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EMOÇÕES: INTERAÇÃO
OPERANTE-
RESPONDENTE
Ana Luiza Franco e Miguel Angelo Lebre Filho
CONTEÚDO: Tato de eventos
03 privados.
Elicia
Condicionamento
Salivação
Som de sino Elicia UR
CR
CS
CONDICIONAMENTO RESPONDENTE
No condicionamento respondente:
Antecedente
COMPORTAMENTO
OPERANTE
Operações motivadoras:
“(1) não se observará o efeito do reforço operante se o organismo não estiver
apropriadamente privado. O resultado líquido do reforço não é apenas fortalecer o
comportamento, mas fortalecê-lo em um determinado estado de privação. Assim, o
reforço colocou o comportamento sob controle da privação adequada. (2) Depois de se
condicionar um pombo a estirar o pescoço, reforçando-o com alimentos, a variável que
vai controlar o estirão do pescoço é a privação de alimento. A resposta de levantar a
cabeça meramente juntou-se ao grupo de respostas que variam com essa operação. Não
podemos descrever o efeito do reforço de um modo mais simples.”
(Skinner, 1953)
COMPORTAMENTO
OPERANTE
Operações motivadoras:
RR R
RRR
R
Ref.
Om
COMPORTAMENTO
OPERANTE
Estímulos Descriminativos:
“Descrevemos a contingência dizendo que um estímulo (a luz) é a ocasião na qual uma
resposta (estirar o pescoço) é seguida por reforço (com alimento). Precisamos
especificar os três termos. O efeito sobre o pombo é que finalmente a resposta ter
maior probabilidade de ocorrência quando a luz estiver acesa. O processo através do
qual isso acontece denomina-se discriminação. Sua importância em uma análise
teórica, assim como no controle prático do comportamento, é óbvio: quando uma
discriminação já foi estabelecida, podemos alterar a probabilidade de uma resposta
instantaneamente pela apresentação ou remoção do estimulo discriminativo.”
(Skinner, 1953, p.119
COMPORTAMENTO
OPERANTE
Sd
Estímulos Discriminativos:
S∆ R Ref.
OM
ATIVIDADE EM DUPLAS:
1) Preencha as lacunas ( “____” ) com letras MAIUSCULAS sobre as relações operantes:
a. As relações operantes são compostas por 4 elementos: a(s) consequência(s),
______________, ________________ e _______________.
b. Dizemos que uma resposta foi reforçada quando observamos que esta resposta
_____________, quando isso ocorre chamamos a consequência dessa resposta de
____________________.
c. O valor reforçador de uma consequência depende de uma ________________.
d. Outro elemento antecedente da contingência é o estímulo _______________. Este estímulo
é construído pelo reforçamento ______________ da resposta, isto é, ela (a resposta) produz
o reforçador em uma condição, mas não em outra.
e. Para que uma resposta ocorra ela deve ser evocada por duas condições ao menos um
_________________ (a “oportunidade”) e uma ________ ________ ( a
“vontade/desejo/necessidade”).
ATIVIDADE EM DUPLAS:
1. Paula trabalha 14 horas por dia, de segunda a domingo. Recebe um excesso de tarefas e as
faz de modo a livrar-se de ameaças constantes de sua chefe de perder o emprego. Passou a
ficar exausta, então pediu licença médica e, com o atestado, afastou-se.
OM R Sr-
Ameaça de perda do emprego Fazer tarefas emprego é mantido
Sd
Tarefas
R
Sr-
OM Apresentar
Cansaço diminui
Cansaço atestado
Sd
Atestado
Médico
ESTÍMULO OU
CONSEQUÊNCIA?
As três funções de um estímulo
O.M.
(motivação)
Reflx
Sd R Sr+ Sconsq
R S ante
Selic
Selic
cond
Reflx cond Reflx
Privação (de
açúcar/gordura/etc.)
O.M.
(motivação)
Presença
Morder o
(“visão” do
chocolate)
Reflx chocolate Chocolate
Sd R Sr+ Sconsq
Selic Selic
cond
Reflx cond Reflx
Salivação
Salivação
condicionada
Reforçamento
negativo
Sd
R Sav
Sav
(OM)
“Quando apresentamos um estimulo aversivo, [...] a possibilidade de condicionar outro
comportamento surge imediatamente. A apresentação do estímulo aversivo, portanto, assemelha-
se a um repentino aumento da privação (capítulo IX); mas como a privação e a saciação diferem
em muitos aspectos da apresentação ou remoção de um estimulo aversivo, e aconselhável
considerar as duas espécies de operações separadamente.” (Skinner, 1953,
p.189)
(Ref. Cond.)
R Sd
Sav
R
Nomeados
Aceleração cardíaca
como:
Sav
Sudorese
(OM) Ansiedade
Tensão muscular
Angústia
Reflx Sensação de sufocar
nó na garganta Medo
Como interpretar as descrições
de sensações e emoções?
