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Introdução à

Cristologia
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A Páscoa é uma das celebrações mais importantes para os cristãos ao redor
do mundo. É uma época em que relembramos e celebramos o sacrifício de
Jesus Cristo na cruz e a sua ressurreição, que trouxe a esperança da salva-
ção para a humanidade. Para muitos, essa celebração envolve rituais, como
o jejum, a oração, o estudo bíblico e o compartilhamento de refeições em
família ou na igreja.

Compreender o significado da Páscoa é fundamental para a nossa fé cristã.


Cada um dos estudos devocionais presentes nesse caderno tem como
objetivo trazer uma reflexão profunda sobre a mensagem da Páscoa e a
sua relevância para a nossa vida diária. Através dessas meditações, somos
convidados a mergulhar na história da redenção, entender o propósito eterno
de Deus para a humanidade e compreender o poder transformador da obra
de Jesus Cristo em nossas vidas.

A celebração da Páscoa é uma oportunidade única para que possamos refletir


sobre o sacrifício de Jesus na cruz e sobre o amor incondicional de Deus por
nós. É um momento de lembrar que fomos comprados pelo precioso sangue
de Cristo e que a redenção é uma oferta disponível a todos que crêem.

Esperamos que esse caderno de devocionais seja uma fonte de inspiração


e edificação, que possa nos conduzir a uma vida mais próxima de Deus
e mais alinhada com a sua vontade. Através das reflexões apresentadas,
esperamos que possamos compreender mais profundamente a mensagem
da Páscoa e como ela se aplica às nossas vidas diárias.

Que a mensagem da redenção nos encha de esperança e alegria, e que


possamos experimentar cada vez mais a abundância da vida em Cristo.
Que possamos nos aproximar de Deus e crescer em nossa fé, e que essa
celebração da Páscoa seja um momento de renovação e transformação
em nossas vidas.

A paz de Cristo,
Jobe Vieira | Enxertados
E criou Deus o homem à sua imagem;
à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou. (Gênesis 1:27)
Introdução

“Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa


semelhança’” (Gênesis 1:26). Este versículo bíblico é a base para a ideia de que
os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus. Ao longo da
história, essa noção tem desempenhado um papel fundamental na compreensão
do propósito, da natureza e do destino da humanidade.

Ao refletir sobre o conceito de ser criado à imagem e semelhança de Deus, é


importante esclarecer que isso não se refere à aparência física, mas aos atributos
espirituais e morais que compartilhamos com o Criador. Deus é frequentemente
entendido como um ser imaterial, transcendente e eterno, o que torna inadequado
associá-lo a características físicas humanas.

Os atributos que nos conectam a Deus e nos fazem à sua imagem e semelhança
incluem a capacidade de amar, de ter empatia, de exercer livre-arbítrio (aqui
falando exclusivamente de antes da queda), de criar e de buscar sabedoria e
conhecimento. Essas qualidades são aspectos fundamentais de nossa huma-
nidade e nos distinguem de outras formas de vida.

A criação perfeita da humanidade

A ideia de que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, conforme des-


crito em Gênesis 1:26-27, sugere que somos um reflexo da perfeição divina. Isso
implica que, em nossa essência, fomos criados com as qualidades divinas que
nos distinguem de outras criaturas. A capacidade de amar, criar, raciocinar e
expressar emoções são algumas das características que nos conectam a Deus e
demonstram a perfeição de nossa criação. Fomos criados por Deus em santidade
e perfeita comunhão para experimentar plenamente a presença do Criador e
estabelecer uma profunda conexão entre Pai e filhos.

Um dos atributos divinos que fomos criados para possuir é a santidade, pois
Deus é santo e carregar a Imago Dei implica que fomos criados em santidade.
A importância da santidade é enfatizada em 1 Pedro 1:15-16: “Mas, assim como é
santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem,
pois está escrito: ‘Sejam santos, porque eu sou santo’”. Esta passagem reitera a
necessidade de buscarmos a santidade em nossas vidas, uma vez que, como
mencionado em Hebreus 12:14, “sem santidade ninguém verá o Senhor”.

A diferença é que Deus nos criou em santidade, sem conhecer o corruptível. Ou


seja, embora a imagem de Deus estivesse em nós, não carregamos a plenitude
dela. Isso é evidenciado em Gênesis 2:17, quando Deus adverte Adão e Eva a não
comerem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. No entanto, ao
comerem do fruto, como relatado em Gênesis 3:22, Deus diz: “Agora o homem é
como um de nós, conhecedor do bem e do mal”. Após comer o fruto, os olhos do
homem se abriram para o mal, se abriram para enxergar algo além de Deus, já
que o mal e o corruptível são exatamente a oposição ao ser de Deus.
Quanto mais nos afastamos de Deus, mais perdemos Sua imagem e semelhança
e adquirimos a imagem e semelhança do que está longe dEle. Romanos 1:21-23
descreve como os seres humanos se desviaram de Deus e começaram a adorar
a criação em vez do Criador: “Pois, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram
como Deus, nem lhe deram graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis
e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se
loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a seme-
lhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis”. Essa
passagem ilustra como nos afastar de Deus resulta na perda de Sua imagem
e semelhança em nós, enquanto nos conformamos com a imagem das coisas
criadas que estão distantes do Criador.

A conexão com o Divino

Essa conexão pode ser entendida de várias maneiras. Em um nível mais básico,
isso significa que compartilhamos aspectos de nossa natureza com o Criador,
como afirmado em Gênesis 1:27: “E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem
de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Em um nível mais profundo, pode-se
argumentar que nossa conexão com Deus nos permite buscar e alcançar a sabe-
doria, a compreensão e a plenitude espiritual, conforme expresso em Provérbios
2:6: “Pois o Senhor dá sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o
discernimento”.

Nessa conexão, não havia ruídos, nem mediador, tampouco sacrifícios nos moldes
que vemos na aliança judaica ou em qualquer cultura. A conexão com Deus foi
criada para ser plena e ininterrupta, como evidenciado em Gênesis 3:8, onde se
menciona que Deus andava com Adão e Eva no Jardim durante a viração do dia.
A presença dEle nunca abandonava o local e nem Adão e Eva no Jardim. Deus
nos chamou para estarmos conectados com Ele pela eternidade.

Esse chamado pode ser entendido como uma aspiração a nos unirmos a Deus
e compartilhar de sua eternidade. Jesus enfatiza essa comunhão em João 15:4-
5: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; assim como o ramo não
pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós
não podeis, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós sois os ramos.
Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer”.

Conclusão

A ideia de que somos criados à imagem e semelhança de Deus nos oferece uma
visão inspiradora de nossa própria natureza e propósito. Essa percepção nos
convida a buscar a perfeição em nossas vidas e a viver de acordo com os princí-
pios divinos de amor, sabedoria e justiça. Ao fazermos isso, nos aproximamos do
Criador e experimentamos a alegria e a satisfação de viver em harmonia com Ele.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

Como cristãos, acreditamos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Esta
verdade tem implicações profundas para nossa vida e fé. Vamos refletir sobre essa
verdade e como ela se aplica às nossas vidas diárias.

Leitura Bíblica: Gênesis 1:26-27

Reflexão

Ser criado à imagem de Deus (Imago Dei) significa que compartilhamos certos atri-
butos e características divinas, como racionalidade, liberdade moral, capacidade de
amar e se relacionar, habilidade de comunicação e expressão, e consciência espiritual.
Essas características nos distinguem como seres humanos e nos conferem um valor
inestimável aos olhos de Deus.

Aplicação Prática

• Dignidade e Valor Humano: Lembre-se de que cada pessoa possui igual valor e
dignidade, independentemente de sua origem, gênero, cor ou habilidades. Trate
os outros com respeito, justiça e amor. Em algum grau, todos perdemos a imagem
e semelhança de Deus e somente pela graça de Cristo, sem mérito algum nosso,
podemos nos conectar novamente a Ele (Efésios 2:8-9).

• Relacionamento com Deus: Busque um relacionamento íntimo e pessoal com Deus


através da oração (Filipenses 4:6-7), meditação na Sua palavra (Josué 1:8) e ado-
ração (João 4:23-24). Lembre-se de que Ele deseja se comunicar e experimentar
Sua presença em sua vida (Apocalipse 3:20).

• Responsabilidade Moral e Ética: Faça escolhas moralmente responsáveis e viva


de acordo com os padrões éticos estabelecidos por Deus (Miquéias 6:8). Busque a
justiça, a misericórdia e a humildade em sua vida diária (Mateus 23:23).

• Mordomia da Criação: Reconheça a responsabilidade que lhe foi confiada por Deus
para cuidar e preservar a Terra e todos os seres vivos que nela habitam (Gênesis
2:15). Como guardião da criação de Deus, comprometa-se a agir com consciência
ambiental e responsabilidade, protegendo e sustentando os recursos naturais e a
biodiversidade para as gerações futuras (Salmos 8:6-8).

Oração

Senhor Deus, agradecemos por nos criar à Tua imagem e semelhança. Ajuda-nos a
reconhecer e abraçar nossa identidade como portadores da Tua imagem. Que pos-
samos viver de acordo com a Tua vontade e propósito, buscando a justiça, o amor e a
comunhão contigo e com os outros. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal,
dela não comerás; porque no dia em que dela
comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:17)
Introdução

A relação de Deus com a humanidade é descrita desde a criação do universo


(Gênesis 1:26-27). Porém, a queda no pecado de Adão e Eva afetou todo o universo
(Romanos 5:12), resultando na queda cósmica, termo que descreve as consequ-
ências do pecado original que se estendem para além da humanidade. Essa
queda trouxe sofrimento e dor para toda a criação, pois a separação de Deus
causada pelo pecado afetou a natureza e trouxe a morte (Romanos 8:20-21).

