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APRESENTAÇÃO
Cristina Sleiman
• Sócia da PECK SLEIMAN EDU
• Sócia majoritária do escritório Cristina Sleiman Sociedade de Advogados.
• Advogada e pedagoga
• Mestre em Sistemas Eletrônicos pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
• Extensão em Direito da Tecnologia pela FGV/RJ
• Educadora Virtual pelo Senac SP com Simon Fraser University (Canadá)
• Curso livre “Introduction to International Criminal Law”
• Diretora pedagógica do Instituto iStart
• Presidente da Comissão Especial de Educação Digital da OAB/SP
• 2ª vice-presidente da Comissão de Direito Digital e Compliance da OAB/SP
• Membro da Comissão de Direito Antibyllying da OAB/SP
• Membro do Grupo de estudos Temáticos de Direito Digital e Compliance da FIESP
• Mediadora certificada pelo CNJ
• Professora da pós- Direito Digital e Compliance da Faculdade Damásio
• Professora da pós Gestão de Segurança da Informação na Faculdade Impacta de Tecnologia.
• Coautora do Audiolivro e pocket book “Direito Digital no Dia a Dia”
• Coautora do da Cartilha Boas Práticas de Direito Digital Dentro e Fora da Sala de Aula
• Coordenadora e coautora do “Guia de Segurança Corporativa da OAB/SP”
• Autora do Guia do Professor – Programa de Prevenção ao Bullying e Cyberbullying OAB SP
• Autora do Guia de Educação Digital em Condomínios OAB SP
• Idiomas: Inglês
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Vivemos na era em que
tudo migrou para internet!
3
Desde as relações de amor e
amizade...
4
...até as relações comerciais,
empresariais e governamentais
5
O Brasil já alcançou o
número de
102 milhões de internautas
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A Receita Federal não aceita
mais declarações de Imposto
de Renda em
papel desde 2011.
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8
Fonte:http://computerworld.com.br/contribuinte-ja-pode-declarar-bitcoin-no-imposto-de-
renda-2017; acessado em 17.07.2017 (finalidade educacional)
Banco japonês abre conta do usuário por e-mail ou aplicativo
com simples envio de foto
9
Redes Sociais
melhoram a
relação
consumidor x
empresa
PwC, Total Retail Survey, 2016. Fins Educacionais. Disponível em: https://www.pwc.com.br/pt/setores-de-atividade/varejo-e-consumo/assets/2016/
total_retail_16_brasil.pdf
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Tendência: Industria 4.0
Conectar:
Máquinas Redes
Sistemas Inteligentes
Ativos
Pessoas
Pilares:
Internet das Coisas (IoT)
Big Data
Segurança
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NÃO EXISTE
diferença entre
REAL
&
DIGITAL
Vivemos em uma SOCIEDADE...
Em Tempo Sem
Real fronteiras
físicas
Conectada
Globalizada
Com mais
Mobilidade
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SOCIEDADE DIGITAL
“O AUMENTO DAS VENDAS EM LOJAS VIRTUAIS NO PAÍS TAMBÉM SE DEVE AOS NOVOS
HÁBITOS DE CONSUMO DA POPULAÇÃO. A MIGRAÇÃO DAS COMPRAS DO VAREJO FÍSICO
PARA O COMÉRCIO ELETRÔNICO É FATOR QUE CONTRIBUIRÁ PARA AUMENTO DAS
VENDAS...” André Dias, COO da Ebit
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SOCIEDADE DIGITAL
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CHILENA LIPIGAS APOSTA EM APLICATIVO PARA SE APROXIMAR DOS
CLIENTES
“Quando a área perguntou aos clientes se eles preferiam fazer as demandas por
meio de lojas físicas ou virtuais, 90% disse que preferia por meio da internet e
isso foi o suficiente para convencer o Comercial de que essa era a melhor aposta
da companhia. Depois, em 2014 criamos a venda geocodificada e fizemos uma
aplicação. Em 2015, criamos a proximidade. No ano seguinte a melhoramos e
agora lançamos o Lip App”, relatou Josefa.
