da huma-
nidade. Ele ensinou, curou, serviu e, finalmente, ofereceu-se como um sacrifício
perfeito pelos nossos pecados. Tudo o que Jesus fez foi para a glória do Pai e
para o nosso bem-estar eterno.
Mas o trabalho de Jesus não terminou com a sua morte e ressurreição. Ele agora
está vivo e continua a trabalhar em favor daqueles que creem nele. Em Hebreus
7:25, lemos: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se che-
gam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. Jesus é nosso intercessor
e defensor diante do Pai, e sua obra continua a trazer frutos de salvação e vida
eterna para todos que creem.
Além disso, Jesus verá o fruto do seu trabalho e se alegrará. Em Isaías 53:11,
lemos: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito”. Jesus verá
o resultado do seu sacrifício na vida daqueles que o aceitaram como salvador,
e isso trará alegria e satisfação ao seu coração. Seu trabalho não foi em vão, e
aqueles que creem nele são a prova disso.
Mas não só isso, como seus seguidores, também temos um papel a desempenhar
na continuação do trabalho de Jesus. Em João 14:12, Jesus disse: “Em verdade,
em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu
faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. Como segui-
dores de Jesus, somos chamados a continuar seu trabalho na terra, levando a
mensagem do Evangelho e servindo ao próximo.
A Alegria do Senhor
O trabalho de Cristo na cruz trouxe alegria não só ao coração do Pai, mas também
ao próprio Cristo. Em Hebreus 12:2, lemos: “Olhando firmemente para o Autor e
Consumador da fé, Jesus, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a
cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. O
“gozo” que estava diante de Cristo era a redenção da humanidade.
O próprio Cristo nos convida a compartilhar dessa alegria. Em João 16:24, ele diz:
“Até agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa ale-
gria seja completa”. Quando pedimos em nome de Jesus, estamos participando
do seu trabalho e da sua missão, trazendo alegria ao seu coração.
Além disso, devemos lembrar que nosso trabalho em serviço ao Reino não é em
vão. Como disse Paulo, nosso trabalho é no Senhor e traz frutos para o Reino.
Em Mateus 25:23, Jesus elogia o servo fiel dizendo: “Muito bem, servo bom e fiel.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
Quando dedicamos nosso trabalho ao serviço de Deus, Ele nos recompensará
de maneira abundante e nos trará alegria e satisfação em ver os frutos do nosso
esforço.
Conclusão
Introdução
A busca por sucesso e realização é uma constante na vida de muitas pessoas, mas
a verdadeira satisfação e alegria só podem ser encontradas quando entendemos o
valor do trabalho que é realizado com um propósito maior, servir a Deus e ao próximo.
A obra de Cristo trouxe alegria ao coração do Pai e abriu caminho para a salvação
da humanidade. Como seguidores de Jesus, temos a responsabilidade de continuar
a obra iniciada por Ele, trabalhando para a expansão do Reino de Deus e a salvação
das almas perdidas.
Reflexão
Jesus dedicou sua vida na terra em prol da humanidade, ensinando, curando, servindo
e oferecendo-se como sacrifício perfeito pelos nossos pecados. Seu trabalho não ter-
minou com sua morte e ressurreição, Ele continua vivo e trabalhando em favor daqueles
que creem nele. Como seguidores de Jesus, também temos um papel a desempenhar
na continuação do seu trabalho, levando a mensagem do Evangelho e servindo ao
próximo.
Aplicação Prática
• Dedique-se ao serviço do Reino de Deus: Sirva a Deus em sua igreja local, ajude o
próximo, evangelize e realize outras atividades que ajudem na expansão do Reino.
• Faça tudo com amor e dedicação: Independentemente da atividade que você realiza,
faça com amor e dedicação, como se estivesse servindo diretamente ao Senhor.
• Lembre-se que seu trabalho não é em vão: Quando você dedica seu trabalho ao
serviço de Deus, Ele não deixará que seja em vão. Seu trabalho é no Senhor e traz
frutos para o Reino.
Oração
Pai, agradecemos pela obra redentora de Cristo que trouxe alegria ao seu coração e
salvação para a humanidade. Pedimos que nos ajude a entender o valor do trabalho em
serviço ao seu Reino e nos inspire a continuar a obra de Cristo na terra. Que possamos
encontrar alegria em servir ao Senhor e cumprir a sua vontade em nossa vida. Dê-nos
a força e a determinação para sermos fiéis no nosso trabalho em serviço ao seu Reino,
sabendo que o nosso trabalho não é em vão. Que possamos sempre lembrar que o
fruto do nosso trabalho em Deus nos trará alegria e satisfação. Agradecemos por seu
amor e fidelidade em nossas vidas. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
O texto de Efésios 1:11-12 nos lembra que fomos predestinados para sermos herança
de Cristo e para louvor da sua glória. Essa verdade tem implicações profundas
para a nossa vida e a nossa identidade como cristãos. Neste artigo, exploraremos
três aspectos do significado de Cristo em nós: a nossa identidade em Cristo, o
propósito da nossa vida em Cristo e o poder transformador de Cristo em nós.