Apesar disso, Deus não abandonou a humanidade. Desde o início, Ele prometeu
enviar um descendente da mulher para esmagar a cabeça da serpente, repre-
sentando o pecado e o mal (Gênesis 3:15). Essa promessa nos oferece a espe-
rança de que um dia todas as coisas serão restauradas à sua perfeição original
e viveremos em harmonia com Deus e com a criação.

A queda cósmica nos lembra da nossa necessidade de redenção e mostra que


o pecado afeta não apenas indivíduos, mas toda a criação. E é através da pro-
messa de Deus que encontramos a esperança de um futuro melhor, onde tudo
será restaurado à sua perfeição original.

O Pecado Original

O pecado original, narrado em Gênesis 3, é um tema recorrente nas Escrituras


Sagradas e é mencionado em diversas passagens bíblicas. Romanos 5:12 des-
taca como o pecado de Adão e Eva afetou toda a humanidade, trazendo consigo
várias consequências, incluindo a morte espiritual, que é a separação de Deus
(Efésios 2:1-2), e o sofrimento da criação (Romanos 8:20-22).

A desobediência de Adão e Eva trouxe a introdução do pecado e da morte no


mundo, afetando a humanidade como um todo. No entanto, a promessa divina
de um salvador que venceria o pecado oferece esperança para um futuro onde
o mal será completamente derrotado e a criação será restaurada à sua perfei-
ção original.

O pecado original é uma lembrança da fragilidade da humanidade e de nossa


tendência ao pecado. Embora a herança do primeiro Adão seja de pecado e
morte, a promessa divina de um descendente da mulher que venceria o pecado
nos oferece a oportunidade de nos reconciliarmos com Deus e alcançarmos a
vida eterna.

A Separação do Divino

A separação de Deus causada pelo pecado tem implicações profundas para a


humanidade, afetando nossa relação com Ele e com os outros. Isaías 59:2 mostra
como nossos pecados nos afastam de Deus e nos impedem de ter uma comunhão
plena com Ele. No entanto, Deus oferece a oportunidade de nos reconciliarmos
com Ele através da fé e do arrependimento, conforme Ezequiel 18:32. A reconci-
liação nos oferece a oportunidade de experimentar a plenitude da vida em Deus
e de viver de acordo com Seus planos e propósitos para nós, conforme Romanos
5:10. A separação de Deus é uma lembrança constante da nossa necessidade
de buscar a reconciliação e restaurar nossa comunhão com Ele.

A Depravação Total

A queda no pecado levou a humanidade a um estado caído e depravado. A Bíblia


nos mostra que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23),
e que “não há justo, nem um sequer” (Romanos 3:10). Estamos em um estado de
morte espiritual, incapazes de nos salvar e longe de Deus (Efésios 2:1-3).

Além disso, a queda cósmica não afetou apenas a humanidade, mas toda a
criação, que sofre as consequências do pecado (Romanos 8:20-22). A natureza
foi afetada pela maldição do pecado, e toda a criação geme em angústia, aguar-
dando a redenção (Romanos 8:23).

Essa depravação total nos lembra da nossa necessidade de buscar a reconciliação


com Deus e nos reconectar com Ele. Somente através da fé e da reconciliação é
que podemos experimentar a plenitude da vida em Deus e viver de acordo com
Seus planos e propósitos para nós (2 Coríntios 5:18-19). A queda cósmica nos
lembra da nossa dependência de Deus e da nossa necessidade de Sua graça
e misericórdia para nos restaurar e nos transformar.

Conclusão

A queda cósmica é um lembrete da tragédia que afetou não apenas a humani-


dade, mas toda a criação. A separação de Deus causada pelo pecado trouxe
sofrimento e dor para toda a criação. O pecado e a morte entraram no mundo,
e a criação foi afetada pela maldição do pecado. A queda no pecado levou a
humanidade a um estado caído e depravado, incapaz de se salvar e longe de
Deus.

No entanto, a história da queda não termina aqui. Deus prometeu enviar um


descendente da mulher para esmagar a cabeça da serpente, que representa o
pecado e o mal (Gênesis 3:15). Essa promessa é uma fonte de esperança para a
humanidade, pois nos aponta para um futuro onde o mal será completamente
derrotado e a criação será restaurada à sua perfeição original.

A queda cósmica nos lembra da nossa necessidade de buscar a reconciliação


com Deus e nos reconectar com Ele. Somente através da fé e da reconciliação
é que podemos experimentar a plenitude da vida em Deus e viver de acordo
com Seus planos e propósitos para nós. A queda cósmica nos lembra da nossa
dependência de Deus e da nossa necessidade de Sua graça e misericórdia para
nos restaurar e nos transformar.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

A queda cósmica é um evento que marcou a história da humanidade e teve consequ-


ências que afetam não apenas indivíduos, mas toda a criação. A separação de Deus
causada pelo pecado trouxe sofrimento e dor para o mundo em que vivemos. Mas Deus
não nos deixou sem esperança. Ele prometeu enviar um salvador para nos libertar do
pecado e da morte.

Leitura Bíblica: Romanos 5:12

Reflexão

A queda cósmica é uma lembrança da fragilidade da humanidade e de nossa tendên-


cia ao pecado. O pecado de Adão e Eva afetou toda a humanidade, trazendo consigo
várias consequências, incluindo a morte espiritual e o sofrimento da criação. No entanto,
a promessa divina de um salvador que venceria o pecado oferece esperança para um
futuro onde o mal será completamente derrotado e a criação será restaurada à sua
perfeição original.

Aplicação Prática

• Busque a reconciliação com Deus através da fé e do arrependimento, conforme


Ezequiel 18:32.
• Reconheça a responsabilidade que lhe foi confiada por Deus para cuidar e preservar
a Terra e todos os seres vivos que nela habitam, conforme Gênesis 2:15.
• Trate os outros com respeito, justiça e amor, lembrando que cada pessoa possui
igual valor e dignidade, independentemente de sua origem, gênero, cor ou habili-
dades, conforme Efésios 2:8-9.
• Faça escolhas moralmente responsáveis e viva de acordo com os padrões éticos
estabelecidos por Deus, buscando a justiça, a misericórdia e a humildade em sua
vida diária, conforme Miquéias 6:8.

Oração

Pai Eterno, a queda cósmica é uma lembrança da nossa necessidade de redenção.


Somente através da fé e da reconciliação é que podemos experimentar a plenitude
da vida em Deus e viver de acordo com Seus planos e propósitos para nós. Ajuda-nos
a sermos guardiões da criação que nos foi confiada, tratando os outros com amor e
respeito, e fazendo escolhas moralmente responsáveis, até melhor para os maiores
pecadores, pois a única coisa que nos separa deles é que fomos já alcançado por sua
graça e Ele precisam te enxergar em mim para que também sejam alcançados. Que
possamos sempre buscar a Tua vontade em todas as áreas de nossas vidas. Em nome
de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Porquanto, Deus
nos escolheu nele
antes da criação
do mundo, para
sermos santos
e irrepreensíveis
em sua presença.

(Efésios 1:4)
Introdução

A queda da humanidade no pecado é um tema presente em toda a Bíblia. A nar-


rativa bíblica apresenta a criação do universo, a queda do homem e a promessa
de um redentor que viria para restaurar a humanidade à sua posição original
de comunhão com Deus. No entanto, o plano de salvação não foi uma resposta
improvisada de Deus à queda da humanidade. Antes da criação do mundo, Deus
já tinha traçado seu plano de salvação para a humanidade.

Deus não foi pego de surpresa

Antes mesmo da criação do mundo, Deus já tinha um plano de salvação para


a humanidade. Em Efésios 1:4-5, lemos: “Assim como nos escolheu nele antes
da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em
amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo,
segundo o beneplácito de sua vontade”.

A salvação não é um plano secundário ou uma resposta improvisada de Deus


à queda da humanidade. Pelo contrário, Deus tinha planejado a salvação de
sua criação antes mesmo da criação do mundo. Em 2 Timóteo 1:9, lemos: “Ele
nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas
obras, mas em virtude do seu próprio propósito e da graça que nos foi dada em
Cristo Jesus antes dos tempos eternos”. Deus já havia determinado que Cristo
seria o meio de nossa salvação muito antes da criação do mundo. Em 1 Pedro
1:20, lemos: “Ele foi escolhido antes da criação do mundo, mas foi revelado nestes
últimos tempos por amor de vocês”.

O plano de Deus para a salvação não foi apenas uma reação à queda da huma-
nidade. Ele sempre teve a intenção de demonstrar sua graça e glória através
da redenção de sua criação. Em Efésios 3:10-11, lemos: “A intenção dessa graça
era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse
conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais, de acordo com o seu
eterno propósito que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Em Romanos
16:25-27, lemos: “Ora, àquele que é poderoso para os confirmar segundo o meu
evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que
desde tempos eternos esteve oculto, mas que agora foi manifestado e dado a
conhecer pelas Escrituras proféticas por ordem do Deus eterno, a fim de que todas
as nações creiam e obedeçam a ele — ao único e sábio Deus, por intermédio de
Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre! Amém”.

A revelação plena do plano de Deus para a salvação foi realizada através de


Jesus Cristo, como lemos em Colossenses 1:26-27: “O mistério que esteve oculto
durante épocas e gerações, mas que agora foi manifestado a seus santos. A ele
quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que
é Cristo em vocês, a esperança da glória”
A Queda e a Manifestão do Cristo

Deus não só permitiu a queda, mas a colocou no centro do jardim do Éden, pois
é através dela Sua glória seria plenamente manifestada. Em Gênesis 2:15-17,
Deus coloca Adão no jardim e lhe dá uma única proibição: não comer da árvore
do conhecimento do bem e do mal. Essa proibição foi colocada no centro do
jardim, onde seria inevitável que Adão e Eva se deparassem com ela, mesmo
Deus sabendo que, ao comer do fruto proibido, a humanidade cairia em pecado
e morte. No entanto, Deus não apenas permitiu a queda, mas a utilizou como
meio para manifestar Sua glória e graça. Em Romanos 5:20, A queda permitiu
que a graça de Deus fosse manifestada de forma plena através da obra de Jesus
Cristo, que veio para salvar a humanidade do pecado e da morte. Deus já tinha
um plano de salvação para a humanidade antes mesmo da criação do mundo. A
queda foi parte desse plano, que permitiu que a graça e o amor de Deus fossem
manifestados de forma incomparável através da obra de Cristo na cruz (Efésios
1:4-5). Em 1 Pedro 1:18-20 lemo que o sacrifício de Cristo foi planejado antes mesmo
da criação do mundo, mas foi manifesto no tempo certo, para cumprir o plano
de salvação de Deus.