SAV
Medo
Ansiedade
Apreensão
Cólera Prazer
R
Raiva Elação
S+ Aborrecimento Êxtase S+
Alívio
Sossego
Calma
Sensações:
- Esquemas de reforço:
• Reforçamento frequente (consistente) produz uma sensação de confiança, fé etc.
• Reforçamento ocasional inconstante produz sensações de dúvida e incerteza
• Possibilidade de punição de uma resposta reforçada gerará sensação de insegurança, conflito e
dúvida (culpa e ansiedade)
• A falta de reforçamento para uma resposta (extinção) pode produzir rapidamente a frustração e
desamparo caso a resposta tenha uma mudança abrupta na condição de reforçamento
• Reforçamento intermitente gradualmente construído pode produzir persistência e obstinação
Outros exemplos:
• Uma cliente que pediu demissão do emprego do qual não gostava passa a
ficar muito tempo dormindo e sem ânimo para diversas atividades.
“Nós não choramos porque estamos tristes ou sentimos tristeza choramos; nós choramos e sentimos tristeza
porque alguma coisa aconteceu. É fácil confundir o que sentimos com a causa porque sentimos enquanto
estamos nos comportando (ou mesmo antes de nos comportarmos), mas os eventos que são responsáveis pelo
que fazemos (e, portanto, pelo que sentimos), estão no passado.” – Skinner, 1989, p. 5
Condicionamento e extinção respondente
“Outro problema prático comum é o de eliminar respostas condicionadas. Por exemplo,
podemos querer reduzir as reações de medo eliciadas por pessoas, e animais, incursões
aéreas, ou combates militares. Seguido os métodos de experimento com reflexo
condicionado, apresentamos um estímulo condicionado e omitimos [não apresentamos] um
estímulo reforçador [eliciador incondicionado] responsável pelo seu efeito.” (pg. 63)
“Se o estímulo condicionado elicia respostas muito fortes, pode ser necessário apresenta-lo
em doses gradativas. Se a uma criança foi assustada por um cão se der um cãozinho, a
semelhança entre o animalzinho e o cão assustador não é tão grande a ponto de eliciar uma
resposta de medo condicionada muito forte. Qualquer resposta que possa surgir se extingue.
[...]” (pg. 64)
Dessensibilização sistemática:
(Wolpe e Lazarus)
Mais distante
CS
CR CR CR CR CR
Dessensibilização sistemática:
(Wolpe e Lazarus)
Basicamente, a técnica consiste de quatro elementos:
A 10 metros
Cachorro: Desenhado
CS
Dessensibilização sistemática:
(Wolpe e Lazarus)
Exemplo: Fobia de cachorros
Médio
A 5 metros
Cachorro: Fotografado
CS
Outra forma de aquisição de aversividade por
estímulos
Equivalência de estímulos
A1
B1 C1
CACHORRO DOG
D1
ΣΚΥΛΟΣ
As intervenções para estes tipos
Equivalência de estímulos
de ansiedades e fobia tem sido
chamadas de “desfusão
Transferência De Função cognitiva”
Thales se preparou para a apresentação de um projeto no trabalho para seus colegas e superiores. No
meio da apresentação, um colega disse que o trabalho estava horrível. Nesse momento, Thales sentiu o
“sangue subir” e começou a bater boca com esse colega, que ficou irritado com os argumentos de
Thales.
Correção
CS CR
Colega diz que
Sangue Subiu
está horrível
OM Sr+
OA Presença do
colega Raiva
Bater boca
Irritação do
colega
Sd R Sr+
Apresentação do
trabalho
MEDO
ATIVIDADE EM DUPLAS:
• Monte com sua dupla a contingência da seguinte situação:
Carol trabalha em casa como cozinheira e mora com o marido. Relata gostar muito de cozinhar para
seus clientes. Costumeiramente, o marido chega em casa drogado e bate nela. Atualmente, próximo à
hora que ele costuma chegar, ela começa a sentir taquicardia e tremedeira e perde o interesse em
cozinhar. Então, vai pra casa da vizinha, que a recebe bem e dá carinho e atenção.
Correção
R Sr+
EXT
CS CR
Chegada do
Tremedeira
Marido
OM OA
R
MEDO Sr+
Cuidado da
Ir para vizinha
Sd vizinha
Afastamento do
Vizinha Sr-
marido
Diminuição dos
Sr-
reflexos
Ansiedade
Coerção e seus subprodutos (Sidman, 1989)
Punição
S cond
av R S av
R
Fuga
S av
“[...] Para fazer com que as pessoas parem de fazer coisas que nos desagradam, estabelecemos contingências
de punição; batemos nelas, algumas vezes figurativamente, algumas vezes literalmente. Para fazer com que as
pessoas façam coisas que nos agradam, estabelecemos contingências de fuga e esquiva; continuamos batendo
nelas até que façam o que queremos, ou ameaçamos de bater se elas fizerem qualquer outra coisa.” (Sidman,
1989, p. 207)
Coerção e seus subprodutos (Sidman, 1989)
Punição
S cond
avR S av
R
Fuga
S av
Savcond R S cond
av
Esquiva
Punição, fuga e esquiva raramente ocorrem isoladamente umas das outras. Mesmo quando pretendemos apenas punir,
geramos fuga e esquiva; aqueles que são punidos por nós fogem quando nos aproximamos. Quando tentamos forçar
ações particulares, outras inevitavelmente se tomam ligadas a elas; [...] Todos nós estamos sujeitos às leis do
comportamento, assim, quando uma punição que estabelecemos parece funcionar, continuamos com mais punição.