Fomos resgatados para o louvor da glória de Deus. Essa expressão pode parecer
um pouco abstrata à primeira vista, mas ela revela um aspecto fundamental da
nossa identidade como cristãos.
A ideia de sermos para louvor da glória de Deus está presente em várias par-
tes das Escrituras. Em Isaías 43:7, por exemplo, Deus diz: “a todo aquele que é
chamado pelo meu nome, e que criei para a minha glória, e que formei e fiz”. O
profeta Malaquias também fala sobre a importância de oferecer a Deus um culto
digno e que o glorifique (Malaquias 1:11).
Mas o que significa, afinal, sermos para louvor da glória de Deus? Em primeiro
lugar, isso significa que nossa vida deve refletir a grandeza e a santidade do
nosso Deus. Como filhos de Deus, somos chamados a viver de forma digna
do nosso chamado, buscando sempre agradar ao Pai em tudo o que fazemos
(Colossenses 1:10). Mas sermos para louvor da glória de Deus também significa
que a nossa vida é uma oportunidade para que outros conheçam e glorifiquem
a Deus. Quando vivemos em comunhão com Cristo e manifestamos o seu amor
e a sua graça em nossas vidas, isso atrai a atenção das pessoas ao nosso redor
e as leva a glorificar a Deus (Mateus 5:16).
Isso também significa que devemos usar nossos dons e habilidades para a glória
de Deus. Em 1 Pedro 4:10-11, lemos: “Cada um exerça o dom que recebeu para
servir os outros, administrando a graça de Deus em suas diversas formas. Se
alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve,
faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja
glorificado mediante Jesus Cristo”.
Conclusão
Introdução
A busca por sucesso e realização é uma constante na vida de muitas pessoas, mas
a verdadeira satisfação e alegria só podem ser encontradas quando entendemos o
valor do trabalho que é realizado com um propósito maior, servir a Deus e ao próximo.
A obra de Cristo trouxe alegria ao coração do Pai e abriu caminho para a salvação
da humanidade. Como seguidores de Jesus, temos a responsabilidade de continuar
a obra iniciada por Ele, trabalhando para a expansão do Reino de Deus e a salvação
das almas perdidas.
Reflexão
Jesus dedicou sua vida na terra em prol da humanidade, ensinando, curando, servindo
e oferecendo-se como sacrifício perfeito pelos nossos pecados. Seu trabalho não ter-
minou com sua morte e ressurreição, Ele continua vivo e trabalhando em favor daqueles
que creem nele. Como seguidores de Jesus, também temos um papel a desempenhar
na continuação do seu trabalho, levando a mensagem do Evangelho e servindo ao
próximo.
Aplicação Prática
• Dedique-se ao serviço do Reino de Deus: Sirva a Deus em sua igreja local, ajude o
próximo, evangelize e realize outras atividades que ajudem na expansão do Reino.
• Faça tudo com amor e dedicação: Independentemente da atividade que você realiza,
faça com amor e dedicação, como se estivesse servindo diretamente ao Senhor.
• Lembre-se que seu trabalho não é em vão: Quando você dedica seu trabalho ao
serviço de Deus, Ele não deixará que seja em vão. Seu trabalho é no Senhor e traz
frutos para o Reino.
Oração
Pai, agradecemos pela obra redentora de Cristo que trouxe alegria ao seu coração e
salvação para a humanidade. Pedimos que nos ajude a entender o valor do trabalho em
serviço ao seu Reino e nos inspire a continuar a obra de Cristo na terra. Que possamos
encontrar alegria em servir ao Senhor e cumprir a sua vontade em nossa vida. Dê-nos
a força e a determinação para sermos fiéis no nosso trabalho em serviço ao seu Reino,
sabendo que o nosso trabalho não é em vão. Que possamos sempre lembrar que o
fruto do nosso trabalho em Deus nos trará alegria e satisfação. Agradecemos por seu
amor e fidelidade em nossas vidas. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS
Anotações
Que possamos buscar cada vez mais nos aproximar de Deus e refletir a imagem
de Cristo em nossa vida. Que possamos lembrar sempre da obra redentora de
Cristo e da sua importância em nossa salvação. E que a presença de Cristo em
nós nos capacite a cumprir o propósito divino para nossa vida e a sermos teste-
munhas de seu amor e graça no mundo.