A queda permitiu que a graça de Deus fosse manifestada de forma incompará-


vel através da obra de Cristo. O poder, a glória, a graça e o amor de Deus foram
revelados de forma plena através da obra redentora de Cristo na cruz. A queda
foi parte do plano divino de salvação, que permitiu que a humanidade fosse
reconciliada com Deus e experimentasse a plenitude da vida em Cristo.

Não Somos Desculpáveis

Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, concedendo-lhe a liberdade de


escolha (Gênesis 1:27). Essa liberdade vem com a responsabilidade de escolher o
caminho certo e viver de acordo com a vontade de Deus. Apesar de ter colocado
a árvore no centro do jardim, Deus não é culpado pela queda da humanidade.
Ele sabia, em Sua onisciência, que mesmo sem a árvore no centro do jardim, a
humanidade encontraria um jeito de se rebelar contra Ele (1 João 3:4), da mesma
forma que satanás e seus anjos se rebelaram mesmo sem árvore.

No entanto, a graça de Deus é demonstrada em sua disposição em nos salvar e


nos reconciliar com Ele, mesmo após a queda (Efésios 2:4-5). Em sua bondade,
Ele nos ofereceu uma maneira de escapar das consequências do pecado através
da obra redentora de Cristo na cruz (João 3:16).

Conclusão

Deus já tinha um plano de salvação para a humanidade antes mesmo da criação


do mundo. A salvação não é um plano secundário, mas o propósito primordial
de Deus para sua criação. Ele determinou que Cristo seria o meio de nossa sal-
vação muito antes da criação do mundo. O plano de Deus para a salvação não
foi apenas uma reação à queda da humanidade, mas o plano principal de Deus.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

O plano de salvação de Deus é o tema principal da Bíblia. Desde a criação do universo,


a queda do homem e a promessa de um redentor, Deus planejou salvar a humanidade
e restaurá-la à sua posição original de comunhão com Ele. Neste devocional, vamos
meditar nas Escrituras para entendermos que Deus tinha um plano de salvação para
a humanidade antes mesmo da criação do mundo.

Leitura Bíblica: Efésios 1:4-5

Reflexão

Deus não foi pego de surpresa pela queda da humanidade no pecado. Antes mesmo
da criação do mundo, Ele já havia planejado a salvação da humanidade através de
Jesus Cristo. Em Sua onisciência, Deus sabia que a humanidade se rebelaria contra
Ele, mesmo sem a árvore no centro do jardim. No entanto, Ele concedeu a liberdade de
escolha ao homem, que acabou escolhendo o caminho do pecado.

Aplicação Prática

• Reconheça que a salvação não é um plano secundário de Deus, mas Seu propósito
principal para a criação.
• Entenda que a queda da humanidade não pegou Deus de surpresa, mas foi permi-
tida para manifestar Sua graça e glória através da redenção de Sua criação.
• Busque viver de acordo com a vontade de Deus, seguindo Seus mandamentos e
buscando sempre a santidade em sua vida.
• Aceite a obra redentora de Cristo como a única maneira de escapar das consequ-
ências do pecado.

Oração

Querido, Deus, obrigado por ter planejado a salvação da humanidade antes mesmo da
criação do mundo. Ajude-me a viver de acordo com a Sua vontade e a buscar sempre
a santidade em minha vida. Reconheço que somente em ti somos capazes de mani-
festar a sua imagem e semelhança e que a culpa da queda foi nossa de não poder
suportar tamanha responsabilidade. Que a obra redentora de Cristo seja sempre o
centro da minha vida e que eu possa aceitá-la como a única maneira de escapar das
consequên- cias do pecado. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Introdução

A queda da humanidade no pecado é um tema central na Bíblia. A narrativa


bíblica apresenta a criação do universo, a queda do homem e a promessa de
um redentor que viria para restaurar a humanidade à sua posição original de
comunhão com Deus. No entanto, a solução para esse problema não poderia ser
resolvida pelos próprios seres humanos, pois, ao perder sua imagem e semelhança
com Deus, a humanidade se tornou débil e incapaz de resolver esse problema
por conta própria.

Deus, em sua justiça, havia prometido que a humanidade deveria morrer e se


responsabilizar pela rebelião (Gênesis 2:17, Romanos 6:23). Não havia outro meio
a não ser que a própria humanidade resolvesse esse problema. Por diversas
maneiras, Deus deu meios para que a humanidade pudesse se consertar e se
religar a ele. Na purificação da terra no dilúvio, na separação de Abraão para a
partir dele vir um povo para fazer intermediação entre Deus e os homens como
sacerdotes do mundo.

Deus deu diversas oportunidades para que a humanidade pudesse corrigir o


erro que havia cometido, mas a humanidade cometeu falha, atrás de falha e
tudo só piorava. Foi então que veio a revelação do único que poderia resolver a
questão. Deus veio à terra e se tornou homem, somente Deus poderia ser capaz
de ser o substituto, porém, somente Deus vindo como homem poderia trazer a
justiça que foi perdida pelo próprio homem.

Cristo é o substituto da humanidade como propiciação pelo pecado. Somente


um homem poderia pagar, mas somente um Deus poderia suportar o preço de
pagar e ser capaz de pagar. Como lemos em 1 João 2:2: “Ele é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de
todo o mundo”. Através da morte de Cristo, a humanidade é reconciliada com
Deus e pode ter a esperança da vida eterna.

Em Romanos 5:6-8, lemos: “Porque, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a
seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pelo homem
bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por
nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. A morte de
Cristo na cruz é o exemplo supremo do amor e da graça de Deus por sua criação.

A substituição de Cristo pela humanidade pecadora é uma realidade que trans-


cende a compreensão humana. Somente através da fé podemos aceitar a graça
oferecida por Deus e sermos salvos. Como lemos em Efésios 2:8-9: “Porque pela
graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de
obras, para que ninguém se glorie”. Não há nada que possamos fazer para mere-
cer a salvação, ela é um dom gratuito de Deus.

Ao vir como homem, Cristo assumiu a humanidade em sua totalidade, experi-


mentando tudo o que nós experimentamos, exceto o pecado (Hebreus 4:15). Ao
morrer na cruz, Ele se tornou o substituto perfeito da humanidade, pagando o
preço do pecado em nosso lugar (Isaías 53:4-5). Em 2 Coríntios 5:21, lemos que
Deus “fez aquele que não conheceu pecado ser pecado por nós, para que nele
fôssemos feitos justiça de Deus”.

Como resultado da obra redentora de Cristo, aqueles que creem Nele são justifi-
cados diante de Deus, sendo declarados justos com base na fé em Cristo (Roma-
nos 3:22). Em Colossenses 1:21-22, lemos que aqueles que antes eram inimigos de
Deus, agora foram reconciliados com Ele através do sacrifício de Cristo na cruz.

Um Substituto 100% homem, porém, 100% Deus

Mas por que era necessário que Jesus fosse 100% Deus e 100% homem? A res-
posta é simples: somente um ser com natureza divina e humana poderia cumprir
o plano de Deus para a salvação da humanidade. Primeiro, Jesus precisava
ser 100% Deus para que seu sacrifício pudesse ser eficaz. Como Deus, ele era
completamente santo e sem pecado, e sua morte na cruz era capaz de pagar o
preço pelo pecado de toda a humanidade.

Em segundo lugar, Jesus precisava ser 100% homem para que seu sacrifício
fosse como um segundo Adão, capaz de alcançar a todos os seres humanos.
O pecado entrou no mundo através de Adão, e a humanidade precisava de um
segundo Adão, que seria capaz de vencer o pecado e a morte. Como homem,
Jesus representou toda a humanidade

O apóstolo Paulo resumiu a natureza divina e humana de Jesus em Filipenses


2:5-8: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o
qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a
que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a forma de servo,
tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se
a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.

A natureza divina e humana de Jesus é fundamental para a nossa fé cristã.


Somente ele, como o 100% Deus e 100% homem, poderia cumprir o plano de
Deus para a salvação da humanidade. Sua morte e ressurreição nos oferecem
a esperança de vida eterna com Deus. Que possamos continuar a crescer em
nosso conhecimento e compreensão de quem Jesus é e do que ele fez por nós.

Conclusão

A substituição de Cristo pela humanidade pecadora é a manifestação suprema


do amor de Deus. Mesmo sabendo que a humanidade estava condenada à morte
e à separação eterna de Deus, Ele não abandonou sua criação. Em vez disso, Ele
enviou seu próprio Filho como substituto perfeito, pagando o preço do pecado
em nosso lugar e nos oferecendo a salvação através da fé em Cristo.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

O plano de salvação de Deus é o tema principal da Bíblia. Desde a criação do universo,


a queda do homem e a promessa de um redentor, Deus planejou salvar a humanidade
e restaurá-la à sua posição original de comunhão com Ele. Neste devocional, vamos
meditar nas Escrituras para entendermos que Deus tinha um plano de salvação para
a humanidade antes mesmo da criação do mundo.