Fonte: http://www.itforum365.com.br/encontros/it-forum-latam/lipigas-do-chile-aposta-em-aplicativo-para-se-aproximar-dos-clientes,
acessado em 17.07.2017. Finalidade Educacional
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• 2001 – Polaroid declarou falência!
•2012 – Ressurgiu lançando a sua câmera digital!
Foto: http://www.google.com.br/imgres?q=polaroid+digital+camera
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17
Precisamos encarar com coragem a evolução
exigida pela Sociedade Atual:
18
Por que falar em
paperless?
| 26
7
ESTAMOS PREPARADOS?
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DOCUMENTO ELETRÔNICO
Por que?
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26
O Judiciário está
preparado?
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O Poder Judiciário desde
2006 incentiva o Processo
Judicial Eletrônico
Fonte: CNJ – http://bit.ly/Iahr9l; AUTOR DESCONHECIDO disponível em http://bit.ly/IlBFZt , acessado em 31.07.2015 (finalidade educacional)
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Receita Federal disciplina em 2013 a entrega de
documentos em formato digital para juntá-los em
processo digital ou a dossiê de atendimento.
a testemunha!
Jurisprudência
RECURSO DE REVISTA. VALIDADE DOS HORÁRIOS REGISTRADOS NO
PONTO ELETRÔNICO. HORAS EXTRAS.
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Jurisprudência
AÇÃO DE COBRANÇA. Empréstimo feito ao réu através de
depósitos bancários Réu revel Alegação de tratar-se de doação
que não restou comprovada. Mensagem via documento
eletrônico (e-mail) confessando a existência da dívida,
dívida enviado à
autora não impugnado em contestação Presunção de veracidade
dos fatos narrados na inicial que não foi elidida por prova em
contrário Sentença mantida Art. 252, do RITJESP Recurso
improvido.” (TJ/SP, Apelação nº: 0125971-11.2008.8.26.0100,
Rel. Des. Ligia Araújo Bisogni, Julgado em 14/09/2011)
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Jurisprudência
Ementa: INDENIZAÇÃO - INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO -
DESNECESSIDADE - LESÃO - RESPONSABILIDADE - MÉDICO - HOSPITAL - CDC -
APLICABILIDADE. [...]Nos termos da A Lei 8.078/90, é objetiva a responsabilidade
do hospital, dependendo, contudo, de prova da culpa, relativamente aos
profissionais de medicina. [...] O descumprimento do dever de elaborar prontuário
leal e inteligível, não pode beneficiar aquele que se descuidou do seu ônus
profissional, que tinha o dever de produzir a prova.
Trecho: [...] considero que somente demonstraram força probante as cópias dos
prontuários de fls. 52 e 53 dos autos da cautelar e fl. 235, do feito principal, por se
tratarem de impressos emitidos pelo computador do nosocômio, contendo data
e hora em que foram produzidos, sendo impossível assegurar o mesmo quanto
ao restante do material. (TJ/MG: Apelação Cível nº 1.0142.04.006571-6/002,
Relator: Des. Antônio Bispo, Data da publicação: 26/2/2010)
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37
Jurisprudência
RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. OFENSAS ENVIADAS POR E-MAIL E
MENSAGENS DE TEXTO AO EX-COMPANHEIRO. Insurgência das partes contra sentença de
procedência. Reforma parcial. 1. Indenização por danos morais. Requisitos presentes. Ato ilícito
evidente. Mensagens ofensivas da requerida ultrapassam a esfera da liberdade de expressão.
Danos morais verificados. Insultos dirigidos ao autor, em diversas oportunidades, excedem
mero aborrecimento. Presença de dolo, com clara intenção de injuriar o autor, para atingir a sua
honra. Não comprovação de culpa concorrente. Valor indenizatório arbitrado em R$ 6.000,00.
Excesso, considerados os critérios da proporcionalidade e razoabilidade, grau de culpa,
extensão do dano e condição financeira das partes. Redução determinada para R$ 3.000,00.