[...] Quando ensinamos, protegemos ou curamos por meio de punição, usualmente obtemos mais do que queremos.
Uma grande quantidade de acontecimentos sub-reptícios [clandestinos] ocorre nas contingências coercitivas do
mundo cotidiano.” (Sidman, 1989, p. 207-8)
REAGINDO AO CONTROLE
COERCITIVO
“Algumas das contingências que o mundo nos impõe nos deixam sem escolhas
adaptativas. Elas não nos permitem nem desligar [fugir] nem prevenir choques
[esquivar]. [...] O que acontece quando tais choques intensos nos ameaçam e somos
incapazes de faze-los desaparecer, quando não temos lugar onde nos esconder ou para
onde correr em busca de segurança? (Sidman, 1989, p. 208)
SUPRESSÃO CONDICIONADA
“[...] o trabalho do animal é pago apenas ocasionalmente; ele não obtém alimento toda vez que pressiona a barra. Algumas vezes ele
pode trabalhar por cinco minutos sem sucesso, algumas vezes por dois minutos, outras por apenas dois segundos. Na media, uma
vez a cada 30 segundos ele obtém alimento quando pressiona a barra, mas o tempo entre tentativas bem-sucedidas e imprevisível.”
(Sidman, 1989, p. 208-9)
SUPRESSÃO CONDICIONADA
“Agora, enquanto o sujeito está trabalhando por seu alimento, ligamos um sinal, um tom que dura um
minuto. Ao final do minuto, assim que o tom cessa, um breve choque (um décimo de segundo)
aparece. Diferentemente do choque que o sujeito pode prevenir, este é inevitável, nada que o sujeito
possa fazer o manterá longe.” (Sidman, 1989, p. 209)
CONDICIONAMENTO RESPONDENTES
som CS
CR US choque
“aceleração cardio-
respiratória” UR “sobressalto”
SUPRESSÃO CONDICIONADA
Depois de algumas experiências com a sequência tom/choque, o sujeito muda drasticamente seu
comportamento quando o tom e ligado. Ainda que ele pudesse continuar a obter alimento, ele para
de pressionar a barra assim que ele ouve o sinal. Em vez de trabalhar, ele agora se agacha
tensamente, tremendo, defecando, urinando, seu pelo eriçado. Ele mostra todos os sinais que
usualmente atribuímos a ansiedade avassaladoramente paralisante.” (Sidman, 1989, p. 210. grifo
adicionado)
SUPRESSÃO CONDICIONADA
Experimento básico
Supressão condicionada
R Sr+
R Sr+
R Sr+
R Sr+
SUPRESSÃO CONDICIONADA
Experimento básico
“Usamos o termo do cotidiano, "ansiedade”, quando algo ruim esta por acontecer e
nada podemos fazer para impedi-lo ou fugir. Não há problema em chamar de ansiedade
a reação, desde que não nos enganemos acreditando que o nome explica alguma coisa.”
(Sidman, 1989, p. 210)
Não podemos perder de vista as causas: (1) os sinais de aviso para (2) choques
inevitáveis, sobrepostos a (3) uma linha de base de atividade positivamente
reforçada. (Sidman, 1989, p. 211)
SUPRESSÃO CONDICIONADA
Fora do laboratório:
Fora do laboratório
Usualmente aplicamos coerção com a intensão de ensinar nossos filhos, esposos, empregados, alunos,
vizinhos ou [con]cidadãos como manter-se afastados de serem punidos. Mas nem sempre
estabelecemos as contingências efetivamente; algumas vezes os choques que queremos que as pessoas
evitem se tomam inevitáveis. Aos olhos de alguns pais, seus filhos não conseguem fazer nada
corretamente e, então, eles os punem indiscriminadamente. Mesmo quando bem-intencionadas,
nossas contingências de punição, fuga e esquiva frequentemente degeneram em situações que
sinalizam choques inevitáveis. Coerção da qual não se pode fugir ou que não se pode impedir traz a
tona a debilitação e o desamparo da supressão condicionada. Podemos então nos descobrir punindo os
outros mesmo quando não queremos realmente faze-lo.” (Sidman, 1989, p. 213)
SUPRESSÃO CONDICIONADA