Leitura Bíblica: Filipenses 2:5-8

Reflexão

A natureza divina e humana de Jesus é uma verdade fundamental da fé cristã. É uma


verdade que muitas vezes é difícil de compreender, mas é vital para a nossa salvação.
Jesus, sendo 100% Deus e 100% homem, foi capaz de cumprir o plano de Deus para a
salvação da humanidade. Como Deus, ele era capaz de oferecer um sacrifício perfeito
para pagar o preço do pecado de toda a humanidade. Como homem, ele foi capaz de
representar toda a humanidade, oferecendo-se como um segundo Adão que poderia
vencer o pecado e a morte.

Ao contemplarmos a natureza divina e humana de Jesus, devemos ser lembrados do


grande amor que Deus tem por nós. Ele não nos abandonou em nosso pecado e rebe-
lião, mas enviou seu próprio Filho para nos resgatar. Em Jesus, vemos a manifestação
suprema do amor e da graça de Deus.

Aplicação Prática

• Busque crescer em seu conhecimento e compreensão da natureza divina e humana


de Jesus. Leia as Escrituras, participe de estudos bíblicos e converse com líderes e
pastores da igreja.
• Reconheça que Jesus é o único caminho para a salvação. Não há nada que possa-
mos fazer para merecer a salvação, ela é um dom gratuito de Deus. Aceite a graça
oferecida por Deus através da fé em Cristo.
• Busque imitar o exemplo de humildade e obediência de Jesus. Ele se esvaziou de
sua glória divina e se tornou um servo para cumprir a vontade do Pai. Que possamos
também nos esvaziar de nós mesmos e buscar a vontade de Deus em nossas vidas.

Oração

Querido Deus, agradecemos pelo sacrifício de Jesus na cruz e pela graça que ele nos
oferece. Ajuda-nos a compreender melhor a natureza divina e humana de Jesus e a
crescer em nossa fé e conhecimento dele. Ajuda-nos a imitar seu exemplo de humil-
dade e obediência, buscando sempre a sua vontade em nossas vidas. Em nome de
Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Era desprezado, e o mais rejei-
tado entre os homens, homem
de dores, e experimentado nos
trabalhos; e, como um de quem
os homens escondiam o rosto,
era desprezado, e não fizemos
dele caso algum. (Isaías 53:3)
Introdução

A vida de Cristo foi uma vida de dores, sofrimentos e rejeição, mas também foi
uma vida de humildade e confiança em Deus. Em meio à aridez do mundo, a vida
de Cristo serve como um exemplo de como viver com fé e esperança, mesmo
quando tudo parece seco e desolado. Neste artigo, vamos explorar alguns aspec-
tos da vida de Cristo que nos ensinam como viver em meio à aridez do mundo.

A vida de Cristo foi caracterizada pela dor e pelo sofrimento

A vida de Cristo foi caracterizada pela dor e pelo sofrimento, que Ele experimentou
em primeira mão como homem. Jesus enfrentou diversas formas de sofrimento,
incluindo o cansaço físico, a fome e a sede, bem como o desprezo e a perseguição
dos homens. Como lemos em Isaías 53:3, Ele foi “desprezado e rejeitado pelos
homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos”.

Em sua jornada terrena, Jesus experimentou a fadiga e a dor física, tendo sido
um homem que trabalhava com suas próprias mãos. Como carpinteiro, ele foi
habilidoso em seu ofício e sabia o que era trabalhar duro para sobreviver e sus-
tentar a si mesmo e a seus discípulos. Ainda assim, mesmo diante de tanta dor
e cansaço, Jesus nunca perdeu a força para continuar sua missão de trazer a
salvação à humanidade.

Além disso, Jesus experimentou angústia e medo, especialmente durante sua


agonia no jardim de Getsêmani. Em Mateus 26:36-46, lemos sobre sua aflição
antes de sua crucificação iminente, quando Ele pediu a Deus que o livrasse
daquele cálice. Ele experimentou amor e todos os outros sentimentos humanos,
tendo chorado quando seu amigo Lázaro morreu (João 11:35) e ficado irado ao
ver a injustiça no templo (Mateus 21:12-13).

Em meio a todas essas dificuldades, Jesus permaneceu fiel a Deus e nunca per-
deu sua confiança na vontade divina. Ele sabia que a dor e o sofrimento faziam
parte da jornada terrena, mas também sabia que a glória eterna do Reino de
Deus estava a seu alcance. Como lemos em Hebreus 12:2, Jesus “suportou a cruz,
desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”.

A vida de Cristo foi caracterizada pela rejeição

A rejeição é um tema presente em toda a história de Jesus Cristo. Desde o seu


nascimento até sua morte, Jesus experimentou a rejeição em várias formas. Ele
nasceu em uma manjedoura, em uma cidade estrangeira, pois não havia lugar
para ele na hospedaria (Lucas 2:7). Em seu ministério, Ele foi rejeitado por muitos
que não acreditavam em sua mensagem e o chamavam de blasfemo e ende-
moninhado (João 8:48-49). Ele também foi rejeitado pelos líderes religiosos de
sua época, que o caluniaram e perseguiam (Mateus 26:59-60).

No entanto, a rejeição que Jesus experimentou não foi em vão. Sua morte na
cruz foi o maior ato de amor e sacrifício que o mundo já viu. Ele se entregou por
nós, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus e ter vida eterna (João
3:16). Sua rejeição foi transformada em salvação para todos os que crêem nele.

Além disso, a rejeição que Jesus experimentou nos ensina a importância de confiar
em Deus e não nos homens. Em Salmos 118:8-9, lemos: “Melhor é buscar refúgio
no Senhor do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no Senhor do que
confiar nos príncipes”. Jesus confiou plenamente em Deus, mesmo quando foi
rejeitado pelos homens. Ele sabia que somente em Deus encontraria refúgio e
força para continuar sua missão.

A vida de Cristo foi caracterizada pela humildade

A vida de humildade e serviço de Cristo é um exemplo poderoso para todos os


cristãos, especialmente em um mundo onde o egoísmo e a busca pelo poder
são valorizados. Precisamos cultivar a humildade em nossas vidas e buscar
oportunidades para servir aos outros. Em vez de buscar a riqueza e o poder deste
mundo, devemos procurar fazer a vontade de Deus e amar ao nosso próximo
como a nós mesmos.

Em Mateus 20:28, Jesus disse: “O Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Ele nos mostrou que a
verdadeira liderança e serviço vêm da humildade em servir aos outros. Em vez
de buscar poder e controle, devemos seguir o exemplo de Cristo e servir com
amor e compaixão.

Em João 13:14-15, Jesus disse: “Se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Jesus nos ensina a ser humildes e
servir aos outros, assim como Ele mesmo fez. Que possamos seguir Seu exemplo
e viver vidas de humildade e serviço, buscando sempre fazer a vontade de Deus
em todas as coisas.

Conclusão

A vida de Cristo é um exemplo para todos os cristãos em tempos difíceis. Suas


experiências nos mostram que, apesar do sofrimento, podemos continuar fir-
mes em nossa fé e confiança em Deus. A vida de Cristo é uma prova de que o
sofrimento não é em vão e que, como seguidores de Cristo, podemos encontrar
esperança e redenção na glória eterna de Deus.

A vida de Jesus nos ensina que a rejeição faz parte da vida de todo cristão. No
entanto, não devemos nos desesperar diante da rejeição, mas confiar em Deus
e continuar a proclamar sua mensagem de amor e salvação. Assim como Jesus,
podemos superar a rejeição em nossa vida e ser usados por Deus para fazer
sua vontade.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

A vida de Cristo foi uma vida de dores, sofrimentos e rejeição, mas também foi uma
vida de humildade e confiança em Deus. Em meio à aridez do mundo, a vida de Cristo
serve como um exemplo de como viver com fé e esperança, mesmo quando tudo parece
seco e desolado. Neste devocional, vamos explorar alguns aspectos da vida de Cristo
que nos ensinam como viver em meio à aridez do mundo.

Leitura Bíblica: Salmos 34:19

Reflexão

A vida de Cristo foi caracterizada pela dor, pelo sofrimento e pela rejeição, mas mesmo
em meio a tudo isso, Ele nunca perdeu sua fé em Deus e sua esperança na salvação
eterna. Ele nos ensina a importância de confiar em Deus, mesmo quando tudo parece
desolado e sem sentido. Em nossa própria vida, muitas vezes podemos enfrentar difi-
culdades, mas a promessa de Deus é que Ele nos livrará de todas elas. Devemos seguir
o exemplo de Cristo e confiar em Deus em meio às adversidades.

A vida de Cristo também foi caracterizada pela humildade e pelo serviço aos outros. Ele
nos ensina a importância de amar ao nosso próximo e de servir aos outros, em vez de
buscar poder e controle. Em nossas próprias vidas, devemos procurar oportunidades
para servir aos outros e para fazer a vontade de Deus. Isso nos ajuda a manter nossos
corações humildes e a viver de acordo com a vontade de Deus.

Aplicação Prática

• Confie em Deus em meio às dificuldades: Quando enfrentarmos adversidades em


nossa vida, devemos confiar em Deus e lembrar que Ele nos livrará de todas elas.
Devemos manter nossa fé e esperança em Deus, mesmo quando tudo parece seco
e desolado.
• Sirva aos outros com humildade: Devemos buscar oportunidades para servir aos
outros e para fazer a vontade de Deus. Isso nos ajuda a manter nossos corações
humildes e a seguir o exemplo de Cristo.
• Ame ao próximo como a si mesmo: Devemos amar ao nosso próximo como a nós
mesmos, seguindo o exemplo de Cristo. Isso nos ajuda a cultivar relacionamentos
saudáveis ​​e a viver em paz com os outros.