Pedido da requerida acolhido em parte. 2. Sucumbência. Valor dos honorários sucumbenciais
mantido por equidade em R$ 2.000,00, a serem arcados pela requerida. 3. Multa cominatória
diária. Pretensão do autor à alteração da hipótese de incidência: aplicação a cada mensagem
ofensiva. Acolhimento. Inaplicável multa diária por se tratar de obrigação de não-fazer.
Sentença parcialmente reformada. Recursos providos em parte.
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DOCUMENTO ELETRÔNICO
Conceito de documento:
41
DOCUMENTO ELETRÔNICO
Conceito de documento:
42
Documentos Digitais
Código
| 43
BASE LEGAL
44
BASE LEGAL
Seção VIII
Dos Documentos Eletrônicos
33
BASE LEGAL
35
BASE LEGAL
Esclarecimento:
36
BASE LEGAL
37
BASE LEGAL
MP 2.200-2/2001:
38
Um documento só é valido se assinado com
certificado ICP-Brasil?
51
BASE LEGAL
MP 2.200-2/2001:
52
DOCUMENTO ELETRÔNICO
A validade do documento está associada a:
a)Capacidade de perícia
c) Integridade
41
53
DOCUMENTO ELETRÔNICO
Autoria ou Autenticidade
Garantia que o autor é quem está indicado
Integridade
Garantia de que o documento não foi
alterado
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DOCUMENTO ELETRÔNICO
Biometria
Token
Login e Senha
http://www.csonlinebr.net/images/portas/500g1.jpg
http://www.wikinoticia.com/images/tecnyo/tecnyo.com.wp-content.uploads.2011.01.Biometria.jpg
http://images.quebarato.com.br/T440x/token+usb+criptografico+padrao+icp+brasil+para+e+cnpj+e+e+cpf+rio+de+janeiro+rj+brasil__7A2CE_1.jpg
55
MUDANÇA DE SUPORTE
44
56
QUEBRA DE PARADIGMA
45
CONTRATAÇÃO ELETRÔNICA
CONTRATO:
CONTRATO ELETRÔNICO:
não constitui uma nova modalidade na teoria geral dos contratos; o que distancia o
contrato eletrônico do contrato comum em geral, é apenas o meio utilizado, ou
seja, o meio eletrônico.
(Montenegro, A Internet em suas relações contratuais e extracontratuais. 2003, p. 47 a 48)
46
BASE LEGAL
Princípios:
Autonomia privada Consensualismo
Liberdade de contratar Obrigatoriedade da Convenção Função social
Função social Relatividade dos contratos
Boa-fé
Requisitos de validade:
CC, Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
47
BASE LEGAL
48
ASSINATURAS
61
ASSINATURA DIGITALIZADA
arquivo de imagem
migração de suporte
não comprova voluntariedade na aposição
50
JURISPRUDÊNCIA
Assinatura Digitalizada
51
JURISPRUDÊNCIA
Assinatura Digitalizada
52
CERTIFICADOS DIGITAIS
Chave Pública
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53
CERTIFICADOS DIGITAIS
Chave Privada
Servidor de
Aplicação
Autenticado
Não
Chave Pública Autenticado
66
54
CERTIFICADOS DIGITAIS
67
55
CERTIFICADOS DIGITAIS
1 Quando um indivíduo faz uma assinatura digital, perante uma entidade certificadora, é
gerado um par de chaves.
2 Uma fica lá (chave pública, deve ser guardada por 30 anos) e a outra ( chave privada) o
indivíduo recebe e pode ser gravada em um chip, em um pen drive ou outro suporte
eletrônico.
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CERTIFICADOS DIGITAIS
ICP Brasil
Estrutura da ICP Brasil
Autoridade
Certificadora-Raiz
certificadoras
Autoridades
Usuário/Titular
69
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ASSINATURA ELETRÔNICA
59
CRIME
71
ASSINATURA ELETRÔNICA
Exemplo:
60
BIOMETRIA
Tipo de Biometria:
Estática: representada por traços fisiológicos, originários da carga genética do
indivíduo, que essencialmente variam pouco ao logo do tempo (impressão
digital ou características faciais, por exemplo).
61
BIOMETRIA
“O usuário, com o auxílio de uma caneta óptica, reproduz sua assinatura em uma
prancheta digitalizadora. Ao ser capturada, dela são extraídas suas características
comportamentais e transformadas por algoritmos matemáticos, cujo resultado é
comparado com outros previamente estabelecidos por ocasião do cadastro da
assinatura do usuário no sistema.”
PINHEIRO, José Maurício. Biometria nos Sistemas Computacionais Você é a Senha. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna: 2008.
Exemplo:
Obs: Para a geração de hash, recomendamos o uso de dois algoritmos: Sha-1 e MD5
62
BIOMETRIA
Exemplo:
MD5 SHA-1
-------------------------------------------------------------------------
708f98206f56bfe58f776f72c1bd050c 8ee0bf5a3334ae910d50f45c98ca8898c1a23457
PeckAdvogados_minutapadrao.pdf
MD5 708f98206f56bfe58f776f72c1bd050c
SHA-1 8ee0bf5a3334ae910d50f45c98ca8898c1a23457
63
BIOMETRIA
Utilização de foto:
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BIOMETRIA
Para garantir a eficácia probatória da foto e, quem sabe, até evoluir para um
sistema que utiliza o reconhecimento facial como processo de autenticação,
a solução deve atender aos parâmetros técnicos recomendados pela Norma
Técnica ISO/IEC 19.794-5:2011 (Information technology -- Biometric data
interchange formats -- Part 5: Face image data).
65
BIOMETRIA
Posição do fotografado:
Definição Requisitos
Requisito principal A cabeça deve ser
totalmente visível na
imagem
Posição horizontal da 0,45 A ≤ Mx ≤ 0,55 A
face
Posição Vertical da face 0,3 B ≤ My ≤ 0,5 B
Largura da face 0, 5 A ≤ CC ≤ 0,75 A
Comprimento da face 0,6 B ≤ DD ≤ 0,9 B
66
BIOMETRIA
67
BIOMETRIA
“CF, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: (...)
69
BIOMETRIA
RECOMENDAÇÃO:
70
BIOMETRIA
Exemplo de cláusula:
Definições:
71
BIOMETRIA
Exemplo de cláusula ( Continuação):
72
BIOMETRIA
Exemplo de cláusula (continuação):
73
IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL (ICN)
Lei nº 13.444/2017
86
IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL (ICN)
Lei nº 13.444/2017
87
AUTENTICAÇÃO FORTE
Sei ( senha)
Tenho ( certificado digital,
token)
Sou ( biometria)
Fontes: Boletim publicado em setembro de 2005, pela National Institute of Standards and Technology, agência oficial do Departamento de Comércio
Americano.
Guia de autenticação em ambiente de Internet Banking, elaborado pelo órgão governamental americano Federal Financial Institutions Examination
Council (Conselho de Consulta às Instituições Financeiras Federais)
77
88
Fluxo contratação via aplicativo
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JURISPRUDÊNCIA
80
JURISPRUDÊNCIA
APELAÇÃO. Ação de rescisão contratual com pedido de indenização por danos morais.
Empréstimos bancários negados pelo apelante. Prova da contratação feita pelo Banco. Mantida r.
sentença. Recurso improvido.
Voto:
O autor ingressou com a presente ação de rescisão contratual cumulada com indenização por danos
materiais e morais e repetição de indébito alegando ter sido surpreendido com descontos em conta
corrente relativos a empréstimos bancários que nega ter contratado.
Instado a provar o contrário, o Banco-réu trouxe cópia dos extratos bancários e de documentos
que demonstram a contratação eletrônica dos empréstimos em comento.