Oração

Pai, obrigado por nos dar o exemplo de Cristo e por nos ensinar a confiar em Ti em
meio às dificuldades. Ajuda-nos a ser humildes e a buscar oportunidades para servir
aos outros. Ajuda-nos também a amar ao nosso próximo como a nós mesmos e a viver
de acordo com a Tua vontade. Obrigado por sempre estar conosco e por nos livrar de
todas as nossas dificuldades. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


O CORDEIRO
QUE FOI MORTO
ANTES DA FUNDAÇÃO
DO MUNDO
Introdução

A história do sacrifício de Jesus na cruz é um tema central na teologia cristã. Este


evento representa a base da salvação para todos os crentes em Jesus Cristo,
e é uma expressão máxima do amor e da graça de Deus para a humanidade.
No entanto, o significado da cruz é muitas vezes mal compreendido e subesti-
mado. Neste artigo, exploraremos quatro aspectos importantes do sacrifício de
Jesus na cruz, que nos ajudarão a compreender mais profundamente o amor e
a misericórdia de Deus.

O sacrifício do Cristo foi preparado antes da fundação do mundo

A Bíblia é clara em afirmar que o plano de salvação através do sacrifício de Jesus


na cruz foi estabelecido antes mesmo da criação do mundo. Em Efésios 1:4-5,
lemos que Deus nos escolheu em Cristo “antes da fundação do mundo”, para
sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor. Em 1 Pedro 1:20, lemos que
Jesus foi conhecido por Deus “antes da fundação do mundo” e que foi manifes-
tado nesses últimos tempos por amor de nós.

Além disso, a revelação do plano de salvação através de Jesus Cristo está pre-
sente em toda a Bíblia, desde o início. Em Gênesis 3:15, logo após a queda do
homem, Deus promete um descendente que irá esmagar a cabeça da serpente,
que representa o diabo. Essa promessa foi cumprida em Jesus, que veio ao mundo
para destruir as obras do diabo (1 João 3:8).

Portanto, é evidente que o sacrifício de Jesus na cruz não foi uma solução impro-
visada ou uma reação de Deus ao pecado humano, mas sim um plano eterno e
divino para a redenção da humanidade. Desde antes da criação do mundo, Deus
planejou e preparou o sacrifício de Jesus como a única maneira de reconciliar a
humanidade consigo mesma e com Ele.

Cristo veio ao mundo justamente para que fosse morto em sacrifício

Desde o início de sua missão terrena, Jesus sabia que seu propósito era dar sua
vida em sacrifício pelos nossos pecados. Ele deixou claro em várias ocasiões
que sua morte era parte de seu plano divino. Em Mateus 16:21, Ele disse aos seus
discípulos: “Importa que o Filho do Homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado
pelos anciãos, e pelos principais dos sacerdotes e pelos escribas, e que seja
morto, e ressuscite ao terceiro dia”.

Na última ceia com seus discípulos, Jesus instituiu a Santa Ceia, que simboliza
seu sacrifício na cruz. Em Mateus 26:28, Ele disse: “Porque isto é o meu sangue,
o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos
pecados”. Em 1 Coríntios 11:26, Paulo reforça a importância dessa celebração:
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais
a morte do Senhor, até que venha”.
O sacrifício de Jesus na cruz não foi apenas uma morte comum, mas uma morte
vicária, ou seja, Ele morreu em nosso lugar para nos salvar do castigo eterno que
merecíamos por causa de nossos pecados. Em Gálatas 3:13, lemos: “Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito:
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. A cruz representa a separação
de Deus por causa da maldição do pecado, mas em sua morte e ressurreição,
Jesus nos reconciliou com Deus e nos deu acesso à vida eterna.

Ao aceitarmos o sacrifício de Jesus na cruz como o meio de salvação para nossos


pecados, recebemos o perdão e a justificação que só podem vir através dele.
Em Romanos 5:8, Paulo escreve: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. O sacrifício de Jesus é
um ato de amor supremo, que nos mostra o quanto Deus nos ama e deseja que
estejamos perto dele.

A cruz não fala sobre morte ou dor, mas separação de Deus

O sacrifício de Jesus na cruz não se trata apenas de uma morte física, mas de
uma separação de Deus por conta da maldição do pecado. Em Gálatas 3:13,
lemos que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós”.
Isso significa que, na cruz, Jesus se tornou maldição em nosso lugar, sofrendo a
punição que nós merecíamos por nossos pecados. A cruz é um testemunho do
amor de Deus por nós, que Ele se dispôs a se separar de seu próprio filho por
nossa causa.

Essa separação de Deus é o que Jesus experimentou na cruz, como lemos em


Mateus 27:46, quando Ele clamou: “Eli, Eli, lemá sabactâni?”, que significa “Deus
meu, Deus meu, por que me abandonaste?”. Nesse momento, Jesus experimen-
tou a total separação de Deus, pois Ele levou sobre si a maldição do pecado e
se tornou pecado por nós (2 Coríntios 5:21).

A cruz, portanto, não fala apenas sobre morte ou dor física, mas sim sobre a
maldição do pecado que afeta a humanidade como um todo. Em Cristo, essa
maldição foi quebrada e a comunhão com Deus foi restaurada para aqueles
que creem Nele e em Seu sacrifício na cruz. Como lemos em Romanos 6:23, “o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Conclusão

O sacrifício de Jesus na cruz é a prova do amor e da graça de Deus para conosco.


Cristo veio ao mundo justamente para morrer em sacrifício, a fim de que pudés-
semos ser reconciliados com Deus e ter a vida eterna em Seu nome. A cruz não
fala apenas sobre morte física, mas sobre a maldição do pecado que nos separa
de Deus. No entanto, em Cristo, essa maldição foi quebrada e a comunhão com
Deus foi restaurada para aqueles que creem Nele. Que possamos sempre lembrar
do sacrifício de Jesus na cruz e viver em gratidão por Seu amor e graça.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

A história do sacrifício de Jesus na cruz é um tema central na teologia cristã. Este evento
representa a base da salvação para todos os crentes em Jesus Cristo, e é uma expressão
máxima do amor e da graça de Deus para a humanidade. No entanto, o significado da
cruz é muitas vezes mal compreendido e subestimado. Neste devocional, exploraremos
quatro aspectos importantes do sacrifício de Jesus na cruz, que nos ajudarão a com-
preender mais profundamente o amor e a misericórdia de Deus.

Leitura Bíblica: João 3:16

Reflexão

O sacrifício de Jesus na cruz é uma verdade profunda e essencial do cristianismo.


Embora muitos de nós possam entender a ideia geral do que isso significa, é fácil perder
de vista a profundidade do amor e da graça de Deus. Ao refletir sobre a natureza do
sacrifício de Jesus, é importante lembrar que isso não foi uma solução improvisada a
um problema, mas um plano eterno de Deus. É impressionante pensar que, antes mesmo
de sermos criados, Deus já havia preparado um meio para nos salvar. Além disso, a
morte de Jesus na cruz não foi apenas uma morte física, mas uma separação de Deus
devido à maldição do pecado. Jesus experimentou a total separação de Deus por nós,
levando sobre si a maldição do pecado e se tornando pecado por nós. Isso nos mostra
o quanto Deus é santo e justo, e como nossos pecados são sérios.

Aplicação Prática

• Ao refletir sobre o sacrifício de Jesus na cruz, é importante lembrar que isso não
é apenas uma história antiga, mas uma verdade viva e relevante para nós hoje.
Podemos aplicar essa verdade em nossas vidas de várias maneiras.
• Primeiro, podemos lembrar do sacrifício de Jesus na cruz em nossas orações e
adoração. Podemos agradecer a Deus pelo amor e graça demonstrados na cruz,
e pedir perdão pelos nossos pecados.
• Segundo, podemos viver em gratidão pelo sacrifício de Jesus na cruz, procurando
viver de acordo com a vontade de Deus. Podemos amar a Deus e ao próximo, buscar
a justiça e a bondade, e compartilhar o evangelho de Cristo com os outros.
• Podemos encontrar esperança e conforto na cruz em tempos de dificuldade. Quando
enfrentamos a dor, o sofrimento e a injustiça, podemos lembrar que Jesus também
sofreu por nós e que a cruz é um testemunho do amor e da misericórdia de Deus.

Oração

Pai Celestial, agradecemos pelo amor e graça demonstrados na cruz de Jesus. Pedi-
mos perdão pelos nossos pecados e agradecemos pelo perdão e justificação que só
podem vir através de Jesus. Ajuda-nos a viver em gratidão pelo sacrifício de Jesus,
procurando viver de acordo com a Sua vontade. Ajuda-nos a encontrar esperança e
conforto na cruz em tempos de dificuldade. Em nome de Jesus, Amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


SERVO
SOFREDOR
Introdução

O livro de Isaías é um dos mais importantes do Antigo Testamento, apresentando


muitas profecias sobre o Messias. O capítulo 53, em particular, é uma das passa-
gens mais impactantes e reveladoras de toda a Bíblia. Nela, encontramos uma
descrição do Servo Sofredor, um homem que sofreu em nome do povo e cujo
sofrimento levou à redenção.

O Servo Sofredor foi ferido pelas nossas transgressões

A ideia de que o Servo Sofredor foi ferido pelas nossas transgressões não se
limita apenas a Isaías 53:5. Na verdade, essa é uma das principais mensagens da
Bíblia, desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento. Em Isaías 53:6, lemos
que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
Em outras palavras, Jesus carregou sobre si os nossos pecados, de forma que
pudéssemos ser reconciliados com Deus.

Essa ideia é reforçada em outras passagens bíblicas, como em 2 Coríntios 5:21,


onde Paulo escreve: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por
nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. Em Colossenses 2:14, lemos
que Jesus “cancelou o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de
ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o
na cruz”. Em outras palavras, na cruz, Jesus levou sobre si a penalidade pelos
nossos pecados, nos libertando do poder do pecado e da morte.