O Código de Processo Civil, atento ao princípio dispositivo, dividiu o ônus da prova entre os litigantes,
estabelecendo que ao autor incumbe o ônus de provar o fato constitutivo do seu direito e, ao réu, o
de provar o fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Nos casos em que é
negada a contratação, todavia, o ônus probatório é invertido porquanto não se pode obrigar o
autor a fazer prova negativa. No caso, o Banco comprovou a contratação, razão pela qual nenhum
direito assiste ao autor. Não se pode olvidar que sua tese era a da não contratação. Provado o
contrário cabe-lhe cumprir a avença. Eis porque a ação não merece provimento.
(TJSP - Ap 0003307-83.2014.8.26.0094 - 21ª Câmara de Direito Privado - j. 3/4/2017 - julgado por
Silveira Paulilo)
81
JURISPRUDÊNCIA
Os contratos eletrônicos não devem ser considerados um novo tipo ou uma nova categoria
autônoma de contrato, mas tão-somente uma nova tecnologia de formação contratual. (...)
Sob este prisma, podemos ter contratos eletrônicos de compra e venda, contratos
eletrônicos de mútuo, contratos eletrônicos de comodato, contratos eletrônicos de prestação
de serviço, dentre outros, desde que sejam celebrados por meio de uma rede de
computadores.
Na espécie, o banco apelante insiste na impossibilidade material do cumprimento da
obrigação, ante a inexistência de contrato físico assinado pela mutuante.
(...)
Cumpre lembrar que os contratos eletrônicos realizados por meio da internet devem possuir
preferencialmente certos requisitos para serem válidos ou para que eles possam ser usados
como prova, esses são: a certificação eletrônica, assinatura digital, autenticação eletrônica,
para manter a autenticidade e integridade do documento, conforme o meio que foi utilizado
para realização do mesmo.
...o banco apelante para comprovar a validade do contrato eletrônico firmado, poderá se
utilizar de todos os meios de provas admitidos em direito, em eventual litígio, pois esses meios
são lícitos, moralmente legítimos, respeitando os requisitos legais necessários, (sem grifos no
original) (TJSP, Apelação nº 0027833-36.2013.8.26.0196, Rel. Des. Spencer Almeida Ferreira, j.
em 28.5.2014).
82
JURISPRUDÊNCIA
82
COMPLIANCE – BLINDAGEM LEGAL
94
LEI 12.682/2012
Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos.
(...)
95
LEI 12.682/2012
Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos.
Art. 6o Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser
preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente.
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Qual o efeito prático da Lei 12.682/12?
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Qual seria um caminho viável?
Como?
estabelecendo requisitos e parâmetros a serem atendidos pelos
equipamentos e sistemas dedicados à digitalização, assim como por
aqueles que os comercializarão e consertarão, controlando de perto seu
cumprimento.
Seção II
Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo
99
LEI 12.527/2011
Regula o acesso a informações
100
LEI 12.527/2011
Regula o acesso a informações
101
LEI 12.527/2011
Regula o acesso a informações
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu
teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado,
poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
102
LEI 12.527/2011
Regula o acesso a informações
§ 3o Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá ser estabelecida como
termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que
este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.
103
LEI 12.527/2011
Regula o acesso a informações
Seção III
Da Proteção e do Controle de Informações Sigilosas
§ 2o O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para aquele
que a obteve de resguardar o sigilo.
104
LEI 12.527/2011
Regula o acesso a informações
105
PL 7920/2017
“Art. 2º
-
A.O documento digitalizado produzido a partir do processo de digitalização
disciplinado em regulamento terá o mesmo valor legal, para todos os fins de direito,
do documento não digital que lhe deu origem.
106
PL 7920/2017
“Art. 2º
-
A.O documento digitalizado produzido a partir do processo de digitalização
disciplinado em regulamento terá o mesmo valor legal, para todos os fins de direito,
do documento não digital que lhe deu origem.
107
PL 7920/2017
“Art. 2º
-
B. A Administração Pública deverá preservar os documentos não digitais avaliados e
destinados à guarda permanente, conforme previsto na Lei nº 8.159, de 8 de janeiro
de 1991, ainda que também armazenados em meio eletrônico, óptico ou equivalente.