A submissão e obediência do Servo Sofredor são também mencionadas em


outras partes da Bíblia. Em Filipenses 2:8, Paulo escreve que Jesus “humilhou-se
a si mesmo, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz”. Essa submis-
são de Jesus foi uma demonstração de amor e compromisso com a vontade de
Deus, de forma que pudéssemos ser salvos. Em Hebreus 5:8, lemos que “embora
sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”. Isso mostra que
o sofrimento de Jesus não foi em vão, mas serviu para ensiná-lo a obedecer à
vontade de Deus em todas as coisas.

Finalmente, em relação à intercessão do Servo Sofredor por nós diante de Deus,


temos várias passagens bíblicas que reforçam essa ideia. Em Romanos 8:34,
lemos que Jesus “intercede por nós”. Em 1 João 2:1, lemos que Jesus “advogado
temos para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. Isso significa que, mesmo depois de
sua morte e ressurreição, Jesus continua a interceder por nós diante de Deus,
assegurando a nossa salvação e redenção.

O Servo Sofredor foi levado como ovelha muda ao matadouro

Em Isaías 53:7, lemos que o Servo Sofredor não ofereceu resistência durante seu
sofrimento. Ele foi levado como um cordeiro ao matadouro, sem se defender ou
resistir. Essa atitude mostra sua humildade e submissão ao plano de Deus, que
envolvia seu sofrimento e morte. Em outras palavras, o Servo Sofredor estava
disposto a sofrer para que pudéssemos ser salvos. Sua submissão e obediência
são um exemplo para nós de como devemos nos submeter ao plano de Deus
para nossas vidas, mesmo quando isso envolve sofrimento.

O Servo Sofredor levou sobre si as nossas iniquidades

Essa verdade fundamental sobre o Servo Sofredor é confirmada em outras partes


da Bíblia. Em 1 Pedro 2:24, lemos que “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos
pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver
para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”. Em 2 Coríntios 5:21, Paulo
escreve que “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para
que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

Isso mostra que o sacrifício de Cristo na cruz não foi apenas um ato de amor e
misericórdia, mas um ato de justiça divina. Através de sua morte e ressurreição,
Jesus pagou a penalidade pelos nossos pecados e nos ofereceu a justificação
diante de Deus. Ele levou sobre si a punição que merecíamos e nos ofereceu sua
justiça, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.

Em Romanos 3:23-25, Paulo escreve que “Todos pecaram e estão destituídos


da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da
redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para pro-
piciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça”. Esses
versículos mostram que a justiça de Deus foi manifestada através do sacrifício
de Cristo, que nos ofereceu a redenção e a justificação que só podem vir por
meio da fé Nele.

Portanto, o Servo Sofredor levou sobre si as nossas iniquidades não apenas como
um ato de amor e misericórdia, mas como um ato de justiça divina. Sua morte e
ressurreição abrem o caminho para nossa reconciliação com Deus e nossa vida
eterna em seu nome. Que possamos sempre lembrar do sacrifício de Cristo na
cruz e viver em gratidão por sua graça e amor por nós.

Conclusão

Em Isaías 53, encontramos uma descrição detalhada do sofrimento do servo de


Deus, que muitos interpretam como uma profecia da vinda de Jesus Cristo e seu
sacrifício na cruz. O texto aponta para a ideia de que o caminho da redenção
passa necessariamente pelo sofrimento e pela entrega completa de si mesmo.

Embora seja difícil entender o sofrimento e a dor, a mensagem de Isaías 53 nos


lembra que o sofrimento não é em vão, mas pode ser usado para cumprir o pro-
pósito de Deus em nossas vidas. Assim como o servo sofredor pagou o preço
pelos nossos pecados, também podemos encontrar redenção em nossos próprios
sofrimentos, sabendo que Deus pode usá-los para nos moldar e nos transformar
em sua imagem.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

No capítulo 53 do livro de Isaías, encontramos uma descrição detalhada do Servo


Sofredor, um homem que sofreu em nome do povo e cujo sofrimento levou à reden-
ção. A mensagem do Servo Sofredor aponta para a necessidade do sofrimento e da
entrega completa de si mesmo para que possamos encontrar a redenção em nossas
próprias vidas. Neste devocional, exploraremos algumas das verdades poderosas do
Servo Sofredor e como elas se aplicam a nossas vidas hoje.

Leitura Bíblica: Isaías 53

Reflexão

O livro de Isaías apresenta muitas profecias sobre o Messias, e uma das mais impac-
tantes é encontrada no capítulo 53. Nele, vemos a descrição do Servo Sofredor, um
homem que sofreu em nome do povo e cujo sofrimento levou à redenção.

O Servo Sofredor sofreu as consequências dos nossos pecados para que pudéssemos
ser justificados e curados. Ele foi castigado em nosso lugar, para que pudéssemos ser
perdoados e restaurados ao relacionamento com Deus.

O Servo Sofredor não ofereceu resistência durante seu sofrimento, mostrando sua
humildade e submissão ao plano de Deus. Ele estava disposto a sofrer para que pudés-
semos ser salvos. Sua morte e ressurreição abriram o caminho para nossa redenção e
reconciliação com Deus, tendo um propósito eterno, que é a salvação da humanidade.

Aplicação Prática

• Aprenda a confiar em Deus, mesmo em tempos de sofrimento. Assim como o Servo


Sofredor confiou no plano de Deus, também devemos confiar que Ele pode usar
nossos sofrimentos para cumprir Seus propósitos em nossas vidas.
• Reconheça que seus pecados foram perdoados através do sacrifício de Jesus na
cruz. Não importa o que você tenha feito, você pode encontrar perdão e redenção
em Jesus.
• Seja grato pelo sacrifício de Jesus. Sua morte e ressurreição nos oferecem a vida
eterna e a reconciliação com Deus. Agradeça a Ele por Sua graça e amor por nós.

Oração

Querido Deus, obrigado pelo sacrifício de Jesus na cruz. Obrigado por nos oferecer a
redenção e a vida eterna em Seu nome. Ajude-nos a confiar em Seus planos, mesmo
quando envolvem sofrimento, e a sermos gratos pelo amor que o Senhor nos mostrou
através de Jesus. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Introdução

O primeiro Adão foi criado por Deus para cuidar e cultivar o Jardim do Éden.
Deus deu a Adão uma ordem: não comer do fruto da árvore do conhecimento do
bem e do mal. Infelizmente, Adão escolheu desobedecer a Deus e comer do fruto
proibido, levando a humanidade à queda e à escravidão do pecado (Gênesis 3:6).

O Segundo Adão Nascido do Espírito

No entanto, Deus não abandonou a humanidade em seu estado caído. Ele prome-
teu enviar um salvador que restauraria a comunhão entre Deus e a humanidade.
Esse salvador seria o segundo Adão, Jesus Cristo. Em Romanos 5:18-19, Paulo
escreve: “Assim, como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos
os homens para justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência
de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da
obediência de um só, muitos se tornarão justos.”

Jesus não nasceu da semente corruptível de Adão, mas sim do Espírito Santo.
Em Lucas 1:35, o anjo Gabriel explica a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo
e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o Santo
que há de nascer será chamado Filho de Deus”. E em João 3:6, Jesus ensina: “O
que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.

Essa concepção sobrenatural de Jesus é importante porque ele não herdou a


natureza pecaminosa de Adão, como todos os outros seres humanos. Em Roma-
nos 5:12, Paulo escreve: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, porque todos pecaram”. Mas Jesus, sendo nascido do Espírito, não foi
contaminado pelo pecado e pôde oferecer-se como um sacrifício perfeito pelos
pecados da humanidade (Hebreus 4:15).

Além disso, a concepção sobrenatural de Jesus demonstra a ação poderosa


e criadora do Espírito Santo, que é capaz de gerar vida nova e transformação
naqueles que creem em Cristo. Em Gálatas 4:6, Paulo escreve: “E, porque vós sois
filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba,
Pai”. E em 2 Coríntios 5:17, ele afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.

Portanto, a concepção sobrenatural de Jesus pelo Espírito Santo é fundamen-


tal para entender sua natureza divina e humana e seu papel como Salvador da
humanidade. Ele é o último Adão, o espírito vivificante que traz vida e libertação
para todos que creem nele.

Por Um Adão Veio a Morte, Pelo Segundo Adão Veio a Vida

A vida de Jesus na Terra trouxe transformação e esperança para a humanidade.


Ele ofereceu o perdão e a salvação para todos que o aceitam, libertando-os da
escravidão do pecado (Romanos 6:6-7). Em Romanos 8:1-2, Paulo escreve: “Por-
tanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que
não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de
vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.”

Por meio de sua morte e ressurreição, Jesus oferece uma nova vida para todos que
creem nele. Ele é o caminho para a salvação e a esperança para a humanidade.
Em João 3:16-17, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.”

A Necessidade da Redenção pela Fé em Jesus Cristo

Mesmo com a promessa do segundo Adão, muitos ainda vivem em escravidão


do pecado, sem a esperança da redenção que Jesus oferece. Isso ocorre porque
a salvação só pode ser alcançada pela fé em Jesus Cristo, como o único cami-
nho para a reconciliação com Deus (João 14:6). Em Efésios 2:8-9, Paulo escreve:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de
Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

É importante reconhecermos a nossa necessidade de redenção e aceitarmos


Jesus como nosso salvador pessoal. Em Romanos 3:23-24, Paulo escreve: “Pois
todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gra-
tuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus”. E em
Atos 4:12, Pedro afirma: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do
céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos”.