108
PL 7920/2017
109
PL 7920/2017
(...)
110
PL 7920/2017
111
O que fazer?
Digitalizo ou não?
Posso descartar?
114
Exemplo: Contratos
Há dois tipos de incidentes de falsidade: i) na emissão (assinatura); e ii) no manuseio e guarda
(quebra de integridade)
Se estivermos diante de um contrato assinado, com firma reconhecida por verdadeiro em
cartório, praticamente eliminamos o risco de fraude de emissão. Nessa situação, se alguém
alegar que houve a referida fraude, deverá comprová-la em juízo, pois como o ato foi
celebrado na frente de pessoa revestida de fé pública, ocorrerá a inversão do ônus da prova.
Se este mesmo documento for digitalizado, na forma registrada, teremos um documento
com o mesmo valor dos respectivos originais.
A parte que alegar a quebra de integridade durante o processo de digitalização também terá
que comprovar tal acusação em juízo, pois o oficial de Registro de Títulos e Documentos
garantiu e certificou o procedimento de digitalização; o mesmo ocorrerá com a autenticação
digital.
É oportuno lembrar que algumas organizações registram seus contratos de adesão em
Cartório de Registro de Títulos e Documentos, a fim de dar publicidade sobre o seu conteúdo.
Quando houver essa situação, a alegação de quebra de integridade no procedimento de
digitalização pode ser rebatida mediante a comparação do conteúdo do contrato firmado
entre as partes com o conteúdo da minuta registrada.
115
Exemplo: Documentos Fiscais
117
Consulta
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 68 de 22 de Setembro de 2011
118
Consulta
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 164 de 18 de Junho de 2012
119
Consulta
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 202 de 22 de Agosto de 2011
120
Consulta
SEFAZ-RJ
“Considerando que o artigo 161 da Lei n.º 6015/73, que dispõe
sobre os registros públicos, prevê que as certidões do registro
integral de títulos terão o mesmo valor probante dos originais,
entendemos que o procedimento de “Digitalização Registrada”
conforme descrito na inicial e resumidamente neste parecer
poderá ser adotado por contribuintes do ICMS inscritos neste
estado desde que atendidos os requisitos estabelecidos no Título
VII do Livro VI do Regulamento do ICMS (RICMS/00), aprovado
pelo Decreto n.º 27427, de 17 de novembro de 2000, que trata
do regime especial.”
121
Gestão Documental
124
124
Constituição Federal
“Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da
documentação governamental e as providências para
franquear sua consulta a quantos dela necessitem”. (Art.
216,§2º)
126
Há várias disposições sobre arquivos digitais no CONARQ
Campo de aplicação
Papéis e Responsabilidades
131
ISO 15489 – Princípios de um sistema de gestão documental
132
ISO 15489 – Princípios de um sistema de gestão documental
Analisar os riscos que possam decorrer da falha de obtenção de documentos
autorizadores de atividades;
Preservar os documentos e torná-los acessíveis ao longo do tempo, para que
seja possível atender aos requisitos de negócio e expectativas da comunidade;
Estar conforme aos requisitos legais e normativos, às normas aplicáveis e
políticas organizacionais;
Garantir que os documentos sejam mantidos em um ambiente protegido e
seguro;
Garantir que os documentos sejam retidos apenas pelo o tempo em que sejam
necessários e exigíveis; e
Identificar e avaliar as oportunidades para a melhoria da efetividade, eficiência
e qualidade dos processos, decisões e ações da organização, que possam
resultar em uma melhor criação ou gestão de documentos.
133
Fonte: ARQUIVO NACIONAL disponível em http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm acessado em 03.08.2015
134
Tabela de Temporalidade:
135
135
Bibliografia
Escritora com mais de 16 Obras Publicadas
136
Cyberbullying na Escola como prevenir
137
Programa ”É Legal?”
• Podcast de Cultura, Inovação, Casos, Dicas e Leis
soundcloud.com/programaelegal
138
Obrigado!
Escritórios parceiros
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139