Conclusão

A história de Adão e Jesus Cristo é a história da humanidade: a queda em pecado


e a redenção pela graça de Deus. O primeiro Adão escolheu desobedecer a
Deus, levando a humanidade à escravidão do pecado, enquanto o segundo
Adão, Jesus Cristo, trouxe a vida e a libertação para todos que creem nele. Jesus
é o caminho para a salvação e a esperança para a humanidade, e sua morte
e ressurreição oferecem uma nova vida para todos que o aceitam pela fé. Que
possamos sempre lembrar da nossa necessidade de redenção e aceitar a graça
e o amor de Deus através de Jesus Cristo.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

O primeiro homem, Adão, foi criado por Deus para cuidar e cultivar o Jardim do Éden. Ele
recebeu a ordem de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal,
mas desobedeceu a Deus, levando a humanidade à queda e escravidão do pecado.
No entanto, Deus prometeu enviar um salvador para restaurar a comunhão entre Deus
e a humanidade, o segundo Adão, Jesus Cristo, que nasceu do Espírito Santo.

Leitura Bíblica: Gênesis 3:6, Romanos 5:18-19, Lucas 1:35, João 3:6, Romanos 5:12,
Hebreus 4:15, Gálatas 4:6, 2 Coríntios 5:17, Romanos 6:6-7, Romanos 8:1-2, João 3:16-
17, Efésios 2:8-9, Romanos 3:23-24, Atos 4:12.

Reflexão

Jesus não nasceu da semente corruptível de Adão, mas sim do Espírito Santo. Ele
não herdou a natureza pecaminosa de Adão, como todos os outros seres humanos,
e pôde oferecer-se como um sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade. Sua
concepção sobrenatural demonstra a ação poderosa e criadora do Espírito Santo, que
é capaz de gerar vida nova e transformação naqueles que creem em Cristo. Por meio
da morte e ressurreição de Jesus, todos podem receber a salvação e a vida eterna.

Aplicação Prática

• Reconheça sua necessidade de redenção e aceite Jesus Cristo como seu salvador
pessoal. A salvação só pode ser alcançada pela fé em Jesus como o único caminho
para a reconciliação com Deus.
• Seja grato pela graça e amor de Deus através de Jesus Cristo. Reconheça a dívida
que temos com Deus e a grandiosidade de seu amor por nós.
• Busque uma vida transformada pelo Espírito Santo. Como nova criatura em Cristo,
devemos buscar uma vida que reflita a vontade de Deus e testemunhe a sua graça
e amor para aqueles que nos cercam.

Oração

Meu Senhor, obrigado por enviar Jesus Cristo como nosso Salvador. Reconhecemos
nossa necessidade de redenção e pedimos que nos ajude a confiar em Jesus como
nosso único caminho para a reconciliação com o Senhor. Pedimos que o Espírito Santo
nos transforme em novas criaturas e nos ajude a viver vidas que reflitam a Sua vontade
e a Sua graça. Em nome de Jesus, oramos. Amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Introdução

“A Deus agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por
expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom
prazer do Senhor prosperará na sua mão” (Isaías 53:10).

A história da humanidade é marcada pela luta pelo trabalho e esforço para


conseguir frutos de sucesso e realização. Mas a verdadeira alegria e satisfação
só podem ser encontradas quando compreendemos o valor do trabalho que é
realizado com um propósito maior: o de servir a Deus e ao próximo. Isaías 53 nos
mostra como o fruto do trabalho de Cristo trouxe alegria ao coração do Pai e a
possibilidade de salvação para a humanidade.

O Fruto do Trabalho de Cristo

A vida de Jesus na terra foi marcada por um intenso trabalho em prol da huma-
nidade. Ele ensinou, curou, serviu e, finalmente, ofereceu-se como um sacrifício
perfeito pelos nossos pecados. Tudo o que Jesus fez foi para a glória do Pai e
para o nosso bem-estar eterno.

Mas o trabalho de Jesus não terminou com a sua morte e ressurreição. Ele agora
está vivo e continua a trabalhar em favor daqueles que creem nele. Em Hebreus
7:25, lemos: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se che-
gam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. Jesus é nosso intercessor
e defensor diante do Pai, e sua obra continua a trazer frutos de salvação e vida
eterna para todos que creem.

Além disso, Jesus verá o fruto do seu trabalho e se alegrará. Em Isaías 53:11,
lemos: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito”. Jesus verá
o resultado do seu sacrifício na vida daqueles que o aceitaram como salvador,
e isso trará alegria e satisfação ao seu coração. Seu trabalho não foi em vão, e
aqueles que creem nele são a prova disso.

Mas não só isso, como seus seguidores, também temos um papel a desempenhar
na continuação do trabalho de Jesus. Em João 14:12, Jesus disse: “Em verdade,
em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu
faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. Como segui-
dores de Jesus, somos chamados a continuar seu trabalho na terra, levando a
mensagem do Evangelho e servindo ao próximo.

A Alegria do Senhor

O trabalho de Cristo na cruz trouxe alegria não só ao coração do Pai, mas também
ao próprio Cristo. Em Hebreus 12:2, lemos: “Olhando firmemente para o Autor e
Consumador da fé, Jesus, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a
cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. O
“gozo” que estava diante de Cristo era a redenção da humanidade.
O próprio Cristo nos convida a compartilhar dessa alegria. Em João 16:24, ele diz:
“Até agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa ale-
gria seja completa”. Quando pedimos em nome de Jesus, estamos participando
do seu trabalho e da sua missão, trazendo alegria ao seu coração.

Além disso, quando nos dedicamos ao serviço ao Reino, estamos contribuindo


para a realização do propósito eterno de Deus e para a expansão do seu amor
e sua graça no mundo. Em Mateus 25:23, Jesus elogia o servo que foi fiel no seu
trabalho, dizendo: “Muito bem, servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre
muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. O “gozo” mencionado aqui é a
alegria do Senhor, que é compartilhada com aqueles que foram fiéis no serviço
ao seu reino.

O Trabalho em Serviço ao Reino

Assim como Jesus se dedicou ao serviço ao Pai e ao próximo, somos chamados a


fazer o mesmo. Em 1 Coríntios 15:58, Paulo escreve: “Portanto, meus amados irmãos,
sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que
o vosso trabalho não é vão no Senhor”. Nosso trabalho em serviço ao Reino é
uma expressão de amor e gratidão a Deus, e traz frutos de alegria e satisfação.

Podemos servir ao Reino de diversas maneiras, seja na igreja local, ajudando o


próximo, evangelizando, entre outras atividades. Mas independente da forma
como servimos, é importante que façamos com dedicação e amor, como se
estivéssemos servindo diretamente ao Senhor (Colossenses 3:23-24).

Além disso, devemos lembrar que nosso trabalho em serviço ao Reino não é em
vão. Como disse Paulo, nosso trabalho é no Senhor e traz frutos para o Reino.
Em Mateus 25:23, Jesus elogia o servo fiel dizendo: “Muito bem, servo bom e fiel.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
Quando dedicamos nosso trabalho ao serviço de Deus, Ele nos recompensará
de maneira abundante e nos trará alegria e satisfação em ver os frutos do nosso
esforço.

Conclusão

O fruto do trabalho de Cristo trouxe alegria ao coração do Senhor e abriu caminho


para que todos os que creem nele possam experimentar a alegria da salvação.
Como cristãos, temos a responsabilidade de continuarmos a obra iniciada por
Cristo, trabalhando para a expansão do Reino de Deus e a salvação das almas
perdidas.

Que possamos encontrar alegria em servir a Deus e em cumprir a sua vontade


em nossa vida. Que a obra redentora de Cristo continue a nos inspirar e motivar,
trazendo alegria não somente ao coração do Senhor, mas também ao nosso
próprio coração. E que possamos sempre lembrar que o fruto do nosso trabalho
em Deus sempre nos trará alegria e satisfação.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

A busca por sucesso e realização é uma constante na vida de muitas pessoas, mas
a verdadeira satisfação e alegria só podem ser encontradas quando entendemos o
valor do trabalho que é realizado com um propósito maior, servir a Deus e ao próximo.
A obra de Cristo trouxe alegria ao coração do Pai e abriu caminho para a salvação
da humanidade. Como seguidores de Jesus, temos a responsabilidade de continuar
a obra iniciada por Ele, trabalhando para a expansão do Reino de Deus e a salvação
das almas perdidas.

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15:58

Reflexão

Jesus dedicou sua vida na terra em prol da humanidade, ensinando, curando, servindo
e oferecendo-se como sacrifício perfeito pelos nossos pecados. Seu trabalho não ter-
minou com sua morte e ressurreição, Ele continua vivo e trabalhando em favor daqueles
que creem nele. Como seguidores de Jesus, também temos um papel a desempenhar
na continuação do seu trabalho, levando a mensagem do Evangelho e servindo ao
próximo.

Ao dedicarmos nosso trabalho ao serviço de Deus, estamos contribuindo para a reali-


zação do propósito eterno de Deus e para a expansão do seu amor e graça no mundo.
Quando pedimos em nome de Jesus, estamos participando do seu trabalho e da sua
missão, trazendo alegria ao seu coração.

Aplicação Prática

• Dedique-se ao serviço do Reino de Deus: Sirva a Deus em sua igreja local, ajude o
próximo, evangelize e realize outras atividades que ajudem na expansão do Reino.
• Faça tudo com amor e dedicação: Independentemente da atividade que você realiza,
faça com amor e dedicação, como se estivesse servindo diretamente ao Senhor.
• Lembre-se que seu trabalho não é em vão: Quando você dedica seu trabalho ao
serviço de Deus, Ele não deixará que seja em vão. Seu trabalho é no Senhor e traz
frutos para o Reino.

Oração

Pai, agradecemos pela obra redentora de Cristo que trouxe alegria ao seu coração e
salvação para a humanidade. Pedimos que nos ajude a entender o valor do trabalho em
serviço ao seu Reino e nos inspire a continuar a obra de Cristo na terra. Que possamos
encontrar alegria em servir ao Senhor e cumprir a sua vontade em nossa vida. Dê-nos
a força e a determinação para sermos fiéis no nosso trabalho em serviço ao seu Reino,
sabendo que o nosso trabalho não é em vão. Que possamos sempre lembrar que o
fruto do nosso trabalho em Deus nos trará alegria e satisfação. Agradecemos por seu
amor e fidelidade em nossas vidas. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Introdução

O texto de Efésios 1:11-12 nos lembra que fomos predestinados para sermos herança
de Cristo e para louvor da sua glória. Essa verdade tem implicações profundas
para a nossa vida e a nossa identidade como cristãos. Neste artigo, exploraremos
três aspectos do significado de Cristo em nós: a nossa identidade em Cristo, o
propósito da nossa vida em Cristo e o poder transformador de Cristo em nós.

Nossa Identidade em Cristo

A conexão entre a nossa identidade em Cristo e a obra redentora de Cristo é


clara. Fomos comprados com o sangue de Cristo (1 Coríntios 6:20) para sermos
feitos filhos de Deus e herdeiros das bênçãos espirituais em Cristo (Efésios 1:3).
Cristo veio ao mundo como homem, sofreu e morreu na cruz para que pudésse-
mos ser reconciliados com Deus e ter vida eterna (João 3:16). A nossa identidade
em Cristo é resultado direto da obra redentora de Cristo. Como escreve Paulo
em Colossenses 1:13-14, “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou
para o reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a remissão dos
pecados”. É somente por meio da obra redentora de Cristo que podemos ter uma
nova identidade em Cristo e desfrutar de todas as bênçãos espirituais em Cristo.

Por isso, é importante que tenhamos consciência da nossa identidade em Cristo


e do preço que foi pago por nós. Cristo não somente nos comprou com o seu san-
gue, mas ele se tornou um de nós para que pudéssemos ser reconciliados com
Deus. Como escreve Paulo em Filipenses 2:6-8, “Ele, existindo em forma de Deus,
não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se
a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e,
achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente
até à morte, e morte de cruz”.

Que possamos viver de maneira digna do chamado que recebemos em Cristo e


compartilhar as boas novas da salvação com todos ao nosso redor. E que possa-
mos sempre lembrar que somos comprados com o sangue precioso de Cristo e
que a nossa identidade em Cristo é uma fonte de esperança e segurança eterna.

O Propósito da Nossa Vida em Cristo

Fomos resgatados para o louvor da glória de Deus. Essa expressão pode parecer
um pouco abstrata à primeira vista, mas ela revela um aspecto fundamental da
nossa identidade como cristãos.

A ideia de sermos para louvor da glória de Deus está presente em várias par-
tes das Escrituras. Em Isaías 43:7, por exemplo, Deus diz: “a todo aquele que é
chamado pelo meu nome, e que criei para a minha glória, e que formei e fiz”. O
profeta Malaquias também fala sobre a importância de oferecer a Deus um culto
digno e que o glorifique (Malaquias 1:11).
Mas o que significa, afinal, sermos para louvor da glória de Deus? Em primeiro
lugar, isso significa que nossa vida deve refletir a grandeza e a santidade do
nosso Deus. Como filhos de Deus, somos chamados a viver de forma digna
do nosso chamado, buscando sempre agradar ao Pai em tudo o que fazemos
(Colossenses 1:10). Mas sermos para louvor da glória de Deus também significa
que a nossa vida é uma oportunidade para que outros conheçam e glorifiquem
a Deus. Quando vivemos em comunhão com Cristo e manifestamos o seu amor
e a sua graça em nossas vidas, isso atrai a atenção das pessoas ao nosso redor
e as leva a glorificar a Deus (Mateus 5:16).

Isso também significa que devemos usar nossos dons e habilidades para a glória
de Deus. Em 1 Pedro 4:10-11, lemos: “Cada um exerça o dom que recebeu para
servir os outros, administrando a graça de Deus em suas diversas formas. Se
alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve,
faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja
glorificado mediante Jesus Cristo”.

O Poder Transformador de Cristo em Nós

Por fim, é importante destacar o poder transformador de Cristo em nós. Quando


Cristo vive em nós, somos transformados de dentro para fora. Como escreve
Paulo em 2 Coríntios 5:17, “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura
é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Isso não significa
que deixamos de ter lutas e desafios na vida, mas significa que temos um novo
coração, uma nova mente e um novo propósito na vida. Nós somos capacitados
a viver de forma diferente, com amor, perdão, compaixão e justiça, porque é o
próprio Cristo que vive em nós e nos capacita.

Além disso, o poder transformador de Cristo em nós nos dá a esperança de uma


vida eterna com Ele. Como escreve Paulo em Colossenses 1:27, “A quem Deus quis
fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios,
que é Cristo em vós, esperança da glória”. A esperança da glória é a esperança
de vivermos eternamente com Cristo em um lugar sem dor, sofrimento ou tristeza.

Conclusão

O texto de Efésios 1:11-12 nos revela a nossa identidade em Cristo e o propósito


eterno que Deus tem para nós. Em Cristo, fomos feitos herança de Deus e pre-
destinados segundo o seu propósito eterno. Tudo isso para que sejamos para
louvor da sua glória.

Que possamos viver de forma digna do nosso chamado em Cristo, buscando


sempre agradar ao Pai e manifestar o seu amor e a sua graça em nossas vidas.
Que possamos usar nossos dons e habilidades para a glória de Deus e para o
serviço do próximo. E que, acima de tudo, possamos viver em comunhão com
Cristo e experimentar a plenitude da vida que ele nos oferece.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Introdução

A busca por sucesso e realização é uma constante na vida de muitas pessoas, mas
a verdadeira satisfação e alegria só podem ser encontradas quando entendemos o
valor do trabalho que é realizado com um propósito maior, servir a Deus e ao próximo.
A obra de Cristo trouxe alegria ao coração do Pai e abriu caminho para a salvação
da humanidade. Como seguidores de Jesus, temos a responsabilidade de continuar
a obra iniciada por Ele, trabalhando para a expansão do Reino de Deus e a salvação
das almas perdidas.

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15:58

Reflexão

Jesus dedicou sua vida na terra em prol da humanidade, ensinando, curando, servindo
e oferecendo-se como sacrifício perfeito pelos nossos pecados. Seu trabalho não ter-
minou com sua morte e ressurreição, Ele continua vivo e trabalhando em favor daqueles
que creem nele. Como seguidores de Jesus, também temos um papel a desempenhar
na continuação do seu trabalho, levando a mensagem do Evangelho e servindo ao
próximo.

Ao dedicarmos nosso trabalho ao serviço de Deus, estamos contribuindo para a reali-


zação do propósito eterno de Deus e para a expansão do seu amor e graça no mundo.
Quando pedimos em nome de Jesus, estamos participando do seu trabalho e da sua
missão, trazendo alegria ao seu coração.

Aplicação Prática

• Dedique-se ao serviço do Reino de Deus: Sirva a Deus em sua igreja local, ajude o
próximo, evangelize e realize outras atividades que ajudem na expansão do Reino.
• Faça tudo com amor e dedicação: Independentemente da atividade que você realiza,
faça com amor e dedicação, como se estivesse servindo diretamente ao Senhor.
• Lembre-se que seu trabalho não é em vão: Quando você dedica seu trabalho ao
serviço de Deus, Ele não deixará que seja em vão. Seu trabalho é no Senhor e traz
frutos para o Reino.

Oração

Pai, agradecemos pela obra redentora de Cristo que trouxe alegria ao seu coração e
salvação para a humanidade. Pedimos que nos ajude a entender o valor do trabalho em
serviço ao seu Reino e nos inspire a continuar a obra de Cristo na terra. Que possamos
encontrar alegria em servir ao Senhor e cumprir a sua vontade em nossa vida. Dê-nos
a força e a determinação para sermos fiéis no nosso trabalho em serviço ao seu Reino,
sabendo que o nosso trabalho não é em vão. Que possamos sempre lembrar que o
fruto do nosso trabalho em Deus nos trará alegria e satisfação. Agradecemos por seu
amor e fidelidade em nossas vidas. Em nome de Jesus, amém.
MOMENTO DE OUVIR A DEUS

Como posso aplicar o que li

O que deveria melhorar O que preciso continuar

Como posso me aproximar de Deus a partir disso

Anotações

MOMENTO DE FALAR COM DEUS

Vou agradecer por Vou clamar por


Conclusão

Ao longo dos estudos devocionais que abordamos aqui, pudemos compreender


mais profundamente a obra redentora de Cristo e sua importância em nossa vida.
Desde a criação do universo, passando pela queda e redenção, até a transfor-
mação do nosso caráter através da presença de Cristo, percebemos o cuidado
e o amor de Deus por sua criação.

Aprendemos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas que,


através do pecado, perdemos essa semelhança e nos afastamos do propósito
divino para nossa vida. Entretanto, Deus, em sua misericórdia, nos deu a chance
de sermos salvos através da obra de Cristo na cruz. Como escreveu Paulo em
Romanos 6:23, “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Fomos comprados com o sangue de Jesus e recebemos a garantia da nossa


salvação através da fé nele. Como cristãos, temos a responsabilidade de refle-
tir a imagem de Cristo em nossa vida diária, buscando ser como ele em todas
as áreas. Somos chamados a viver em comunhão com ele, permitindo que sua
presença transforme nosso caráter e nos capacite a cumprir o propósito divino
para nossa vida.

A obra redentora de Cristo é um convite à semelhança divina, uma oportunidade


de nos aproximarmos de Deus e de nos tornarmos mais parecidos com ele a
cada dia. Como escreveu João em 1 João 3:2, “Amados, agora somos filhos de
Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos”.

Que possamos buscar cada vez mais nos aproximar de Deus e refletir a imagem
de Cristo em nossa vida. Que possamos lembrar sempre da obra redentora de
Cristo e da sua importância em nossa salvação. E que a presença de Cristo em
nós nos capacite a cumprir o propósito divino para nossa vida e a sermos teste-
munhas de seu amor e graça no mundo.

Termino com uma benção:

O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre


ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
(Números 6:24-26)

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